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Dark Romance

"Já menti pra você sobre minha vida
Só pra ver se você me acolhia
Então já inventei que eu sofria
Passei a sofrer e usar mirtazapina

Já fiquei internado só pra isso
E meus amigos nem sabiam disso
Tenho "morra" cravado na pele
Te mando foto e você confere

Já cortei o rosto e nem sequer senti receio
Já tentei me matar e o que impediu foi esse medo
O medo de deixar meus amigos  nesse tormento
Eu sei que eu sou um fracasso, mas eu juro que eu tento
Já pensei em voltar a fumar
E encher a porra do meu copo de cachaça
Já pensei em rasgar minha garganta só gritando
Mano só faço coisa errada
Será porque já sofri com a mesma coisa
E me auto defendo pra não acontecer de novo?
Ou talvez não tomo vergonha na cara
E sem pensar arrasto todo mundo para o mesmo poço
Então eu levanto uma garrafa de tequila
E falo "um brinde
Pra essa desgraça de vida!"
Reconheça os seus erros sempre mude e uma dica
Não espere intervenção divina
Porque se você esperar uma intervenção divina
O tempo vai passar e você não fez mais nada
Vai ta com o nariz cheio de cocaína
Todo branco e pensando em se jogar de uma sacada

Tu vai dizer: Tá tudo bem?
Eu vou dizer: Tô ótimo
Tu vai dizer: Tu ta mentindo?
Mas isso é obvio
Por isso não faço sadsong não é porque nem quero
O meu grande problema é
Que eu levo isso a sério
Eu quando eu choro
Eu me corto
Com cacos de vidros
Tu dança e se diverte
Mesmo se sentindo um lixo
Tento, desisto, e penso: Por que eu vivo nessa merda?
Eu tenho sons melhores nem perde tempo com essa
Eu tô me segurando pra não cometer loucura
Tô segurando o choro desde o começo da música
Mas já tô estragando e levando ela pro poço
Desculpa já me perdi quantas vezes gravei de novo?
Eu tô jogando essas merdas no ventilador
Sou o protagonista do meu próprio filme de terror
O assassino sou eu e mesmo assim eu me escondo
Você vai ter pesadelo se invadir meu sonho
Porque lá vai ta escrito "Manual do Suicídio"
E assim que ler terá um grande delírio
Essa é a realidade pra quem vive o que eu vivo
Qualquer dia eu pego uma câmera
Eu e mato ao vivo

Madrugada eu caminho
Madrugada eu...
Então deixe eu pintar o espelho de vermelho
Escrito "me mate, não me importo mesmo"

Meu sangue não importa e nem meu sofrimento
Tô vivo por fora e já morto por dentro Então foda-se
Porque foda a ferida tá aberta
E por dentro é um tormento
Já tá foda a quantidade de remédios que eu tomo para salvar meus 1%"





Nome: Shu Haganakure.

Shu nunca deveria ter nascido.

Sempre deixaram isso bem claro para ele. Não que houvesse algo de errado na situação do nascimento dele, seu pai era rico, muito rico. Um empresário importante, um CEO de uma empresa de petróleo, ganhando mais de 10 milhões por mês. Sua mãe, uma pessoa comum, ela também havia sido de uma família com alguma herança, então não trabalhou, mas a herança não era suficiente para sustentar sua vida simples para sempre.

Eles ficaram juntos por uns 3-5 anos e Shu acabou nascendo, o pai dele tentou forçar a namorada a um aborto, espancando sua barriga quando estava no quarto mês de gestão, então eles terminaram, contudo antes dela exigir pensão ele passou todo o trabalho e ganho para o nome do pai, então os mais de 10 milhões em dólares que ele ganhavam "não eram dele" e não contavam para a pensão alimentícia do filho.

Shu não foi amado, amor custa dinheiro e 500 reais de pensão mínima dada não era dinheiro suficiente para comprar o amor de sua mãe. Uma criança não tem capacidade de se sustentar sozinha, a moeda de troca dela para as coisas é o amor dos pais, ele não tinha o amor da mãe, logo não tinha moeda de troca, sem moeda, sem comida, sem cama, sem banho, sem quarto, sem qualquer coisa digna.

Shu não era amado, logo não merecia cuidados, a pensão comprava as roupas, unhas, comida, casa e passeios da mãe, mas não comprava a comida do filho, Shu "comia" apenas 2 vezes por dia,  o café da manhã que se baseava em leite e Nescau e o almoço que a escola pública dava. Com seus 5 anos ele teve carrapato porque dividia a cama e coberta com o cachorro, melhor dizendo, a cama era do cachorro, mas ele pegava para poder dormir quando sua mãe fazia sexo com o namorado, o namorado dela batia nele quando ele acordava no meio dos atos, então era melhor dormir na cama do cachorro.

Shu quase morreu, seu corpo pequeno magro e fraco sendo devorado vivo pelos parasitas que nunca paravam, a febre, dores, vômitos, cada vez piores. A mãe dele tentou tirar mais dinheiro do pai, mas o concelho tutelar não pode fazer nada. O garoto não aprendeu a tomar banho ate os 10 anos, quando o juíz definiu que a mãe dele não conseguia cuidar do mesmo, ele deveria morar com o pai, mas o pai que nem lembrava da existência dele se não fosse uma vez por mês para mandar o mínimo de pensão para a mãe dele, não o quis, então 2 anos depois a policia teve que forcar Shu a ir para a casa do pai.

Ninguém queria ele lá, seu pai já era casado, com 3 filhos bem mais novos e 2 empresas de petróleo, ele não estava afim de lembrar que tinha mais uma criança na casa, a madrasta de Shu o odiava, fazia ele limpar a casa do dia todo e o batia se esquecia algo, o que era frequentemente.

O garoto tinha problemas de memória, peso, cansaço o tempo todo e falta de sono, culparam a "má alimentação", então o que era refeições completas, 3 vezes por dia todos os dias, as poucos se tornaram refeições mais curtas, até se tornarem duas e por fim uma... Não que não houvesse comida, ele apenas era proibido de pegar e se pegasse sua madrasta duplicava o valor e tirava do dinheiro que ele guardava que ganhava de natal e aniversário, sua mãe nunca o ligou, se não fosse para ameaçar ele de morte.

Com 14 sua avó paterna, a única que tentava gostar dele, levou ele ao médico para descobrir "porque ele era tão gordo sendo que não comia", ele não era gordo, pesava apenas 60kg, era um garoto de 14 anos e 1,60, estava mais do que num peso normal, era um milagre não estar anorexo.  Mas bem, o médico verificou e descobriu que ele tinha uma grave doença, que afetava sua memória, corpo e etc, ele provavelmente tinha desde os 8 e estava avançada, então começou o tratamento, mas sua avó não podia manter ele já que vivia viajando, então ela tentou convencer seu pai a ajudar o mesmo, o mais velho não ligou e seguiu com a vida, danos apenas algum dinheiro para ele comprar os remédios experimentais iniciais, mas nenhum apoio para continuar o tratamento.

Shu não comia, com 16 anos a unica refeição que tinha era o pão de queijo de almoço na escola, porque a familia dele não deixava ele comer a comida que tinha em casa, "não era para ele", era para os irmãos dele, não que ele não estivesse acostumado com a negligência e favoritismo, mas ficou irritado, porém em silêncio, fim de semana ele não comia, férias só comia se fugisse para a casa a vó, de sexta ficava 3 dias sem comer porque não tinha tempo para almoçar por conta do curso de inglês.

A doença dele piorou drasticamente com a má alimentação, afinal, era uma doença alto degenerativa, o corpo já estava lutando contra o próprio corpo, como ele iria resistir e se defender sem o mínimo de comida?

Com 17 ele estava fazendo todos os vestibulares que podia, mas não conseguia estudar com a fome e a mente confusa, um dia seu pai estava o levando para a prova ele brigou para conseguir um pão para comer, tentou levar uma marmita para depois mas seu pai disse "Você está sendo gordo! Como quer levar comida sendo que acabou de comer?!", ele apenas respondeu "Uma pessoa normal come 3 vezes, eu estou a 2 dias sem comer a mais de 4 anos comendo uma vez por dia, o mínimo é eu comer bem durante a prova para conseguir me concentrar.", "Você não comeu porque não quis!", "Como eu não como porque não quero sendo que eu sou proibido de entrar na cozinha ou de sair do meu quarto nas horas das refeições?!"

O que mais magoava o garoto, não era a fome e negligência, era a incoerência, ele era compreensível, ele entenderia melhor se sua família tivesse dificuldade financeira, mas não tinham, eram classe A e ele era tratado como menos do que um cachorro, comia pouco, não tinha roupas, saúde completamente negada, todas as suas coisas eram as velhas de seus pais e mais novos irmãos, ele dormia no quarto de despejo, junto com as bicicletas, caixas de brinquedos e roupas dos seus irmãos. 

Ele deveria estar feliz, era o único que tinha quarto proprio, ele estava tão acostumado com as injustiças e negligência que desistiu, ficou apático, ele estava cansado, com fome, sozinho, em uma família que sempre fez questão de mostrar que ele não era bem vindo.

Com 18 as coisas pioraram, ele não acreditava que poderiam, agora ele tinha que pagar contas, aluguel para o quarto que dormia, a água do banho que tomava, internet, luz, tudo. Tudo e mais algumas tarefas, como cuidar dos irmãos mais novos e limpar a casa.

Ele ficou quieto, ele tinha uma casa, deveria estar feliz e grato, as crianças na África passam fome e não tem casa, mas agora que ele era um adolescente acostumado, neutro, apático que estava exausto do trabalho novo para pagar contas sem necessidade, obediente como um cachorro para seus irmãos, completamente esquecido pelo seu pai, sua madrasta percebeu que ele não iria revidar, então voltou a bater nele sem motivo, mas com muito mais força, seus irmãos, que aprendem com os pais também começaram a bater nele. Ele não podia revidar, imagina, um homem levantando a mão contra uma mulher e crianças? Inaceitável.

Ele apenas seguiu a vida, vendo se pelo menos não iriam bater nele por comer os restos de comida na geladeira de madrugada.


Idade: 19

Gostos: Dormir, comer.

Desgostos: Gritos, xingamentos, cigarros,








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