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Você

Assim que ele foi embora, eu voltei para casa. Fui direto para o quarto e me sentei na cama, tomando um tempo para processar tudo que tinha acontecido. Céus! Que homem era aquele e que corpo. Fechei os olhos, lembrando das sensações que esse encontro despertou. Relembrei da minha mão explorando parte do seu peitoral e da sua barriga escultural, causando arrepios em meus braços e aquecendo meu corpo. Ele me olhou intensamente o tempo todo, o que me deixou sem ar. O que estava acontecendo comigo? Nenhum homem me atingia daquela forma e olha que já tinha tido alguns relacionamentos, mas as sensações que esse desconhecido me provocava não era nada do que eu já tivesse experimentado antes. Sai dos meus devaneios, quando meu sobrinho entrou correndo no meu quarto e pulou no meu colo:

-Titia... - ele começou com aquele olhar inocente. Eu adorava essas crianças, mas adorava mais ainda que eram meus sobrinhos. Deus me livre da responsabilidade de cuidar desses bebês cheios de energia!

Dou um beijo nele e comecei a fazer cócegas em sua barriga.

- O que foi meu amor? - respondi com doçura.

-Sabe que dia é hoje? - ele perguntou com ar inquisitivo.

-Hum, deixa eu pensar! - eu fiz suspense. Coloquei o dedo no queixo deliberadamente, fingindo esquecimento por um tempo. Até que finalmente peguei ele no colo e girei com ele no ar. - É aniversário de alguém! - eu peguei ele em um abraço cheio de carinho.

Eu o soltei e ele deu vários saltinhos animados na minha cama. Sempre que era aniversário de um deles saímos para um algum restaurante para comemorar. A família toda se reúne e não deixamos nenhum passar em branco. E com ele não seria diferente. Mas o local que ele escolheu me deixou um pouco apreensiva, porque era perto do hotel que o Henri estava hospedado. A lembrança me deu um frio na barriga, mas eu ignorei. Já era demais o tanto que ele estava habitando meus pensamentos. Eu tinha que parar com isso.

Decidi ir tomar um banho logo, antes que meus pensamentos fossem longe demais. Como a temperatura tinha caído um pouco a noite, optei por uma jaqueta de couro preta, uma calça jeans mais justa e uma bota de cano curto! Soltei meu cabelo e fiz uma maquiagem simples.

Meus irmãos estavam animados porque o restaurante tinha um espaço extra com um bar, e eles já estavam planejando um after party para os adultos ficarem e dançarem depois da comemoração do aniversário. As crianças ficariam com os nossos pais e tios. O Benito estava adorando a festinha. Fizemos um bolo temático com o desenho preferido dele, que minha mãe e eu decoramos. Ele ficou muito feliz. Como era fácil agradar essa criança! Ocupamos grande parte do restaurante pelo tamanho da família e teve muita risada, gritaria. Corremos atrás de crianças pelo parquinho, pelo restaurante. Como sempre era quando nos reuníamos.

Assim que as crianças cansaram e adormeceram, meus pais decidiram que já estava na hora de ir embora e a Mia aproveitou a deixa e os acompanhou. Fomos para o barzinho que estava bem cheio, era um espaço aconchegante e tinha um DJ tocando músicas animadas. Chegamos no balcão e o Lorenzo foi logo pedir as bebidas. Aproveitei e peguei um Bellini que é uma bebida famosa aqui na Itália, à base de prosecco e pêssego. A Rita riu, dizendo:

-Cuidado para não ficar bêbada. - ela estava se divertindo às minhas custas. Todo mundo sabia que eu era fraca para bebidas.

Todos riram e eu fiz uma careta para eles. Nesse momento, a Fran me puxou para a pista de dança e o restante do pessoal dissipou. Uns ficaram no bar, outros foram dançar e outros foram para fora tomar um ar. A bebida me fez ficar um pouco mais leve e comecei a me soltar mais e dançar com a minha irmã. Ficamos dançando e rindo uma para a outra, nos divertindo e cantando alto as músicas que o DJ tocava. Em certo momento, ela disse algo sobre pegar água e me deixou alguns minutos sozinha. Eu estava tão envolvida com a música, que mal percebi alguém se aproximando por trás. No mesmo instante que eu senti sua presença, reconheci seu perfume. Não tinha como esquecer aquele aroma de loção, era Henri! Ele se aproximou sussurrando em meu ouvido:

- Deveria ser proibido você dançar desse jeito! - seu tom provocador me causou arrepios. Tentei manter a postura e ignorei as batidas irregulares e o frio na barriga que sua barba roçando no meu pescoço me provocaram.

Eu me virei para encará-lo. Ele estava lindo com a blusa branca social dobrada e o cabelo bagunçado. Sorri para ele e disse:

-Olá, senhor Henri! - mantive o tom casual.

Ele me deu um sorriso provocante e respondeu:

- Você gosta de me provocar, Giovanna! - seus olhos capturaram o meu e ele não desviou o olhar por nenhum segundo.

Ficamos nos encarando por um tempo, até que minha irmã apareceu e sua chegada me despertou do transe que estava. Eu resolvi apresentá-los, já sabendo que teria que me explicar para Fran mais tarde. Esperava não ter que me aprofundar em detalhes. Falar sobre Henri era um território perigoso que eu não sabia se queria explorar. Na verdade tudo sobre ele era um mistério que eu não sabia se deveria desvendar. "Volta para a Terra Giovana!".

- Fran esse é o Sr.Henri. Sr. Henri, essa é minha irmã, Francesca. - eu os apresentei, formalmente.

Ela abriu a boca, espantada pela beleza dele. Já percebi que ele tinha esse efeito sobre as mulheres, no geral. Ela disse, um tanto quanto eufórica:

- Henri das revistas? - ela perguntou, ainda abobada.

-Sim, sou eu. Prazer, Francesca. - ele respondeu com aquele tom sensual especialmente reservado para mulheres. Pegou a mão dele, e depositou um beijo delicado. Segurei minha vontade de revirar os olhos fortemente.

Ela ficou estática e respondeu:

- Dio mio! Você é ainda mais bonito pessoalmente! - é sério, Fran? Ele já se acha demais, não precisa encher a bola.

Minha reação foi rir. Aquela cena estava me dando nos nervos já. Ou será que o nervosismo era pelas olhadas que ele dirigia a mim?

- Fran! Se comporte, que seu noivo está aqui. - eu disse para acabar com a graça dela. Não que minha irmã fosse se deixar intimidar por isso, mas ela tomou como uma deixa. Ela piscou para mim e saiu, dizendo:

- Vou deixar vocês dois, preciso encontrar meu futuro marido. Você cuida da minha irmã para mim, Henri?

- Será meu prazer, Fran. - de onde vinha toda essa intimidade? E eu não estava pronta para ficar a sós com ele.

Mas antes que eu dissesse algo, ela saiu saltitante. Senti ele me encarar. Respondi com um olhar inquisitivo, tentando entender o que acabara de acontecer. Antes que eu falasse algo, ele disse:

- Então você já sabia que sou famoso. - ele questionou, tentando soar despreocupado.

Tomei um pouco da minha bebida.

- Acredito que todos saibam. - eu respondi dando de ombros. Você esperava um tratamento diferenciado, querido?

- Por que não disse nada? - ele insistiu.

- E isso importa? - eu rebati. Qual a diferença que isso faria?

- Como assim? - ele parecia ofendido.

- Não me importo se você tem dinheiro ou fama. Te daria a carona e te trataria da mesma forma como qualquer um. Não gosto de pessoas que se acham melhores que as outras. - Então a super estrela não foi assediada por alguém pedindo fotos e autógrafos. Que tragédia!

- E é assim que você me vê? - ele não conseguia manter a neutralidade por muito tempo, e lá estava o Henri da revista, como diria Fran.

-Sim! Consegue as mulheres que quer, como aquela loira que está de olho em você! - eu direcionei meu olhar para a moça atrás de nós, que nos encarava desde o início da conversa. Ele acompanhou, mas logo voltou a me encarar. - Manda nas pessoas e não se preocupa com mais nada além de conseguir mais dinheiro, mulher e fama. Pensa que eu não conheço seu tipo? Nós lidamos com todo tipo de gente quando trabalhamos atendendo pessoas. E esse seu tipo tem demais. Já estou mais que familiarizada.

Ele me olhou surpreso e disse, soando um pouco ofendido:

- Então realmente é essa visão que tem de mim?

- Sr.Henri, o Sr. não me daria a liberdade de te chamar pelo seu nome a não ser que quisesse me levar para a cama e o resto deduzi pelo seu jeito. Acha que eu não percebi o jeito que olhava para as mulheres no festival? Como se procurasse uma presa. Você acha que seu dinheiro pode comprar o mundo, e por isso corre atrás dos seus objetivos comprando o que aparecer no seu caminho. Você acha que pode comprar tudo.

Mais uma vez ele pareceu surpreso começou a questionar.

- Você não po...

Eu o interrompi.

- Não posso assumir algo sem te conhecer. Então me diga, eu disse alguma mentira?

Ele pensou um pouco.

-Eu... - começou a dizer, mas não prosseguiu.

Sorri em triunfo. Eu estava certa sobre ele. Embora no fundo não quisesse estar.

- Tudo bem! Como disse, já conheci outros tipos como você.

- E se eu te dissesse que posso ser diferente? - ele tentou argumentar.

- Há! Eu pagaria pra ver! - eu disse em tom sarcástico.

Ele riu em resposta.

- Quer apostar? - um sorrisinho surgiu no canto superior da sua boca.

Eu não sei quanto já tinha bebido a essa altura, porque nunca em sã consciência eu diria o que eu disse em seguida. Eu realmente precisava aprender a hora de parar e recuar. Mas ao invés disso eu simplesmente respondi:

- Por que não? - eu estava tomada de uma coragem absurda que eu não reconheceria mais tarde.

- Então está apostado! - ele exclamou em vitória.

Bebi mais um pouco e respondi:

- Prepare-se para perder Sr.Henri! - eu estava convicta de que não iria achar nada de bom e diferente nesse homem e estava ali pagando para ver, em uma aposta surreal. Por que ninguém me parou?

Ele me encarou com um olhar triunfante.

- Me encontre aqui em frente, amanhã às nove!

Me aproximei dele até que nossos lábios estivessem a poucos centímetros de distância.

- Eu estarei aqui. - eu disse. - Mas tem uma condição, Sr. Henri. E aí a aposta começa a valer de fato. - eu encarei ele.

- E qual é, Giovana? - meu nome soou certo, saindo daquela boca perfeitamente desenhada.

- Não vale se apaixonar, Sr. Henri. - de onde vinha essa coragem toda, Giovana?

Sai andando e o deixei parado na pista de dança. Não me virei para ver sua reação, mas pude sentir seu olhar me acompanhando enquanto eu me juntava aos meus irmãos.

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