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Pôr do sol

Essa moça estava me provocando sem precedentes nenhum. E o pior é que eu estava me deixando levar. E mais ainda, eu estava gostando! Aquele vestido era uma tentação, ele era simples mas marcava cada curva do seu corpo, me deixando louco de desejo. Na hora que me despedi dela ela me deu um beijo no canto da boca, tive que me segurar para não agarrá-la ali mesmo. Adoraria sentir o gosto do beijo dela, mas ela só me deu "boa noite" e me deixou ali com cara de bobo!

Voltei para o hotel pensando em como ela despertava sensações diferentes em mim. Aquele sorriso misturado com aquele corpo... E um olhar penetrante, que parece ler os segredos mais profundos que você tem. Era como um ímã, e eu me deixava ser atraído por ela facilmente. Quase inconscientemente.

Repassei os eventos daquela noite enquanto estava deitado. Depois da reunião, um dos investidores me convidou para ir até uma feira que ia acontecer no centro da cidade. Parece que era uma evento anual que acontecia, com comidas e bebidas típicas da região. Eu agradeci o convite, mas disse que precisava terminar os arranjos da minha viagem de volta. Ele insistiu para que eu fosse, disse que não iria me arrepender. Então decidi que ia dar uma passada rápida. Fui para o hotel, tomei banho e procurei as informações da feira pela internet. Quando vi que era perto do hotel, optei por ir a pé. A noite estava bem fresca e agradável. Foi fácil achar o lugar, principalmente porque estava bem iluminado e uma banda local estava tocando. Dava para ouvir a música há um quarteirão do evento. Estava bem movimentado, e decidi passar pelas barracas para ver se achava algo que me agradava. Depois de comprar algo para comer, fui ver a banda tocar um pouco. E foi nesse momento que a avistei. Era impossível não vê-la. Ela se destacava da multidão, com toda aquela beleza e sensualidade. Atraía não só o meu, mas diversos olhares. Quase senti ciúmes de todos aqueles homens encarando. Mas antes que eu pudesse pensar mais nisso, nossos olhares se encontraram. Ela me reconheceu, deu para ver isso. E numa fração de segundos, cedo demais, ela desviou o olhar e saiu da multidão. Fui atrás dela, mas acabei perdendo de vista. Voltei nas barracas que eu tinha visitado, dei a volta duas vezes. Até que a encontrei em uma delas, atendendo clientes. Estava bem cheia, e decidi esperar um pouco para ir até lá.

Quando o movimento abaixou, fui até a barraca, parei e fui conversar com um homem que estava atendendo. Mais tarde percebi que era o irmão dela, e acho que a família toda estava trabalhando ali. O rapaz era muito receptivo, cumprimentou-me. Conversamos sobre vinhos, uvas e ele me contou sobre a produção da pequena vinícola que a família tinha. Ele me disse para ir até a irmã, que ela ofereceria uma amostra para que eu provasse do vinho. Foi quando a vi de novo, e tentei chamar sua atenção. Ela me provocou a conversa toda, eu percebi isso. Encomendei uma caixa de vinho que eles produziam. Depois a acompanhei até em casa, e agora estava aqui deitado, pensando nesse gesto da despedida.

Eu estava me sentindo sufocado aqui. Não ia conseguir dormir de qualquer forma então fui dar mais uma volta pela festa, e fiquei pensando no que eu tinha feito. Nunca fiz nada do tipo para ver uma mulher novamente, o que será que estava acontecendo comigo? Mulher para mim é só para diversão. Não sou de me apegar, e agora eu não conseguia tirar essa italiana da cabeça! Com certeza era pelo desafio. A forma como ela recusava as minhas investidas. Era esse meu fascínio, e tão somente isso. Parei onde eu estava, e comecei minha busca por algo que eu ainda não tinha certeza do que era. Olhei por todos os lados, até que finalmente, como eu tinha previsto, uma loira muito bonita e sexy me encarou. Sorri despreocupadamente e no final das contas estávamos na minha cama.

No outro dia, saí cedo deixando a moça dormindo no meu quarto e deixei um bilhete com dinheiro para ela chamar um táxi assim que acordasse. Fui para a minha reunião do dia, assinei alguns papéis, fiscalizei o início da obra. Ainda tinha muito que ser feito aqui, e não falar a língua do país dificultava ainda mais o trabalho. Às quatro em ponto, saí do escritório e fui para o meu próximo compromisso. Cheguei no vinhedo e procurei o sr. Benine para terminar de negociar os vinhos. Quando o encontrei animado conversando ao telefone, ele acenou em sinal para eu esperar um segundo! Assim que terminou a ligação apertou minha mão e foi dizendo:

- Quero que o senhor conheça o meu vinhedo, para ver que é tudo de muita qualidade! - ele estava animado em oferecer um tour pela propriedade.

Tentei desviar e recusar o convite, mas ele foi me levando e falando do clima, da terra e das uvas. Acabei deixando ele me guiar e fui prestando atenção nos detalhes da produção que ele estava me fornecendo. Estava distraído pela aula de viticultura, quando me deparei com ela, segurando um cesto, olhando atentamente para as frutas. Ela estava com uma saia longa e uma blusa curta, e mais uma vez eu estava hipnotizado pelo que meus olhos viam. Nem prestei atenção no sr. Benine, até que ele chamou minha atenção ao pedir para ela se aproximar.

- Giovanna, minha bambina! Venha cá um minuto? - ele sinalizou para ela se aproximar. Ela olhou para minha direção e me encarou um tanto curiosa, e começou a caminhar em nossa direção.

- Pois não pai? - ela disse com inocência e a voz deixou escapar uma devoção ao progenitor.

- Giovana, minha filha. Gostaria que mostrasse um pouco do processamento das uvas para o senhor Henri. E explicasse a ele melhor sobre a nossa produção, sim? - ele solicitou à filha.

Ela sorriu em resposta.

- Tudo bem, papa! - e se direcionando a mim - Pode me acompanhar? - e com esse pedido eu acompanharia ela até os confins do mundo, se fosse ela a guia. Céus! Eu iria para qualquer lugar com ela.

Benine se afastou de nós e foi para algum outro lugar que não vi onde. Assim que ele saiu, ela colocou a cesta em uma mesa, e se virou para mim com a mão na cintura, dizendo:

- O senhor está me perseguindo? - o quê? Por que ela pensaria isso? Eu só vim buscar meus vinhos. Mas... será?

Eu ri em resposta, e disse:

- Não! Estou interessado no vinho mesmo! - não era?

Ela me encarou com os olhos semicerrados. Não ia vacilar agora, não daria ela esse gostinho. Encarei de volta, com a expressão neutra, até que ela cedeu.

- Se você está falando... Venha, vou te mostrar tudo! -

- Tudo mesmo? - eu respondi, provocando. Vamos ver até onde ela mantém essa postura de durona. Não é possível que nada abalava essa mulher. Ela parecia imune a qualquer investida. Pensei que ela ficaria envergonhada mas ela riu alto e respondeu:

- Não nesse sentido, senhor!

- Me chama de Henri? É melhor que senhor... - e eu não sou muito mais velho que ela. Odiava essa formalidade, parecia criar um muro ainda maior entre nós.

- Pra quem queria me pagar por uma carona, isso é bem informal. - ela não deixaria eu me esquecer desse episódio, pelo visto.

-Eu já pedi desculpas... - disse, um pouco envergonhado. Em que ponto ela tinha virado a conversa assim?

Ela sorriu novamente e disse:

- É só uma brincadeira, HENRI! - será? Ela me mandava sinais contraditórios o tempo todo, eu não consegui ler suas intenções. Não sabia o que ela queria, ao mesmo tempo me provocando, e esnobando.

Ouvir o meu nome sendo pronunciado por ela me despertou uma sensação boa, um frio na barriga, até ela pegar a minha mão e dizer:

- Vem! Vamos começar pelas uvas que são minha parte favorita! - me conduza para onde quiser, mulher.

Eu só queria que ela não parasse de segurar minha mão porque aquele toque causava uma corrente elétrica no meu corpo! Ela me mostrou tudo, desde o cultivo até o processamento das uvas para se tornarem vinho, e o armazenamento sendo feito. Por mais estranho que parecesse, olhar ela falando de tudo com tanto amor e admiração me deixava fascinado e não me importaria de passar o dia ouvindo ela explicar sobre vinhos. Estava perdido em pensamentos, e ouvindo cada palavra, até que ela prendeu o cabelo em um coque e disse:

- E é isso!

- Puxa! Você fala disso com tanto...amor... - estava admirado pela forma como ela tinha conduzido o tour, o profissionalismo e a paixão por viticultura.

Ela riu sem graça e completou:

- Meus pais construíram a minha família com esse vinhedo, tudo aqui é fruto do amor deles e dedicação de toda família! - e os olhos dela brilhavam ao falar da família. Eu estava captando cada gostinho das emoções dela, tentando entender melhor o que se passava na cabeça de Giovana.

- É foi daí que tirou sua admiração? - perguntei, genuinamente interessado.

-Boa parte sim. - e eu entendi que tinha mais alguma coisa que não havia sido dita.

-Então sempre gostou disso? - instiguei, para que ela continuasse.

-Sim e não. - as respostas continuaram vagas. Será que ela não me daria nenhuma resposta completa?

-Como assim? - tentei de novo.

-É uma longa história. - mais uma vez nada.

Fingi olhar as horas e disse:

- Tenho tempo! - eu não vou desistir, baby. Ainda tem muito de você para descobrir e eu ia até o fim.

Ela riu.

- Acho melhor não. - então ela estava deliberadamente escolhendo não dizer nada. E ela pareceu adivinhar que isso estava me deixando louco, porque esse mistério todo só me atraía ainda mais para ela.

Olhei para ela intensamente, esperando algo.

- Por que não? - disse por fim.

- Você não me parece o cara que está interessado em ouvir minha história. - então era a isso que se resumia o silêncio dela?

- Em que eu estaria interessado então? - provoquei.

Ela chegou bem perto de mim e quase tocou meus lábios como os dela. Eu ia explodir! Então, ela disse baixinho:

- Você quer algo mais rápido que isso. E sinto em dizer que não conseguirá isso de mim. - e se afastou.

Eu fiquei atônito com aquele quase toque e rebati:

- Como pode ter certeza disso?

Ela sorriu em resposta.

- Sou uma mulher observadora e sei quando o homem está à procura de diversão. Só que eu já tenho problemas demais e tá na cara que você é um grande problema.

Ela estava saindo, quando a encurralei na parede próxima. Aproximei meus lábios no lóbulo da sua orelha, e sussurrei:

- Você não pode brincar de adivinhar minhas intenções, porque você não me conhece ainda.

Ela riu e encostou o corpo mais perto no meu, causando calafrios na minha nuca. Lentamente, ela desceu a mão do meu pescoço até os primeiros botões da minha camisa, e desabotoou dois deles. Em seguida, passou a mão pelo meu peitoral e meu corpo respondeu ardentemente ao toque. Quanto mais suas mãos desciam, mais eu me perdia. Ela terminou de desabotoar todos os botões e desceu com a mão num toque lento e sensual. Até parar, olhar no fundo dos meus olhos, e dizer:

- Não brinque com fogo Sr.Henri. Você pode se queimar! - e então desvencilhou de mim e saiu, me deixando desconcertado e excitado! Me arrumei novamente e sai a sua procura. Encontrei sentada na grama olhando longe. Ela me viu e disse:

- Senta aqui. Vou te mostrar algo. - simples assim. Nem parecia que quase nos agarramos há poucos minutos. Ela permanecia inabalável. Eu levei alguns segundos para me recompor e fui até ela. Me acomodei do seu lado a procura do que ela queria me mostrar. E então, ela começou uma contagem.

- 5-4-3-2-1 - eu acompanhei seu olhar, e de repente o sol começou a se pôr atrás das montanhas. Eu estava errado quando disse que já tinha visto o céu mais bonito ontem. Isso que eu estava presenciando agora era fora do comum, sem palavras. Que espetáculo! Eu estava atônito diante de tanta beleza.

- Bonito né? - ela me chamou a atenção de volta. Olhei para o lado só para me deparar com uma beleza mais admirável. Os raios de sol batendo nela, com os cabelos esvoaçando, e o semblante gritando "Liberdade". Era isso que eu via em Giovana agora. Ela era diferente de tudo que eu já tinha visto. Eu não sabia dizer porque, mas estava completamente hipnotizado por essa cena.

- Muito. - eu respondi simplesmente. E não era do pôr do sol que eu falava. Não mesmo.

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