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Descobertas

Fazia meses que eu não via a Giovanna. A última vez que soube algo dela foi em sua formatura, há três meses atrás, porque fui convidado pela faculdade para intermediar a cerimônia. Na hora que a vi subir as escadas do palanque com aquela beca preta, meu coração se apertou e um bolo se formou em minha garganta. Ela estava mais linda que nunca. Perfeita.

Como de costume eu tinha que cumprimentar cada formando e assim que nossas mãos tocaram senti todo meu corpo esquentar e um choque elétrico passar por todo ele. Ela, por outro lado, não manteve contato visual e retirou a mão o mais rápido que pôde. Percebi que todos seus familiares estavam ali e a alegria dela em poder revê-los era palpável.

Foi a última vez que a vi e achava melhor assim. Dizem que distância e tempo curam tudo. Só esqueceram de avisar isso para o meu coração. Eu me afundei mais no trabalho e ia a bailes e festas apenas porque eu tinha obrigação e não houve uma vez que a Jessica não me perseguisse. Fotos foram tiradas com ela de propósito e eu nem ligava. Ela não representava nada para mim. Só um grande erro. Nesses meses eu me dividia entre o trabalho, convenções e a casa dos meus tios. Eu, Miguel e Rodrigo ficamos responsáveis em criar um parquinho para o Heitor e a Laura. Sim, minha irmã teve as crianças mais lindas e amadas por toda a família. Graças a Deus não houve nenhuma complicação e todos compareceram no dia do nascimento. 

Estávamos bem felizes por tê-las,  e como tios babões, estávamos montando uma casinha de madeira e o restante do parquinho para eles que ainda nem andavam. Marcus estava fora do ar com tudo, ajudava minha irmã com as crianças e agora até moravam juntos. Ele até apareceu para ajudar alguns dias, mas o maior trabalho foi nosso mesmo. Foi bom poder voltar a ter esse contato com meus irmão e tios e agora eu fazia isso com mais frequência. A dor e vergonha do que eu fiz com a Giovanna, isso já  não saia de mim.

Eu pensava nela com frequência e só dormia por causa de medicamentos.

Estava voltando da casa dos meus tios, quando parei o carro no sinal vermelho e olhei para a calçada. E então avistei ela. Giovanna saindo de uma loja com sacolas na mão. Mas o que me fez parar no lugar, e entrar em estado de choque foi a barriga. Ela estava com uma barriga enorme, parecia que estava grávida. Grávida? Ela estava grávida? Só percebi que o sinal abriu porque os carros atrás de mim buzinavam apressados. Dei partida no carro atordoado. Ela estava grávida. Mas de quem? Quem era o pai dessa criança? Várias contas vieram em minha cabeça. Parei o carro no acostamento sufocado pelos pensamentos. E se fosse meu? Não pode ser. Ela teria me contado. Não teria? Depois de tudo que a fiz passar? Encostei minha cabeça no volante sem saber o que fazer. Várias coisas se passavam na minha cabeça e uma delas era como ela estava bonita grávida, seus olhos brilhavam mais do que o normal. Respirei fundo e dei partida no carro para um caminho do qual fazia tempo que não ia. Meu próximo destino foi a casa dela. Subi o elevador e quando toquei a campainha com as mãos suando frio de nervoso, fiquei em pânico pela perspectiva de revê-la. Assim que a porta abriu, ela me olhou espantada e com certo receio, enquanto eu confirmava que ela realmente estava grávida.

- O que você está fazendo aqui? - Ela perguntou, um tanto assustada.
Eu continue a encarar quando finalmente resolvi falar:
- Precisamos conversar.
- Eu não tenho nada para falar com você, então se me dá licença.
Ela tentou fechar a porta, mas eu segurei.
- Acho que temos sim, Giovanna. Começando pelo fato de que você está grávida.
- Sério? Você veio aqui pra me dizer que estou grávida? - Ela passou a mão pela barriga. - Como você mesmo pode ver estou sim, mas não entendo por que isso é da sua conta.
- Eu quero saber quem é o pai dessa criança.
Ela respirou fundo e me encarou com um olhar frio que nunca vi ser transmitido por ela.
- Essa vai ser a primeira e última vez que vou falar isso com você: eu sou o pai e a mãe dessa criança e vou cuidar e amar ela por dois.
- Giovanna...
- Henri, eu tenho milhares de coisas para fazer e não tenho tempo para conversar. Será que você pode me dar licença?
Eu a encarei mais uma vez e soltei a porta que ela fez questão em fechar na minha cara. Ok. Ela não quer me dizer, mas vou descobri de qualquer jeito.

Dirigi até o galpão e pedi para falar com James. Assim que entrei na sua sala, não dei tempo para ele processar o que estava acontecendo.
- Eu quero saber a verdade, James.
Ele me olhou curioso, mas não parecia se abalar com minha entrada.
- Verdade sobre o que? - Perguntou, sem olhar para mim de fato.
- Eu vi. Ela está grávida. E quero saber se sou o pai.
Ele coçou a barba e esticou na cadeira, antes de dizer algo.
- Henri, não sou a pessoa mais adequada a te responder isso. Pergunte a Giovanna.
Comecei a andar de um lado para o outro, sentindo uma irritação profunda com toda a situação. Isso é muito sério para que a gente fique nesse joguinho de diz que me disse.
- James, pela nossa amizade. Eu quero a verdade.
- Meu amigo, eu queria poder te ajudar, mas dessa vez eu não posso. Você a fez sofrer demais e ela tem suas razões para talvez não querer te dar satisfação.
Encaro ele sério.
- Eu tenho o direito de saber, James. - Praticamente berrei.
Ele voltou a coçar a barba.
- Desculpa. Dessa vez eu não posso te ajudar. - Disse, encerrando o assunto.
Sai de lá carregado de ódio e eu não sabia se era com o James, com a Giovanna ou comigo mesmo por não ter ido atrás dela antes. Mas o que eu ia falar? Ela tem todos os motivos para não me querer por perto, mas se eu for o pai dessa criança eu não ia medir esforços para estar perto. Voltei para meu apartamento com a ideia fixa de descobrir isso o mais rápido possível. Pai? Eu? Era demais para minha cabeça. 

Ela com certeza já devia saber o sexo do bebê e talvez já até tivesse nome e eu não participei de nada. Sai do apartamento mais uma vez, decidido a colocar essa história a limpo. Apertei o volante com raiva. Ela não poderia fugir dessa conversa. Não mesmo.

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