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Fred e Mariana

(Título provisório até eu pensar num melhor)


Me juntei à Bia do lado de fora, a tempo de ver o carro subindo a rampa da garagem.

O Lourenço foi o primeiro a sair e, pelos poucos centímetros que me separavam da minha irmã, foi possível senti-la prendendo a respiração. Eu fiz o que todo irmão que se preza teria feito, cruzei os braços e continuei com o olhar fixo no cafajeste, que recolheu o ensaio de sorriso assim que o olhar dele passou da Bia para mim.

Isso mesmo, amigo, vai ser diferente dessa vez.

— Se comporta? Por favor, Fred? — a Bia sussurrou para o meu lado.

— Claro! Desde que ele se comporte também — eu respondi, sem deixar de encarar o Lourenço.

A segunda porta do carro se abrindo fez o corpo da minha irmã começar a tremer do meu lado, e coloquei a mão nas costas dela para lembrá-la de que ela não estava sozinha.

Sabe quando o tempo desacelera e as coisas acontecem em câmera lenta?

Foi a primeira vez que aconteceu comigo, vendo a mulher descer do banco do carona e andar com um balançar de quadril, ao mesmo tempo elegante e provocante.

Aquela era a Mariana? Puta que pariu!

Minha primeira impressão era de que ela era alta. Mesmo descontando os saltos aparecendo pela barra do vestido comprido, ela não seria mais que uns dez centímetros mais baixa que eu. Um leve inclinar de cabeça e eu podia enfiar as mãos nos cabelos negros e experimentar os lábios carnudos...

Puta que pariu!

A mulher não estava ali nem há um minuto e eu já estava pensando merda!

Ela era bonita, não dava para negar. Tudo bem, ela era linda. Maravilhosa não seria uma palavra exagerada para descrevê-la, mas eu não podia esquecer que ela era a inimiga. Nem as curvas do corpo perfeitamente divino, muito menos o perfume de flores que encheu o ar quando ela parou na minha frente, iam me distrair daquilo.

Inimiga, Fred, não esquece. Inimiga!

Me forcei a voltar a atenção para a Bia, que acabava de cumprimentar o Lourenço.

— Você lembra da Mariana? — ele perguntou para a minha irmã, apontando a dele.

— Claro — a Bia respondeu sorrindo, mas eu, que a conhecia quase melhor que ela mesma, conseguia ver o esforço que ela fazia para não deixar a insegurança e o nervoso aparecerem. — Como vai?

Aposto que ela falava fino e esganiçado! Algum defeito aquela mulher tinha que ter.

— Bem, obrigada, Biatriz — a Mariana devolveu o cumprimento numa voz que desceu como veludo pelo meu corpo. — E eu agradeço também por ter aceitado me receber com o Lourenço. Foi muita gentileza sua.

Pelamordedeus! Aquela não era a hora do meu sangue resolver fugir todo para o lugar mais inapropriado que eu podia querer naquele momento.

— E você se lembra do Fred — a Bia disse para o ex-namorado, me trazendo de volta para a realidade, e me salvando de passar vergonha antes mesmo de entrar em casa.

Eu tinha encontrado com o babaca duas vezes. Digamos que nenhuma delas me deixou com uma boa impressão.

— Fred. — O Lourenço me estendeu a mão.

— Lourenço. — Eu aceitei o cumprimento.

O cara era forte, mas eu não ficava atrás. Meu tempo para academia estava escasso, mas eu corria na praia sempre que dava e tinha um par de pesos de dez quilos no chão do meu quarto que não estavam lá por enfeite.

Ele queria brincar de quem conseguia esmagar a mão do outro?

Eu podia ficar ali a porra da noite inteira.


***

Espero vocês todas de volta pra ler sobre esses dois. ❤️❤️

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