Capítulo 1
Pat narrando:
E lá estava eu novamente, discutindo com Mia, minha deliciosa vizinha. Normalmente as garotas ficavam de quatro ao me ver, mas ela aparentemente era indiferente a mim e não se importava em me agradar como as outras garotas, e isso me deixava louco. Ela era gostosa para caralho, eu ficava de pau duro só de olha-la.
Nós gritávamos, discutindo, mas o que eu queria mesmo era meter com força nela e da-la reais motivos para gritar. Eu adorava o quanto brigar com Mia me deixava excitado.
Eu adoraria tê-la em minha cama por una noite, seria uma conquista e tanto.
Mia narrando:
— E ai, Milena? - falou Derik, estacionando seu carro - Pat anda te atormentando mais uma vez?
— E ele faz outra coisa que não seja me encher o saco? - questionei, rindo.
— Vê se me erra, seu mala! - Pat disse, dirigindo-se ao irmão - Aliás, calem a boca vocês dois.
Mais um fato sobre Pat? Ele por algum motivo, odiava o pai e o irmão. Sendo assim acho que posso concluir que a culpada de todo nosso conflito não seja eu, não é?
— Não ligue pra ele Mileninha, Pat se assusta quando vê uma mulher bonita.
Rindo, deixei meu carro estacionado ali fora mesmo e fui entrando.
— Ah! Pat? Vê se vai abrindo logo o bolso, não quero ter que ficar andando com você para todo lado e não sou obrigada a ficar pagando por seu capricho de arrebentar meu carro todo mês, não é? - provoquei.
— Vá se ferrar Mia.
Entrei em casa. Era sábado mas eu estava muito cansada por ter trabalhado como maquiadora durante o dia todo - já que eu havia feito vários cursos de maquiagem profissional durante a vida -, meu sonho era um dia ser uma maquiadora reconhecida.
Logo após entrar em casa, subi as escadas que levavam ao meu quarto, peguei uma toalha e me dirigi ao banheiro. Liguei o chuveiro, deixando que a água quente massageasse meu corpo, indo assim aos poucos me relaxando. Tomei um banho longo, sai do chuveiro, me sequei e fui logo procurar por algo para vestir. Decidi por uma blusa modelo cigana e uma saia jeans branca justa, já que iria sair com minha melhor amiga Thalita. Vesti, escovei meus dentes, fiz uma make leve, coloquei meus saltos preferidos e lá estava eu, pronta para arrasar em uma festa qualquer que encontrássemos.
Chamei um táxi e assim que ele chegou peguei minha bolsa e saí.
— Alô? Tha? Tô saindo de casa agora, vê se não demora por que é táxi.
— Deixa eu adivinhar... Hum... Pat quebrou seu carro de novo? - Thalita disse com ironia.
— Pois é, já estou me acostumando.
— Ele é um mala.
— É, um mala. Mas e você já está pronta mocinha? Não quero deixar o taxista esperando.
— Se você me deixasse acabar, mas fica falando do lindo mala Pat. - falou, e pude imagina-la fazendo bico ao me culpar injustamente, como sempre fazia.
— Então vai lá, vai, por que você não teve tempo de levantar a bunda do sofá e se areumar até agora. - falei, rindo e desliguei.
O trajeto até a casa de minha amiga demorou cerca de meia hora, pois o trânsito estava bem engarrafado. Quando chegamos - felizmente - Thalita já havia acabado de se arrumar e estava nos esperando na frente de sua casa.
— É ali moço. - falei com o motorista assim que vi minha amiga, fazendo com que o motorista parasse para pega-la.
— Olha como ela tá linda! - Thalita falou ao entrar no carro e me abraçou.
— E você pronta para conquistar e despedaçar corações, não é? - falei rindo.
Thalita fazia com os homens com quem ficava, exatamente o que a maioria dos homens fazia às mulheres: "usava e jogava fora".
— Conquistar talvez, despedaçar sempre. - me respondeu dando risada.
— Para onde devo seguir, moças? - o taxista nos interrompeu.
Olhei para Thalita esperando que ela me respondesse, já que quando ela havia me chamado para sair nem fiz questão de perguntar para onde iríamos. Ela então falou qual era o endereço para o motorista e seguimos pelas ruas de Framingham em direção à uma boate que Thalita havia escolhido para nos divertirmos naquela noite. Fomos conversando durante o caminho, que durou cerca de quinze minutos. Chegando lá vimos que a casa estava estremamente cheia, a festa iria bombar.
Fui em direção a fila, mas minha amiga esperta como era já havia arranjado passes vip para nós então passamos na frente, mostramos o passe ao segurança e ele prontamente nos deixou entrar.
Entramos na boate e começamos a andar pela boate em meio aquela multidão de pessoas, procurando um lugar para sentar, quando avistamos um conhecido.
— Ah, não, eu não vou lá. - respondi ao olhar de Thalita ao ver Zayn, o dono da boate.
— Mas amiga, você sabe que ele só me deu passe vip por que é louco por você, a gente não pode vir e não falar com ele. - ela insistiu, mas eu sabia que sei interesse era nos amigos de Zayn.
Não pensem mal de mim, eu não sou o tipo de garota intereseira que se envolve com alguém para conseguir as coisas - a Thalita era, mas no fundo ela era uma boa pessoa, o que aconteceu foi que em uma noite em que vim até aqui com a Tha ela me apresentou ao Zayn, e nós acabamos ficando, mas eu não sabiaque ele era o dono e nem foi nada de mais. Ele me procurou depois disso, mas eu preferi não ficar de novo para não dizerem por ai que sou interesseira.
— Não Thalita, você sabe que se chegarmos ele vai vir pra cima de mim e eu não quero nada com ele. - falei já irritada - E além do mais ele não deve precisar da nossa companhia, ele tá cercado de mulheres, olha lá .
— Ai amiga, você não precisa fazer nada com ele, é só conversar, não seja mal educada. - respondeu, fazendo beicinho, e acabei cedendo.
— Mas dar uns beijinhos nele não tem nada de mais, viu. - ela falou rindo, enquanto íamos na direção deles e no mesmo instante me arrependi de ter aceito ir até lá.
Assim que nos viu chegando, Zayn empurrou a garota que estava sentada em seu colo para o lado fazendo-a sair.
— Oi Zayn. - falei com um sorriso - Oi pessoal.
Zayn não era tão mal assim, era boa pessoa, ajudava ao próximo, e adorava crianças, mas era um mulherengo e eu odiava homens assim. Ele e Pat são bem parecidos quando se fala em mulher, uma noite e nada mais, deviam se tornar amigos.
— Oi princesa. - falou, dando-me um sorriso que se direcionado a outra garota a faria suspirar, mas sendo para mim só fez que as garotas a sua volta me olhassem com raiva - Veio me dar a honra de desfrutar de sua companhia esta noite?
— Não Zayn, vim me divertir, não sou uma das suas garotas pra uma noite. - falei com um sorrisinho, apontando para as que o cercavam como abutres.
— Quê isso, princesa? Se eu a tivesse não seria uma das garotas, seria a garota. - falou, segurando minha mão.
— Ah, nem vem né, seu papo não cola comigo. - respondi dando risada - Vou dar uma volta, beber alguma coisa. - falei e olhei em volta peocurando por Thalita, mas esta já estava sentada no colo de um dos amigos de Zayn, beijando-o como se quisesse transar com ele ali mesmo.
— Beba o que quiser, é por conta da casa. Ah, e se quiser voltar estarei aqui, pode me fazer companhia como sua amiga está fazendo ao meu parceiro. - disse, com um sorriso safado no rosto.
Fui até o bar man, pedi um drink e bebi. Ah, como eu adorava essas bebidas alcoólicas de frutas. Pedi mais um, mais um, mais outro, mais outros, enquanto conversava com uma garota que bebia ao meu lado, e assim bebi até estar louca dançando na pista ao som da música eletrônica que tocavam. Senti uma mão segurar minha cintura, um corpo se colando ao meu, com um volume errijecido encostado em minha bunda, mas não sei se devido ao efeito do álcool, não me importei em me virar para ver quem era, apenas continuei dançando e sentindo aquele volume gostoso atrás de mim.
Depois de um pouco tempo, me virei para a pessoa que dançava comigo, e pude ver Zayn que me beijou, não me dando tempo de reagir. O que não sei é se teria reagido depois de beber tanto. Zayn me arrastou para um canto, me encostou em uma parede e continuou me beijando enquanto deslizava sua mão por todo o meu corpo.
[...]
A luz so sol entrava pela janela, e eu tentava abrir os olhos com dificuldade, tanto por causa da claridade quanto pela dor de cabeça horrível que estava sentindo por ter bebido tanto.
Abri os olhos e vi que não estava em meu quarto nem em nenhum outro de minha casa, e então as lembranças vieram.
Eu estava na boate dançando, dancei com Zayn, um segurança o chamou para resolver alguns problemas e eu voltei ao bar e bebi mais. Depois de muita bebedeira alguém chegou em mim e me beijou, mas já estava embriagada de mais para me lembrar quem. Hum... O que aconteceu depois? Ah, sim, me lembrei. Segurei a mão do tal cara que estava me beijando, e fomos para um carro, ele parou e entramos em uma casa, e deve ser nesta casa que estou neste momento. Depois que já estávamos em um quarto, ele se sentou na ponta da cama e me puxou para seu colo.
Começamos a nos beijar, e eu me esfregava no delicioso volume que se encontrava bem embaixo de mim. O homem de quem eu não me lembrava agarrou minha cintura com força enquanto beijava meu pescoço, e logo depois foi subindo as mãos para levantar minha blusa e tirar meu sutiã, começando assim a mordiscar e chupar meus seios. Enquanto usava sua boca deliciosamente em meus seios, me causando arrepios, foi deslizando uma de suas mãos para baixo, até minha calcinha, arredou-a para um lado e deslizou o dedo em mim. Me contorci, o contato era delicioso e eu queria mais. Estava muito mulhada, excitada, e cada vez que aquele dedo entrava e saia me fazia gemer baixinho ansiando por mais. O homem de quem não me lembrava se levantou comigo em seu colo, jogou-me e bruços na cama, e rapidamente tirou minhas roupas e também as suas. O homem subiu em cima de mim, beijando meu pescoço e permitindo-me sentir seu volume em minha bunda. Logo depois, abriu minhas pernas e esfregou seu membro em mim, torturosamente fazendo-me deseja-lo dentro. Em seguida, agarrou meu cabelo, se enfiou em mim, e gemeu baixinho com uma voz rouca excitante. O homem continuou segurando meus cabelos, e começou a entrar e sair de mim rapidamente. No começo foi um pouco dolorido, mas depois de algum tempo eu me contorcia de prazer e desejava que aquilo nunca mais acabasse. Depois de o que me parecia uma meia hora, finalmente cheguei ao ápice do prazer, e logo depois ele também. Nesse instante devo ter apagado, pois não me lembro de mais nada.
Não era possível. Minha primeira vez, minha incrivelmente deliciosa primeira vez, e eu não me lembrava com quem havia sido. Merda. Por mais que eu não gostasse da ideia, não pude deixar de oensar que provavelmente o homem com quem eu havia trasado seria Zayn, já aue foi o último com quem eu me lembrava de estar.
O barulho do chuveiro sendo ligado tirou-me de meus devaneios. Se o chuveiro estava sendo ligado, provavelmente aquele que me deu o que provavelmente seria a melhor noite de sexo pelo resto da minha vida ainda estava ali e eu saberia quem era.
Aguardei ansiosa até que o chuveiro foase desligado. Demorou um pouco, devia estar se secando, e então ouvi os passos em direção ao quarto.
— Mas... Pat? Você... Você me beijou! - falei em tom de acusação.
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