Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

39 • Interrupções

Opa, passou bastante tempo, né? Consegui escrever mais um capítulo, embora tenha ficado meio curto.

Agradeço a quem opinou sobre a questão de Inatododeku no último capítulo. Ainda não me decidi totalmente, mas irei desenvolver aos poucos.

Enfim, boa leitura!

**********

A rosada estava sentada em sua cama com uma cara fechada, o curandeiro – Shoji Mezo – já havia tratado de seu ferimento, que não se tratava de uma ferida tão séria, pois Ashido não fora atingida diretamente; teve muita sorte pela flecha ter pego de raspão – mesmo causando certo estrago –, pois mesmo que geralmente tal arma não fosse eficaz contra dragões, os novos tipos que surgiram começaram a ter sua eficiência e causavam problemas graves, levando muitos dragões até mesmo ao óbito.

Mina estaria tranquila e segura por estar na presença de dragões. Portanto, após certificar-se de que a amiga não estava seriamente ferida, a garota de cabelos ruivos trouxe um determinado assunto à tona.

— Ashido, eu não quero me intrometer, mas acho que não precisava tratar tão mal aquele humano... ele parecia só querer ajudar...

— Claro, todos eles querem... até verem a oportunidade em te apunhalar pelas costas. — ela murmura, ficando ranzinza e bufa ao lembrar de Hanta; tão insistente, tão irritante, e mesmo assim, tão estranhamente diferente dos demais humanos que viu... não, todos eram iguais, provavelmente o moreno estava só fingindo tudo isso. — Ele é irritante.

— Por quê? — a outra questiona, arqueando as sobrancelhas em dúvida.

— Quer que eu acredite que nem todos humanos são ruins. Ele não vai me enganar assim.

— Ashido, você sabe que esse tipo de pensamento não é o mais inteligente...

— Sério, Kendo?

— Sim. — ela responde, vendo-a bufar mais uma vez. — E se ele só quiser te conhecer? Nem todo mundo pode ser tão ruim assim.

— Eu duvido.

A mulher de madeixas alaranjadas suspira por suas tentativas falha de convencer a amiga, sentando ao seu lado na cama com certo cansaço. Ela sempre observou esse comportamento de Mina, mas nunca soube exatamente o motivo que levou a todo esse ódio irracional e incontrolável. Não a julgava, obviamente, mas estava preocupada, não queria que ela vivesse uma vida cheia de desconfianças, de medos.

O assunto se deu encerrado por ali e Kendo logo tratou de falar de outras coisas mais agradáveis para que aquele ambiente não se tornasse negativo e cheio de tensão.

Bastaram alguns poucos minutos para que batidas fossem ouvidas na porta, fazendo com que as duas garotas parassem de conversar para ver quem era, encontrando-se com Jirou, que estava claramente preocupada com a rosada, já perguntando se ela estava bem, querendo ver o ferimento e ter certeza de que estava tudo certo.

— Ashido... você tá bem? — ela questiona, o olhar cheio de preocupação caindo sobre a rosada.

— Sim. — Mina acena com a cabeça, encarando um pouco a arroxeada, lembrando-se do que ela havia dito sobre seus atos, mas não deixando de exibir certo orgulho e divertimento ao afirmar estar bem. — Nenhum humano será capaz de me derrubar assim tão fácil! — ela sorri de um jeito divertido, na tentativa de dissipar as preocupações alheias.

No fim, Ashido não gostava da ideia de preocupar suas amigas tanto assim, sempre desviando o assunto ou tentando resolvê-lo facilmente.

— Ainda bem. — Jirou permite-se suspirar em alívio, sentando na cama ao lado da garota e rindo da fala posterior.

— Ela é resistente. — a ruiva afirma. — Principalmente quando se tratam de humanos.

Ashido revira os olhos com a indireta e decide responder para deixar claro seu posicionamento:

— Já disse que não vou dar nenhuma chance.

***

Katsuki ainda se sente levemente desconfortável com os olhares que recaem sobre ele naquela aldeia cheia de dragões. São sempre de nojo, desprezo, raiva e rancor; a maioria dos dragões ali não eram tão receptivos quando se tratava de humanos e o loiro compreendia isso perfeitamente, mas não deixava de ser desconfortável ser tão odiado daquela forma, fazendo-o duvidar um pouco de sua própria índole, mesmo que o óbvio já houvesse chegado aos seus ouvidos. Kirishima estava sempre ao seu lado, segurando sua mão com carinho e cuidado, um sorriso singelo ocupando seus lábios apenas por estar com a presença de seu amado ali; ele se incomodava com os olhares julgadores direcionados à Katsuki, obviamente, mas não queria que ambos os lados ficassem com sentimentos negativos os circulando.

Portanto, ele sorria calmamente enquanto guiava Katsuki – e o restante do grupo que decidiu os acompanhar, com exceção de Shoto e Inasa, que simplesmente desapareceram do lugar em que estavam e Tokoyami, que afirmou ter um compromisso importante e acabou deixando a responsabilidade de vigiar os humanos em cima de Shinsou – para um lugar mais reservado, onde poderiam conversar sem observações excessivas dos habitantes; no início de uma pequena floresta, não muito densa, cuja as árvores eram belas e traziam um ar agradável ao local. Haviam algumas casas por perto e algumas crianças, tanto híbridas, quanto em suas formas draconianas, brincavam alegremente, com altas risadas ecoando pelo lugar.

O grupo se sentou por ali na grama e Eijirou, mesmo ainda tendo mínimos problemas com como aquele relacionamento era visto pelas pessoas, recostou sua cabeça no ombro de Bakugou, não se importando com a presença dos demais e apenas desfrutando da companhia do outro.

Kaminari era o que mais trazia assuntos ali, tentando tirar a tensão que havia se estabelecido após a notícia de Ashido, tagarelando aos montes e recebendo xingamentos de Bakugou. Shinsou se manifestava pouco na conversa, muitas vezes só respondendo o que lhe era questionado, parecendo um pouco nervoso com a proximidade dele e Kaminari – o loiro, por algum motivo, sentou-se ao seu lado, bem perto mesmo.

Sero, por outro lado, era o mais calado ali; ele ainda estava abalado, com a imagem de Ashido machucada em sua mente. Saber que aquilo foi causado por humanos, sua própria espécie, o fez se sentir terrível. Sempre compreendeu o porquê da rosada tanto odiá-lo, mas não gostava de ser comparado a verdadeiros monstros gananciosos como aqueles. Ainda assim, pretendia se esforçar para conquistar sua confiança, embora não soubesse o que faria para tal.

— Cara, você parece abalado demais... — Denki comentou, olhando com seriedade para o moreno, que piscou os olhos, aparentando ter acordado de um transe.

— É, sim, um pouco... — ele coça a nuca e sorri com certo desânimo.

— Ela ficará bem, não se preocupe. — Shinsou decide se manifestar um pouco e dispor de mais algumas informações. — Não é a primeira vez que acontece.

Sero fecha o semblante, amargurado. Aquela informação pesando mais ainda seu coração.

Kaminari se vê ainda mais preocupado pelo desânimo alheio, respirando fundo e, mais uma vez, tentando mudar o assunto.

— Bem, vamos mudar de assunto, que tal? Não tem nada que possamos fazer, Hanta, então não adianta muita coisa só ficar triste aí... — ele diz com certo cuidado, vendo o moreno levantar a face novamente e ponderar um pouco, acenando positivamente. O loiro suspira e olha para o arroxeado ao seu lado, vendo que ele parecia um pouco sonolento. — Que tal falar mais sobre você, Shinsou?

— Eu...? — a confusão é expressa nas feições do maior. — Por quê?

— Você parece legal.

— Legal, é? — Eijirou encara os dois com um sorrisinho em seus lábios.

Katsuki não diz nada, mas pensa igual, sustentando esse mesmo sorriso sacana para o outro loiro, embora sentisse que aquelas implicações eram erradas, pois Jirou era a parceira de Shinsou.

De qualquer forma, ambos, Kirishima e Katsuki, permanecem próximos, naquele contato mais íntimo; Bakugou afagando seus fios carinhosamente sem a menor hesitação, pois ele pretendia dispor de todo carinho possível àquele dragão, afinal, ele merecia.

— Por que estão sorrindo? — Kaminari questiona, estreitando os olhos, visivelmente inconformado com o significado daqueles olhares.

— Por nada. — Katsuki diz simples, deixando uma risada genuína escapar; até surpreendeu os demais.

— Tá... — ainda mantendo as suspeitas acerca daqueles sorrisos, Denki dá de ombros e olha para Shinsou novamente, incentivando-o a fazer o que fora proposto. — Então? Vai falar mais de você?

— Eu... — o maior se demonstra indeciso, totalmente alheio às provocações do casal, ponderando se deveria baixar a guarda assim, afinal, ele estava ali para vigiar o grupo e nada mais.

— Kaminari é muito lerdo... — o comentário vem de Sero, e por sorte não chega aos ouvidos do loiro dito; ele prestou atenção na conversa e já conseguiu raciocinar rápido o que significava.

Ao menos a lerdeza do amigo o fez rir um pouco em meio ao caos que estava sua cabeça.

E um silêncio tomou o grupo, Hitoshi desviando o olhar morto do loiro animado que parecia ter suas orbes cor âmbar brilhando em curiosidade. Humanos tendiam a ser assim, curiosos quanto aquilo que lhes é diferente, e o arroxeado tinha consciência disso, portanto, não demorou muito para que considerasse responder algumas perguntas.

No entanto, quando se decidiu, foram interrompidos; alguns gritos animados chegando aos ouvidos do grupo... ou seja, crianças.

Eijirou arqueia os olhos ao reconhecer a criança que chega lá, não segurando o sorriso por ter ciência de como eram seus pensamentos acerca de humanos.

— Ei, ei, você é humano, não é? — uma garotinha de cabelos róseos e claros, com olhos de mesma coloração, mal chega e já aponta para Katsuki, o qual já se vê surpreso por alguém ter coragem de interagir com ele naquele lugar, ainda mais uma criança. — Você não parece tão ameaçador como dizem!

A afirmação audaciosa afeta diretamente o orgulho imenso que Katsuki sustentava; ele era ameaçador sim, um guerreiro... repudiava ferir inocentes por nada, como os dragões que eram constantemente caçados, mas não era legal ter sua reputação reduzida a "nada ameaçador". Talvez sua mente estivesse um pouco conflituosa a como deveria reagir aquilo, mas tudo que ele solta no momento é:

— Hah?

— Mamãe diz que humanos são malvados e assustadores, mas você não parece nada disso. — ela explica, se aproximando mais do casal. Atrás dele, um grupo de outras crianças os observa com curiosidade, mas sem a mesma coragem para se aproximarem. — O tio Kiri parece mais feliz perto de você também.

A segunda afirmação faz o coração de Bakugou vibrar, um sorriso involuntário surge em seus lábios e agora ele já se vê mais contente em não ser encarado como algo temível. Kirishima ri com o comentário e levanta sua cabeça, sorrindo com seus dentes afiados para o pequeno.

— Vai envergonhar ele assim, Nanami-chan

— Desculpa — ela ri, olhando para o loiro que revira com olhos com certo rubor em sua face, mas orgulho por sua presença estar sendo tão boa para Eijirou. — Mas você... não mata dragões como dizem... não é? — ela pareceu um pouco preocupada, mas arriscou perguntar; a pequena, apesar de confiante quanto a índole de Katsuki, ainda tinha suas dúvidas pelo que adultos contavam a si.

Bakugou é pego de surpresa com a pergunta, arqueando as sobrancelhas e sentindo a mão de Kirishima entrelaçar a sua. Ele olhou brevemente para o restante do grupo, que o encarava com expectativa pela resposta, e até mesmo Shinsou parecia atento a sua resposta, permanecendo em silêncio. Ele nem precisa olhar para Kirishima para dizer que ele está o encorajando, o aperto em sua mão já é toda a confiança que ele precisa.

— Não, eu não mato dragões, pirralha. — ele responde com honestidade.

— Ei, não me chama de pirralha! — ela reclama em primeiro lugar para depois se aliviar com a resposta. — Que bom que você é um humano bom, moço. Eu sabia disso!

A menina já se prepara para fazer mais perguntas, suas partes draconianas aparecendo vez ou outra pela empolgação, mas logo isso é interrompido por uma dragoa adulta que se faz presente no local.

— Se afaste deste humano, filha! — ela diz extremamente preocupada e se aproxima, segurando o braço da menina e direcionando um olhar ameaçador para o loiro, que já tivera o sorriso em sua face desmanchado. — Quantas vezes eu já te disse que eles não são bons?

— Mas mamãe, ele não é malvado! — a garotinha argumenta, tentando se livrar do aperto em seu braço, falhando. — O tio Kiri tá tão feliz perto dele!

— Ele está sendo enganado, minha filha. — a mulher explica, olhando com um semblante desapontado para Kirishima. Um ser de sua própria espécie com a guarda baixa perto de um assassino lhe dava nojo. Que exemplo estava dando às crianças? — Quanta ingenuidade...

— O que você falou? — Katsuki ouve em alto e bom som o que ela diz, mas ainda assim se vê incrédulo com o quão ofensiva a mulher poderia ser. Ele já está se preparando para levantar e confrontá-la de perto, mas uma asa envolve seu corpo e o impede de prosseguir.

— Ignore, Suki, por favor. Isso pode piorar as coisas para você. — ele implora, suas orbes denunciando toda sua real preocupação com o status que o amado tinha naquele lugar.

— Não fala isso dele, mamãe!

— Silêncio, você não sabe de nada, menina. — a mais velha pronuncia em um tom autoritário e não perde mais tempo naquele lugar, começando a arrastar a criança para longe do grupo. Mas não sem antes deixar seu descontentamento claro ao dragão que detinha mais poder ali; Shinsou. — E você, filho de Aizawa, faça seu trabalho direito e vigie esses malditos humanos; não deveria deixar crianças inocentes serem corrompidas por estes malfeitores.

E, enfim, ela se vai, sem nem mesmo esperar por uma resposta. Desrespeitando totalmente o arroxeado.

Shinsou solta um suspiro, movendo olhar lentamente para o casal, que agora estava imerso em um silêncio angustiante e leva a mão a têmpora, massageando-a a fim de de conseguir pensar em algo e absorver a situação. Como alguém responsável pela segurança daquele lugar, ele deveria ouvir reclamações e levá-las em consideração para que conflitos desnecessários não acabassem surgindo. No entanto, o ocorrido anterior não lhe deixou contente, tampouco satisfeito; o silêncio que tomava cada trecho daquele local em que residiam era irritante, agoniante, cheio de sentimentos negativos e acerca da injustiça em ser julgado por algo que você não cometeu.

— Sei que é difícil, mas não pensem demais nisso. — Hitoshi decide dizer, trazendo os olhares dos demais até sua figura. — Vamos continuar conversando, pois não há nada que possa ser feito sobre isso agora, mas garanto que vou tentar fazer essa situação melhorar enquanto vocês estiverem aqui.

O grupo compreende, e alguns, como Sero e Kaminari, desejam protestar pelo julgamento tão injusto, mas não se manifestam e concordam em desviar o foco daquela conversa, para ao menos dissipar aquele clima sombrio.

E, bem, Kaminari prossegue com as perguntas causadas pela sua curiosidade acerca do dragão arroxeado. Por alguma razão desconhecida, ele queria muito conhecer mais sobre Shinsou, descobrir por quais tipos de coisas o maior passou, dentre outros detalhes mais triviais.

Era estranho? Talvez... mas ele não se incomodava e nem percebia os sentimentos que estava alimentando.

Tudo ia bem, Denki já planejava perguntar algo mais específico: "Como você conheceu a Kyoka?", no entanto, no momento em que realizou a pergunta, o arroxeado mal teve tempo de respondê-la, pois foram interrompidos uma vez mais.

Dessa vez, era um dos guardas de Aizawa; tanto que estava trajado de uma forma diferente, tendo posse de armas para caso sua forma draconiana demonstrasse alguma desvantagem. Ele se apressa, reconhecendo cada um dos humanos e comunica a informação que lhe fora passada ao grupo:

— Aizawa deseja falar com vocês agora, é uma emergência.

[...]

*********
Bem... o que será essa tal emergência?

Talvez as coisas voltem a ficar um pouco tensas...

Obrigado a todos que leram! ❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro