Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

34 • Satisfazer (+18)

Já deu pra ver no título o que vai rolar, né? Pois é, gente, está acontecendo.

Aproveitem! 😔
****************
Minutos antes

Aizawa estava descansando em seu quarto após por tudo em ordem. Esperava por notícias de Shinsou, que saira com o grupo de caça faz horas, mas estavam demorando um pouco mais que o normal, sendo incapaz de não se preocupar com o rapaz, principalmente por saber que o mundo lá fora não gostava de dragões e que tanto seu filho quanto os outros integrantes do grupo corriam riscos durante a caça.

Foi desperto de seus devaneios ao ouvir batidas apressadas na porta, sabendo que este era um sinal de alerta, se levantando do móvel e indo abrir a porta com o cenho franzido ao já imaginar que desgraça havia surgido para afeta-los desta vez.

- Senhor, Shinsou trouxe humanos para dentro. - um rapaz de fios azulados informou de forma precisa. Seu semblante era sério, denotando não ser nenhum tipo de piada, ainda mais quando este não era alguém que fazia tais idiotices.

Ao captar a informação, Aizawa arregalou os olhos, descrente de que seu próprio filho havia trago aqueles malditos seres para dentro de sua casa. Hitoshi desgostava de humanos assim como ele, sabia alguns de seus motivos para proibir a entrada e coexistência entre humanos e dragões naquele lugar, então por que diabos o arroxeado o desobedeceu dessa forma? Voltou a franzir o cenho, pedindo para que o rapaz lhe direcionasse e este assim o fez.

- O que diabos está acontecendo aqui? - disse ao chegar no local indicado, vendo alguns cidadãos observando a situação às escondidas, temerosos do que que a presença daqueles humanos implicava.

Não estava nada feliz pelo feito do filho, estava extremamente irritado com tudo aquilo, principalmente depois de bater os olhos em um certo loiro de fios rebeldes. Sua aparência batia exatamente com o que lhe fora descrito.

Era ele. Aquele que assassinou seu melhor amigo. Maldito humano.

- Pai... - Hitoshi falou de maneira arrastada, não parecendo de fato ter uma desculpa plausível para a situação. No entanto, sua expressão estava rígida, como se já previsse que aquilo ocorreria.

- Você trouxe ele até aqui. Tem ideia do que esse maldito fez? - sua voz era ríspida e firme, estava furioso.

- Não exatamente, mas ele não parece realmente ser alguém ruim. - respondeu com convicção. Viu com seus próprios olhos a natureza defender aquele humano, então significava algo, certo?

- Humanos são falsos, Shinsou. Quantas vezes eu já não te alertei?

- Ei cara, não precisa generalizar né. Eu não sou falso, sou um homem honesto. - Kaminari se pronunciou em defesa, fazendo Hitoshi realmente querer cala-lo, ao mesmo tempo que apreciava sua audácia - ou talvez estupidez.

- Falou o cara que vende espadas de material falsificado. - Katsuki zombou. Não era momento para aquilo, mas não podia perder a oportunidade de contradizer um idiota como aquele, por mais que fosse soar ruim para seu lado.

- Isso é diferente...

- Tá, foda-se. Você tá falando de mim, não é, velho de merda? - voltou seus orbes para Aizawa, ficando à frente de Eijirou que se mantinha aturdido com o flagra de Shota.

- Exatamente, você sabe quem é, assassino.

- Assassino...? - sua confiança se perdeu ao ser acusado daquilo novamente, desta vez, por outro alguém. Passou tanto tempo se culpando e estava trabalhando para desfazer aquela ideia de sua mente, mas agora ela retornou com tudo. Será que ele se referia àquilo que lhe assombrava? - Como assim?

- Aizawa, por que insiste em acusá-lo disso? Eu já te disse que Bakugou jamais machucaria um dragão por querer!

- Foi ele quem matou Toshinori... All Might não merecia morrer. - deu alguns passos à frente, se aproximando do loiro.

Nesse momento, Kirishima conseguiu ligar os pontos. Shota conhecia All Might. Mas como diabos ele achava que Katsuki era um assassino se o que aconteceu naquele dia - segundo Katsuki - sequer fora culpa do loiro?

Bakugou sentiu o ar faltar ao ouvir aquele nome depois de tanto tempo. Ah, sim, ele matou All Might... não, deveria entender que não foi sua culpa, mas agora tinha alguém que parecia conhecer All Might de verdade o culpando. Pelos deuses, como lidaria com isso?

- Não, não foi ele. - após um pequeno silêncio, Eijirou se pronunciou.

Os outros dragões arregalaram os olhos com a convicção de Kirishima em sua fala. De fato acreditava em Katsuki, e prezava que aquilo fosse verdade, ainda mais ao ver com seus próprios olhos o estado de Bakugou ao contar aquela história à si. Sabia que não deveria confiar cegamente em alguém, mas amava o loiro ao ponto de conseguir afirmar aquilo. Também não descartaria ouvir o lado de Shota sobre aquilo, mas ele só estava acusando Bakugou...

- Como não? - sua voz pareceu um pouco mais destruída com aquela afirmação.

Um silêncio se fez presente novamente, mas ele não durou tanto, pois uma outra interrupção fora feita.

- Kiri! Você ainda está aqui! - Ashido gritou ao ver a cabeleira vermelha. - Você... - enxergou Bakugou, fechando o semblante de imediato.

Ela iria embora da casa de Kirishima, mas havia sido interrompida por Inasa, que viera pedir desculpas ao ruivo pelo estrago emocional que lhe causou. Eles conversaram por um tempo até decidirem ir até a porta do quarto de Eijirou novamente para tentarem fazer o ruivo sair daquele lá de dentro.

Porém, o cheiro do cio estava fraco, indicando que ele já não estava mais no lugar. Não sentiram sua presença também, ou seja, ele havia saído, e provavelmente, fugido.

Procuraram pelas redondezas até chegarem ao portão para se depararem com aquela situação estranha. Ashido viu Aizawa na frente de Bakugou, percebeu os humanos junto aos seus amigos e alguns poucos cidadãos assustados assistindo aquela cena com receio. Sentiu o ódio lhe consumindo ao ver a Katsuki segurando a mão de Eijirou com força, interpretando de maneira equivocada a cena e começando a andar apressadamente em direção ao lugar. Inasa lhe acompanhou, estranhando tudo aquilo. Humanos nunca foram bem-vistos naquele lugar, e tê-los ali era bizarro.

- Solte o Kirishima, humano! - ela proferiu, suas partes draconianas surgiam em seu corpo, dando indícios de que ela poderia se transformar a qualquer momento.

- Porra, você... fique longe dele, caralho. - Katsuki ficou alerta ao vê-la se aproximar. As memórias do dia em que a rosada o ameaçou e, junto à Tokoyami, levaram Kirishima para longe passaram por sua mente. - Não vão tirar ele de perto de mim de novo.

- Ele não é nenhuma mercadoria sua, humano desgraçado! - ela ameaçou - Vou te matar se não deixá-lo em paz!

- Ashido, honestamente, você não tem muita moral para dizer isso. - Yoroashi comentou ao ver a fúria qual a rosada se encontrava. - Sei que se arrependeu, mas não muda o fato de que você tentou forçá-lo a passar o cio comigo.

- Ela o quê? - Katsuki rosnou, olhando indignado para Mina, que agora havia ficado mais desestabilizada pelo comentário honesto do maior. Ficou furioso só de pensar em seu amado sendo forçado a ficar com alguém... no cio, o que lhe era estranho, já que não possuía um real conhecimento sobre o que era, só tendo uma noção de que era algo envolvido com sexo. - Sua desgraçada...

- Bakugou, tá tudo bem...

- Não muda o fato de que você, humano, está tentando instigá-lo a ficar com você!

- Isso não é verdade. Eu estou com ele porque eu quero, Ashido. - Kirishima disse, sem se aproximar muito pela pequena porção de medo que nutria de Inasa.

- Você-

- Tudo bem, chega. - Jirou, para a surpresa de quase todos ali, fora quem se intrometeu na conversa. - Pare de falar de algo que não tem certeza, Mina, por favor. - disse à rosada, que abaixou a cabeça com certo arrependimento - E Aizawa, temos consciência de que a sua experiência com humanos não é boa, mas vamos dar uma chance, por favor. Eu, Tokoyami e Shinsou passaremos a noite vigiando eles, ou seja, não vai precisar lidar com isso, sabe que somos de confiança e jamais deixaríamos que a aldeia corresse algum risco. - pontuou, vendo o moreno acenar a contragosto. Eles eram os dragões que mais confiava, principalmente por serem amigos de seu filho - Jirou, no caso, parceira - e até o momento não houve nenhum risco físico com a chegada dos humanos até lá. - Eles estão desarmados e não terão acesso a arma alguma, ficarão em minha casa e se alguma coisa acontecer podemos imobiliza-los na hora. - explicou, por fim, se aproximando um pouco mais de Shouta para dar um último detalhe - E imagino que seja desnecessário dar esse detalhe, mas aquele humano é o único com qual Kirishima quer passar o cio, e realmente não é justo vê-lo sofrer.

Após toda a explicação, Aizawa estreitou os olhos, desconfiado de Katsuki e não parando de nutrir ódio por seu ser, mas suspirando e imaginando que estava realmente tarde para haver uma confusão. Os habitantes estavam cansados, não mereciam ter que se preocupar com humanos rondando o território logo de noite, e com Kyoka lhe assegurando de que tudo daria certo, que vigiariam os humanos, ele enfim acenou positivamente, direcionando um olhar rígido a Katsuki, como se dissesse que se caso ele planejasse matar mais alguém, principalmente o ruivo, ele se arrependeria amargamente.

- Vão para casa de Tokoyami, ele não ficará lá hoje, então vocês podem... sabe? - Hitoshi implicou, meio desconcertado de como explicar isso, mas queria que Eijirou estivesse ciente de que finalmente poderia se satisfazer sem receio.

- S-sim... obrigado de novo. - Kirishima sorriu singelo, pegando Shinsou de surpresa ao abraçá-lo em agradecimento.

Katsuki apenas ficou em silêncio com aquela afirmação tão indiscreta e seguiu Eijirou em direção a casa do tal Tokoyami para descansarem... ou não. Buscou não pensar muito sobre o que Aizawa disse, focando em Eijirou.

Sero, Shoto e Denki ficaram em silêncio com toda aquela discussão, afinal, não quiseram de meter nisso novamente e não entenderam muito o que houve ali, ficando com certo receio em se separem de seus dois amigos, mas apenas aceitando que os dragões os guiassem até a outra casa, de Jirou. Yoroashi acabou se oferecendo para ajudá-los, fazendo com que Ashido fosse junto.

***

- Bem... - Eijirou tentou dar início à algum assunto assim que entraram no quarto que lhe fora designado. Katsuki parecia entretido ao olhar a decoração dele, vendo os vários desenhos de dragões feitos de tinta nas paredes e apreciando tal arte. Nenhum dos dois sabia realmente como falar sobre aquilo ou como agir depois de tantas insinuações sobre o que iriam fazer. - Você deve estar com fome, não é?

- Eu comi algumas frutas enquanto vinha para cá, estou bem.

- Sede?

- Também já bebi.

- Cansado então? Você tá todo sujo e parece com sono...

- Vai direto ao ponto, eu sei que está enrolando.

Kirishima engoliu em seco ao ser repreendido daquela maneira. A verdade era que todos os sentimentos se encontravam mistos em seu interior, não sabendo qual dar prioridade, principalmente por não querer dar trabalho ao amado logo quando se encontraram.

- Olha, é que... você ouviu o que disseram, né? Eu tô no cio e não quis ficar com ninguém porque só quero você, Bakugou, mas eu entendo se não quiser apressar nada ou não querer esse tipo de contato comigo... você deve estar exausto, não quero que fique mais cansado que já está. - explicou-se, de cabeça baixa enquanto virava-se de costas para olhar o céu pela janela. Já era noite, Katsuki deve ter passado o dia inteiro fazendo algo de útil, então não queria simplesmente jogar-lhe a responsabilidade de saciar seu cio como se ele fosse obrigado a fazê-lo.

Não se passaram muitos segundos até que sentisse a respiração quente em seu lóbulo esquerdo, as mãos envolvendo sua cintura e o peito nu de Katsuki entrando em contado com suas costas. Inúmeros arrepios percorreram seu corpo com aquele simples toque, fazendo-o se sentir mais excitado devido à sensibilidade que sua pele possuía no momento.

- Eu quero fazer isso, quero cuidar de você, Eijirou. - a voz rouca e baixinha ressoando em seu ouvido fez seu pau apertar no tecido. Seu corpo se aqueceu mais ainda, fazendo-o tentar se segurar, mas não sendo mais capaz ao ouvir a frase que veio em seguida: - Não precisa se segurar, quero que se sinta livre comigo, seu dragão estúpido.

- Ah... Você tem certeza que deseja isso, Bakugou? Eu não quero que se sinta na obrigação de me saciar...

- Não tô fazendo isso por obrigação idiota, tô fazendo isso porque te quero. Eu quero te marcar, Kirishima... quero ficar o mais próximo de você possível, porra.

Foi impossível para Kirishima segurar as lágrimas que escorreram por seus orbes com aquela fala tão cheia de amor. Virou a face por um momento, vendo o loiro arregalar os olhos.

- Por que tá chorando?

- Desculpa, é que eu... me sinto tão feliz de ter você de novo, Bakugou. - foi sincero, limpando as lágrimas em seguida na esperança de não ter estragado o momento. - Eu sei que posso estar sendo apressado e até estragando o momento, mas é que eu te amo muito...

- Você não estraga nada, idiota. - riu, beijando a testa do ruivo e, mais uma vez, aproximando a boca do lóbulo. - Eu também te amo.

Suas mãos lentamente desceram até as calças de couro do dragão, removendo o cinto com cuidado e fazendo com que o tecido caísse no chão. Não demorou para tirar o restante, libertando o pau de Kirishima que já estava duro de tanta excitação. Seu olhar fixou-se naquele membro um tanto quanto diferente do que esperava, levando-o a arregalar os olhos em surpresa e proferi-la.

- Caralho. - soltou, fazendo com que Eijirou rapidamente virasse sua face para o lado a fim de checar se estava tudo bem.

- É estranho pra você? Droga, eu sabia...

- Cala boca, idiota. - colou seus lábios mais uma vez, fazendo-o se calar. - É que você é um dragão, eu esperava por algo mais...

- Bizarro?

- Tsc. - estalou a língua, frustrado por não achar as palavras exatas - Ele é vermelho, mas não parece diferente do meu...

- Ele parecia mais com o de um humano antes, mas ele começou a mudar de cor com o tempo... - explicou - Eu sou um híbrido, acho que é por isso... desculpa te decepcionar.

- Decepcionar o caralho. - rosnou com aquele desânimo - Eu te quero de qualquer jeito. - começou a virar o corpo de Kirishima e empurrá-lo até a cama, beijando seus lábios com volúpia enquanto agarrava a base do pau, masturbando-o com cuidado.

Deitou o rapaz de fios ruivos na cama, pondo-se por cima dele com uma aura um tanto dominadora. Kirishima não gostaria de apressar a situação, buscando conter um pouco a vontade de atacar o loiro com tudo. Desejava seu toque, que Katsuki explorasse cada cantinho de seu corpo, - embora o receio de não ser aceito, principalmente pelo fator de ser um homem estivesse presente - queria o loiro dentro de si, e talvez, em um outro momento, estar dentro dele. Estava tão quente, fervendo. Estava sendo difícil raciocinar se não fosse pelo fato de sentir-se na obrigação de explicar para Bakugou sobre seu corpo ou desculpar-se por não ser exatamente o de um dragão ou o de um humano.

Katsuki prosseguiu com a masturbação lenta, tentando ao máximo proporcionar algum nível de prazer ao ruivo, já que era sua primeira vez masturbando outro homem. Deliciava-se dos pequenos gemidos que vez ou outra escapavam daqueles lábios macios, notando certo brilho naquelas írises escarletes e apreciando suas feições magníficas. Podia até ser uma experiência nova, mas certamente não estava sendo ruim, pelo contrário, era uma delícia estar vivendo na pele aquilo tudo.

Até o momento, não havia de fato pensado muito no assunto, - não teve muito tempo para isso - pois esteve focando demais na probabilidade de o ruivo estar bem, ou sequer vivo. Mas agora, ao tê-lo na sua frente, em um momento tão íntimo, não conseguia pensar em outra coisa senão em proporcionar a melhor experiência possível aos dois. Queria agradá-lo, vê-lo desmanchar-se de prazer em sua mão... ou talvez em sua boca.

A ideia lhe pegou de surpresa, mas não pareceu tão grotesca como já pensou há meses atrás. Não sabia nem como fazer aquilo, mas a vontade de testar falou maia alto e assim ele o fez, começando a aproximar sua boca do pau latejante e avermelhado, dando uma boa olhada em sua cor - droga, combinava tanto com Eijirou - para, em seguida, abrir a boca e abocanhar a ponta com cuidado.

Kirishima, ao ver aquilo, arregalou os olhos sem entender muito bem. Ele, ao contrário de Katsuki, nunca havia feito sexo com alguém, ainda mais pelo seu corpo. O único que não pareceu se importar com aquilo - sem ser Katsuki - foi... Tetsu, droga, não deveria ficar pensando nisso... a lembrança lhe atingiu e a angústia de repente começou a se alastrar em seu peito. Sua feição mudou e o prazer já não era capaz de se sobrepor à dor.

Bakugou percebeu isso e desfez o contato entre sua boca e o membro, inclinando o corpo para frente e levando uma mão à face alheia, acariciando com um cuidado tremendo.

- O que aconteceu? Te machuquei?

- Hã? Ah, não, não machucou! - ao perceber o que fizera, se desesperou, tentando concertar o erro. - Continua, por favor.

- Me diz o que houve de errado, Eijirou. - não aceitou aquele desvio de assunto e permaneceu acima do ruivo, sem se dar por vencido. - Eu não quero continuar se você não estiver gostando, porra.

- Eu lembrei de coisas ruins, Bakugou. Coisas que aconteceram no passado. - foi sincero. Não queria mentir nem esconder nada de Katsuki. - Mas eu não quero falar disso agora, tudo bem?

- Certo. - acenou, suspirando.

- Eu quero que continue fazendo aquilo que tava fazendo... era muito bom...

- Te chupando? - riu ao ver o outro se calar timidamente. - Tá cacete, vou te chupar até você gozar. - e antes que Kirishima tentasse esboçar alguma reação verbal, Katsuki se deslocou com agilidade até as pernas do ruivo e abocanhou mais uma vez aquele caralho avermelhado.

Foi um pouco além da ponta, tomando cuidado para não morde-lo e machuca-lo, ouvindo os sons manhosos começaram a sair da boca de Kirishima novamente. Queria fazê-lo ficar distante daqueles pensamentos negativos, ao menos por hora, já que o mesmo afirmou não querer lidar com isso no momento. Continuou massageando a base, começando a aprofundar o contato e aos poucos, engolir aquele pau delicioso, deslizando a língua por sua extensão e saboreando o pré-gozo salgado.

- Ah Bakugou-ah... - Kirishima gemia, não fazendo nem questão de se conter. Seu tronco estava inclinado, suas mão apoiados na cama para poder desfrutar da visão de seu amado engolindo seu membro com uma dedicação invejável.

Katsuki sorriu do jeito que podia ao perceber os espasmos que causava ao ruivo, ouvindo aqueles sons deliciosos saindo de sua boca como uma trilha sonora viciante. As expressões de puro deleite também não abandonavam a face de Eijirou, então estava tendo o prazer de aproveitá-las o máximo possível enquanto começava a massagear as bolas do ruivo, aprofundando mais o contato e quase chegando na base, parando ao ver que sua garganta não comportaria o tamanho de Kirishima, ainda mais com seu conhecimento sobre esta ação que era apenas baseado no que já fizeram em isso.

Bastou mais alguns segundos de boquete esplêndido para Eijirou se desfazer na boca de Katsuki sem aviso prévio, apenas soltando um gemido esganiçado no momento conforme apertava o lençol da cama.

Katsuki não se abalou com o orgasmo repentino, engolindo a porra com gosto e, aos poucos, retirando sua boca do pau do ruivo para fita-lo com os orbes fixos em si. Estavam cheios de luxúria, seus desejos estavam óbvios, o boquete apenas relaxou seu corpo de uma maneira descomunal, fazendo-o se sentir mais pronto para ser fodido. O loiro captou a mensagem de imediato, começando a arrancar suas próprias calças e vestes íntimas para jogá-las em qualquer canto do quarto e enfim dedicar atenção à entrada de Kirishima.

Mais uma vez se aproximou, olhando para o ruivo abaixo de si com paixão e desejo.

- Abra mais as pernas. - pediu e fora obedecido, vendo o ruivo abri-las. O rubor perdurava em sua face, mas era escondido pela vermelhidão causada pelo cio.

Bakugou então levou um dedo à sua própria boca para molha-lo e adentrar Kirishima com cuidado, já que era algo complicado de se fazer a seco. Não queria machuca-lo de forma alguma. Enfiou uma digital na entrada, arregalando os olhos ao constatar que estava... molhada?

"Como?" perguntou-se, remexendo o dedo dentro de Kirishima para acostuma-lo.

Sabia um poucos sobre anatomia humana depois de longas "conversas" - que mais pareciam monólogos - onde Midoriya ficava falando sobre os livros da biblioteca real que Todoroki lhe emprestou, o que levou-o a armazenar algumas informações sobre o corpo humano que agora não serviam de muita coisa, já que o ânus do dragão parecia lubrificado e... Ah, que se fodesse, não era hora de encontrar lógica quando estava literalmente transando.

Agradeceu à facilidade que tomou a situação com aquela descoberta e continuou movendo seus dedos, ouvindo leves grunhidos de dor no processo, que se tornavam prazerosos. Aproveitou e surpreendeu Kirishima com uma segunda digital, ouvindo o ruivo soltar um pequeno grito com o susto, buscando normalizar a respiração logo depois. Bakugou viu aquilo e achou fofo, não queria assusta-lo, mas o fez e sentiu dó de ter o feito.

Pequenos segundos se passaram até que Katsuki removesse suas digitais abruptamente, fazendo Eijirou se sentir vazio de repente, resmungando baixo pelo vazio e fitando as irises carmesins do outro.

- Agora vamos para a melhor parte. - seus orbes pareciam queimar com a afirmativa. Segurou seu próprio membro que já estava duro até demais, esfregando-o na entrada do outro e lentamente se inclinando para frente, adentrando Kirishima devagar.

Uma dor aguda tomou conta de Eijirou com a invasão, levando-o a morder os lábios e grunhir incomodado, mas desejava tanto que o pau de Katsuki estivesse dentro de si logo que tentou não demonstrar demais tal dor.

- Relaxa, vai melhorar logo... - A voz rouca se fez presente, estava recheada de preocupação, mas possuía uma firmeza avassaladora. Kirishima tentou relaxar como fora pedido, respirando fundo e tolerando a dor inicial.

Um pequeno intervalo de tempo ocorreu antes que Katsuki começasse as estocadas lentas, buscando adentrar aquele interior que se demonstrava cada vez mais quente. Os gemidos que escaparam pelos lábios de Eijirou apenas incentivaram mais o loiro, eram sons maravilhosos demais para não serem apreciados de perto, fazendo com que envolvesse a cintura do híbrido para ajudá-lo a se levantar.

Kirishima compreendeu o movimento, e conforme se levantava, seu interior contraia-se envolta do caralho de Katsuki, tornando os gemidos cada vez mais frequentes. Sua mente estava nublada de prazer, encontrava-se cada vez mais sedento por aquele que tanto desejou. Finalmente estava o tendo ali, lhe saciando com uma paixão imensurável, com seu olhar queimando sob todo seu corpo, a brusquidão retocada de gentileza exercida por pelo membro dentro de si, estava tudo maravilhoso. Esteve tão envergonhado no início devido à insegurança com seu próprio corpo, além da timidez que se fez presente devido à sua inexperiência, mas agora cada pedacinho de seu ser clamava pelo toque do loiro, tornando-o mais possessivo, como um verdadeiro animal selvagem...

Assim que se sentou no colo de Bakugou, Kirishima não perdeu mais tempo e avançou em seus lábios com pressa, querendo tomar a boca do amado para si.

Bakugou manteve suas mãos firmes nas nádegas de Eijirou, fazendo-o rebolar sob seu pau, mas mantendo grande parte do esforço. Já Kirishima, uma mão fora para as costas nuas de Katsuki, arranhando com certa possessividade o local com suas garras animalescas que haviam surgido graças ao descontrole de seu corpo durante o cio - assim como os chifres. A cauda e as asas ainda estavam por vir - enquanto a outra mão jazia sobre a parte detrás da cabeça do loiro, apertando os fios louros com força. Estava se descontrolando, mas isto não parecia desagradar nenhum dos lados.

- Você é tão gostoso, Eijirou... - declarou entre os beijos enquanto mantinha seu olhar fixado no do outro. Arfava levemente com o rebolado em seu pau, fazendo-o apertar ainda mais as nádegas fartas do outro. - Como consegue?

Kirishima ouviu a pergunta retórica de Katsuki e não encontrou uma resposta, nunca pensou em si como um tremendo gostoso até o exato momento, mas adorou ser agraciado por tal elogio, ainda mais vindo daquele que amava com tanta devoção. Sussurrou um obrigado que fora cortado pelos gemidos constantes e voltou a dominar a boca de seu parceiro de forma sedenta. Queria retribuir da forma que sabia, queria beijá-lo com tudo que tinha, dominar aquela boca perfeita qual saía tantas palavras chulas.

Queria Katsuki só para ele, e queria que só ele o tivesse.

Amá-lo como não pôde durante as últimas semanas, ouvir seus desabafos, não por alguns dias, mas sim pelo resto da vida. Confiar naquele que foi um dos únicos a lhe aceitar do jeito que era, que não o julgou e ainda por cima, o incentivou. Almejava dar o melhor de si para ele, por mais arriscado e idiota que soasse entregar-se totalmente a alguém.

As investidas continuaram firmes e fortes, e a cada uma delas, sentia inúmeros arrepios invadirem seu corpo, ondas de prazer avassaladoras o consumir e o calor tornar-se cada vez mais intenso. Pelos deuses, estava fervendo. O cio estava fazendo aquilo, ao mesmo tempo que não. É algo complicado; o cio aumentou seus desejos, tornando-os mais explícitos e provando sua fidelidade para com aquele que amava, mas o que fazia agora não era por total influência dele, mas por desejos de ambos indivíduos, por partilharem de um sentimento recíproco e duradouro estavam se entregando tanto um ao outro, sem receios ou inseguranças, apenas trocando olhares que denotavam seus desejos e beijos - acompanhados de mordidas, carícias e chupões - que serviam como forma de se encontrarem cada vez mais próximos um do outro.

Era como se fossem destinados.

Katsuki estava infinitamente satisfeito por tê-lo ali consigo, tanto que sua impulsividade fez com que movesse as mãos até a cintura do ruivo para tê-lo em seus braços, definitivamente. Seus lábios continuavam sendo ocupados por um Eijirou um tanto quanto dominador, que estava se impondo sobre ele com uma vontade extrema, o que lhe agradava bastante. Ver aquele lado de Kirishima o deixava ainda mais excitado, era sexy até demais vê-lo ser tão selvagem e sedento, ainda mais quando era tão tímido normalmente. Era incrível. Se bem que não havia aproveitado o suficiente aquele Kirishima doce e tímido, já que merdas aconteceram.

Percebeu algo crescendo perto acima da região onde suas mãos estavam, vendo que se tratavam das asas magníficas de Eijirou e admirando por poucos segundos sua beleza reptiliana. Abaixo também fora sentindo algo; a cauda do ruivo. Não pensou muito antes de descer uma mão e agarrar parte dela, sentindo o tecido grosso sob sua palma e percebendo a quentura daquela parte. Viu que Kirishima não fez uma cara muito boa quando sua cauda fora tocada - como se houvesse ficado agoniado - e tratou de retirar sua mão de lá, beijando o ruivo para que se distraísse daquela interrupção desgostosa. Não queria tê-lo incomodado, portanto sequer arriscou chegar muito perto das asas.

Enfim, após alguns segundos, o momento de ápice veio com tudo, fazendo Katsuki desmanchar-se dentro do ruivo, soltando um grunhido contido, preenchendo o interior de Kirishima com sua porra. Eijirou veio em seguida, arfando alto enquanto melava ambos abdomens com o líquido e se sentia cheio em seu interior. Não demorou muito mais para que Bakugou deitasse o ruivo na cama com cuidado e se jogasse ao seu lado, resfolegando junto ao híbrido por conta da atividade qual acabaram de se submeter. Seus corpos estavam suados, suas mentes se mantinham imersas em pensamentos sobre o que haviam acabado de fazer, a exaustão caía sob os ombros de Katsuki enquanto uma pequena chama de energia perdurava em Eijirou.

- Isso...

- Foi demais. - o loiro completou, inclinando sua face para o lado e olhando com intensidade para o outro.

- Foi mesmo. - concordou, sorrindo ternamente. - Eu realmente tô muito feliz de ter ficado assim com você... o fato de você estar aqui e estar bem me deixa tão, mas tão feliz, você nem imagina Bakugou. - as lágrimas começaram a escorrer novamente. Não se continha em comemorar a presença de seu amado, estava verdadeiramente contente por tê-lo ali. - Chorar por isso pode ser patético, ainda mais depois de termos feito esse tipo de coisa, mas eu realmente não consigo controlar... - e os soluços começaram.

- Ei ei, isso não é patético seu dragão idiota, não se contenha, tá? Eu não vou te julgar por isso, nunca irei. - afirmou e se aproximou um pouco do ruivo, envolvendo-o em seus braços mais uma vez e puxando-o para mais perto de si a fim de acalenta-lo.

- Obrigado, sério Bakugou. - sentiu os lábios macios do outro tocando sua testa com certa suavidade, limpando suas lágrimas e respirando fundo para se acalmar um pouco.

- Pode me chamar de Katsuki... - viu o par de olhos rubros arregalar com a permissão. Um sorriso doce logo surgiu em seus lábios, o que fez Bakugou sentir sua pele esquentar. - Droga, você é fofo pra cacete. - murmurou bem baixinho, tanto que Eijirou não ouviu.

- Katsuki. - testou, vendo Bakugou ficar mais vermelho ao ter aquela voz lhe chamando por seu nome próprio. - Hm... Suki também é bonito, eu gosto de como soa.

- Suki? Mas que porra? - corou de imediato. Aquilo era adorável em níveis absurdos. - Não é ruim, na verdade...

- Então posso te chamar disso? - o outro ponderou por meros segundos até acenar a cabeça, admitindo gostar do apelido em silêncio. - Suki. - outro sorriso abriu-se. Soava muito bem, muito mesmo.

- Tá, tá... para de ser fofo porra. - murmurou e Eijirou ouviu, intensificando seu sorriso. - O que quer fazer agora? Dormir, comer, tirar a porra do cu ou...

- Suki! - Kirishima se pronunciou com a opção que lhe foi dada, e ambos acabaram deixando algumas risadas escaparem com aquilo. - Bem... eu ainda tô bem... sabe?

- Com vontade de foder?

O dragão acenou em concordância, desconcertado.

- Porra, que cio desgraçado hein.

- É... foi quase um mês nisso.

- Um mês? Puta merda, você ficou suportando essa merda por um mês? - questionou descrente daquele fato. Kirishima acenou novamente, meio sem graça. - Ninguém merece uma porra dessas.

- Pois é... - concordou - Mas pode ir dormir, eu posso aguentar mais um tempo, sei que está cansado. - fez menção de se levantar, mas a mão áspera de Bakugou segurou seu braço.

- O caralho que vou dormir com você precisando de mim. - rosnou com ódio pelo descaso com qual Kirishima tratava a si mesmo. - Aqueles dragões estúpidos me trouxeram aqui para isso, não foi? Então vamos fazer isso até que esteja satisfeito.

- Baku... Suki. - respirou fundo. - Uma vez já foi o suficiente, você foi maravilhoso, mas eu não quero te cansar, não quero jogar essa responsabilidade em você. Só de ter você aqui comigo me deixa feliz demais, já está bom se você não quiser mais por hoje...

- E quem disse que eu não quero? - soou desafiador. Eijirou se calou na hora.

Não houve necessidade de palavras para que o entendimento se fizesse ali. Kirishima hesitou, mas com uma confirmação tão firme de que estava tudo bem ter mais um pouco daquele contato íntimo, tratou de avançar no loiro mais uma vez.

[...]
****************
Eu sinto que não ficou muito bom kk, mas espero que tenha agradado alguém.

Foi algo mais "fofo" digamos assim por ser em um momento pós reencontro e ainda por cima, a primeira vez deles, então o sentimentalismo ficou mais presente do que o sexo, até porque não acho que seria coerente caso fosse cheio de brutalidade e putaria extrema, já que não condiziria com os sentimentos dos personagens.

Talvez alguma hora role algum hot com bastante putaria, mas não prometo nada k.

Enfim, espero que tenham gostado! ^^

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro