Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

33 • Juntos

Demorei kk, mas finalmente chegou. Não sei se ficou bom e eu só revisei uma vez, mas aproveitem...
*********
- Morra! - Katsuki gritou, vitorioso, ao emboscar um javali que corria em sua direção, conseguindo cravar a adaga em seu pescoço e rasga-lo, encerrando a vida do animal.

"Poderia ser mais silencioso, não acha?" - Jirou questionou após ver uma cena tão grotesca.

A arroxeada havia assustado o animal na direção de Bakugou para que ele o abatesse, na esperança de que assim, eles conseguiriam caçar de modo mais silencioso. Era esta a primeira condição. Mas bem, o loiro estava impaciente e estressado o suficiente para se recusar a ser silencioso, extravasando sua fúria no animal desnecessariamente ao invés de fazer isto em silêncio como os dragões esperavam.

- Porra, o meu homem precisa de mim por causa de alguma merda que vocês não querem me falar e ainda querem que eu ajude na porra de caça de vocês! - bufou inconformado - Vocês são fodendo dragões! Podem muito bem fazer isso sozinhos!

"Fale mais baixo" - Shinsou ordenou, um pouco mais afastado dos dois.

Era esta outra condição; manter-se em silêncio para não atrair humanos. Katsuki tentava, mas era difícil quando se está a um passo de reencontrar a pessoa que mais lhe importava e não poderia por conta dessa merda toda.

- Tsc. - resmungou, respirando fundo para se acalmar, não deveria ficar gritando, só enrolaria mais.

"Quanto menos dragões caçando, melhor" - a arroxeada explicou. - "Corremos riscos ficando aqui fora"

- Tá, que seja. Quantos faltam?

Kyoka se aproximou do corpo sem vida, se desculpando baixinho pela brutalidade qual foi abatido, o abocanhando e juntando-o aos outros.

"Esse era o último"

- Podemos encontrar o Kirishima agora? - Kaminari perguntou, se aproximando da dragoa, implorando com olhar.

A terceira condição; apenas um deles poderia utilizar armas, sendo este, Katsuki. Os demais tiveram que se livrar de qualquer armamento para poder acompanhar os dragões. Exceto Midoriya, que no caso, após algumas discussões entre o grupo, decidiu que ficaria na vila e avisaria os progenitores daqueles que permaneceram - é claro, não daria detalhes sobre aonde estavam indo, apenas daria a notícia. Ele voltou brevemente para entregar o que lhe foi solicitado pelo loiro - a adaga - mas retornou, não sem antes beijar Todoroki em despedida.

Jirou abaixou a cabeça à altura do comerciante, lhe encarando profundamente com aqueles olhos draconianos numa tentativa de intimidá-lo, vendo-o temer, porém não recuar. Via a determinação em seu olhar. Não era tanta quanto a de Katsuki, que já chegava a estar desesperado para rever Kirishima, mas compreendia que Kaminari parecia se importar com o amigo ruivo tanto quanto Bakugou.

"É claro" - foi esta sua resposta. Simples se não fosse pelo leve sorriso quase imperceptível em sua forma animalesca.

- Vamos logo então, porra! - ainda impaciente, Katsuki bradou.

Tokoyami começou a fazer com que Dark Shadow juntasse os animais mortos para carrega-los até a aldeia.

"Teremos que voar" - Hitoshi avisou - "Você" - apontou para Todoroki - "Se transforme. Não sou eu quem vai carregar estes humanos".

Shoto apenas deu de ombros, não se importando de fato com a fala agressiva que foi direcionada aos seus amigos e apenas tomando sua forma bestial. Evitaria ao máximo qualquer briga, pois sabia que Katsuki queria chegar o mais rápido possível onde Eijirou estava.

Resmungando, o loiro de madeixas espetadas subiu em cima do dragão bicolor, sem tempo para apreciar a beleza surreal que o príncipe dragão exalava, já que estava com pressa. Sero também subiu, em silêncio, apenas sentindo um frio na espinha com a observação constante de Shinsou sobre eles.

Denki iria fazer o mesmo, mas sentiu algo puxar suas roupas, vendo os dentes da arroxeada quase em contato com sua pele. Morria de medo de ser devorado por um dragão, por mais que Bakugou houvesse lhe informado que eles não faziam tal, mas seu medo tornou-se confusão quando foi posto nas costas da dragoa, ouvindo ela apenas lhe dizer para se segurar e começando a alçar voo.

Sentiu o olhar de Hitoshi caindo sob si, o que era ainda mais confuso, visto que o arroxeado nutria certo desgosto por humanos, mas não parecia estar com ódio de si.

***

- Kiri, eu sinto muito mesmo... - já era a décima vez que Ashido proferia tal pedido.

A rosada estava encostada na porta do quarto de Eijirou, tentando de alguma forma, incentivá-lo a sair, jurando que não tentaria fazer mal algum a ele. Ela realmente queria se redimir, mas o ruivo não cedia aos seus pedidos, apenas ignorando-os e fingindo que não estava ouvindo. Kirishima não voltaria a confiar tão cedo em algum dragão daquela aldeia.

Os pedidos continuaram por mais um tempo até que o híbrido se viu no limite. Soltou um longo suspiro, denotando seu cansaço em estar ouvindo a voz de Mina por tanto tempo, repetindo as mesmas malditas palavras que para ele não possuíam valor algum e socou a parede ao lado da porta, descontando parte de sua fúria.

- Ashido, vai embora! - gritou enfurecido. Mais uma vez, lágrimas acumulavam em seus olhos com os flashes de lembrança que vinham à sua mente. - Por favor, já chega! Eu entendi que sente muito, mas eu não consigo te perdoar agora, então me deixe em paz!

E com tal discurso, tudo que Eijirou ouviu fora um murmúrio baixinho com a palavra "desculpa" e os passos da garota se distanciando do lugar. Respirou fundo, dessa vez acalmando seu coração e dispersando a adrenalina que corria em suas veias por ter gritado, o que não lhe era usual. Obteve forças suficientes para se levantar, limpando a poeira que havia se acumulado em suas vestes pelo tempo que ficou sentado ali, já que sequer havia saído de lá, se recusando a deitar-se na cama por conta das memórias frescas do dia anterior que lhe perturbavam e foi até a janela do quarto, procurando pela silhueta da rosada abandonando a casa. Alguns minutos se passaram, mas ele não viu nada, ou seja, ela não havia saído de fato, o que significava que ela pretendia retornar.

Sentiu certa irritação pela insistência, porém, encontrou ali um meio de escapar.

Sabia que Shinsou, Jirou e Tokoyami haviam saído, pois Mina lhe informou isso no início dos pedidos de desculpa, - e se perguntava porque diabos ela não foi junto - guardando essa informação até o momento. Aqueles eram os únicos dragões próximos de si, e contanto que ele desviasse de Aizawa e dos guardas que vigiavam a entrada, ele conseguiria escapar. Também era um bom horário; fim da tarde, onde os demais dragões já voltavam aos seus aposentos e uma troca de guarda ocorreria, então talvez pudesse haver uma brecha no meio dessa troca para ele fugir.

Então era isso! Sua única chance, provavelmente. Iria reencontrar seu amado o quanto antes, mesmo que o cio estivesse lhe enfraquecendo e atrapalhando. Precisaria ser bem rápido para que seu cheiro não atraísse nenhum dos dragões, então tratou de pular a janela e começar a ir vagarosamente em direção aos portões, se escondendo entre as casas para ocultar melhor sua presença e evitar conversa. Quando finalmente se aproximou dos enormes portões de pedra, percebeu que os guardas estavam distraídos conversando com alguém. Esta conversa não lhe interessaria caso não tivesse ouvido o conteúdo dela.

- Humanos? Shinsou, você está louco? - um dos dragões disse. Ele estava em sua forma humana, provavelmente porque já estava partindo de sua vigília, mas fora interrompido.

Eijirou estranhou aquilo. Por que logo Hitoshi estava sendo taxado de louco por conta de algum assunto envolvendo humanos? Tratou de se aproximar para compreender melhor o que se passava ali, chegando a ouvir uma voz conhecida.

- Espera, vocês podem virar pessoas também? Que bacana! - era, inegavelmente, a voz de Denki. Ainda mais com aquela forma de falar, era inconfundível aos ouvidos do dragão.

- Calado. - o arroxeado repreendeu Kaminari.

- Você está expondo nossa casa à humanos, tem ideia disso? - o outro guarda pareceu indignado - Com todo respeito senhor, essa raça pode acabar com nossas vidas!

- Eu sei o que estou fazendo. Nos deixem passar. - os guardas hesitaram - Isso é uma ordem.

E mesmo que estivessem com medo do que aqueles infelizes humanos poderiam fazer, os dragões cederam, afinal, era uma ordem do filho do chefe.

Mais alguns passos involuntários foram dados por Kirishima até onde tudo ocorria. Por que Denki estava ali? Isso por acaso significava que ele também veio? Mas por que? Não fazia sentido, Shinsou odiava humanos, todos ali odiavam. Quando estava quase ao lado dos indivíduos, pôde ver... aquele que tanto pensou neste tempo inteiro. Os fios louros desgrenhados, os orbes vermelhos e intensos, o rosto contraído em irritação, com uma pitada de ansiedade... era inconfundível. Katsuki Bakugou estava ali, era seu amado...

Imediatamente, lágrimas acumularam-se em seus olhos, e dessa vez, permitiu que deslizassem por sua face enquanto se aproximava mais um pouco a passos curtos. O loiro parecia inquieto, tanto que não tardou a virar a face na direção de Eijirou, retirando aquele semblante fechado e começando a correr o mais rápido que podia em direção ao ruivo.

Kirishima abriu os braços com um sorriso trêmulo perdurando em sua face. Estava tão feliz por finalmente ter seu amado de volta, por saber que estava bem e que havia o reencontrado. Quase caiu no chão quando Bakugou lhe abraçou, sentindo o aperto caloroso daquele abraço que continha tanta saudade envolvida. Katsuki não podia acreditar que seu amado estava ali, que após um mês de buscas incessantes pôde reencontrá-lo aparentemente saudável e lhe aquecia o coração saber que a saudade também valia para o outro lado, percebendo que o dragão lhe apertava cada vez mais em seus braços, como se nunca mais quisesse se afastar.

E de fato, não queria.

Katsuki não esperou muito para colar seus lábios aos do ruivo, beijando-o intensamente, sentindo seus olhos arderem pelas lágrimas que insistia em segurar, e Kirishima beijou-o de volta, retribuindo a intensidade até que o ar fizesse falta e eles separassem suas bocas e colassem suas testas, perdendo-se nos orbes intensos um do outro. Palavras não foram necessárias por um tempo, mas logo o ruivo quis confirmar que não estava tendo algum delírio por conta do cio.

- Bakugou... é você mesmo? Tipo, eu não tô sonhando, né? Por favor, me diz que isso é real, eu... não vou aguentar se não for.

O loiro ouviu aquilo, sentindo a intensidade que aquelas palavras tinham e deixando que um pequeno sorriso aparecesse em seus lábios.

- É real, Eijirou, eu estou aqui, idiota. - e deixou um selinho em seu lábio inferior - Eu senti tanto sua falta...

- Eu também... - mais lágrimas caíram, levando-o a apertar o amado mais intensamente. - Você está bem, eu tô tão feliz em saber disso! - encaixou seu rosto no ombro do loiro, deixando que mais lágrimas escorressem.

Estava realmente muito feliz em revê-lo, e podemos dizer o mesmo de Katsuki, que inspirou o aroma um tanto quanto mais doce que Eijirou exalava, apreciando-o e sentindo seu coração acalmar-se com a presença de seu amado.

Os demais assistiram à cena com emoções mistas; os dragões estavam um pouco incomodados, mas ao ver a troca de carinho que era realizada ali, ficaram um tanto quanto emocionados. O grupo de humanos estava feliz que seus dois amigos estivessem tendo um momento tão bom e compartilhando de um sentimento tão belo. Também queriam se aproximar e abraçar Eijirou, mas esperariam até o momento certo.

Curtos minutos se passaram e logo Kirishima notou que os outros estavam ali, os encarando, se sentindo mal por não ter dado tanta importância aos seus amigos no primeiro momento - até porquê esqueceu de suas presenças ao ver Katsuki - e começando a lentamente se desvencilhar do abraço, vendo a relutância de Bakugou em soltá-lo.

- Bakugou, eu também não queria te soltar, mas também quero abraçar meus amigos, sabe? - explicou, rindo um pouco ao ouvir o loiro bufar. - Prometo que você vai poder me abraçar o quanto quiser... e fazer até outras coisas... - o efeito do cio voltou a lhe afetar, ainda mais quando estava tão próximo daquele que gostaria de passar junto.

Ao ouvir tal proposta, Katsuki corou de imediato, aos poucos, soltando do ruivo e lhe encarando uma última vez antes de enfim deixá-lo ir.

- Espero que seja verdade, idiota. - disse, deixando um último selinho nos lábios de Kirishima e finalmente o deixando livre.

Eijirou também sentiu sua pele levemente mais quente, sendo quase imperceptível, pois ela já estava bem quente por conta do cio, mas não se privou de sorrir e sussurrar um "é sim" ao loiro antes de se direcionar ao grupo que lhe esperava.

- É bom te ver, cara. - Sero falou, abraçando-o levemente.

- Sim, nós estávamos morrendo de preocupação! - Denki também se pronunciou, quase derrubando Eijirou ao abraçá-lo, saudoso de sua presença.

- Eu também estava. - sorriu, contente em saber que os sentimentos de saudade para com seus amigos era recíproco.

Se aproximou de Todoroki, não sabendo exatamente como interagir com o bicolor por não ser tão próximo dele, mas suas incertezas foram embora quando este deixou que um sorriso surgisse em seus lábios e abrisse os braços na espera de um abraço.

- Fico feliz que esteja bem, Kirishima. - sua voz não exibia muito seu sentimento, mas Kirishima sabia que ele estava de fato contente. - E seu cheiro está bem forte, imagino que esteja no cio. Acho que o Bakugou vai gostar disso... - comentou, vendo o rubor surgir na face alheia quase que de imediato.

- Vai, é? - riu nervoso - Eu esqueci dessa porcaria, desculpa, isso deve incomodar os outros dragões...

- Eu já sou comprometido, então não sou influenciado por qualquer cio, só posso sentir o cheiro mesmo. - explicou, soltando um leve riso da vergonha alheia.

- Então você realmente é um dragão... - ligou os pontos, comparando o cheiro que os demais dragões exalavam com o de Shoto.

- Sou. - o bicolor acenou, e a conversa encerrou-se ali, pois foram interrompidos.

- Kirishima. - era Shinsou. Eijirou ficou um pouco tenso com o chamado, mas decidiu ouvir o que Hitoshi tinha para dizer, afinal, fora ele quem trouxe seu amado e seus amigos ali. - Você está melhor...? - a pergunta veio um pouco mais baixa. O semblante de preocupação na face do arroxeado era notável, o que fez o ruivo ficar um pouco mais tenso por ter decidido tomar a todos ali como ruins.

- Estou... muito obrigado.

- A Jirou quem teve a ideia, agradeça a ela.

Kyoka ouviu seu nome ser chamado, se aproximando com cuidado de Kirishima. Se preocupava de verdade com o ruivo, queria vê-lo bem, e por mais louco que tivesse sido está decisão, vê-lo sorrindo novamente era perfeito.

- Obrigado. Muito obrigado mesmo, Jirou. - abaixou a cabeça em sinal de respeito. Estava verdadeiramente muito agradecido.

Sentiu alguém se aproximando, reconhecendo que se tratava de Katsuki, que se pôs ao seu lado, segurando sua mão com força, não querendo soltá-lo. Eijirou olhou para ele ternamente, sentindo-se cada vez mais desejado - o que consequentemente fortalecia seu cio.

Porém, antes que pudessem dizer mais alguma coisa, a voz de um certo alguém fora ouvida.

- O que diabos está acontecendo aqui?

Era Aizawa, e ele não parecia muito contente em ver humanos em seu território.

[...]
****************
Ops kk
Prometo que eles vão ter mais momentos de felicidade plena, ok? Vai dar tudo certo.
Espero que tenham gostado :)

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro