Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

28 • Aldeia de dragões

Vou postar logo pra não demorar mais ainda kk
********
4 dias depois

Eijirou se decidiu. Não ficaria mofando naquela cama por mais nenhum segundo, tinha que no mínimo fazer algum esforço para seus músculos não perderem a força. Se exercitar, andar, socializar e até mesmo tentar encontrar algum meio de escapar daquele lugar. Precisava fazer algo, mesmo que seu corpo ainda estivesse dolorido.

Levantou, sentando na cama e sentindo a dor percorrer sua coluna, se espreguiçou com cuidado, ouvindo os estalos de seus ossos e logo apoiou seu peso nos pés, sentindo uma leve tontura ao andar, mas nada tão sério. As bandagens - devidamente trocadas - permaneciam em seu corpo e sentia certa agonia das partes costuradas de sua pele, mas entendia que agora não tinha como voltar atrás. Andou com certa dificuldade até a porta e quando levou sua mão à maçaneta, alguém a abriu.

- O que faz em pé? - uma mulher de madeixas arroxeadas perguntou. Eijirou a conhecia, chamava-se Kyoka Jirou e fora alguém com quem conversou durante estes dias monótonos.

- Quero fazer alguma coisa, não aguento mais ficar deitado. - assumiu, e para sua sorte, a arroxeada concordou, abrindo espaço para que passasse.

Quando saiu do quarto, pôde ver uma estrutura muito parecida com a de casas humanas. O corredor era apertado, as paredes de madeira eram pintadas com um vermelho cor sangue e logo à frente encontrava-se a sala. Se direcionou até lá, sendo seguido pela mulher que pretendia ajudá-lo caso encontrasse alguma dificuldade maior.

Ao chegar à pequena sala, seu olhar percorreu o cômodo; viu algumas pinturas nas paredes de madeira, estantes do mesmo material, além do sofá de couro amarronzado, qual um certo alguém se sentava. O ruivo o reconheceu, era Tokoyami. Por mais que fosse um dragão esquisito, não deixava de ser alguém com boa alma.
Conversou bastante com o dragão com aparência de ave durante estes dias, junto a Jirou.

- Conseguiu levantar? - Os olhos afiados do dragão lhe fitaram.

- Consegui. - afirmou - Quero sair.

Ele ficou em silêncio, encarando Eijirou como se estivesse o julgando, mas poucos segundos depois, permitiu sua saída. Surpreso, Kirishima apenas acenou positivo e saiu antes que ele voltasse atrás em sua decisão.

A sensação de ter o sol batendo contra sua pele, trazendo um calor natural ao ser, era incrível. Sentiu saudades dela. Não só dela, mas também do ar fresco que inalou assim que botou os pés para fora. Deu uma boa olhada ao redor, vendo casas muito parecidas com de aldeias humanas, dragões trabalhando em sua forma humanoide, trabalhando em plantações, crianças brincando em suas formas draconianas. Era um cenário agradável e calmo.

Os cheiros variavam, mas todos pertenciam à mesma espécie. Só haviam dragões ou híbridos de dragões por ali. Nada de humanos. Isso levou Kirishima a pensar sobre Katsuki, sentia saudade de seu amado e precisava encontrá-lo de novo, mas aparentemente, a entrada de humanos não era permitida.

- Moço? - foi desperto de seus devaneios ao ouvir uma voz infantil. - Que tipo de dragão você é? - olhou para baixo, vendo uma menininha lhe fitando com as írises brilhando em expectativa. Ao lado dela estavam outras três crianças que sustentavam a mesma expressão curiosa.

Jirou riu ao ver a confusão aparecer na face de Eijirou.

- O seu elemento, Kirishima. - explicou.

- Ah... fogo, eu acho? - soou mais como uma pergunta do que uma resposta.

Os sorrisos das crianças apenas se intensificaram e logo elas começaram a fazer vários elogios, citando nunca terem visto um dragão de fogo de perto antes. Kirishima não compreendeu muito bem, mas sorriu de volta e afagou os fios da menininha que era quem parecia mais animada com tudo aquilo.

- Pode cuspir fogo? - ela pediu.

E então os outros gostaram da ideia e começaram a implorar ao ruivo para utilizar seu fogo, muitos tinham o sonho de ver tais chamas avermelhadas, visto que dragões de fogo já não eram vistos há tempos justamente por aparentarem serem mais fortes, consequentemente, sendo mais caçados.

Incapaz de resistir aos pedidos, o dragão cuspiu seu fogo da maneira mais fraca que podia, revelando uma pequena chama que logo se apagou.

As crianças sorriram mais ainda e começaram a gritar animadas com o que acabaram de ver, saindo correndo do lugar - não sem antes agradecer Eijirou pela demonstração - e indo até suas respectivas casas contarem aos seus progenitores o que viram.

- Dragões de fogo são raros. - Jirou lhe explicou - É mais um dos motivos por quais não queremos que vá embora.

- Vocês ainda não têm o direito de me prender aqui. - respondeu de forma meio amarga. Estava ressentido com os demais dragões por estarem prendendo-o ali dentro. Logo percebeu que o tom de sua voz não fora dos melhores. - Desculpe.

- Tudo bem. Entendo como se sente. - a arroxeada disse, colocando a mão sob seu ombro a fim de consolá-lo. - Aizawa provavelmente quer te ver, vamos até ele.

- Aizawa? - questionou. Se recordava deste nome, era aquele que disseram ser o líder da aldeia.

Kyoka acenou positivo e começou a andar pelas ruas. Eijirou, ainda confuso, fora atrás dela.

No caminho, pôde ter uma noção melhor de como era uma vila composta por dragões. As casas não se diferenciavam muito das de humanos, tento estruturas bem simplórias e bonitas. Os cidadões que via andando estavam em suas formas humanoides, alguns tendo cauda e asas à mostra, outros não. Dragões dos mais diversos tipos de tamanho voavam pelo céu aberto, seja carregando algum peso de um lugar para o outro ou apenas aproveitando as asas que possuíam para voar livremente.

Kirishima invejava aquilo.

Faziam dias que não tinha o prazer de voar por conta de sua estadia em uma vila humana. Só fora capaz de mudar para sua forma bestial quando teve que salvar o amado e depois disso só veio a dor incessante de ser atingido por flechas e mais flechas. Não se lembrava muito do que aconteceu depois, pois foi muito rápido. Via Katsuki matando vários arqueiros e guerreiros, além do momento onde esteve em seus braços quase cedendo à inconsciência.

Também lembrava de ter se sacrificado - ou quase - pelo amado.

Ah, droga. Precisava muito revê-lo.

Quando notou, estavam se aproximando de uma casa não muito diferente das outras. Kyoka bateu na porta, que fora aberta por um rapaz conhecido. Era aquele dragão de madeixas arroxeada e orbes de mesma cor, tendo olheiras logo abaixo deles, como se não dormisse há dias. Era tão calado que sua presença chegava a ser imperceptível, tanto que Eijirou sequer teve a chance de perguntar seu nome.

- Oi Shin - Jirou disse de maneira simpática, mostrando um sorriso verdadeiro ao fitar o outro, parecendo bem ser bem íntima do rapaz.

"Shin... esse é seu nome?" Eijirou estranhou, pois parecia bem curto para um nome, embora não pudesse julgar isso.

- Oi... - respondeu, seu olhar ainda era um pouco morto, no entanto, um sorrisinho aparecia em seus lábios. Fora a primeira vez que Kirishima viu aquele cara sorrir.

- Kirishima, esse é Shinsou Hitoshi, meu parceiro. - explicou ao ruivo, que arqueou as sobrancelhas em surpresa. Alguém tão sociável e animada como Jirou era parceira de uma pessoa reclusa como o arroxeado. Bem incomum, mas não poderia julgar, visto que ele e Bakugou estavam na mesma situação... apesar de nenhum dos dois ter deixado claro que eram parceiros. - Ele também é filho do...

- Filho, quem está na porta? - fora interrompida assim que uma voz cansada fora ouvida. Uma figura masculina surgiu atrás de Hitoshi. Possuía madeixas negras e longas, que desciam até seus ombros, além das írises cor carvão e o semblante exausto, assemelhando-se bastante ao arroxeado. - Ah, você deve ser Eijirou Kirishima - assumiu com certo desdém, encarando o ruivo sem muito interesse.

- Sim, sou eu mesmo. Você é o Aizawa, né? - um pouco eufórico, o ruivo respondeu a pergunta, já interessado em saber se ele era o homem que mandou prendê-lo ali - Quero que o senhor me deixe sair.

O mais velho bocejou entediado, já esperando aquele tipo de apelo.

- Olhe para você, está todo machucado. Acha mesmo que será capaz de sobreviver lá fora? - por um segundo, lhe direcionou um olhar repreensivo.

- Não importa, eu tenho que encontrar o Bakugou! - levantou a voz, já frustrado por ter sua saída negada.

- Bakugou? - arregalou os olhos com aquele nome tão familiar.

- Ele diz ser o parceiro humano dele... - Kyoka explicou sem notar o espanto do mais velho.

- Um humano. - afirmou, seu semblante mudou para de completa irritação - Um maldito assassino. - disse de dentes cerrados. - Não ouse chamar esse maldito de parceiro.

- Hã? Bakugou não é um assassino! - prontamente defendeu o amado.

- Então ele te enganou. Humanos são mentirosos. - afirmou, más lembranças passando por sua mente.

- Isso deve ser um engano... - sua voz soou tristonha. Era certo de que Katsuki escondeu diversas coisas de si, mas ele já havia lhe explicado tudo. Havia confidenciando-lhe seus segredos... Bakugou jamais seria um assassino, por mais que tivesse se proclamado um em relação ao All Might.

- Bakugou. Loiro e jovem, teimoso e arrogante. Têm olhos vermelhos e afiados como os de um verdadeiro predador. É esse rapaz a quem se refere, certo? - Eijirou ficou boquiaberto com toda aquela informação. Como ele sabia daquilo?

- Como você...

- Não te devo explicações. - disse ríspido, mas por algum motivo o moreno parecia guardar uma mágoa em seu peito - Shinsou e Jirou, mostrem como as coisas aqui funcionam para Kirishi. Aizawa fechou a porta, parecendo enfurecido, como se aquela conversa houvesse despertado um sentimento adormecido em si.

- O que foi isso? - Kirishima perguntou, confuso com o conhecimento do moreno sobre Bakugou

- Não tenho ideia. - Kyoka respondeu, também estando confusa. - Sabe de algo, Shin?

- Não, nunca o ouvi falar sobre esse Bakugou.

- Bakugou não é um assassino... - o ruivo falou meio magoado com aquela colocação.

Os dois arroxeados se entreolharam, não sabendo exatamente o que dizer, pois também nutriam grande desgosto por humanos, aqueles que sempre caçavam sua espécie a troco de nada. Todavia, não gostariam de magoar alguém tão doce quanto aquele ruivo, que apenas demonstrava-se preocupado com alguém que amava, portanto, decidiram tentar mudar de assunto.

- Enfim, vamos te mostrar a aldeia, tudo bem? Vai ser legal, prometo! - Kyoka sorriu de modo animado, instigando Kirishima a sorrir também e esquecer aquilo por um tempo. Não adiantaria ficar martelando isso na cabeça sabendo que não teria respostas agora.

Viu um sorriso mínimo formar-se nos lábios de Shinsou quando a arroxeada sorriu.

Ah, aquilo certamente lhe lembrava dos sorrisos discretos que Katsuki soltava quando estavam junto aos seus amigos.

Sentia saudades de seu amado, mas por hora não poderia fazer nada a não ser respirar fundo e tomar conhecimento do lugar que estava.

[...]

**********
Surpresos com esse ship? Calma, ainda falta uma pessoa pra completar ele...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro