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23 • Armadilha

A luz solar invadiu o quarto de Katsuki, fazendo-o acordar para um novo dia. Um dia que passaria ao lado de Eijirou, buscando conhece-lo cada vez melhor, evoluindo como pessoa e aprendendo a ama-lo como este merecia. Bocejou, espreguiçando-se e levantando da cama sonolento.

Pretendia ir mais cedo para aonde o dragão passava sua estadia para aproveitar melhor o dia com o parceiro, pegando sua espada e fazendo o mínimo de barulho possível ao passar pelo corredor da casa e saindo rápido pela porta da frente, seguindo seu caminho sem ao menos se alimentar.

Andou pelas ruas basicamente desertas em silêncio. Um arrepio percorreu sua espinha ao sentir um olhar lhe queimando. Tinha alguém o seguindo, e esta pessoa não estava sendo nada sutil, não fazendo nem questão de esconder sua presença.
Apressou o passo, estalando a língua irritado pela perseguição e bufando a cada passo dado, começando a sentir mais presenças do que queria ao seu redor. Passos começaram a serem ouvidos também, então o loiro tratou de parar, ficar alguns segundos em silêncio para ouvir os passos que também cessaram e logo sacou a espada.

- Quem está me seguindo caralho? - Esbravejou perturbado com a situação - Apareça, covarde de merda!

E então o que ouviu depois apenas serviu como combustível à sua fúria.

Era uma risada, aquela maldita risada maníaca, irritante e debochada. Era o maldito ser humano que fora capaz de arrancar a vida do dragão que havia lhe protegido.

Era o desgraçado do Shigaraki Tomura.

Bakugou rangeu os dentes, fechando mais ainda o semblante e posicionando sua espada mais firmemente à sua frente e gritando ao maldito azulado:

- O que quer desgraçado?

- Eu? Nada, nada... - sorriu malicioso. - Sabe, "Kacchan", fiquei muito desapontado quando foi expulso... - se aproximou a passos lentos com Bakugou inutilmente tentando intimidá-lo.

- Foda-se, cacete.

- Mas sabe, também fiquei feliz, pois eu fiz um favor à minha vila e me livrei de uma puta feito você. - Ficou de frente para o loiro, que apontava a espada sem hesitação, indicando que atacaria logo.

Logo, mais homens apareceram ao seu redor e seu ódio apenas aumentou. O que estes malditos pretendiam?

Poucos camponeses observavam a situação, assustados com os caçadores bárbaros que surgiram repentinamente em seu território, porém, não tendo a coragem ou os equipamentos necessários para enfrenta-los.

Katsuki estava cercado. Eram cerca de 6 homens e possuíam armas, sendo altos e brutos. Shigaraki continuou com o sorriso fodido no rosto, apenas observando o desespero consumir o loiro aos poucos.

- E sabe, além de puta, tem quem durma com você, um homem realmente asqueroso por tal feitio. - referiu-se ao Eijirou, fazendo Bakugou cogitar cortar sua cabeça ali mesmo, mas se segurou para não simplesmente cometer um assassinato, por mais que quisesse muito.

Respirou fundo, tentando se acalmar.

- Porra, vai se foder Shigaraki - ele rosna - Que merda quer comigo?

Mais um sorriso maníaco.

- Quero seu dragãozinho.

Katsuki engoliu em seco, arregalando os olhos em espanto. Não, ele estava lhe provocando, certeza.

- Não sei do que está falando. - Fingiu falar com desdém, escondendo o espanto e reprimindo o medo.

- Eu te vi agarrando seu dragãozinho. Realmente nojento, mas a cabeça dele vale muito, sabe?

- Eu não tenho a merda de um dragão. Você tá louco.

- Eijirou... - o coração de Katsuki falhou uma batida - Era o nome dele, não é?

- Não...

- Não adianta mentir, eu já sei a verdade. - E riu.

Bakugou ficou desnorteado. Como aquele maldito havia descoberto? O que faria agora? Jamais entregaria Eijirou se era isto que pensavam, iria lutar até a morte pelo amado caso fosse preciso. Segurou firme na espada, tendo olhos apenas para o azulado, abaixando a guarda em relação aos outros que lhe rodeavam de tanto ódio que sentia. Ergueu o objeto em suas mãos, indo em direção ao homem maníaco na sua frente quando de repente, algo o atingiu.

E tudo escureceu.

***

Eijirou acordou bem sonolento, pois de noite esteve tão ansioso quanto ao tratamento de Bakugou nos últimos dias que não dormiu direito, parecendo um adolescente apaixonado, embora ele não estivesse tão longe assim disso.

Sentou na mesa junto ao Midoriya e tomaram o desjejum, com Kirishima meio ansioso, pois esperava que Katsuki chegasse logo para irem treinar um pouco como sempre faziam. Espadas não eram lá suas armas preferidas - principalmente por terem tirado a vida de inúmeros dragões, segundo as histórias cheias de prestígio que os moradores de sua antiga vila contavam - mas desde que o loiro se divertisse, aquilo não lhe abalava nem um pouco.

- Está ansioso hoje, Kirishima - o esverdeado comentou.

- É que, sabe... eu quero passar mais tempo com o Katsu- quero dizer, Bakugou... - sua face corou quando quase disse o nome do loiro, sendo fitado por um Izuku risonho.

- Está realmente apaixonado.

- A-acho que sim... - tímido, coçou a nuca, desviando o olhar admirado do rapaz e terminando de comer o pão.

Mais tarde, Midoriya saiu para o bar, deixando o ruivo em sua casa sozinho, apenas esperando pelo loiro pacientemente.

Este pacientemente que foi para ansiosamente.

Já tinha passado uma hora e o loiro irritadiço não havia chegado, nem sequer via sua silhueta se aproximado da casa. Será que alguma coisa tinha acontecido? Ou talvez tenha falado algo errado que tivesse o irritado?

Bom, decidiu que esperaria mais alguns minutos e assim o fez.

Mas, nada.

Suspirou, cansado de esperar e decidiu tomar ele a decisão. Caso houvesse feito algo errado, pretendia se retratar, portanto, rumou à casa dos Bakugou, batendo na porta e sendo atendido pela mulher loira de aparência idêntica ao do amado, nem prestando atenção nos cheiros enquanto passava pelas ruas de terra.

- Oh, olá Kirishima - Falou simpática.

- Olá, senhora Bakugou - foi educado, mantendo o foco em perguntar - O seu filho está?

A mulher arqueou a sobrancelha sem entender.

- Ele não estava com você? Ele saiu mais cedo, então não o vi...

- Ah... - Suspirou - Ele não veio até mim, talvez esteja zangado com algo que eu possa ter feito.

- Duvido muito, ele falou com você igual um bobo apaixonado ontem à noite. - Ela sorriu ao ver as bochechas de Eijirou quase queimarem de vergonha - Ele não ficaria zangado sem deixar isso bem claro para você também - brincou, fazendo o outro rir.

- Bom, talvez ele esteja no bar - O ruivo comentou.

- Espero que sim. - Ela diz parecendo realmente preocupada. - Pode ir checar?

- É claro! - Sorriu, um pouco temeroso, mas esperançoso de que Bakugou havia ficado com raiva de si por algum motivo besta e tivesse ido para o bar emburrado.

No caminho de volta, andou meio apressado, porém ficou pensando bastante, imaginando por qual motivo Bakugou estava irritado. Não lembrava de ter feito nada ruim.

Por um momento, prestou um pouco de atenção no ambiente ao seu redor e fora capaz de sentir uma fragrância bem mínima.

Era adocicada.
Era de Bakugou.

Então ele de fato esteve ali?
Focou um pouco mais em sentir o cheiro enquanto algumas pessoas caminhavam por lá estranhando o garoto farejando o ar com certo desespero.

O cheiro ia na direção contrária ao bar, e para ser mais exato, ia em direção àquela floresta onde treinavam.

Bom, talvez tivesse ido treinar sem ele, era mais plausível, afinal.

Isto até ser capaz de reconhecer outro cheiro no ar. Só havia sentido ele uma vez e fora quando buscou se desculpar com Bakugou, quando encontrou aquele cara que... não, de novo não...

Um calafrio percorreu seu corpo inteiro e ele temeu que mais uma vez o loiro corresse perigo.

E para que o pânico se instaurasse de vez, só bastou ouvir os murmúrios de alguns moradores que conversavam por lá.

- O que será que aconteceu com aquele loiro?

***

Kirishima nunca correu tanto na vida e talvez nunca esteve tão desesperado. Seguiu o cheiro que ficava cada vez mais forte a cada passo que dava, estava próximo do loiro, mas algo não parecia certo naquilo tudo.

Adentrou a floresta, pois não era na entrada dela que o cheiro terminava, fazendo o desespero tomar mais um pouco de sua racionalidade.

Em dado momento, o cheiro ficou muito forte e quando percorreu o olhar pelo cenário natural, encontrando Katsuki amarrado à uma árvore um pouco mais a frente seu coração quase parou. Correu até ele o mais rápido que pôde, desesperado para saber as condições que se encontrava.

- Bakugou! - Gritou, se aproximando e se abaixando para tocar o outro. Deu uma boa olhada, procurando outros machucados além do da sua cabeça, que escorria sangue. - Pelos deuses, por que fizeram isso? - Quis matar o responsável, mas antes tinha que ajudar Katsuki, portanto tratou de cortar suas amarras com as garras que surgiram por um instante, tratando de tirar a peça de roupa mínima que cobria seu peitoral, rasgando-a e usando para limpar o sangue na lateral da cabeça do loiro.
Não fora uma pancada tão profunda, porém, teria que ser tratada adequadamente então iria leva-lo correndo até em casa.

Mas no momento que foi segurar Bakugou em seus braços, este pareceu retomar a consciência.

- Kiri... shima? - Ele sussurrou, sua visão ainda turva e a cabeça latejando de dor - Não... vai embora, rápido! - Lembrou-se de anteriormente, o ruivo não poderia estar ali, tinha que o avisar que aquilo era...

- AH! - O dragão soltou um grito agudo ao sentir uma flecha penetrar sua carne.

...uma armadilha.

- Merda. - Praguejou, vendo Eijirou chiando de dor enquanto pressionava ao redor da flecha que havia lhe atingido. Se levantou, ainda meio desnorteado por ter levado uma pancada na cabeça e se pôs na frente do ruivo, tentando protegê-lo.

- Ah, Katsuki - a voz de Shigaraki soou, deixando-os em alerta.

- Maldito... - Bakugou rosnou furioso.

- Machuquei seu defensor? Ou melhor, seu dragão? - Riu ao ver Kirishima espantado com a informação. - Não se preocupe, logo ele não estará mais vivo para sentir dor.

E então vários homens surgiram entre as matas, alguns guerreiros, possuidores de espadas com lâminas afiadas e outros arqueiros, com aquelas flechas especiais da vila de Bakugou, que se posicionaram atrás dos arbustos, em cima das árvores ou rochas para atingir sua presa com mais precisão.

- Nem fodendo, desgraçado - sua voz era severa, sua face não estava muito diferente.

Kirishima reprimia a vontade de gritar de dor ao seu lado.

- Você não pode impedir, sabe. - Ele disse, sorriu e então levantou a mão sinalizando para atirarem.

E neste momento, inúmeras flechas vieram em sua direção.

[...]

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