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21 • Treino

Na manhã seguinte, Katsuki acordou decidido. Iria voltar a treinar um pouco, pois apesar de realmente não gostar de pensar no dia que All Might foi morto, ainda gostava de treinar e lutar usando espadas, portanto, procurou por algum canto que fosse mais silencioso para fazê-lo e acabou indo - junto ao Eijirou - para a entrada de uma das florestas que cercava a região.

- O que vamos fazer? - o dragão questionou curioso, Katsuki apenas havia lhe chamado sem dar mais detalhes.

- Lutar. - afirmou, puxando uma espada da bainha que trouxera e fazendo Kirishima dar uma passo para trás em alerta. - Não vou te machucar porra.

- Por que espadas? - perguntou curioso com aquela arma.

- Eu cresci usando espadas, não quero perder o costume. - explicou impaciente, se aproximando e colocando a arma nas mãos do dragão, que segurou meio sem jeito. - Nunca usou espadas?

- Não. - negou, lembrando que sempre temeu tais instrumentos de guerra que sempre ajudavam a expressar o ódio contra dragões em sua antiga vila.

- Então vou te ensinar. - sorriu ladino, retirando sua própria espada da bainha em sua cintura e posicionando-se para atacar.

- Acho que não vai dar certo. - não sabia exatamente onde segurar, não se acostamento com o peso do objeto.

Bakugou estalou a a língua irritadiço, se aproximando e ajudando-o a posicionar suas mãos no lugar correto, fazendo com que houvesse um pouco mais de proximidade entre ambos. Envergonhado com tal proximidade, o loiro virou a cara, se afastando e pegando a espada - que havia largado no chão por um segundo - para voltar à posição de ataque.

- Só tente se defender por enquanto. - disse, avançando.

***

O choque entre os metais tornava tudo mais acirrado e incentivava na competitividade entre ambos, a força aplicada em cada golpe era bem calculada, mas algumas vezes deixava a desejar. Depois de horas de treino, Kirishima já havia aprendido um pouco, se esforçando para ser um bom oponente para o loiro enquanto lá no fundo temia que este fosse lhe acertar de propósito quando não conseguisse se defender.

Em dado momento, estava impedindo que a espada de Katsuki lhe acertasse, colocando sua própria na frente e forçando-a para afasta-lo, mas a lâmina se partiu e se não fosse a agilidade de Bakugou em parar seu ataque, desviando sua própria espada para não acertar o rosto do dragão, teria dado tudo errado.

Porém, em contrapartida, o loiro perdeu o equilíbrio ao inclinar-se para frente e acabou caindo em cima do ruivo.

- Bakugou...? - murmurou com a proximidade entre seus corpos suados.

- Merda. - praguejou, levantando-se e apoiando suas mãos ao lado do corpo alheio enquanto o fitava - Puta que pariu - praguejou novamente ao ver sua cara toda envergonhada, sentindo sua própria esquentar.

- Desculpe. - o ruivo disse, imaginando ser sua culpa a lâmina ter quebrado.

- Tsc. Essas coisas acontecem, cabelo de merda. - rosnou - Tá tudo bem.

Um sorrisinho despreocupado surgiu entre os lábios do dragão, que aproximou um pouco sua face da do loiro.

- O que está fazendo, imbecil? - bufou com a proximidade, mas não afastou-se.

- Eu posso? - perguntou ainda receoso, olhando para os lados para se certificar de não haveria ninguém que os condenasse.

Uma pena não ter sentindo a presença de um espião entre a mata.

- Pode o que? Me beijar? - questionou confuso, recebendo um aceno positivo e querendo rir com toda aquela precaução - Não precisa pedir. - os olhinhos carmesim brigaram e o dragão aproximou seus lábios aos do loiro, envolvendo suas línguas em um ósculo calmo e tranquilo. - Satisfeito? - indagou ao separarem suas bocas.

- Sim! - afirmou empolgado e contente pela carícia, deixando mais um selinho antes de se levantarem.

Como a espada de Eijirou quebrou e estavam cansados, decidiram parar o treinamento por ali, indo visitar os idiotas - Kaminari e Sero - no bar que Midoriya trabalhava, pois certamente estariam por ali perdendo tempo em conversas.

Ainda sem perceber que alguém os observava.

***

No dia seguinte, Katsuki tratou de arranjar uma espada melhor para o ruivo, treinando novamente no mesmo canto, o que acabou se tornando divertido ao Kirishima.

Mais tarde, se reuniram com o grupo e Todoroki na casa de Midoriya, por ser um local mais privado, onde ninguém de fora reconhecesse o príncipe.

- Bakugou anda menos irritado desde que conheceu o Kirishima... - Shoto comentou em meio a conversa entre os amigos, sorrindo ladino ao notar que afetou o loiro, ouvindo-o esbravejar irritadiço.

- Impressão sua, meio a meio.

- Não é só dele então, pra mim você mudou - Kaminari acrescentou, desviando de um Katsuki irritado de avançou em si, mas foi puxado por Kirishima.

- Bakugou, fica calmo! - o dragão inutilmente falou, pois fora ignorado e afastado, tendo que recorrer a outros meios - Por favor, Bakugou... - sussurrou, o tom tristonho e melancólico de sua voz ficando evidente, chamando atenção de Katsuki que lhe encarou com as sobrancelhas arqueadas.

"Porra, cabelo de merda, isso é jogar sujo!" pensou, fechando a cara e voltando ao estofado, sentando-se ao lado do dragão, esperando que ele tirasse aquela expressão tristonha da cara.

- Obrigado! - falou, sorrindo e deixando o loiro ranzinza envergonhado.

- Teoria comprovada. - O comerciante pontuou, sorrindo ao ver o olhar assassino de Katsuki em sua direção, mas sabendo que agora ele não faria nada.

- Você realmente não tem medo da morte... - Sero falou, indignado com o quão Denki era idiota para ficar provocando Bakugou.

- Kirishima fez bem ao nosso lobo solitário - o loiro disse novamente, vendo Bakugou cruzar os braços, virar a cara vermelha e fingir que ignorava suas palavras.

- Olha, Kacchan, não é exatamente mentira...

- Cala boca, Deku - esbravejou com o esverdeado, que se encolheu ao lado do bicolor qual fitou-o com um semblante ameaçador.

- Nem ouse chegar perto dele - avisou ao guerreiro, puxando Midoriya um pouco mais para perto e sentindo-o estremecer sob seu toque.

- Parece que não é só o Bakugou o apaixonado não... - Sero comentou com Kaminari, sorrindo esperto, já sacando o que rolava entre o príncipe e esverdeado.

- Kirishima... - ao ver a cena entre o casal ao lado, chamou o ruivo, que lhe encarou, recebendo um beijo carinhoso na testa. - Vocês tão certos, putos. - rosnou, se exibindo para a dupla.

- Kirishima usa algum tipo de magia, não é possível! - Kaminari cogitou, vendo aquele Bakugou todo carinhoso.

Tudo bem, vamos admitir que Katsuki ser carinhoso era bem assustador, visto que vez alguma mostrou ser romântico ou gentil com alguém.

Bakugou esbravejou novamente, xingando-os e mais uma vez se exibindo, pois agora que finalmente resolvera as coisas com Kirishima não queria deixar de ama-lo corretamente, a todo tempo e sem mostrar vergonha alguma em relação a tê-lo como parceiro.

- Quando teremos alguém para amar, Sero? - o loiro idiota mais uma vez perguntou, lamentando a falta de alguém.

- Olha, não tenho ideia, mas se formos te considerar nisso daí vai demorar bastante - explicou, levando uma cotovelada dele e fazendo os outros rirem da situação.

***

Todos já haviam ido embora, com exceção de Bakugou, que deu um beijo de despedida em Kirishima e, amargurado pela distância entre as moradias, foi-se embora para sua casa.

Kirishima suspirou, satisfeito com todo aquele carinho que nunca recebera, se sentindo amado de verdade e voltando ao quarto em que estava hospedado para o enfim descansar.

Seria mais uma noite comum se de repente não começasse a sentir o formigamento em sua cabeça, na cintura e em suas costas, lembrando na hora da sensação de transformação e acordando do sono desesperado, acabando por gritar um pouco alto pois havia tido um pesadelo, suspirando cansado e vendo Midoriya adentrar o quarto preocupado.

- Kirishima, tudo bem? - ele perguntou, vendo o ruivo assustar-se por ser visto em sua forma híbrida, mas logo se lembrar de que o esverdeado sabia de sua condição.

- Sim, tá tudo bem - coçou a nuca, sentindo o olhar do esverdeado sob seus chifres e asas enquanto se aproximava com um lampião.

- Nossa, que incrível! - analisou os chifres, maravilhado com o meio dragão à sua frente.

Kirishima riu e suspirando cansado novamente.

- Quer tomar um ar? Você não parece bem. - comentou - Não acho que tenha ninguém acordado a essa hora.

Então o ruivo sem pensar muito concordou, indo para fora da casa para tomar um ar enquanto se concentrava em reverter a transformação sentado em frente a rua de terra.

Poucos minutos depois, conseguiu, sentindo-se aliviado por não correr mais riscos de ser visto naquela forma e por finalmente poder voltar a dormir.

Mal sabia ele que havia um indivíduo ocultado pelas sombras lhe vigiando esse tempo todo.

[...]

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