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18 • Confiança

Então a noite passou lentamente para ambos loiro e ruivo. Os dois se remoendo em culpa pelo ocorrido e dormindo muito mal por conta disso.
Kirishima estava disposto a não fugir mais, de enfrentar seus medos e esclarecer as coisas com Katsuki enquanto o loiro estava totalmente enfurecido tanto com Eijirou que simplesmente concordou com aquela merda toda, quanto com si mesmo, por ter sido tão impulsivo e idiota, negando seu relacionamento com tanto ódio.

Será que se veriam novamente? Era um questionamento frequente em sua mente.

***

De manhã, Midoriya teve que sair para trabalhar no bar, ressaltando ao Eijirou para evitar brigas o máximo que pudesse e se possível, ele não deveria sair de casa, mas o rapaz ruivo insistiu que precisava achar Bakugou, conseguindo convencer o esverdeado a lhe dizer como chegar lá.

Logo após a saída de Midoriya, Eijirou começou a andar em direção à casa do loiro com o pequeno mapa que lhe foi dado em mãos, tendo algumas dificuldades no caminho.

- Espera, esse mapa tá certo? - indagou-se, fitando o mapa totalmente confuso - Droga, acho fui pro lado errado...

Condenou-se, suspirando desistente enquanto olhava ao redor, vendo cidadãos andando pelas ruas, trabalhadores agrícolas em suas terras, comerciantes vendendo suas bugigangas e... o Bakugou vindo em sua direção?

Espera, estava indo para lado certo, afinal? Mas por que diabos o loiro estava vindo justo em sua direção? Ele parecia não ter realmente notado sua presença, estando de cabeça baixa e parecendo alheio às pessoas em sua volta.

- Ei, Bakugou!

***

Katsuki estava péssimo. Teve uma noite de sono horrível, onde acordava de hora em hora por causa de pesadelos envolvendo seu passado. Começaram a ser mais frequentes após o encontro com Shigaraki e os homens que o acompanhavam, depois daquela maldita briga que quase custou sua vida. As lembranças de quando acordou também batiam forte em sua mente, a felicidade de Kirishima em lhe ver acordando, as lágrimas de desespero enquanto se desculpava, tudo aquilo com certeza não era fingimento. Como pôde ser ridículo ao ponto de nega-lo? De simplesmente gritar que não tinham nada?
E em contraste, a reação do ruivo diante de sua fala lhe deixava confuso... havia machucado muito, mas imaginou o quanto deve ter doído nele também.
Será que na realidade ele estava tão magoado a ponto de concordar?

Estalou a língua irritado por não ter resposta para nenhuma de suas perguntas, indo para a mesa e comendo o café da manhã.

- Dormiu bem? - sua progenitora perguntou.

- Não. - negou desdenhoso, engolindo a comida sem muita vontade enquanto os pensamentos martelavam em sua cabeça.

Mitsuki suspirou.

- Se quiser conversar comigo...

- Não quero. - rosnou - Para de se meter ma minha vida, velha.

- Só quero ajudar, Katsuki - respondeu - Estou preocupada com o MEU filho.

- Tsc.

- Tenho certeza que há algo entre você e o garoto ruivo - pontuou.

Bakugou mordeu o lábio, irritado. Porra, tinha mesmo que tocar na ferida? Olhou de relance para seu pai que parecia atento à conversa dos dois.

- Mas eu estraguei tudo. - admitiu de cabeça baixa.

- Por que não conversam?

- Ele vai me odiar.

- Um garoto doce como aquele não te odiaria por um mal entendido.

- Tsc. Não fale como se soubesse de tudo. - bufou, se levantando e indo até a porta da casa.

- Conversar não é uma má ideia. - ela afirmou e Katsuki apenas respondeu com um "tanto faz", saindo da casa em direção à de Midoriya.

Andou de cabeça baixa em meio as pessoas, irritado com as multidões e buscando se afastar o máximo possível enquanto praguejava.
Pensava se realmente deveria falar com Eijirou, não que estivesse cogitando ouvir sua velha, mas aquilo parecia tão certo...
Ainda estava indeciso mesmo que estivesse indo em direção aonde o ruivo estava.

Mas para a sua surpresa, não precisou decidir se iria encontra-lo. O ruivo veio até ele.

- Bakugou! - o dragão correu em sua direção.

Viu essa cena e imediatamente seu receio voltou. Por que ele parecia tão determinado?
Merda. E se ferrasse mais ainda a situação?
Deu alguns passos para trás, se virando de costas para o ruivo e voltando seu caminho.

- Ei! - ouviu-o gritar novamente, desta vez mais próximo - Não me ignora, Bakugou - sentiu o toque de seu palmo sob seu ombro, parando imediatamente e olhando para baixo para que Kirishima não visse o desespero estampado em sua feição.

- O que você quer? - questionou consideravelmente alto.

Eijirou respirou fundo antes de falar.

- Quero conversar.

Bakugou arregalou os olhos confuso. Porra, ele realmente estava confiante...
Deveria aceitar? E se aceitasse e acabasse falando o que não deveria?

- Sobre? - não pôde conter aquele seu lado impulsivo - Somos apenas amigos, você mesmo disse. Acho que isso já tá resolvido. - falou de modo ácido, arrependendo-se logo depois.

Aquilo doeu como uma facada no peito. Ainda mais quando o ruivo de fato havia falado aquilo. Doía.
Contudo, Kirishima manteve a nota mental sobre Izuku ter dito que Katsuki era impulsivo. Respirou fundo mais uma vez e quando iria responder, foi interrompido.

- Olha só se não é o "Kacchan" de novo! - aquela voz. A voz desgraçada pertencente a um filho da puta de madeixas azuis claras. O maldito Shigaraki apareceu novamente - Você sobreviveu! - exclamou sarcástico - é uma pena.

- Que porra você quer? - rosnou com o semblante fechado em puro ódio ao fitar aqueles filhos da puta.

- Nada não, Kacchan - riu - Só estava passando e tive o desprazer de te encontrar vivo por aqui.

Kirishima ouviu atentamente a conversa, ligando os pontos e imaginando que aqueles eram os agressores do loiro, colocando-se na frente dele como se estivesse o protegendo.

- E quem é esse? - o azulado questionou - Guarda costas da princesa?

Eijirou rosnou enfurecido com aquela acidez.

- Foram vocês que machucaram ele?

- Olha só, o cara tá irritadinho... - zombou, fazendo os outros ao seu lado rirem - defendendo tua putinha por acaso?

Kirishima cerrou os punhos irritado, pronto para socar a cara daqueles infelizez.

Todavia, sentiu alguém segurar sua mão. Não era ninguém menos que Katsuki, que o encarava temeroso, segurando firme.

- Bakugou... - baixou a guarda por alguns segundos, desfrutando do toque do outro enquanto o fitava de volta preocupado com o medo em seu olhar.

O loiro também estava furioso com a presença daqueles infelizes, mas temia mais ainda que eles descobrissem sobre a identidade de Kirishima. Não queria envolve-lo em uma briga justo com aqueles caçadores desgraçados.

- Parece que eu acertei, não? - Tomura interrompeu o momento, chegando perto de Eijirou - Ensina essa puta a virar homem - disse ácido, fazendo com que Eijirou se segurasse muito para não agarrá-lo pelo pescoço e cravar suas garras nele até que estivesse morto.

- Cala sua boca... - rosnou mostrando os dentes afiados como sinal de ameaça.

- Que dentes interessantes... - observou o ruivo fechar o semblante como forma de escondê-lo - Parecem de dragão. O último que vi foi o que "Kacchan" matou.... - mentiu apenas para ver o horror tomar a feição do loiro. Sabia que Bakugou ficava extremamente abalado quando era acusado de ter matado o dragão, por mais vitorioso que aquilo soasse ao senso comum.

Kirishima paralisou. Ele de fato havia...
Não. Não iria ceder às provocações daquele cara, focaria em defender o loiro.

- Toma no seu cu, filho da puta - bufou, ficando à frente de Kirishima. Não queria ser defendido novamente e arriscar que o ruivo fosse descoberto, ainda mais depois do caçador ter feito aquela ligação com seus dentes. - Vaza daqui que você ganha mais.

- A putinha tá brava? - riu - Por que não vira macho e me enfrenta de verdade?

Bakugou até poderia enfrentá-lo e chegar a vencê-lo se não tivesse seu corpo todo fodido por ter sido atacado covardemente por seu grupo, então apenas guardou a vontade que tinha de meter o soco em Shigaraki e destruir aquele sorriso de merda, respirando fundo.

- Vamos cabelo de merda - agarrou a mão do ruivo que ainda estava meio paralisado com a informação, lutando para não tirar conclusões precipitadas e acabar fazendo merda.

- Foge mesmo, puta - soltou uma risada, sendo seguido de seus amigos e continuando seu caminho na direção oposta ao casal.

Ainda possuía grande interesse naqueles dentes pontiagudos.

***

Andaram por um tempo em completo silêncio. Kirishima queria perguntar, queria muito perguntar, esclarecer suas dúvidas e enfim saber o que tanto atormentava Bakugou, mas o garoto parecia desesperado enquanto puxava ele para um lugar qual não sabia mais.

Pararam por um momento e o loiro soltou sua mão.

- Você me odeia, né? - indagou ao ruivo.

- Hã? É claro que não Bakugou...

- Porra, é claro que sim - fitou-o com um olhar repleto de desespero - Eu matei a porra de um dragão, Kirishima.

Eijirou ficou travado com aquela informação. Então era verdade? Katsuki realmente havia matado um dragão...
Ele estava admitindo isso. Era inacreditável ouvir aquilo justo de alguém que amava, doía pra caralho, bem mais que antes. Mas aquilo aparentava pertuba-lo também, como se carregasse um peso enorme de culpa por ter matado o tal dragão.

Respirou fundo, acalmando o coração que estava disparado no peito.

- Por que matou? - queria ao menos saber toda a verdade.

- Por que eu... - não tinha motivo, mas estava instaurado em sua mente que a culpa era sua - fui um imbecil.

Kirishima estranhou a resposta tão vaga.

- Bakugou - tocou seu ombro, fazendo os olhos se encontrarem - Você se importar de contar como aconteceu? Eu realmente preciso saber... - suspirou - mas eu entendo se não quiser.

Os olhos do loiro arregalaram em surpresa. Ele queria realmente saber como matou alguém de sua espécie? Por que ele sequer continuava ali mesmo depois desta descoberta?

Era confuso, mas não poderia desperdiçar a chance de explicar tudo.

[...]

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