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O regresso de Leonor

Um grande tumulto é ocasionado. Murmurinhos ecoam para todos os lados. Fofocas e cochichos acontecem até entre os próprios súditos e empregados. A rainha despertou segundos após ter desmaiado. O rei permanece intrigado. Mas tudo parece ser esclarecido quando Leonor percebe a presença de Celeste ao lado de Felipe.

̶ Quem é ela que ousa em se passar por mim? Parece ser uma impostora vestida de princesa... Por acaso pretende roubar meu trono? Papai como o senhor permitiu tal injúria?

̶ Penso que deva ter ocorrido algum equívoco! A semelhança entre as duas realmente é notável, impressionante, eu diria... Se você não fosse minha única filha de tal gênero, até afirmaria em dizer-te que são irmãs gêmeas!

Na tentativa de defender a honra de Celeste, Ricardo, Margaret e Felipe tentam condescender às palavras ditas pela vossa majestade.

̶ Vossa majestade, não tome nenhuma decisão precipitada, afinal, não sabemos de fato o que aconteceu com a verdadeira Leonor... – contestou Ricardo.

̶ A culpa é toda minha vossa majestade! Perdoe-me, fui eu quem a confundiu no bosque, elas são tão idênticas! – proferiu Margaret.

̶ Rei Giordano, por gentileza leve em consideração à semelhança entre as duas princesas, talvez vossa majestade não esteja completamente enganado, por ela já está afeiçoado, leve em voga o que está em seu coração! – suplicou Felipe.

̶ Observo que por ela já estão todos afeiçoados, e Felipe demonstra-se tão apaixonado... Entendo que tenham se encantado. Seus cabelos, sua pele, seus lábios, sua altura, jeito e compostura, delicadeza, graça e formosura, atributos de uma legítima princesa...

̶ Perdoe-me vossa alteza, nunca tive a intenção de despojar o vosso trono. Confesso que a vida na corte é deslumbrante e me deixei envolver por ela, mas meu romance e sentimento por Felipe são imensamente verdadeiros. Essa coroa não me pertence... Vossas majestades, rei Giordano V e rainha Eleonora II, eu os amei como um dia amei meus pais...

̶ Celeste, meu amor, eu vos suplico, não há razão para vós justificardes, és minha noiva e serás coroada como minha rainha, pois fui proclamado rei. – considerou Felipe.

̶ Celeste esse é o nome dela? – retrucou Leonor.

̶ Leonor minha filha, encontro-me perplexo com toda essa situação! Meu coração está decomposto. Vejo em Celeste seu rosto! Reconheço esse cavalheiro que se encontra ao seu lado. Não era por esse nobre por quem terias se apaixonado? E por tal motivo não teríamos discutido e brigado?

̶ Pela manhã saí para cavalgar com Eclipse. Precisava espairecer a cabeça e a dor em meu coração. Mais à noite pretendia fugir com meu amado Rafaello, embarcaríamos rumo à Veneza onde seu pai mantivera negócios com o comércio marítimo. O cavalo parecia ter se amedrontado com uma estranha criatura que aparecera entre os arbustos, assustou-se e saiu em disparada. Perdi o controle, fiquei assustada! Meu vestido prendeu-se em um galho de árvore. Isso deve ter me empurrado para trás, o que me fez cair e bater fortemente com a cabeça no chão. Após esse episódio, não me recordo de absolutamente nada. Acordei suja, pouco ensanguentada, toda rasgada, desmiolada dentro de uma caverna próxima a um pântano horrendo. Estava apavorada, com muito frio, fome e tremendo. Como houvera perdido meu anel, não me lembrara de imediato de quem realmente eu era de fato. Logo, deparei-me com aquela enorme fera, um ogro horroroso de coração bondoso. Pensara que estivesse disposto a me devorar, mas muito gentil e prestativo passou a cuidar de meus ferimentos. Muito tempo se passou e aos poucos eu fui recobrando a minha consciência. Ele teve muita paciência comigo. Por algumas vezes, tentei fugir e pedir socorro, mas aquele ogro continuava por ser meu amigo e zelar por minha saúde. Apresentou bons gestos e boas atitudes. Eu tão imatura e mimada, e ele me tratando como se eu fosse a vossa amada! Em tamanha gratidão ofereci meu coração.

̶ Entregou vosso coração ao ogro? Quanta bravura e coragem! – comentou uma princesa nórdica.

̶ Não! É claro que não iria entregar-lhe meu coração para ele devorá-lo, e sim para ele amá-lo! (Risos).

̶ Ufa! – bufou toda a corte.

̶ Fiquei completamente apaixonada, mas não por sua beleza e sim pela grandeza presente em seu olhar puro e sincero. Quando eu o beijei, ao abrir os olhos, estava abraçada em Rafaello! (Todos se olham estupefatos). Mostrei-me surpresa, mas admirada! Foi então que ele me explicara que quando se prepara para fugir comigo fora surpreendido por um mendigo que lhe pedira algumas moedas e um pedaço de pão! Ele com muita pressa e urgência de viajar, lhe dissera que não!

̶ Preste atenção! – talvez lhe dissesse o tal andarilho.

̶ Ele ouvira uma voz que parecia sair do alto de uma árvore.

̶ Para recuperar a beleza ame verdadeiramente uma princesa! Porém esse amor não deve ser fugaz como uma ardente paixão! O sentimento deve brotar do coração! Se porventura, a princesa apenas enxergar a vossa aparência, viverás como um ogro por toda a vossa existência! – disse aquela voz tão misteriosa.

̶ E foi assim que aconteceu! Antes eu havia de me sentir atraída apenas pela beleza de Rafaello. Minha paixão fazia cegar o amor do meu coração! Embora eu não tivesse essa intenção! Foi com um ogro que eu aprendi a reconhecer um novo amor. Às pressas, percorremos a pé toda a floresta para tentar chegar ao castelo! Quando uma condessa nos encontrou no meio do percurso e começou com um estranho discurso. Disse que eu estava em trajes inadequados para o meu almoço de noivado! E eu, ao chegar até aqui, me deparo com todos a beber, a comer e a sorrir! Qual pudera ser a minha reação? Meu coração ficou desconsertado! Por que desistiram tão rápido de tentar ter me encontrado? O que eu fiz de errado? Ter me apaixonado por um conde que não jamais seria como um príncipe?

̶ Não é verdade Leonor, eu e vosso pai que sabíamos do ocorrido, ficamos com o coração partido! Eu tentei saber de seu paradeiro! Encontrei Eclipse perdido no meio da mata e percebi que seu anel estava preso em sua crina. Gritei por seu nome, mas não ouvi sua voz de menina! Logo após fui surpreendido por meus irmãos que não sabiam do acontecido. Por ironia do destino, avistamos Celeste do outro lado do rio. Foi quando Margaret a confundiu! Quando ela sorriu para mim, eu me apaixonei! – confirmou o príncipe Felipe.

̶ Vosso rei, diante de toda essa explicação, parece que tudo foi esclarecido. Nossa filha está viva e Celeste mostrou-se uma boa moça. Ela se casará com Felipe e Leonor será feliz ao lado de Rafaello! – suplicou emocionada a rainha.

Uma dama de companhia, enciumada e desconfiada desde o início, faz revelar o feitiço de Celeste.

̶ Vossa majestade, com a vossa permissão, eu conheço a verdadeira identidade desta falsa princesa! Ela nunca fora da realeza! Ela é uma bruxa, filha de curandeiros e vivia no condado de Bella Luna, um vilarejo escondido quase em segredo, entre as montanhas do norte.

̶ Ora e como você pode provar tal injúria? – insinuou o rei, desconfiando das palavras de sua subordinada.

̶ Seus pais eram conhecidos da região. Curaram com ervas e sementes minha forte dor de dente!

̶ Se ela é de fato uma feiticeira, deve ser imediatamente queimada viva na fogueira! – condenou o bispo francês.

̶ Não! Soltem-na! Celeste é inocente! – gritou Felipe desesperado.

̶ Prendam-na no calabouço! Será condenada por heresia e falso testemunho! – confirmou o bispo.

̶ Celeste! Soltem-na, não deixem que a levem embora, vossas majestades tomem alguma providência, o senhor é o rei! – implorou e chorou Felipe.

Ricardo conteve o irmão para que não fosse condenado juntamente como cúmplice por heresia e feitiçaria. O príncipe caçula britânico lhe dissera que agisse com prudência e cautela e esperasse um momento oportuno para conseguir salvá-la. Todos vão embora e a rainha entristecida e comovida, chora. Leonor sente-se culpada e implora clemência ao clero. O rei por vossa influência convence o padre para que se faça um julgamento. Dessa forma ganhariam algum tempo para pensar em uma saída para salvar a vida de Celeste. Enquanto isso, num casebre escondido, a tia Sarah Serafina continuava roncando e dormindo. Um mendigo muito esfomeado entra sem bater pedindo um pedaço de pão torrado. Acha a tia tão jovem e atraente, e lhe dá um beijo como um presente! Fina desperta de um sono profundo e delicado. Dissera que havia sonhado com a sua sobrinha Celeste, que ela dançara com um príncipe encantado. E assim, perguntara por ela:

̶ Por acaso não vistes uma donzela com cabelos cor de fogo? Saiu para colher maçãs e não voltou mais. Eu devo ter cochilado de tanto esperar... A minha barriga sequer parava de roncar, não podia suportar tamanho desjejum! Tomei um banho, bebi muito chá e café com rum!

̶ Penso que essa moça a quem descrevestes, deva ter sido convidada para o baile! – insinuou o mendigo.

̶ Baile? Que baile?

̶ Ora..., para o almoço de noivado da princesa Leonor! Todos do reino foram convidados! Creio que já esteja um tanto atrasada! Por acaso, seu cavalo possui asas? (Risos).

̶ Não, mas ele é tão veloz quanto à queda de um raio em uma forte tempestade!

̶ Pingos! Parece que vai chover? Tome, leve algumas maçãs, isso vai incentivar o cavalo a correr... Apresse-se e leve um vestido consigo!

̶ Vestido?

̶ Para o baile!

Crepúsculo correu tão velozmente, como um relâmpago que caiu do céu! Quando o sol se posicionasse ao meio dia, Celeste seria julgada como réu por feitiçaria! Como sentença, o clero ordenou que cortassem suas madeixas como prova de sua heresia contra a igreja! Mas a rainha comovida conseguiu intervir pela jovem bruxa, estabelecendo um acordo com o bispo. Se Celeste fosse poupada, ela mesma cortaria os fios ruivos da jovem com a sua própria espada! Leonor arrependida decidiu-se por ajudar sua amiga e cortou com sua adaga um naco de seus cabelos vermelhos e os entregou a vossa mãe! O bispo cumpriu com a vossa palavra e Celeste não fora torturada. Ao chegar ao castelo de Trento, Serafina percebeu uma movimentação estranha e perguntou o motivo de tanta confusão! Um aldeão lhe informou que uma bruxa seria queimada viva pela santa inquisição!

̶ Uma bruxa!? – surpreendeu-se com certo pavor nos olhos.

̶ Parece que ela era uma princesa e até pretendia se casar com um príncipe!

̶ Com um príncipe?

̶ Foi descoberta e presa! Uma lástima, pois seus cabelos ruivos eram de infinita beleza!

̶ Você disse..., ruivos? Celeste!

̶ Sim parece que esse era mesmo o nome dela!

Fina desaparece e invade o castelo fingindo possuir um título de nobreza.

̶ Sou uma condessa...

̶ É claro, deve ser a condessa que salvou a princesa Leonor, seja muito bem vinda, o rei Giordano V está a vossa espera!

Quando ela se apresenta nos jardins do castelo, o julgamento já tinha se iniciado. Felipe e Ricardo contrataram um famoso sábio conhecedor das leis naturais para fazer a defesa da princesa.

Anteriormente ao bispo proclamar a vossa sentença, Sarah Serafina devolve à esperança aos olhos verdes de sua menina:

̶ Parem Celeste é inocente!

̶ Quem vos fala? – questionou o padre.

̶ Almejo falar com a rainha Eleonora! Tenho provas!

̶ Prendam-na essa insolente que se encoraja a se afrontar contra o clero!

̶ Não! Desejo ouvir o que essa moça tem de tão importante a nos falar! – disse o rei.

̶ Rainha Eleonora, eu sei que antigamente, em um dia de Primavera chuvosa que Deus lhe dera um presente! Duas meninas gêmeas quase idênticas, do cabelo da cor do fogo igual aos da vossa mãe. Porém, uma delas, vossa majestade tinha certeza de que nascera morta, pois não havia chorado e sua respiração era fraca demais para ser sentida! Ordenou que o corpo da menina recém-nascida fosse enrolado em um manto branco e jogado no rio sem vida. Afogada em sua própria tristeza, sequer pensou em realizar uma cerimônia de adeus. Acontece que o seu bebê estava vivo e não viera a falecer como havia tencionado. Um casal de curandeiros havia encontrado a criança à beira do rio, envolvida em uma gigante vitória-régia avermelhada. A povera bambina chegou intacta à aldeia pela manhã! Sua mãe era como uma irmã para mim, nós crescemos juntas plantando rosas nos jardins de vossos castelos!

̶ És uma jardineira! – que provas carregas consigo que zelam pela veracidade de vossas palavras? – contestou o bispo.

̶ No trigésimo sexto aniversario da rainha, ela adoecera de uma peste e ardia em febre. A mãe de Celeste a salvara com seus chás e ervas! Em gratidão ao vosso bom gesto e generosidade, a rainha fez uma oração e lhe oferecera como pagamento, o cavalo Crepúsculo, equídeo gêmeo de Eclipse, que correra mais que o vento, com o símbolo real na pata direita traseira.

Fina ergue a pata de Crepúsculo que dá uma só relinchada! No mesmo momento, Eclipse também ergue a sua pata, mostrando o símbolo da rosa cruzada com a espada! Celeste era mesmo uma princesa!

̶ Soltem imediatamente a minha filha! Como ouviram todos, ela não é uma bruxa! – urrou a rainha emocionada.

Nesse momento, o rei ordena que prendessem aquela subordinada que houvera insultado a princesa. Mas ela escondida, sem ser percebida, foge de antemão para a floresta. Com muita pressa, não dá atenção para um mendigo esfomeado que lhe pedira um pedaço de pão torrado. Celeste é salva e o casamento é festejado dias depois, abençoado pela igreja. O bispo francês fica embriagado de vinho e mancha sua túnica com recheio de bolo de cereja! Ele adormecera logo em seguida, pois parece que algum desconhecido misturara cogumelos do sono eterno em sua bebida! No último dia de Primavera, Celeste é coroada rainha! E o duende amarelo? Ah, esse deveria ser a sua fada madrinha! 

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