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Celeste di Bella Luna


O inverno estava quase chegando ao seu fim, e a Primavera já mostrava seus sinais com muitas borboletas sobrevoando os jardins de belíssima arquitetura. Enquanto todos estavam envolvidos com os preparativos para o casamento, Felipe e Leonor se olhavam com doçura, sentados à beira de um chafariz com uma estátua de um querubim que parecia espirrar água pelo nariz.

̶ Por que me olhas assim?

̶ Assim como, com amor? – questionou o príncipe.

̶ Seu sentimento parece que vai atravessar meus olhos!

̶ Sendo assim, que atravessem, para que eu possa mergulhar no mais puro rio de águas claras.

Ela lhe olhou meio que encabulada, não queria admitir para si mesma, mas já estava apaixonada. O silêncio da paisagem verde e ensolarada fora quebrado com uma carruagem que se aproximava com dada urgência.

̶ Mensagem para o príncipe Felipe do reino de Glamywood! – disse o mensageiro.

O que poderia ser tão repentinamente? Felipe recebera a carta e a lera com surpresa e espanto nos olhos. Uma lágrima caiu de leve sobre seu rosto, molhando a barra da saia do vestido de Celeste. Seu pai, o rei Edward VI, houvera falecido em sua cavalgada matinal. O general da infantaria britânica, seu fiel amigo e escudeiro, percebera seu súbito desmaio e a queda de sua espada ao chão. Chamaram um médico, que até tentou reanimá-lo, mas seu coração já havia parado. Sendo assim, o príncipe Felipe foi convocado imediatamente para assumir o trono e a ser coroado o mais novo rei da Inglaterra. Por ser o filho mais velho, era o primeiro na ordem de sucessão. Todos ficaram alarmados com a situação, pois o matrimônio não poderia ser mais adiado, o bispo Nicolás Franco da França já havia sido informado e estava a caminho do Castelo de Trento. Mas Felipe precisara dizer um último adeus ao seu pai e ser proclamado rei diante de seu povo. Como o mais novo herdeiro da coroa inglesa, deveria honrar seus compromissos. Mostrou-se ressentido a ter de abandonar Leonor por alguns dias, mas prometeu que voltaria o mais rápido possível para a cerimônia de seu casamento. Porém, ela não conseguiu deixá-lo partir sozinho naquele momento tão difícil e complicado e decidiu-se por permanecer ao seu lado. A viagem seria longa e cansativa, mas ele deu seu consentimento, pois dessa forma já apresentaria a sua mais nova rainha.

̶ Rainha, eu? – espantou-se Celeste.

̶ É claro minha princesa, pois se eu serei coroado rei, tu serás coroada...

̶ Rainha!

̶ Sim, e por que o espanto? Viverás comigo na Inglaterra, e serás muito feliz!

̶ Estás com calor? Até o último dia de Primavera encontrarás o teu grande amor! – pensou alto, a bruxinha.

̶ Que disseste meu amor? Não estou com calor!

̶ Nada, só um pensamento bobo!

̶ Vamos, arrume suas malas, leve poucos pertences, pois pretendo retornar imediatamente, para casar-me com vossa alteza de beleza tão encantada. Amo-te, minha donzela amada!

Os dois partiram juntos sob o céu de dias ensolarados e noites estreladas. Uma escolta os acompanhava para zelar por vossa segurança. O balanço da carruagem e a má qualidade das estradas deixaram Celeste um tanto enjoada. Atravessaram rotas terrestres e fluviais através dos Alpes e rios. Fizeram poucas paradas em algumas tavernas e hospedarias e tinham suplementos para alguns dias. Ao adentrarem em território francês, foram recebidos por um lorde inglês, duque Adams Cooper, que os aguardava hospedado no castelo de Chantilly em Paris, para prosseguirem a viagem em uma embarcação que faria a travessia pelo mar do Norte com destino à Londres. Ao fim da viagem, Celeste admirava a lua e contemplava a escuridão da paisagem, sem muito sono, pois havia tomado uma xícara a mais de café. Mesmo sonolento, o príncipe abraçava-a, fazendo um cafuné. A princesa lembrava-se de seus pais e de sua tia, e de como ela mesma estaria até rápido demais subindo ao trono. Seu pensamento era distante e vago...

̶ Princesa Leonor Di Fiore...

̶ Hã? Pensei que estava dormindo!

̶ Eu estava até a carruagem passar por uma pedra! Parece assustada? Pensativa...

̶ Um pouco de insônia somente.

̶ Somente? Vossa alteza me ama?

̶ O que disse?

̶ Se você me ama? Ama como a bella luna?

̶ Bella Luna, sim é a minha aldeia!

̶ O que disse? Sua aldeia?

̶ Perdoe-me, é o cansaço da viagem, certamente, devo ter-me enganado e confundi as palavras. Sim, eu te amo como a bella luna.

̶ Não confundiu!

̶ O que disse?

̶ Não confundiu, eu ouvi com tamanha clareza. Você disse sua aldeia! Tem algum segredo que deseja revelar-me?

Quando ele frisou a palavra revelar-me, as mãos dela ficaram frias e o seu coração acelerou muito mais que uma pequena dose de cafeína.

̶ Vamos, fala-me minha menina, dou-lhe minha palavra que nunca deixarei de amá-la.

̶ Já que vamos nos casar em breve, penso que minha lealdade deva ser sincera, na verdade eu...

̶ Você...

̶ Não me chamo Leonor Trento Di Fiore, não sou uma princesa, sou uma bruxa, uma camponesa da aldeia de Bella Luna, que fica entre as montanhas, além das correntezas do rio.

O príncipe sorriu e pareceu pouco surpreso. Pegou em sua mão e lhe concedeu outro beijo. Tal gesto parecia ter aliviado a grande palpitação que angustiava o seu coração. Após a emoção transparecer em seus olhos repletos de afeto e esperança, teve um lapso de razão em sua lembrança. Uma sensação de confiança. Ela já estava muito apaixonada por seu futuro rei, mas também apreciava sua história, seu conto de fadas. Não resistiu à curiosidade, e o indagou um pouco envergonhada:

̶ Parece pouco surpreso, por acaso você...

̶ Sim, eu já sabia!

̶ Como pode ser?

̶ Eu estava prometido a ela, eu iria me casar com ela, com a verdadeira princesa Leonor Di Fiore...

Ela estava atenta a sua explicação. Mal se mexia, mal respirava, suava, transpirava, passava a mão nos cabelos, olhava para o chão. Mordia os lábios e cruzava simultaneamente os braços e os dedos. Como ele conseguira guardar por tanto tempo aquele segredo? Ela sentiu uma ânsia e um pouco de medo. Um frio na barriga e outro calafrio nos nervos.

̶ Nossos pais tinham o desejo de unir nossos reinos, devido às transações comerciais de tecidos e Champanhe entre a Itália e a Inglaterra. Com o nosso matrimônio as negociações seriam simplificadas e ambas as coroas poderiam manter contato permanente entre si. Essa união deveria manter-se em sigilo para que não houvesse uma disputa de territórios. Passei a cortejar a princesa Leonor em segredo, nossos encontros eram apenas do conhecimento de meu pai e do vosso rei Giordano V.

̶ O que aconteceu com ela? Como desapareceu sem deixar rastros?

̶ Não havia empatia entre nós. Não me apaixonara por ela. Leonor estava apaixonada por outro nobre, conde Rafaello Di Montenegro, filho do conde de Montenegro. Mas vosso pai não aceitara esse romance entre os dois.

̶ Eles fugiram juntos feitos dois amantes apaixonados?

̶ Por certo não sei o que de fato aconteceu naquela noite. Havíamos combinado de desmanchar o noivado, eu tinha dado a ela um anel perolado verde-água de acquamarina igual ao brilho dos seus olhos. Na noite anterior ao desaparecimento de Leonor, ela discutira com o vosso pai e pela matina, saiu a cavalgar em segredo. Não retornara mais. Não sei se fora se encontrar com o conde, o tal rapaz, mas tentei procurá-la para averiguar se tudo estava em seus conformes. Encontrei seu cavalo Eclipse perdido na mata com seu anel enroscado em sua crina.

̶ Então você o pôs dentro daquele tronco de árvore? Por quê?

̶ Às vezes, nos encontrávamos perto daquele rio, e sobre aquela árvore, um minúsculo raio de sol a beijara sempre na primeira hora da manhã. Isso fazia reluzir a luz do anel. Talvez se ela o encontrasse, entenderia o meu recado e enviaria alguma mensagem sobre o seu paradeiro. Mas você...

̶ Eu encontrei o anel primeiro!

̶ Exato! E logo depois encontrei-me com meus irmãos que porventura desconheciam do ocorrido e estavam por fazer um piquenique nas margens do rio.

̶ Quando eu a vi de imediato pensei que fosse Leonor, devido a grande semelhança entre vocês duas, senão fosse por um único detalhe!

̶ Qual?

̶ Você não estava usando o anel! Leonor estaria para mostrar-me que estava à salva. Percebi que o colocara depois, somente quando Margaret a confundiu com a princesa!

̶ Mas então, por que não me entregaste? Por que omitir a verdade por um longo período de tempo? E ainda pediu-me em casamento no banquete real diante dos meus falsos pais! Compreendo porque o rei não exitou em abençoar o nosso matrimônio!

̶ Claro, porque a vossa majestade conciliou a hipótese de que eu a havia encontrado!

̶ Por que não revelaste a todos a minha verdadeira identidade?

̶ Justamente, devido ao fato de que eu houvera me apaixonado por sua graça desde o primeiro ato que eu a vi! Seus movimentos, sua forma de sorrir e de andar, sua conversa, seu modo de falar pulando as palavras com certa timidez no olhar, a suavidade de seus cabelos embaraçados, seus olhos esverdeados, sua presença, encantamento e doçura.

̶ Não sei muito bem o que dizer-te nesse momento...

̶ Não precisa dizer-me absolutamente nada, apenas deixe-me beijá-la minha... Come si chiama questa principessa che in realtà non è una principessa? Sarebbe una strega? (Risos).

̶ Quase isso, sou filha de curandeiros! Eu me chamo Celeste di Bella Luna.

̶ Piacere minha Celeste di Bella Luna, io mi chiamo...

̶ Felipe de Evans Green, rei da Inglaterra. Até que para um nobre inglês seu italiano não é tão ruim... (Risos).

̶ Com vossa permissão, posso beijar a minha noiva?

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