Capítulo 9 - CAMP
Não pare de acreditar
Se agarre nesse sentimento
(Don't Stop Believin')
Tradução: Acampamento
Dulce Maria
Quando finalmente chegamos no acampamento, eu estava ansiosa para pular fora daquela Kombi e abraçar os meus. A primeira a me recepcionar foi Maite, que estava tão feliz quanto eu por voltar a vê-la. Meu próximo abraço foi do meu sobrinho, depois de soltar Poncho, ele estava em meus braços e eu o enchia de beijos. Era tão bom estar de volta, que nada parecia capaz de estragar esse raro momento bom. Anahi também se aproximou de mim e nos abraçamos. Digamos que eu e ela não nos damos tão bem, por uma seria de motivos, porém hoje deixamos no esquecimento, afinal ela é minha família e eu sou a dela, precisamos estar mais unidas que nunca. Porém como hoje em dia os momentos bons não duram, eu vi a namorada de Josh chorar nós braços de Andrea assim que soube a notícia de que ele não tiveram a mesma sorte que nós. Eu podia sentir a dor dela, e sabia que era o suficiente para rasgar um peito e querer arrancar o coração para fora, eu sabia o que era isso, não dá mesma maneira, já que quando perdi meus pais, ainda não existia esse vírus.
Ela chorou, gritou, esperneou, até que Andrea conseguiu levar ela para a própria barranca e tentar acalmá-las. Todos ficaram perplexos e tristes, Josh era querido e lá estávamos nos tendo que superar essa perda. Eu vi Christopher em um canto afastado e então fui até ele.
- Vem, vou te apresentar ao pessoal - disse - somos todos amigos...ou a maioria
- Isso é bom. É a primeira vez que vejo tantos sobreviventes assim. Antes só conheci três
- Não sei como escapamos, mas estamos aqui. Não é o melhor lugar, mas aqui, nesse lugar mais alto da cidade, estamos melhor e podemos esperar ajuda
- E você acha que alguém virá? - ele disse sem esperança nenhuma em seus olhos
- Não sei, mas é o que ainda nos mantém vivos, é a esperança.
Em seguida, ele me acompanhou e o apresentei aos irmãos Dixon, Mai e Daryl. O levei até Anahi e meu sobrinho, que estavam aproveitando a volta do meu irmão. Havia outros, como Amy, Dale, Carol, e a todos era estranho ter um desconhecido ali, sei que todos o olhavam desconfiados, exceto quem já o conhecia.
{...}
Christopher
É estranho conhecer tantos sobreviventes, quando há um dia atrás eu nem sabia se isso era possível. Eles me ajudaram, estou a salvo graças a eles, então o mínimo que posso fazer é ajudar. Decidi que ficaria ali até eu pensar como poderia fazer para encontrar minhas filhas. Haviam várias barracas, algumas improvisadas, varais presos nas árvores com roupas, um local improvisado para colocar as comidas e panelas. Um acampamento até bem organizado.
Eu não queria simplesmente ficar aqui, eu quero ajudar e merecer a estar, por isso me ofereci para ir floresta com Daryl Dixon e Glenn buscar madeira para a fogueira,o primeiro tem a cara fechada e o maior tempo ficamos calado, até por fim ele fazer a pergunta que eu sei que ele já queria.
- Quem é você e como veio parar aqui?
- Bem...longa história - suspirei - Sou Christopher Uckermann e seus amigos me ajudaram quando eu estava encurralado pelos walkers
- Pelos o quê?
- Walkers, zumbi. É assim que eu os chamo - dei um leve riso
- Eu não havia pensando nisso - ele fez uma expressão engraçada
- E você tá sozinho? Não tem família - fiquei em silêncio - foi mal, não era pra me meter. Mas essas pessoas são o mais próximo de uma família e preciso protege-los
- Tudo bem, eu entendo, mas não estou aqui para fazer mal a ninguém. - Eu tenho duas filhas mas não faço a mínima ideia da onde estão. As deixei ir com os militares para um abrigo em Atlanta, enquanto minha esposa estava morrendo. Ela me fez deixá-las ir mas...acho que me arrependo
- Você fez o que era certo para salvá-las - disse calmo
- Mas agora não sei onde estão e nem se estão bem - eu disse amargurado - preciso encontrá-las
- Você pensa em ir para Atlanta?
- É o único jeito, mas ainda não sei como - suspirei
- Talvez Alfonso possa ajudar. Falaremos com ele depois - eu apenas concordei.
Quando finalmente tínhamos madeiras o suficiente, voltamos para o acampamento. Montamos a fogueira, logo as pessoas foram se aproximando para ficar em volta, já que o fogo esquentaria a todos. Era estranho estar perto de tantas pessoas quando nesses últimos meses eu praticamente não via ninguém, mas com certeza isso é melhor que estar sozinho. Quando por fim todos estavam ao redor, começamos a comer, o que Amy, Andrea e Anahi havia preparado e assim seria minha primeira noite com eles.
Quem aí já está ansiosa para ver esse casal junto? Mas calma que tudo vai acontecer aos poucos.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro