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Capítulo 12

AMÁLIA

Entrei naquele escritório, com o pensamento que não passaria dessa noite nesse emprego. No entanto, saí com um pouco mais de trabalho. Mas tudo bem, irei conseguir. 

Enquanto preparava o jantar, Otávio apareceu.

— Como você está, menina, em relação ao castigo do patrão? — Ele me perguntou. Entretanto, dei de ombros.

— Melhor que ser demitida, Otávio. Eu realmente prefiro o trabalho a mais.

— Sua família não se importa por você dormir no trabalho? —  Mordi o lábio inferior, suspirando, e balancei a cabeça para os lados, negando.

—  Não. Não tenho família. —  Ele me olhou, surpreso. — Sou órfã. Longa história. Um dia, te conto. —  Ele afirmou. 

— Eu sinto muito.

—  Tudo bem. —  Sorrio. — Você também dorme aqui, não é? —  Ele confirma. — E a sua família? Você é casado?

—  Ah não, não. —  Ele ri. —  Minha única família é o meu irmão, mas eu não o vejo há muitos anos. 

—  E seus pais?

—  Já não fazem parte desse mundo. — Assenti.

— E por que você não vê o seu irmão? Vocês estão brigados? —  Ele nega. 

—  Ele está no Brasil. Desde que vim para cá...

—  Então, você não é daqui?

— Não, eu vim junto com o patrão.

— Isso faz tempo?

— 7 anos.

— Nossa! Vocês não têm nenhum contato, tipo, por telefone? — Afirma. 

— Não é sempre, mas às vezes nos falamos sim.

—  Você tem vontade de vê-lo novamente?

—  Tenho, mas não está ao meu alcance. 

— O Sr. Backer não te dá férias? Ele não pode prender você aqui assim, Otávio. 

— Calma, Amália. —  Ele ri. — Já deu para você perceber que ele não é fácil.

—  Por que ele é assim, Otávio? — Ele solta um longo suspiro. 

— O patrão já passou por muita coisa negativa, Mália. Ele não soube lidar.

— Quantos anos ele tem?

— 23.

— Ele não é casado. Mas tem uma namorada? — Ele nega. — Por quê? 

— Ele diz não acreditar no amor. Alex é um homem fechado.

— Isso é triste. —  Falei para mim mesma. 

Eu já sabia que ele era um homem descrente da vida. Mas o amor? O que o fez pensar desse modo? Eu não sou expert nesse assunto, pois nunca amei ou me apaixonei. Não romanticamente. Mas o amor, para mim, sempre foi algo lindo. A coisa mais pura que pode existir.

—  O patrão já está à mesa. — Greta aparece, tirando-me de meus pensamentos. Olho para Otávio, que assente para a mulher. Ele, então, pega a bandeja e sai. —  Fiquei sabendo do castigo do patrão. Eu achei muito cruel da parte dele, mas eu não podia esperar menos. Você acha que dá conta?

— Não sei. — Dou de ombros. — Só pagando para ver. Mas eu acredito que sim. Não vou estar sozinha. —  Ela afirma.

—  Eu percebi que você é uma menina de muita fé. — Sorrio, afirmando.

—  É tudo que tenho e é tudo que me move. —  Ela balança a cabeça de leve.

[...]

Quando termino de lavar a louça e de arrumar a cozinha, vou para meu quarto. Assim que entro, percebo que estava tudo escuro. Aperto o interruptor, que ficava do lado da porta, mas nada acendeu.

— Como eu não verifiquei isso antes?

Suspirei, olhando para dentro do quarto. Estava muito escuro e o pior é que ficava do lado de fora. E agora? Volto meu olhar para o exterior, vendo o jardim que era iluminado pela brilhante lua. O céu estava lindo, com algumas estrelas. Voltei para casa e procurei uma vela. Por sorte, não demorou para que eu achasse uma. 

Depois que acendi, cuidadosamente, fui para o quarto. Coloquei a vela na mesinha ao lado da minha cama e peguei a Bíblia para lê-la. Assim que terminei, peguei alguns outros livros, os quais também recebi da tia Estela, para estudar. Há alguns meses, venho me preparando para a faculdade, pois já havia terminado o Ensino Médio, e, para entrar em uma boa instituição, teria que fazer uma prova para a qual precisaria estudar muito. 

Então, abri um dos livros e comecei a ler com dificuldades, já que a luz da vela não ajudava muito. Passando um tempo, desisti. Portanto, apaguei a vela com um sopro e saí para o jardim. Não estava tão tarde, então decidi ficar um pouco por ali observando o céu. Também não estava muito frio. 

— Hoje foi meu primeiro dia. Não foi tão ruim. —  Converso com Deus, enquanto sentia a leve brisa em meu rosto. —  Obrigada! — Sussurro. Continuo ali por mais um tempo até um cheiro me chamar atenção. 

Confusa, olho para trás. Era fumaça. E vinha do quartinho. Arregalo os olhos, correndo até lá. Não tinha muito fogo, apenas um pouco no colchão, mas  logo ele se espalhou por todo o móvel, deixando o fogo ainda maior. 

— Deus! —  Corro para a casa, entrando na cozinha, e dou de cara com um Alex de sobrancelhas juntas, o que me fez parar ofegante em sua frente.

—  Que cheiro de queimado é esse, Amália?! — Passo por ele e pego o extintor. Então, vou até o quarto para tentar controlar o fogo que estava cada vez mais violento. Enquanto isso, eu pedia, em pensamentos, ajuda a Deus para que esse fogo não se espalhasse mais. Assim que sinto o extintor ser retirado das minhas mãos bruscamente, olho para o lado, vendo Alex tentando conter as chamas.

Observo o fogo ir diminuindo, até sobrar apenas cinzas e fumaça. Alex se afastou, tossindo, e então ele me olhou de forma nada amigável, o que me fez involuntariamente encolher meus ombros. Quem em sã consciência coloca fogo no próprio quarto no primeiro dia de trabalho? Espera, mas eu apaguei a vela. Não apaguei?

— Er… Senhor! Eu posso explicar! — Ele arqueia uma sobrancelha. Espero ele falar algo, mas tendo em vista que ele não se pronunciou, eu entendo isso como uma chance para que eu pudesse me explicar. — O quarto não tinha luz… —  Pauso, esperando que ele falasse algo, mas não ocorreu. —  Então, peguei uma vela. Eu precisava estudar e também ler a Bíblia. — Ele suspira, impaciente.

—  Então, você, desastrosa, derrubou as velas e tudo entrou em chamas! —  Ele fala como se fosse o óbvio.

—  Não. Eu apaguei… Não dava para enxergar muita coisa. Então, eu apaguei a vela e fui para fora, para o jardim. A noite estava tão linda, quer dizer, está muito linda. —  Falo, olhando para cima, e ouço ele bater o pé no chão, irritado. —  Er… Enfim. Um tempo depois, senti cheiro de fumaça e quando vi, o quarto estava em chamas.

— Ou seja, você, desastrosa e esquecida, deixou a vela acesa e saiu.

— Não, Senhor. — Falo, começando a me irritar. — Eu apaguei! 

— Acontece que velas como aquela que você pegou, não apaga com apenas um sopro. — Olho para ele, piscando várias vezes.

—  Mas eu não tive culpa!

— E quem teve? — Ele pergunta. — Eu por acaso? — Junto as sobrancelhas.

— É! — Ele semicerra os olhos. — Se o Senhor tivesse colocado luz no quarto, eu não precisaria usar vela, Senhor Backer.

— Então, está me culpando por você ser tão burra a ponto de não saber apagar uma vela direito?! — Olho no fundo dos seus olhos. 

— Não. O Senhor não tem culpa. —  Suspirei e passei uma mão no meu rosto. —  Eu preciso ver se ainda sobrou alguma coisa. — Digo, indo em direção ao quartinho, e ele vem atrás de mim. Então, piso em alguns destroços no chão. 

— Cuidado. — Ouço sua voz, quando entro. Olho para ele e, no mesmo momento, ele desvia o olhar. Por um momento, cheguei a pensar que ele estaria preocupado. Então, me volto para o quarto. Nem tudo estava queimado, mas nada poderia ser utilizado. Arfo, indo até os livros, e percebo que estavam todos chamuscados.

— Ah, não! — Murmuro, pegando um por um. — Estão todos queimados. — Olho para o chão e noto que, embaixo dos livros, estava a minha Bíblia, a que eu havia ganhado da minha tia Estela. Pisco várias vezes ao ver que ela estava intacta. Quer dizer… A capa estava um pouco chamuscada, mas nada demais. Olhei para trás, vendo Alex olhando fixamente para a Bíblia em minha mãos.

— Como… — Ele me olha. — Isso é impossível.

—  Nada é impossível para Deus, Senhor Backer! 


Olá...Vocês estão gostando?

Desculpem a demora

Obrigada por está comigo em mais um capítulo❤✔

Bjs até o próximo capítulo💓

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