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Primeiro narrador: A visão do nerd tímido


1762 palavras

Prazer sou Tom.

Na verdade meu nome é Thomas Wester, mas todos que me conhecem me chamam por esse apelido e o uniforme cinza que tenho de usar quase o dia todo só ajuda.

A verdade é que não sou uma pessoa que se destaca em nada; sou o típico garoto invisível da turma, não sou nem muito alto ou baixo, não tenho um porte físico diferenciado em nada e nem uma etnia diferente ou interessante que me faça destacar dos demais. Meus cabelos são castanhos escuros e tenho a pele caucasiana; os meus olhos ate seriam um destaque legal se não fosse os óculos que uso; ate tento por lentes de contato as vezes, mas da tanto trabalho que não acho que vale a pena.

Acho meus olhos bonitos, são em um tom de verde folha de outono o que parece amarelado; é legal. Quando era criança me chamavam de gatinho, ok fica um apelido tosco, mas kid pra cat tem um som parecido e divertido.

Ate que sou bem aplicado nos estudos apesar de ter dislexia e muita dificuldade com matemática por conta dos meus óculos e de curtir quadrinhos as pessoas me tacham de nerd. Mas fora isso, não tenho nada de especial.

Ah sim. Eu sou gay.

Mas... isso também não me torna especial ou diferente. Aprendi que isso é muito mais comum do que eu imaginava na infância.

Nesta época eu... aprendi com meu pai o quanto era errado e ruim ser gay; e desde então morro de medo de alguém descobrir.

E não ligo de viver esse segredo; não tenho coragem de fazer como outros e dar minha cara a tapa para ter meus direitos. Tenho o direito de ficar no meu armário confortável e quentinho.

E sobre meu pai?

A pessoa que me pois todo este medo... Bem. Ele não fez por mal, e eu não o odeio por motivo algum que exista. Era o jeito dele de educar, só queria o meu bem e me proteger do mundo; e nem esta errado; sei o que todos fariam comigo se descobrirem o que sou.

Eu sei que para ele o que me dizia e ainda diz é completamente normal, e ate hoje não somente ele mas nenhum dos meus familiares ou amigos faz a menor ideia do que eu sou, e por mim ele vai morrer sem saber.

Mas o meu pai também não era santo.

Fez algumas coisas e... agora eu e minha mãe iremos nos mudar.

Não vou entrar em detalhes agora.

Mas mesmo com tudo isso eu não estou no clima de "minha vida toda vai mudar"; a verdade é que a nova casa é bem perto da minha escola e tudo vai continuar como sempre foi na minha vida.

O meu único problema é que vamos dividir a casa com outras duas famílias. Eu sei. Parece pouca coisa e frívolo, mas me deixa tentar explicar.

Pelo que sei a minha mãe e duas amigas estavam com problemas no casamento e se juntaram para ter força e apoio uma da outra, e agora vão alugar esse apartamento juntas por que minha mãe não consegue pagar por um bom sozinha, uma outra não consegue alugar no nome dela por que... o mundo é racista sim e a ultima eu não sei.

O que estaria perfeito ate a minha mãe dizer.

― Só tem dois quartos. Mas são grandes e confortáveis.

Isso quer dizer que ela iria dividir o quarto com as amigas e eu com os filhos delas... Como se o vestiário da escola não fosse um pedaço do inferno, agora não terei liberdade nem em casa. Nem no meu próprio quarto.

Unf. Não que eu não saiba me controlar mas é que os dois eram... muito atraentes.

Ate pareciam ter vindo encomendados dos meus sonhos eróticos.

Ok é racismo eu ter uma queda por outras etnias?

Eu realmente não sei.

Um era aquele atleta com o corpo perfeito, e tinha um detalhe em particular que eu respirei mais pesado quando vi. Ele era negro. Ferrou! Ia ter de pisar em ovos para não soar racista; eu nunca sei quando estou sendo racista. Não é por querer eu juro! Por favor não me odeie.  Mas aquela pele de emano... os cabelos grossos, e o que falam do... "Você me entendeu"!.

Tenho minhas taras não me julgue por favor. Não foi só ele que me fez passar mal...

Por que o outro também era de uma etnia diferente.

 E me sentia ainda mais racista por não saber identificar se era japonês, chinês, coreano ou o que for. Mas a panca de bad boy me deixou todo bobo. Fiquei tempo de mais perdido no olhar dele. Minha mãe quase percebe! Enrolei e disse que fiquei com medo de ele ser uma pessoa errada; tipo um ladrão ou estar metido com gangues. Mas a real é que eu podia ficar olhando aqueles olhos eternamente.

Sim, preferia falar isso do que assumir que achei os caras muito gostosos.

Me senti um pervertido olhando as fotos que minha mãe me enviou do trabalho toda animada e inocente intitulada: "Conheça os seus futuros colegas que quarto" que muito provável foi um gesto fofo para me acostumar com a ideia; e com toda certeza as três devem ter trocado nossas fotos entre si mas... já me desesperei por imaginar que foto minha ela escolheu.

Estava na escola quando recebi e não podia ligar para ela reclamando de algo tão bobo e fui olhar as fotos no intervalo com calma, escondido no banheiro pois morria de medo de fazer qualquer cara e alguém perceber.

Dylan Lewis era um pecado que tinha tomado forma.

Dono de lábios carnudos, olhos extremamente expressivo, e uma pele que me fazia salivar... e me sentir um completo pervertido. Usava aquele corte mais raspado dos lados e maior em cima tendo cabelos bem crespos e as laterais da cabeça desenhadas com dois riscos. Mas o mais lindo... é que ele tinha vitiligo.

Eu não sei por que isso ficou tão lindo nele; acho que era por que parecia muito que deus foi perdendo a tinta e improvisando com o que tinha criando algo novo. E o cara era mesmo uma obra de arte.

Ele não chegava a ficar branco; o máximo que sua pele chegava era a uns... 28%? Posso usar chocolate pra isso? É muito racismo ou to objetificando o cara? Deuuus! Eu não sei! Não sei mais o que é errado e certo.

Mas arriscando vou dizer que seu tom de pele era bem mais escuro, uns 70% cacau, e mesmo assim ele tinha sardinhas pelo rosto e nos ombros, em um tom mais escuro que o da pele. Era lindo de mais! Eu amo sardas, sempre amei é meu ponto fraco nessa vida.

E como era um atleta não preciso nem narrar o corpo perfeito dele preciso?

Agora me encantei só em saber que a mãe de Harye Fukuhana o deu este nome por conta do cometa Halley, e me sinto um tremendo racista assumindo que amava ouvir seu sotaque através das chamadas dela com minha mãe. Gosto de sotaques. Acho fofo. É errado?

Mas ele era lindo de uma forma que devia ser ilegal. Cheguei ate a perder o foco ali olhando aquela simples foto.

Parecia um gato. O rosto dele era marcado com uma ossatura forte, os cabelos grossos, pesados, negros e brilhantes como uma noite estrelada; e eu podia sentir pela foto que ele não era coisa boa, o que me fazia respirar mais pesado.

Então é lógico que desliguei a tela e nunca mais olhei essas fotos.

Não podia.

Era errado de mais ficar pensando essas coisas.

Iríamos morar juntos!

Mas enquanto isso eu e minha mãe ficamos morando em um hotel de beira de estrada ate conseguir algo.

O lugar era muito longe da escola e muito ruim.

O chuveiro era um crime contra a humanidade e sentia que iria virar o próprio filme do Quentin Tarantino a todo momento, já ate ouvia a trilha sonora marcante quando virava a válvula do chuveiro e sentia aquela cortina de plástico tentar me sufocar colando gelado na minha pele. Como que um pedaço do inferno escapou? E ainda tinham a cada de pau de alugar?

Já tava implorando pra minha mãe ser menos orgulhosa e voltarmos para casa ou pelo menos aceitar ficar com uma das amigas, mas não.

Nem vou contar sobre os barulhos estranhos que se ouvia através das paredes de isopor fino, vou focar no fato de que eu tinha que acordar três horas antes pra chegar na aula e o vento sujo que entrava pela porta durante a noite.

Então os dias se passaram ate toda papelada ficar pronta e finalmente nos mudarmos, e a essa altura estava aliviado de dividir um quarto com quem for que seja. Eles podiam desfilar na minha frente que tava ótimo.

Sou muito fresco?

Ola.

Este cap foi focado em descrever os três protagonistas, mas é lógico que farei isso novamente assim como focar em cada detalhe familiar etc. Estou pondo essas fotos mais pra ajudar, ate pq n encontrei pessoas reais que sejam como eu os imagino.

Não sei se consegui, mas a ideia era deixar bem explicito como ele é inseguro com tudo. Ele teme ser descoberto e ser ele mesmo, mas também esta perdendo sua opinião sobre as cosias, por ex como ele teme falar de outras etnia e por ser caucasiano achar não poder.

Bem eu sou uma "garota - branca e heterossexual" e estou tentando expressar a minha opinião dentro de uma temática que eu não tenho como vivenciar; por que eu acredito que todos têm que ter o direito de ter opinião em qualquer assunto, mas o dever de entender o assunto ou tema antes de sair falando sobre ele. Por isso que eu estou a pesquisar muito e pedir ajuda de pessoas que passam por esses preconceitos.

Eu também acredito que ter uma tara ou fetiche em uma determinada etnia não é errado, a única coisa errada é tratar a pessoa como um objeto ou qualquer modo de interiorizar aquela pessoa ou etnia, e que qualquer opinião positiva como achar mais bonita não é algo ruim. Mas essa é a minha opinião e te convido a dizer a sua.

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