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4 Deixando uma bela primeira impressão (Primeiro capítulo)

3012 Palavras


Tanto minha mãe quanto eu sempre passamos o dia todo em nossas atividades.

Ela sai cedo para trabalhar todos os dias sem descanso pois um restaurante abre ate em fim de semana sendo o dia de mais movimento; e quando sai já vai direto para a academia, natação, pilates e qualquer outra coisa que mantinha seu porte físico; enquanto eu vou cedo ao colégio e de lá sigo para os cursos que faço.

Tenho de idioma na segunda, quarta e sexta, e o reforço de matemática nos demais sobrando só os fins de semanas livres; onde eu mergulhada no meu próprio mundo. Jogava com estranhos que pareciam me entender e me aceitar mais que qualquer um, lia livros online de pessoas como eu, conversava anonimamente com outras pessoas e desabafava os ocorridos da semana e fazia mais amigos.

Bem... como eu não tenho nada pra falar de mim então vou explicar um pouco melhor o divorcio dos meus pais.

Minha mãe é dona de um restaurante, ele não é lá muito chique ou badalado, mas ela sabe o nome de todos os seus clientes e é um lugar muito agradável, com boa comida e bem localizado; ela ama seu trabalho e seus funcionários amam ela e eu os conheço desde sempre. Enquanto meu pai tem sua própria empresa de marketing e ganha muito bem, vivendo a ostentar ao trocar de carro todo ano, assim como T.V. e celular.

Mas ai descobriram que ele estava envolvido com algo errado. Pegaram os sócios dele com esquemas ilegais alem de sonegação de impostos.

Minha mãe ficou louca de raiva pois sempre foi uma mulher integra, que preferia a simplicidade e não perdoou ate porque a desculpa dele para ela foi: ― Mas eu fiz isso por nós. Acha que conseguiríamos tudo isso com aquele seu restaurante?

Difícil.

Nem me meti. Só fiquei no meu quarto. Já que eu ainda tinha essa opção.

Essas coisas são complicadas de mais.

Eles são meus pais. Mas ate onde eu tenho o direito de me intrometer? Eu posso dar minha opinião nessa briga? Tenho algum direito de me intrometer no divorcio?

Eu não sei.

Eu realmente não sei.

Amo viver com meu pai.

E sim, é por que ele nos da tudo de bom e do melhor. Pode me julgar se quiser, mas você também iria gostar mais da casa antiga do que da nova.

Para você entender eu vou descrever ambas as comparando ok?

E nem adianta me tachar de arrogante por que ir de um para o outro é um abalo enorme, principalmente passar semanas em uma pocilga toda zuada e com vestígios de crime.

Em primeiro lugar a sala de entrada tinha dois ambientes, dois sofás enormes e uma televisão incrível; agora essa é ate dividida com a cozinha e nem ao menos tem uma janela. É claustrofóbico ficar ali.

A antiga cozinha parecia uma cozinha profissional de tão gigante, agora essa mal cabe eu e minha mãe ao mesmo tempo, não tem armário o suficiente para cada um por suas coisas e a geladeira é minúscula.

Posso reclamar de ter de dividir o quarto de novo?

Por que isso realmente é o meu maior foco ali! Já que nem mais vou poder me isolar no meu canto, porque não existe mais o meu canto. Eu não sei se eu tenho direito em me meter em algo, mas com toda certeza estou sofrendo as conseqüências dos atos dos outros.

Eu nem vou falar do banheiro. Ai que saudades do banheiro...

― Animado? ― Minha mãe diz toda sorridente por estarmos finalmente nos mudando para a nova casa. E eu só consigo fazer que sim com a cabeça.

Os japoneses tinham ficado cuidando da organização dos moveis então imaginei que a otimização de espaço seria incrível; e não pude negar que ao entrar na casa tudo realmente estava muito legal.

O sofá era pequeno, só quatro lugares, mas era macio e bem bonito e os armários com portas de vidro na sala que tomavam todas as paredes deixavam tudo com um ar confortável, mesmo que claustrofóbico, e juntamente dos pequeninos quadros no corredor dava um ar acolhedor de lar que devo confessar que a antiga casa não tinha. Tudo lá era ostentação

A cozinha era toda colorida e me deu um susto em contraste com a sala que tinha mais o tom de marrom. Os armários eram verdes claros quase no tom de azul, enquanto a mesa era um verde mais escuro junto da geladeira e fogão.

― Nossa! Isso ficou tão lindo! Vocês são incríveis! ― Minha mãe diz ao abraçar à amiga que estava na cozinha fazendo algo realmente cheiroso. ― Mas eu queria tanto fazer nosso primeiro jantar.

― Nem adiantah! Você faz algo expecyal. ― A japa responde toda saltitante vindo a cumprimentar e logo olha para mim. ― Que garoto mais bonito. Plazer em te conhecer. ― Achei fofo os sotaques em meio a algumas palavras e sorri de volta e ela logo volta a dar atenção a minha mãe. ― Você gostou mesmo? O filho da Pompom passou a tarde kômigo ajudando em tudo. Peganmos alguns moveis da sua casa e pintamos. Conseguiu leconehcer?

Pompom.

Fiquei com esse apelido na mente ate chegar ao quarto.

É um apelido fofo, imagino que deva ser por conta do cabelo dela, sempre que a vi estava com ele preso na forma de algum tipo de Pompom, seja com um chok ou solto armado em um belo afro. Ate quando não estava assim ela usava brincos de Pompom. O apelido faz sentido.

Então o cara negro alem de esportista manja de organizar moveis e pintar? Tipo ele sabe restaurar... Interessante.

Deixo as duas conversando e fazendo o jantar por que já estava vede e aquele odor maravilhoso já me atiçou o apetite.

Arrastei minhas malas ate o quarto e logo vi os armários que ocupavam todas as paredes, tirando o canto direito que era ocupado pela cama e um móvel que creio que separaram para estudo; já que tinha um computador nele e espaço para livros e outras coisas.

Achei muito fofo ter o nome pregado na porta para saber onde era o meu e logo comecei a arrumar as coisas ali tranquilamente enquanto tentava me acostumar com a idéia, de não ter mais o meu espaço, de dividir o quarto com estranhos, etc.

Olhei para a cama, era uma triliche estranha e logo vi que a cama de cima e a de baixo foram dominadas e tinha me restado apenas a do meio. Engoli seco.

Fazia sentido os dois que chegarem antes terem escolhido primeiro, mas por que escolheram justo essas me deixando no meio? Usaram a regra do miquitório?

Agora já era... Jurava que chegando por ultimo eu pegaria tranquilamente uma e jamais ficaria no meio. Mas não.

Então eu estava lá com meus fones ouvindo os áudios do grupo de estudo, concentrado na organização das coisas, olhei o tamanho das gavetas e tudo e fui ajeitando cada coisa em seu devido lugar quando aquele cheiro de banho invadiu minhas narinas sem nem pedir licença.

Travei no lugar como se alguém me aponta se uma arma.

Aquele odor delicioso de coco invadiu o ambiente e o dominou por completo pondo sua bandeira bem na ponta do meu nariz.

― {Puta que pariu! Ele é cheiroso. Alem de tudo o desgraçado é cheiroso!} ― Estava quase enfartando ali, quando a voz dele me cobra me virar e o cumprimentar como manda a educação.

― Am oi. Você ficou com a do meio ou foi você quem pegou a ultima? ― A voz soa descontraída e bem desinteressado em mim, mas mesmo assim ia demonstrar a boa educação que aprendi e me virei para o cumprimentar.

― DEUS! V-você ta p-pelado!

Surtei.

Meu coração trocou de lugar com o pulmão.

Não consegui desviar os olhos, eles pregaram no corpo dele. E eu tentava desesperadamente pensar em qualquer coisa, mas minha cabeça pifou; o maximo que conseguia fazer era desviar o olho para a tatuagem enorme que ele tinha de um mapa incompleto.

― Sim, ué. Acabei de sair do banho. ― Ele diz como se não fosse nada de mais e de fato não era pra ser, mas...

Eu nunca tinha visto um... assim ao vivo; fora o meu lógico!

― Cara! Tu usou o meu shampoo? ― O ultimo invade o quarto puto e logo encara o japonês que o olhava com desdém dando de ombros. ― Se tu continuar folgado assim teremos grandes problemas cara. ― Impõe emboçando a voz e eu já vou para um cantinho.

― Cara. Shampoo é tudo a mesma merda. Como eu ia saber que era seu?

A discussão continua e eu só consigo pensar: SE VESTE! Pelo amor de deus põe uma roupa!

Tudo bem que não estava frio, mas ficar debatendo pelado não é certo.

― Vamos ter que fazer igual no pré e por o nominho nas coisas por que você não aprendeu a dividir com os amiguinhos?

― Não me provoca que te sento a mão japa. ― Ele mal terminou o raciocínio e o outro deu um soco no meio da boca dele.

― Eu sou mestiço seu racista de merda! Japonês é teu cu! ― O outro responde puto e eu só saio pela porta e logo vejo nossas mães vindo apartar a briga.

Fico no corredor vendo aquele barraco todo.

― Mas que merda ta havendo aqui? Não faz nem dez minutos. Dez cacete!

― Mas mãe, foi esse demente que me deu um soco na cara!

― Você me ameaçou seu racista de merda. Me chama de Japa de novo pra você ver o que eu te faço.

― E você é o que? Acha que tem cada de africano garoto?

― Cala essa boca branquela de merda! Ta se achando ai é? Tu cala essa boca se não eu calo ela pra você. Eu sou mestiço minha mãe é japonesa e meu pai coreano.

― Você não vai tlatar ninguém ashim. Chega! Isso não é motivo pla agredir o Dylan. E põe uma roupa pelo amor de deus! Você esta dividindo o quarto tennha lespeito por alguém nessa sua vida. Não é pla você usar as coisas dos outlos! Eu vou por nome nas suas coisas sim, porque você já mostrou que é a criança aqui.

Tava feia a coisa.

Eu não queria ficar ali então sai; fui dar uma volta atoa.

Fui ate o mercadinho do bairro comprei uma jarra de suco natural de laranja e voltei.

― Oi meu anjo. ― Minha mãe me cumprimenta já me chamando para a mesa e eu mostro o suco e ela sorri abrindo espaço para por ele sobre a pequena mesa lotada de coisas. ― Muito obrigada.

― Disponha. ― Disse logo olhando as coisas sobre a mesa.

Eu esperava um yakisoba ou coisa assim, mas era uma bela feijoada com tudo que tem direito; tranquei a boca e me servi, e sem querer estava olhando em volta e não vi nenhum dos garotos.

― Dylan esta no banho. E o meu filho esta no quarto, espero que vestido. ― Ela diz com um tom de decepção. Era uma pessoa bem observadora. ― Ele veio direto do treino né?

― Não. Ele treina de tarde, hoje se não me engano foi a vez do clube de natação e depois ele foi para as aulas de Box. ― A mãe dele responde, estava sentada na sala ao ver a novela junto da minha mãe que se senta a seu lado toda fez.

Gostava de a ver assim.

― Nossa. Que delicia. ― Deixo escapar o elogio e logo a senhora japonesa aponta para a negra.

― Receita do ex marido dela. ― Diz com um sorriso nos lábios.

― Ele é de Portugal né? ― Minha mãe comenta entre as garfadas.

― Não. Ele veio da África a trabalho e eu nasci aqui, por lá se fala português na: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

Ela responde esse discurso como se já fosse um costume ter de explicar, mas eu acho bem interessante enquanto minha mãe parece se envergonhar pela confusão, já que deve ser algo que a amiga vive a corrigir.

― Ele aprendeu a fazer feijoada quando viajamos para o Brasil a dois anos.

― Ai me desculpa. Eu sempre me atrapalho com essas coisas. ― Ela falou toda sem graça, mas não sei porque isso. Afinal quem sabe essas coisas? Ela sabe por que é marido dela. ― Ainda quero pegar todas essas receitas.

― Claro. ― A negra responde sorridente. Não parecia tem problemas com isso, e seria mesmo legal ter comidas Brasileiras no restaurante. Todos falam tão bem da comida de lá.

Ainda experimento o cachorro quente e a pizza de lá. Falam que é muito diferente; que são enormes e cheias de coisas.

― Todo lugar colonizado por Portugal fala o idioma deles, não foi só o Brasil eu só não sei de cor todos só o do meu pai. ― Ele diz entrando na sala e nossa o cheiro dele competia com o da comida, não sei qual me fazia salivar mais. Que homem cheiroso, meu deus. ― Desculpa pela péssima primeira impressão. Eu ainda tenho a casa do meu pai. Você ta ferrado com aquele cara. Prazer sou Dylan. ― Ele diz com um sorriso meio sem graça, mudando para um apertar de lábios que só me faz querer beijá-lo ali no meio de todos e depois sorri o sorriso mais lindo do mundo.

― Ton...

Foi só o que eu fui capaz de responder.

― Prazer Ton. ― Diz simpático ao se servir e ir sentar no sofá com sua mãe. ― E ai? Quem morreu hoje?

― Para com isso menino! ― Mãe dele responde dando um empurrão brincalhão e rindo um riso tão lindo que soube de quem ele puxou essa luz.

― Mas só tem desgraça nessa novela ai. É a mesma coisa de olhar o jornal. Só muda que você sabe que o ator ta bem. Ou não... Sou que a atriz que fazia aquela baixinha lá ta presa por uso de drogas?

― Jura? ― Minha mãe se empolga e eu fico só ouvindo o papo.

Ele era lindo, cheiroso e simpático.

Que homem perfeito!

― Vou sair. ― O outro diz ao sair do corredor pegando uma jaqueta no sofá que não tinha visto ate então e batendo a porta antes que qualquer um possa o responder.

E então reina aquele clima feio que parece que peidou na cena.

― Me desculpem por isso. Eu avisei como meu filho é... Isso foi um erro eu...

― Ei! Calma. Olha nós te ajudamos com ele também. Estamos aqui pra nos ajudar e não pra nos julgar. ― A outra responde ao tentar a acalentar e logo seu filho vem e senta na mesa comigo.

― Tenso. ― Diz apenas isso ao comer quieto e por o celular na mesa e posso ver uma bela aliança em seus dedos.

Claro que um homem perfeito destes já teria dona. Não que eu quisesse dar meu currículo... Queria. Mas sei que não tenho "qualificações" para a vaga; então nem me afeta ela estar preenchida.

Tento comer sem olhar pra ele. Mas era difícil.

― Foi mal to sem assunto. ― Ele diz ao continuar com os olhos pregados na tela e eu evito ver o que fazia ali.

Percebi que ele tinha a mania de morder os lábios. Isso seria um problema, por que minha calça já estava ficando apertada vendo isso.

― Tudo bem. ― Ponho os fones e volto a ouvir as aulas e tento me focar em outra coisa como sempre.

Mas ai o papo delas me chamou a atenção de uma forma que não consegui nem disfarçar.

Como ambos estávamos de fone, acho que elas tentaram falar baixo, mas eu ouvi muito bem quando a palavra GAY surgiu ali.

― Você esta tentando de tudo. Dando o seu melhor. Não é culpa sua ele ser isso. ― Minha mãe diz e meu coração já falha uma batida.

― É verdade. Pelo que li as pessoas nascem assim é como ter uma deficiência física ou mental. Não é fácil ter um filho que nasce diferente. O meu sofreu muito quando a pele dele começou a perder pigmentação.

― Eu sei. Mas é diferente! Minha família não olha na minha cara por causa disso e olha como ele me trata. Se eu agisse como meu marido...

― Seu "ex" marido flor. Seu ex. Lembra disso. E eu sei que não é igual, as pessoas olham o Dylan e acham que é contagioso ou tratam como nojento. Com gays também é assim, mas as pessoas nem aceitam a explicação medica continuam brigando com eles e tentando os concertar.

― Mas o que vocês fariam no meu lugar? Se seus filhos também fossem gays?

Nessa hora o tempo ate parou.

Consegui ate mesmo ver que ele também prestou demasiada atenção na resposta que nossas mães dariam.

Mas as duas se entreolharam como quem tenta criar uma resposta que agradasse e acalentasse a amiga.

― Filho é filho. Vamos amar de qualquer forma. ― Minha mãe diz essa frase feita.

― Que mãe não apóia seu filho? ― A outra responde outra frase feita e o ouço bufar e voltar a comer.

Será?

Calma Ton não tenha esperanças, alem de tudo ele tem uma aliança no dedo.

Não; a casa não é pequena. Ele que é mimado sim.

Fiz ele usar palavras como "odor" que parece algo ruim mesmo quando narra algo bom pra dar o tom de como ele é pessimista. Ele questiona tudo na vida e parece inseguro pra tudo ate, a própria vida ele não tem coragem de viver. Mas tentei por para você notar que mesmo se questionando e tentando ele tem um idealismo racista sim; tipo escapa e ele não percebe.

Ele é bem tarado sim. Eu não sei se esta certo porque sou menina, mas os garotos que já conversei me disseram que é muito complicado ficar sem se aliviar e como ele é completamente reprimido isso aumenta a parada. Fiz isso pelo que soube de garotos, se estiver errado pode me dizer, e ai arrumo ponho que ele é tarado mesmo ou outras explicações.

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