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32 - Como saber se é amor?

2635 Words

Amor é sexo?

Amor é amizade?

Os dois juntos?

Como saber se estou mesmo apaixonado?

Eu realmente não tinha essa resposta. Ficava olhando para os dois e me perdendo em pensamentos. O que tínhamos era incrível. Mas... era amor?

*~* Você está mesmo apaixonada por esse cara? *~*

Ultimamente Cloe tem mudado muito. Conversar com ela tem sido divertido e gratificante; e acompanhar essa evolução dela juntamente do desenvolvimento de seu romance era muito bom.

*~* Apaixonada é uma palavra forte demais não acha? /=/ Ele me entretém. É um cara gostoso e interessante.*~*

*~* É que eu não sei se estou amando os dois... Por isso queria uma opinião externa e imparcial como a sua.*~*

*~* Amar é um sentimento forte. Você imagina ter eles no seu futuro? Ou sentiria muita falta se quando se formar nunca mais ver?*~*

Tal pergunta realmente me fez refletir fortemente no assunto.

Eu sentiria muita falta quando me formar?

Com toda certeza Dylan tinha planos de ingressar em uma boa faculdade e sei disso pois debatíamos qual era a melhor por ordem de: quero estudar nessa. Mas Harye... ele não aprecia ter muito foco no que desejava para seu futuro.

Na verdade isso me preocupava muito. Mas me preocupar com o futuro dele significava que eu o amava?

― Gente. O que vão fazer na formatura? ― Murmuro ao tirar a cara do celular vendo que Dylan estava focado em seu trabalho de escola e Harye guardava suas roupas e arrumava suas coisas.

― Eu pretendo me assumir na festa de formatura. ― Dylan responde seco, de costas ao escrever no meu notebook. ― Só não sei como.

― Vai de vestido ou terno roza. ― Harye zomba. ― Falando sério, por que não leva um de nós?

― Não é má ideia, mas todas as festas das nossas escolas são marcadas para o mesmo dia. Vocês teriam de faltar na de vocês.

― Eu falto na minha. Ir a um colégio de rico parece bem melhor. E além disso eu não acho que vou conseguir me formar. ― Comenta com tom desanimado. ― Vocês tão me ajudando muito desde que... melhoramos nossa relação. Mas não dá pra endireitar uma ficha toda cagada! Eu divudo que alguma facu foda queira me aceitar. ― Pontua desistente deitando e Dylan para de escrever olhando pra ele.

Esse pensamento dele era...

― Não fica assim. ― Murmura preocupado com o outro se levantando e indo até ele ao subir as escadas. ― Vamos dar um jeito, ok? Você pode fazer algum cursinho técnico. Algo prático que complemente o que queremos, abrimos nosso próprio negócio e você vai gerenciando com as habilidades que já tem enquanto estudamos.

― Que isso? Já tá no seu plano eu trabalhar enquanto vocês estudam? ― Murmura zombeiro perdendo a carinha de choro que começava a tomar seu rosto.

É... acho que isso é amor.

Dylan largar o trabalho de escola porque ouviu o tom de voz de Harye mudar para o de choro. Ele nem pensou, apenas foi. De alguma forma isso é um tipo de amor; se preocupar é amor não.

― Os pais de Dylan tem a própria empresa, eles montaram ela vendo o que havia em falta no mercado e ele pretende fazer a mesma coisa. Criar sua filial lincada a dos pais cobrindo o que o mercado não tem ainda e depois desvincular e ter a dele. ― Explico e Harye me olha com um grande ponto de interrogação na cara.

― Mano. foi mal mas eu não sei o que os meus pais fazem imagina o dele? Na moral só sei o da sua mãe que tem um restaurante top, do seu pai não sei.

Morro rindo.

Fofo.

― Ok. É bem complicado mesmo. ― Dylan diz ao tentar explicar o trabalho de seus pais. ― Meu país são consultores de erros. Ou seja, são especializados em entrar em uma empresa, ver o que está dando lucro e o que está causando perdas e fazer ela melhorar. Mas falta um "treinador" por assim dizer. ― Continua tentando simplificar. ― Meu plano é criar algo semelhante, mas que complemente ao treinar melhor os funcionários que cometem erros de vez eles serem punidos ou despedidos. Até onde vi com meus pais, os erros em maioria são sempre os mesmos e causados por pura desatenção ou um costume. A ameaça da demissão costuma melhorar pois é o que eles causam quando chegam à empresa, mas depois que saem os problemas retornam pois os funcionários relaxam e tornam ao costume. Minha ideia é treinar os chefes para manter as coisas andando.

― Ou seja na rédea curta.

― Se preciso, sim.

― A ideia é muito boa, pois ele já teria o apoio dos pais com clientes para entrar no mercado. Eu super topei a ideia e estou vendo como poderia ajudar nisso. Quero fazer psicologia a um bom tempo e acho que pode ajudar nas análises comportamentais; mas precisam de uma formação mais focada e muita prática. Por isso minha experiência como membro do conselho estudantil será útil. ― Digo sonhador, mesmo sabendo que era uma ideia na planta ainda e tinha muito o que ser feito para dar certo.

― Nossa... vocês já tem um futuro planejado juntos... ― Diz claramente se sentindo de fora com aquela carinha. Ok isso também me afeta. Quer dizer que gosto dele. Não?

― É por isso que vivemos falando disso. ― Pontou vendo que estava magoado. ― Mas lógico que pensamos em você. Uma empresa precisa da parte de design e marketing, além de podermos auxiliar nisso na nora de criar esses treinos e motivações.

― Vocês ficam com a parte de gestão e psicologia e eu com arte? ― Ele fala ainda mais magoado como se sua parte fosse inferior ou um resto.

― Desculpa eu... jurava que gostava disso. ― Falo sem saber como consertar. Afinal via como algo importante, não entendi onde tinha o ofendido.

― Tudo bem, pelo menos pensaram em algo para encaixar o cara sem utilidade. ― Responde saindo do quarto e Dylan o segura bruto como nunca vi.

― Calma cara, não é isso. Tudo em uma empresa é importante e se acha que a arte dela é o que menos importa, está enganado. A cara de uma empresa é tudo e se errarmos no começo perdemos tudo até a ajuda dos meus pais. ― Ele diz meio irritado pela forma que Harye tratou tudo, e o mestiço fica o olhando surpreso. ― Isso é muito importante e estou confiando em você. Então... dá para já levar isso a sério e estudar pra isso?

Dylan já tinha manjado: falar meigo com Harye não dava certo.

Ele abre um sorriso e parece bem feliz com a ideia, e a partir deste momento Harye se empolga mais nos estudos. Não apenas no colégio, mas também pega aulas grátis na internet e vai se especializando sozinho.

Já que tinha "flopado" a escola mesmo... Pesquisou algum supletivo e vários cursos na área de design e marketing; acho que foi a primeira vez que alguém demonstrou confiar e precisar dele para algo e ele explodiu de empolgação.

Era muito bom ver ele assim.

Ver Harye feliz me fazia feliz. Isso era amor?

Eu via a relação das outras pessoas e imaginava o que era o amor que via em filmes, liam em livros e me inspirava nas canções. "O amor é quando se briga ao ponto de tremer de ódio da pessoa, mas se sente falta e se culpa por cada palavra dita assim que a briga acaba." Foi isso que o pai de Dylan me disse quando perguntei a ele. "O amor é quando se sente saudades mesmo quando se está junto, pois sabe que terá se de separar." Foi o que Kenny me respondeu. "O amor é quando a imperfeição e o defeito vira uma qualidade. Quando você faz força para entender o outro mesmo quando não concorda." Esse foi o próprio Harye quem me falou.

Chego a imaginar que aquele amor intenso que sonho ouvindo as músicas é algo de momento; como quando nos beijamos, mas que na maioria das vezes é apenas um conforto de estar perto e a saudade quando não está.

Me lembrei da história do peixe que buscava o oceano... ele só via água. Será o amor isso? Um oceano grande demais pra ver quando se está dentro? Bem.. acho que assim como tudo eu vou aprendendo a amar e como ser amado de volta.

― Ei seus putos. ― Harye chega chutando a porta. ― Já que eu vou no baile de formatura com o Dylan " Vou sim nem adianta me olhar assim, já pensei até meu traje" o que vamos fazer na formatura do fofucho? ― Ele realmente parou a frase no meio, falou outra coisa e continuou como se nem tivesse parado. E não... eu não sei o que responder com esse apelido.

― Eu não tenho o por que ir na minha. ― Murmuro meio sem graça. ― Que tal comemorarmos de outra forma. ― Pergunto inocente e Harye já faz aquela cara dele de pervertido. ― Sem ser transando! Caralho! Tira a cabeça da lama meu deus! ― Reclamo e os dois se matam rindo da minha cara. ― Sério eu não quero. Prefiro gastar essa grana em uma viagem ou comprar algo que eu goste.

― Tudo bem. Mas será uma memória perdida. ― Dylan diz ao dar de ombros. Típico de um popular que tem o colégio na palma das mãos e vive indo em festas e se divertindo.

― Não. Por que não tem nada nesse colégio que eu queira me lembrar. ― Respondo me levantando ouvindo que minha mãe chamava para o jantar.

Se tivesse uma coisa que me fizesse sentir bem nesse colégio e eu sentiria falta era o grupo de literatura.

Meu colégio era bem formado no estilo clássico japonês enquanto o de Dylan seguia as normas americanas; creio que isso era um dos motivos da guerra para saber qual é o melhor. Mas em todo caso esse grupo extraclasse era muito interessante; eles me inspiraram e mesmo sem saber me ajudavam a escrever minhas próprias obras; e agora estava saindo dos pequenos contos para escrever um verdadeiro livro de romance com foco LGBT de Super Heróis.

Estava realmente muito empolgado com ela, e os comentários que recebia enquanto postava em sites gratuitos; e com isso eu ia estudando um pouco do que era um romance e como me sentia com relação ao amor.

Criei dois personagens; não baseados apenas em mim, mas nos meus dois namorados ou pelo menos como os via, mas como a temática era herói e vilão eu não sabia me decidir que características punha para o vilão ou o herói ou qual dos dois seria o que no final. Tudo era bem difícil. Escrever era difícil, criar personagens a trama tudo; mas o pior de tudo era entender o romance e o amor sem nem saber se eu sentia isso.

― O amor da mídia não reflete a realidade assim como qualquer outra coisa. Por ex você já viu uma casa estar sempre impecável como se vêem em filmes, séries ou novelas? Um set de filmagem dá muito trabalho deixar realista. ― Kenny me explica.

Eu era muito novo para estar naquele bar, mas o dono era um fofo e me deixava entrar e comer batatinhas ou outras coisas, só tinha de ficar longe de bebidas alcoólicas que eu realmente não gostava.

― Uma vez me contaram uma história assim: Um peixe perguntou ao barqueiro --- Oi, onde fica o mar? E o barqueiro confuso respondeu. --- Ora pequeno. Você está nele. Mas incrédulo o peixe respondeu: --- O mar? Não isso é só água. O mar é uma vastidão. ― Me explica com olhos sonhadores e vejo a atendente nos olhar admirada. ― Entende o que digo? O mar pode ser tudo aquilo que você busca grandiosidade por que a mídia mostra ele imenso em sua vastidão como o sucesso de uma carreira. No dia a dia é só trabalhar. A mesma coisa é o amor. ele é como a água que o peixe esnoba, é o mar; mas de perto é apenas água. entende?

― Creio que sim. Muito obrigado! ― Digo o abraçando e saindo dali.

― Você parece um velho sábio às vezes. ― Ouço a atendente comentar e reconheço a voz de Cloe disfarçada ali de garota gótica.

Com toda certeza isso não era da minha conta.

Kenny estava passando por problemas no relacionamento. Além do fato de ele ser formado e estar na faculdade enquanto Kateryne ainda estava no último ano, mesmo que eles tenham menos de um ano de diferença, isso poderia os gerar problemas sociais e julgamentos que custariam caro; eles ainda tinham de lidar com todo preconceito que os rondava por ele ser um cara branco e loiro e ela uma jovem negra.

Sério. Eu fiquei perplexo ouvindo o que eles passam diariamente em pleno século vinte e um: pessoas que ficavam olhando como se fosse algum tipo de atração especial e até mesmo comentários maldosos dos familiares de ambos em redes sociais.

Ele até chegou a me mostrar alguns dos que mais os incomodaram e que foi o motivo de ele parar de utilizar a conta, até que pudesse lidar melhor com isso:

* Esses branquelos querem tomar tudo de nós. Lógico que iriam pegar nossas mulheres como sempre fizeram.

* Não acredito que um cara lindo deste está com essa garota. Ela deve ser muito boa entre quatro paredes.

* Amo casais assim. Fico imaginando como devem ser os filhos.

Eram tantos comentários tóxicos, mas esse último eu não entendi o erro até que ele me explicou; me senti tão ignorante por não perceber sozinho, mas pelo menos estou aprendendo. Acho.

― Vocês já pensaram em ter filhos? ― Comentei ao sair de casa pensando no caso de Kenny e Katherine.

Como estávamos namorando, passamos a sair juntos; mesmo que fossemos a escolas diferentes e tivéssemos horários distintos com rotinas bem separadas.

Harye me olha confuso e logo se põe a rir.

― Vara não faz filho! Então não. ― Zomba.

― Eu sempre imaginei adotar. ― Mas Dylan responde sério. ― Mas sempre tem outra opção e Kateryne me disse que adoraria ser barriga de aluguel pra mim porque eu seria rico e ela iria abusar de mim. ― Completa em um riso sem graça ao se lembrar da brincadeira da amiga. ― Lógico que foi uma zueira. Foi no início de nosso "namoro" e ela nem conhecia o Kenny.

― Eu não acho uma ideia ruim não. A mina é linda, deve fazer filhos lindos e saudáveis. Dizem que quanto maior for os seios mais...

― Não seja sexista! ― Minha vez de retrucar irritado. E ele se cala envergonhado pelo comentário infeliz.

― Foi mal escapou... E você? ― Responde me olhando.

― Eu... Sempre quis ter filhos meus mesmo, até cogitava me casar com uma mulher só por causa disso; já que fingia ser hetero. ― Respondo pensativo vendo que já chegava no ponto de nos separarmos. ― Eu gosto da ideia de ser pai. Sabe?

― Eu não. Acho que seria um péssimo pai. ― Harye diz saindo para seu caminho, e Dylan o olha meio que rindo de canto.

― Que bom que teria ajuda né. ― Responder seguindo seu rumo.

Fiquei pensando: ter uma família com eles seria divertido.

É...

Acho que sim.

Isso é amor.


Como já contei antes, esse livro que ele comenta será postado em breve e será bem curtinho; apenas para dar o gostinho. ^_^

Quis trazer esse cap com foco em problematizar os desenvolvimentos amorosos em si. como cada um é diferente e não existe fórmula do amor. Por isso citei um pouco mais a outra obra, mas a ideia é conhecer sem precisar ler e não fazer uma propaganda ok.

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