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27- Deus eks makhĭna

3050 Words

Não vou negar.

O Harye dominou a coisa toda.

E não foi ruim não. O cara tem muito mais experiência nisso que eu.

Tadinho do Ton isso sim.

Bem... nem tanto assim.

De santo ele só tem acarinha de fofo mesmo. E ele se divertiu muito com tudo aquilo sim. Só que eu estava doido pra "vencer" o Harye...

― Que isso cara? Você não cansa não. ― Ele comenta como se suplicasse piedade, já não estava tão... desafiador como ele sempre era.

― Deixa que eu dou um jeito nele. ― Digo já explodindo por dentro. ― Esse cara perde essa panca toda, hoje.

Claro que estava cansado, mas... a vontade não obedecia canseira.



Tudo foi uma maravilha, mas tivemos de voltar para o apartamento da minha mãe... nossas mães. Antes que desse merda para o Ton.

Afinal as coisas para ele estavam bem complicadas. O cara tinha sido preso. E a mãe dele estava surtando muito. E com razão.

Engraçado foi ficar ouvindo o papo dos dois na manhã seguinte. Morri calado pra não sobrar pra mim. Mas ri muito internamente.

― Toma. ― O mestiço diz assim que chega no quarto pegando algo entre suas coisas. ― É um plug de treino.

P-pra que!!!??

Até deu medo de alguém ouvir com o berro que ele deu.

Mas eu tava era me acabando de rir. Internamente, logico.

― Horas, não é obvio? ― Responde debochado como sempre. ― Assim seu bumbum se acostuma com a invasão e você não sofre na hora ou depois. ― Diz ao por o objeto nas mãos do outro que olha pra aquilo como se fosse uma granada sem o pino. ― Muita gente faz isso. É comum. Nem da pra ver na calça. ― Argumenta, mas o outro estava teso olhando aquilo como se fosse morrer. ― Quer que eu ponha em você? ― Completa com um tom maldoso.

― Eu não vou ficar com isso em mim. ― Responde voltando de seu surto empurrando o objeto contra o peito do dono o forçando a pegar de volta.

― Nem da pra sentir.

― Até parece que não dá.

― Mas hoje ainda é fim de semana. Se isso te deixar animado é só ficar em casa que ninguém vai perceber.

― Até parece! Eu já disse... Não vou ficar com isso o dia todo dentro de mim. Eu não sou maluco.

― Chato. ― Murmura vindo na minha direção. FODEU. ― Quer? Ponho pra você. Sempre quis saber se o seu mosaico chega até o seu bumbum. ― Comenta em um tom safado. ― Ontem não consegui ver; estava escuro de mais.

....

Bem...

Eu sei que chega, por que já me comentaram.

Na real o meu... miolo deve ser um tipo de rorschach por que cada um que olha, fala que parece uma coisa, graças ao vitiligo entende? To falando do vitiligo. Cassete. Presta atenção.

Então era sempre um constrangimento a mais este momento porque o cara ainda comentava o que viu no meu... rorschach.

― Não cara. Se ta loco. ― Nego, mas na real que tava curioso sim. ― Se eu ficar de pal duro por causa dessa merda, to fodido.

― Se você ficar nós cuidamos disso. ― Diz com um tom bem provocativo.

Mano...

Vamos pular esse assunto... OK?

Hora de focar em uma coisa seria que ouve na manhã seguinte.

A verdade é... que eu não conseguia ficar parado com relação a tudo o que estava havendo. O caso do Marcos já estava afetando a todos nós...

Mas ai.

Quem diria que o Kenny conhecia uma pessoa que podia nos ajudar?

O mundo é mesmo muito estranho...

Do nada a Katy me liga surtada no meio da manhã de um fim de semana dizendo para nós três "colarmos" na casa dela. Além da preguiça não tínhamos motivo algum para não ir até lá.

Mal chegamos a porta e já podia ouvir sua voz ecoar pela janela em alegria agradecendo ao namorado. Eu sabia que a mãe dela não estava, afinal ela sempre saia de fim de semana com as amigas; então apenas entramos sem fazer cerimônias e já fui invadindo o quarto dela.

― É bom que tenha um ótimo motivo para me acordar às oito em um domingo. ― Harye já entra bufando de raiva e ela sorri apontando para um cara que estava em pé encostado na parede do quarto, e que parecia bem desconfortável de nos ver ali.

― Esse cara vai salvar a porra toda. ― Ela diz toda animada. ― Ele tem, tipo um parente que trabalha nos serviços da polícia. Ele pode usar as provas que o Harye conseguiu para entregar direto pra quem cuida de pedófilos. ― Ela diz explodindo de tão animada, nossos olhos se voltam para ele, mas este bufa como se tivesse odiado a exposição.

Eu o conhecia de algum lugar, mas não lembrava exatamente de onde.

Conhecia tanta gente que as vezes era difícil me lembrar.

O primeiro de tudo é que não consegui identificar a etnia dele nem fodendo.

A coisa mais chamativa nele eram seus longos cabelos negros que possuía algumas manchas de sol, o que o deixara com tons castanhos e ruivos. Fora isso ele tinha algo inconfundível que me fez lembrar de onde o conhecia: seus olhos possuíam heterocromia sendo um deles verde e o outro azul.

― O conhece? ― Kenny me perguntou curioso, mas eu não podia responder que sim. Afinal não era só porque ele era do mesmo colégio que eu e o via nos corredores que eu o conhecia. Então fiz que não com a cabeça.

O pouco que eu sabia dele era que ele era estranho e mudo. Tipo... Deixa eu tentar explicar antes que me matem. Ele agia de forma estranha o tempo todo, não tinha amigos e não falava com ninguém tanto que até ele abrir a boca neste momento eu realmente achava que ele era mudo.

― Pode me chamar de Dd. ― Diz com um timbre de desconforto. Sua voz era tão melodiosa que parecia estar cantando. Nitidamente era algum sotaque. Será que era por isso que ele evitava falar?

Faz sentido. Aquele colégio era muito... cheio de preconceitos.

Pensa que o cara pegou fama de esquisito só por ficar na dele.

― Sim, eu conheço uma pessoa que trabalha no ramo de investigar abusos, flagrar pedófilos e essas coisas. ― Ele diz de uma forma firme e dura a cada vírgula como um policial de série de T.V. ― Não quero me envolver com vocês ok. Só me passem o caso que farei ser resolvido. ― Diz sério ao amarrar os longos e lisos cabelos com o próprio, deixando o rosto mais à mostra como em um gesto para ser mais "transparente" para nós.

― Posso juntar tudo e te entregar em um lugar neutro para conversarmos melhor. ― Harye diz ao se aproximar do cara e posso ver que ele era maior que nós três que tínhamos praticamente a mesma altura. ― Mas eu tenho uma festa para ir. Tenho de resolver umas paradas sérias lá. Vou deixar isso com você. Ok? ― Ele diz olhando para mim e apenas aceno que sim com a cabeça.

Verdade. Tinha a festa da Cloe, ela iria me matar se faltasse...

Ah. Foda-se, isso aqui é "muito" mais importante que a festa de uma popularzinha que quer se manter popular.

― Então nos vemos à noite neste endereço. ― Ele diz ao vir até mim e me entregar um cartão e passar pela porta.

Claramente os cabelos dos dois pareciam ter a mesma textura invejável dos asiáticos, mas o cara era claramente caucasiano, fora as sardas ao redor dos olhos tão marcantes e na ponta do nariz arrebitadinho. Ele deve ser mestiço; foi o que pensei. Fim.

― Da onde tirou essa figura loirinho? ― Pergunto assim que ele sai e Kenny ri. ― Foi uma puta "mão na roda".

― Cara. Acredita que eu conheço ele faz um tempo? Aí estava conversando com a Katy por telefone e ele percebeu que eu não estava bem e veio perguntar. Eu não sei que poder aqueles olhos desiguais tem e acabei contando tudo. ― Ri meio sem graça. ― Lógico que não falaria nada sobre quem era a vítima. Só disse que era conhecido de um amigo.

― De onde conhece ele? ― Ela diz sentando na cama. ― Podemos confiar?

― Sim. O cara é firmeza.

― Aff. Nem precisava de toda essa urgência. ― Harye murmura saindo do quarto. ― Podia ter vindo mais tarde.

― Desculpa. Ele disse que nesse horário não teria tanta gente na rua e não chamaria atenção. Afinal dois de vocês já se envolveram com o "alvo" que pode estar em alerta. ― Kenny responde como se tentasse imitar o que o outro disse.

Dd é? Ok tentarei lembrar deste nome.

O restante do dia foi bem tranquilo.

Acabamos indo bater perna do Shopping e Kenny nos contou um pouco mais sobre esse cara e o por que confiava tanto nele.

Na real tudo não passava de fé que o loiro tinha, mas... na real não tínhamos muito o que fazer senão tentar.

― Então ele é brasileiro? ― Ton comenta surpreso e encantado. ― Eu ouvi falar que eles eram exóticos pelo número elevado de miscigenação, mas não imaginei que realmente falavam cantando. Achei o sotaque mais lindo que já vi.

― Podemos confiar em um brasileiro? ― Harye já põe o ponto alto na mesa e Katy vira o rosto sem graça.

― Cara. Nacionalidade não é sinônimo de nada. Você mesmo vive falando isso. ― Imponho ele fica sem graça.

― Ele e o irmão são de boas. Vieram pra cá por causa do emprego da mãe deles. ― Ele diz tranquilo, mas minha cabeça estava focada neste encontro a noite.

Harye fez bem sua parte.

Deixou comigo as provas que conseguiu e na hora do encontro vazou para resolver os seus assuntos particulares.

O local indicado era um laser teg que ficava próximo a "praça".

Na real o lugar era um cart, o laser tag ficava em paralelo e mais aos fundos tinha um estande de tiros e quando chegamos ele estava ali todo concentrado metendo bala no seu algo. Não nego que aquilo me deu um arrepio ruim na veia.

Ele atirava bem de mais para alguém da nossa idade. E eu senti o meu próprio preconceito me atingir ao lembrar que ele era brasileiro.

― E ai Dd. Trouxemos as provas. ― Kenny faz a frente e ele tira os bloqueadores de som nos olhando por sobre os ombros como se tivesse sentido a nossa presença já que não tinha como ele ter escutado o louro.

Que cara sinistro...

― Me de. ― Diz seco ao pegar o cartão de memoria e ver o vídeo ali mesmo com seus fones. ― Sorte que o Harye não tinha vindo por estar ocupado se não tinha voado na goela deste cara por assistir tudo assim na cara lavada.

― V-você precisa mesmo ... ver? ― Ton pergunta trêmulo de... nem sei dizer o que ele sentia. Parecia envergonhado por estar corado, mas seu rosto esboçava raiva pela atitude do cara, que não esboçava emoção alguma ao assistir o vídeo gravado por Harye.

― Sim. ― Responde sério sem tirar os olhos da tela como um professor corrigindo uma prova. ― Já dou a resposta se isso serve ou não como prova. ― Completa ao se encostar na parede.

Ele usava seus costumeiros fones. Sim. Lembrei que ele sempre estava de fones pelos corredores, às vezes até o via fazer uma guitarra aérea pela distração ou batucar no ar. Coisa comum de quem se diverte e entrega a música, nada de mais.

― E ai? ― Pergunto já em cólica e ele faz sinal para que me calasse. Que irritante. Cadê o Harye quando preciso que ele arme um barraco?

Em falar dele passou algumas horas ele apareceu.

Sim, horas.

O cara levou horas analisando o vídeo voltando e anotando coisas, sem nos falar nada.

Mas estranhamente ele chega trazendo Cloe com ele.

Como explicar quem era a Cloe...?

Bem... lembra de uma garota que falei que teve o cabelo cortado por outra? Uma esnobe, que se acha a rainha da cocada preta? Essa ai.

― O que faz aqui Cloe? Não parece ser a sua praia? ― Pergunto direto e reto, não tinha motivo algum para ter cautela com ela. Dentro daquele mundo em que ela vivia eramos do mesmo nível.

― Umnm... Não sabia que tu era dos "populares". ― Harye ri da minha cara passando por mim e indo ate o Dd, mas meu foco era ela. Ela não deveria estar ali e ele sabe muito bem disso.

{― Eu preciso que o Harye mantenha o acordo com a nossa escola. ― Disse seria em baixo tom o que me surpreendeu muito. De que acordo ela estava falando?}

― Acordo? De que?

― Ele é nosso informante. Precisamos saber o que aquela escola faz para nos manter nos parâmetros. Entende? Ela é toda elitizada, se perdermos estrelas o que faremos com nosso currículo em?

― Entendi. ― Murmurei. Ele ia ter de me explicar toda essa história depois. ― Ton. Vem cá um segundo. ― Grito e logo ele se aproxima curioso.

― O Thomas estuda na Kami Rosey Eton e é do conselho escolar; ele pode ajudar com isso. ― Falo o mais natural que posso. Um deslize e poderia trazer uma fofoca com meu nome que me destruiria a reputação e nesse colégio reputação era tudo. ― Na real, estamos morando juntos por causa de um lance das nossas mães.

― Nossa! Isso ajuda demais! ― Ela diz tão animada pela ajuda, que nem liga para o meu detalhe particular. Obrigado Deus! ― Mas.... Você trairia sua escola? ― Pergunta toda sem graça olhando para ele.

― Não vejo isso como trair a minha escola. E sim ajudar a sua. ― Ele sorri com esse jeitinho fofo dele, que me da vontade de roubar um beijo; mas com ela ali não dava. ― Harye está ajudando o Marcos com questões particulares e não pode ajudar vocês. ― Diz mais serio olhando o mestiço e voltando a falar com ela. ― Mas eu vejo isso como uma ajuda mútua. O que acha? Ter um meio termo entre o estilo exacerbado das nossas instituições de ensino, seria ótimo.

― Odeio quando você começa a falar difícil! ― Harye se aproxima a encarando. ― Ok. Já teve o que veio buscar. Agora vaza piranha loira. ― Ele nem disfarça o ciúme.

Ok que ela é muito gostosa e estava apenas de biquíni com um vestido jogado por cima do corpo toda trabalhada. Mas... Nós somos gays! Isso não importa. (risos)

― Grosseiro como sempre. ― Ton murmura pondo os dois dedos na base do nariz e franzindo a cara em vergonha por estar junto de alguém assim. ― Mil perdões por ele. Juro que se conhecer melhor verá que ele não é má pessoa. ― Diz todo educado, mas ela faz uma cara como se tudo ali estivesse banhado a merda de vaca junto da de porco e se afasta.

― Bem eu... vou indo então. ― Diz ao se afastar indo em direção a porta e aproveito que ela estava de boas comigo para comentar da festa e não ser penalizado depois.

― Está tendo uma festa hoje, certo? ― Comento casualmente olhando como se pedisse desculpas por furar o role e vir para esse lugar. ― Passo lá mais tarde, juro. Viemos aqui resolver uma parada séria.

― Tudo bem. Ainda está no começo. ― Ela sorri aquele riso de naja dela e me viro para ir falar com os demais.

Mas eu mal me viro o Dd passa por mim indo embora sem falar nada com ninguém.

Que cara insuportável. Vai nos deixar na agonia assim?

― Eu te levo. ― Só ouço a voz marcante para ela. Ele queria a tirar dali?

Entendi.

O estranho foi ela aceitar a tal carona. Mas nem demorou e ele já voltou, pelo jeito ele tinha uma moto.

― Você sabe pilotar moto. Não sabia. ― Ouço Ton falando com Harye que tinha devolvido as chaves ao Br que saia junto da loura, e me aproximo vendo se não perdi nada da conversa enquanto tentava tirar a Cloe dali.

― Por que trouxe ela aqui? ― Briguei. ― E que rolo é esse?

― Ah cara; não me enche. Tenho minhas fontes de renda com os riquinhos dos colégios pagos. Vão me encher mesmo? Vocês que tem essa guerra idiota.

Não posso negar.

Era bem idiota tudo isso que rolava entre as escolas.

Na real eu só queria me formar com um bom diploma e ir a uma boa faculdade, de resto... tudo era tosco.

― Bem. Pelo que analisei vai dar pra usar esse vídeo como prova sim. ― Ele entra ja falando enquanto tira o capacete sem esperar muito. ― Minha preocupação era parecer que a vítima estava de acordo, como um fetiche de sado ou coisas BDSM, mas é nítido que ele não está de acordo com nada. E esta sendo obrigado a ceder. ― Fala na lata e sem papas. ― Parabéns Harye, foi uma ótima prova a que conseguiu. ― Diz ao olhar para ele como se terminasse nosso assunto querendo já sair dali.

Mas a minha surpresa era ele ter acertado de primeira o nome do mestiço.

Voltamos para casa pensativos se isso daria mesmo certo, e rezando muito.

― Por que você pegou o telefone da vaca loira? ― Ele reclamava com o Ton em um nítido ciúme, e eu só dava risada.

― Fiquei de ajudar ela. O que tem de mais? ― Responde provocativo percebendo o ciúme do outro. ― Deu pra ter ciumite agora é? E ainda por cima de mulher? ― Ele brinca com uma segurança que a uns meses não teria e isso me deixa bem feliz.

Tudo bem que ele também não agrediria o pervertido. Mas... vamos dosando aos poucos o que está sendo evolução e o que não está.

Pra quem não conhece o termo deus ex machina é um recurso dramatúrgico que consistia originariamente na descida em cena de um deus cuja missão era dar uma solução arbitrária a um impasse vivido pelos personagens. Ele foi criado na Antiguidade greco-latina, e hoje em dia é usado para explicar quando o autor da uma "puta" ajuda forçada para o roteiro continuar.

Para quem não lê a outra obra (NPS) isso foi ótimo pois já seria um spoiler enorme das capacidades do Romeu da narradora de lá. Então este cap fica sendo espelhado no cap 6 lá naquela obra.

Ok. Agora eles são oficialmente um trisal, e vamos aos problemas que vai sofrer com isso ok. Afinal 2 deles ainda vão se assumir.

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