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18 A família é nossa primeira base


2845 words


"A sua ausência dói mais que a sua traição".

Foi à mensagem que li no celular da minha mãe.

Foi sem querer.

Estava sobre a mesa da cozinha e eu queria ver à hora por que o Ton não tinha voltado ainda.

Quilo me doeu, por que tinha sido uma mensagem de dias atrás e ela ainda não respondeu nada.

E pior... Só tinha mensagens dele para ela e essa foi a ultima.

Não aguentei. Não tenho sangue de barata.

Peguei meu celular e fui conversar com ele.

*-* Oi velho? fazendo algo muito importante?/ To com um mega problema e não sei o que fazer. Me socorre aqui?/ Na verdade não sou eu. Nem um amigo. / É um amigo de um dos garotos que mora aqui.*-*

― Você viu não foi. ― A voz da minha mãe bate na minha nuca. E eu tiro a cara do celular pondo ele no bolso. ― Eu não... unf. Não é maldade filho. Eu não consigo responder. Eu só não consigo.

Ela parecia mesmo muito abalada com isso.

O que eu podia fazer para ajudar os meus pais?

Eu sei que não é o meu dever mas... eu quero!

Me sentei no sofá da sala e a chamei pra se sentar ao meu lado.

― Esquece como ele se sente. Como você se sente? Eu escuto as outras falando que se o ex falasse o que o papai diz, elas já estariam em casa aos beijos fazendo um irmão pra mim. ― Não evito rir com o detalhe na frase. Que mesmo tendo um certo nojo de imaginar meus pais... né? Quem não tem, tem problemas. Era engraçada de as ouvir falar isso. ― Mas e você? Acha que é o suficiente para o perdoar? Você ainda o ama?

― Ai filho. ― Ela enxugar o rosto não querendo borrar a maquiagem. Como sempre muito vaidosa. ― Eu não posso falar dessas coisas com você.

― E por que não? Tem haver com sexo? Se for eu não quero mesmo saber! ― Exclamo e ela ri meio sem graça provando que era sim. ― Ok. ― Digo me levantando e indo ate o quarto onde Harye estava. ― Confia em mim?

― Claro que sim meu anjo.

― Fala desse assunto ai com ele. ― Aponto para o quarto e ela entorta o nariz. ― Juro. Ele manja de falar dessas merdas. Ta de papo com a Katy e me ajudou muito. Da uma chance. Mal não vai fazer.

― Unf. Tudo bem meu anjo. ― Diz ao se levantar e vir para o corredor passando por mim e eu fecho a porta.

Lógico que não era certo eu ouvir o papo.

Eu iria ter um enfarto ouvindo o Harye falar dos meus pais do jeito que ele é.

Mas a curiosidade é uma desgraça.

― Então esta ajudando meu filho com a namorada? ― Posso ouvir por detrás da porta.

― Nem vem mudar o assunto. Ouvi tudo daqui. O que ta pegando entre você e o ex afinal? A minha mãe só quer uma desculpa pra sair de casa, e esta usando essa opinião "oposta" que tem sobre mim pra isso. ― Como sempre ele é direto.

― Por que fez isso quando disse oposta?

― Minha mãe é tão homobobica quanto o meu pai. Ela só finge que não é.

― Ela te ama.

― Isso eu sei. Mas não muda o fato que ela só tem medo. Ela sabe que eu ia desaparecer da vida dela com o All, e agora que ele morreu... Bem eu ainda vou sumir da vida dela e esquecer que tenho uma família.

― Ela esta tentando. Não pode perdoar ela por não conseguir aceitar fácil?

― Digo o mesmo do seu ex. Ele foi babaca por anos igual ela foi comigo. Já pode o perdoar?

― Se fosse tão fácil.

― E o que falta? O problema é mesmo sexo? Você traiu ele certo. E pela sua cara quando digo isso não foi só uma vez a cinco anos; como ele acha que foi.

― Não fala assim comigo. ― Ele pontua firme e feroz. Acho que o Harye tinha o dom de ler as pessoas.

― E por que não? Nem vem com essa: "voz de autoridade". Não é só porque você é mais velha que é superior. Se não ta certa vai ouvir. Para de trair ele caralho! Você quer o divorcio por causa disso? Por que quer ser solteira e dar pra quem você quiser Então só assume isso.

― Chega!

― Comer o mesmo prato todo dia cansa. Entendi. O cara é ruim assim de cama?

― Eu não sei por que meu filho quis que eu falasse com você!

― Por que eu falo. Falo o que ninguém tem coragem.

― Você...

― Não. Cala a boca, e escuta. ― Posso ouvir que ele desceu da cama só não sei para onde foi. ― Você esta muito acostumada à só mandar ou só afagarem a sua cabeça e dizer que você ta certa. ― Era uma batalha de titans. ― Ele fode mal? Você enjoou do pal dele? Não interessa! Sexo "é "comunicação. Eu sei que na sua época era um puta tabu falar de sexo, e deve dar medo conversar com o parceiro. Ai o que você faz? Procura um pal que te agrade. Mas só porque não consegue resolver o problema com ele.

― Garoto...

― Rosna o quanto quiser. Eu sei que to certo. Pega o seu celular e "fala com ele" fala de verdade. O porque você trai ele. O que esta faltando. Do que tem medo? De ele não gostar? Ai prefere terminar toda a relação?

― Unf!

Ela murmura e sai batendo a porta e o ouço rir alto.

Finjo que nem to ouvindo quando ela vai para o banheiro.

Fico vendo minhas series e depois de algum tempo ela sai. Devia ter ficado de molho naquela banheira maravilhosa refletindo, por que voltou para o quarto ainda de roupão. E eu voltei a "crescer a orelha".

― Ok garoto petulante. Você esta certo. Essa ultima mensagem me tocou eu quero tentar concertar as coisas, mas não sei como.

― Deixa eu adivinhar? Você sempre foi mega tradicional e certinha com ele. Mas com os amantes você se libera e alopra muito.

― Você não pode falar assim comigo.

― Posso sim. Esse é o ponto que você não entendeu. Sexo não tem que ser um tabu. Por exemplo... Se eu te contar o que eu curtia com o All você se acalma em me contar para conseguir falar com ele? Duvido que seja algo muito loco como a galera que curte coisas com merda e xixi.

― Não! Deus! Credo!

― Então deve ser muito normal. Mas o normal pra você é o sem graça. Por exemplo eu e o All sempre...

Ai resolvi sair.

Era melhor não saber.

Fui dar uma volta e acabei indo para a casa da Katy. Era verdade que eu não estava conseguindo ser o amigo que sempre fui com ela desde que esse namoro começou.

Porra!

Falamos ate da primeira vez um para o outro!

― Oi! Entra! ― A mãe dela era um amor.

Seu pai era um policial que morreu a cerca de dois anos, e ela trabalhava em casa como consultora de design de casa. Sabe essas pessoas que vão ate sua casa deixar ela moderna com cor e enfeites? Isso ai.

Ela era gordinha por conta da falta de uma perna que perdeu quando era mais jovem, mas isso não a deixava menos... agitada. De fato a mulher era um pequeno furacão tal qual sua filha querida.

― Oi. ― Disse ao entrar no quarto.

Um quarto que conhecia muito bem.

As paredes eram azuis e estavam sempre forradas com algo. No passado eram bandas, hoje são as fotos de todos os seus amigos, roles e boas lembranças.

Eu imagino ela fazendo isso quando se casar e ter seus filhos, pondo cada etapa da vida a dois e do crescimento de seus filhos. Acho que peguei a mania de Harye de ficar pensando nos filhotes dos heteros e imaginar um futuro fofo para ela era muito bom.

― Entra coisa feia. ― Brinca ao se sentar. ― Estava com os cabelos em dreads brancos com as pontas azuis. ― Implicando com o meu cabelo de novo?

― Um pouco. Você ainda não disse por que alisou.

― Por que eu quis.

― Você já mentiu melhor. ― Disse ao me sentar na cama e ela vira o rosto.

― Meu chefe... ele me chamou de canto e disse que eu tinha de "melhorar a minha aparência" se quisesse continuar naquele emprego. ― Disse entristecida ao abraçar as pernas. ― E você sabe que eu não posso ficar sem ajudar em casa. Como vou pagar a facu dos meus sonhos ou os cursos que já faço? Sem contar aquela poupança pra ter o meu tão sonhado cantinho.

― Eu entendo. ― Murmurei envergonhado, por que eu nunca entendi realmente essa dificuldade que ela passa. Sempre tive grana e tudo que precisei meus pais me davam. Era de fato um mimado e ela uma Valquíria. Uma que tinha mais de mil planos para sua vida e dava conta de todos. ― Mas o que ouve? Ele não liga para esse cabelo?

― Liga. ― Sorri. ― Pretendo me demitir amanha.

― O que? Mas... e tudo que disse?

― O Kenny pagou um site de empregos para mim. Eu sei que odeio que as pessoas me paguem coisas, mas ele fez escondido. Pois o meu perfil e meu e-mal e todos os dados que tinha e mandou as coisas. Eu tenho tantas entrevistas boas que não tenho tempo de ir trabalhar. ― Sorri animada e cheia de esperanças. ― Eu ainda quero matar ele, por que homem nenhum me banca. Mas foi fofo. Vou devolver cada centavo. Esses sites são uma fortuna.

― Ele é mesmo bom pra você. E quer te ver bem. ― Murmurei pensativo. ― Você devia assumir a relação com ele. Eu... não quero te atrapalhar.

― Que?! ― Ela grita e me abraça. ― Amor! Ter você de namorado é a minha desculpa pra espantar homem chato! Os piores só aceitam um não se você tiver um "dono", por que só dizer um "não" sem já ter alguém não é o suficiente para eles. Isso é tão irritante!

― Concordo. Mas... unf eu contei ao meu pai. Falta coragem para contar a minha mãe.

― Ui! Por que essa coragem toda? ― Pergunta assanhada ao cruzar as pernas como índio em cima da cama. ― Ta amando! Quem é? Você "tem" que me apresentar se não eu te mato!

― Não é isso. ok... tem um cara, mas não é como você imagina. Ele me inspira só isso. Me da coragem. Não quero me assumir pra ficar com ele, mas por causa dele. Entende?

― Sim. ― Sorri desapontada. ― Fico feliz que tenha alguém assim na sua vida.

― Eu também. Ele... tem uma sabedoria diferente.

― Entendi. Bem quer ir lá contar para aminha mãe? ― Falou toda de boas ao se levantar da cama. E posso ver que estava com um shortinho minúsculo com essas cochas grossas e esse bumbum empinado era um pecado que anda. ― O que ta olhando ai?

― Essa roupa ai... Unf.

― Ok Dálmata. Vem. Para de rosnar. To em casa ninguém vai me tarar em casa. ― Ri ao me puxar para a porta. ― Mãe! Tenho uma coisa para te contar. ― Diz seria.

Ela estava sentada na sala olhando alguma receita nova no celular e logo nos da um pouco de atenção.

― Aim. Eu... nem sei como se conta isso. ― Diz me olhando e dou risada.

― É o seguinte. Sua filha é incrível, minha melhor amiga e por isso... Que fingimos que éramos namorados. ― Disse ao me sentar no sofá a seu lado e ela me olha surpresa não entendendo. ― Eu... ― Como é difícil dizer isso.

― Ele é gay mãe. E eu estava ajudando ele com a família e ele a me livrar dos babacas. ― Disse ao parar em frente a mãe. ― Mas agora eu conheci o Kenny. Ele é perfeito de mais! Podemos marcar para conhecer a família dele naquelas coisas bem tradicionais. O que acha?

― Ai. Filha calma. É muita noticia e eu nem gosto de novela por causa dessas coisas. ― Diz levantando e andando de um lado para outro na sala. ― É muito pra minha cabeça. Você é gay? Meu deus! Como? Um homem desse. Tão... másculo ser gay. Ai que pecado. Que desperdício meu pai. E você? ― Diz olhando para ela mas logo se levanta. ― Seu namorado real é nesse nível? Se não for eu não aceito. O garoto era perfeito de mais, tinha que ter algo errado pai. Ai tinha que ter. Eu devia desconfiar! Estudioso descente. Tinha que ser gay!

Ela rodava e falava e eu só conseguia rir.

Por incrível que pareça não fiquei ofendido e sim elogiado. Eu sabia o quanto ela me amava e creio que por conta disso não senti essas palavras como ofensivas.

Ela não estava dizendo nada por mal. Nem para me diminuir. Apenas estava surpresa e tentando entender e aceitar.

― Mãe. Ele não é o Dylan mas ele é perfeito pra mim. ― Diz ao pegar nas mãos da mãe. ― Por que não marcamos e você o conhece pessoalmente.

― O Dylan vai junto nesse encontro.

― E por que eu? Não tenho nada haver com a conta. ― Exclamo surpreso mas rindo.

― Ah mas tem sim! Me enganou por sete anos! Sete! Você vai sim por que eu já tava ate com meus netinhos em mente e agora vocês vem e fazem isso comigo. ― Eu não podia negar. Foi mancada com ela mesmo.

Ela é muito fofa.

― Tudo bem. É justo. E são sete anos. ― Ela diz indo fazer as contas.

― Eu já casava vocês antes. Por isso que tiveram a idéia. Certeza.

― Não nego. ― Ela mesma responde entre risos abraçando a mãe e logo mostrando as fotos do Kenny.

A velha arregala os olhos e diz o que eu imaginei.

Se espanta pelo cara ser branco, se preocupa por ele não estar brincando com ela. E tendo isso como uma faze. E então sentamos e falamos bem serio sobre isso.

Ela conta casos que viu suas amigas quando era mais jovem, e como ate hoje ainda tem homens ate casados que tentam dar em cima dela como se fosse algum fetiche ou pior como se estivessem fazendo um favor.

É.

Acho que eu tinha uma vida muito perfeita.

Por que eu queria mesmo ver esse jantar, tirar a limpo e analisar esse cara e sua família.


Essa já será uma obra SEM envolvimento com essa daqui.

logo posto as sinopses. mas por hr só vai a prop das capas mesmo. s2

Um cap leve e fofo pra aliviar um pouco kk

Referencia ao nome dos capítulos anteriores que eu esqueci total de explicar!

Herastes e homeros foi referente a: É de se ressaltar que entre os dóricos de Creta e Esparta o indivíduo pertencia ao Estado e sua educação era orientada na direção de um fim comunitário, enquanto em Atenas, no período clássico e no período helenístico (dominação macedônica), os pais tinham a liberdade de decidir quanto à educação de seus filhos, sempre com o objetivo de os tornar homens completos. Em Atenas se faziam restrições ao instituto da pederastia, inclusive legalmente, mas a legislação "não pegou". Pode-se dizer, de um modo geral, que a pederastia era uma instituição generalizada em toda a Grécia, com aspectos peculiares em cada região, cultura e período histórico.

Esse trecho tirei de uma das pesquisas que fiz.

Mas resumindo se tratava de uma pratica normatizada onde o jovem era iniciado a vida adulta por um outro homem. Esse o ensinava "tudo" desde sabedorias sociais e educacionais assim como praticas sexuais. Apesar de muitos pensarem que se trata de uma iniciação onde o homem mais velho se aproveita sexualmente do mais novo tinha muito mais coisas envolvidas alem de sexo, e pus esse nome no cap pq o Tom estaria sendo o mais jovem a ser iniciado pelos demais que sabem mais deste assunto, mas lógico que entre os 3 todos são um e outro dependendo do assunto, e a coisa não esta apenas no sexo já que os personagens vão se ajudar socialmente e psicologicamente além de um pouco na escola e todos tem a mesma idade.

Cliffhanger é um recurso utilizado nas narrativas para indicar um final deixado em aberto, aquele gancho que faz ligação com a próxima história. O termo tem origem cinematográfica, mas é utilizado em todos os tipos de mídia, principalmente em séries de TV! Tirei do tiú Google mesmo kk Usei esse nome pq foi o retorno ao detalhe que deixei em aberto lá atrás.

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