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16 Nenhuma família é igual à outra.

2470 word


Quando sai de volta para a sala ate tinha me esquecido da existência de Thomas ali.

Fiquei tão concentrado em meu plano...

Ele estava graciosamente olhando a casa, com o olhar de uma criança. Como esse cara era fofinho meu deus. Dava vontade de apertar e não soltar mais.

― Borá? ― Disse serio e ele apenas assentiu e assim caminhamos ate a "nossa casa" em silencio.

Como é estranho dizer nossa casa para um cara que mal conheço.

― O que você tanto faz no PC? ― Perguntamos ao mesmo tempo.

Ri e ele também.

Não tínhamos mesmo o menor assunto em comum.

― Eu escrevo. ― Ele responde meio tímido. ― Eu estou fazendo um... romance gay. Escrevendo. ― Completa meio sem graça. ― É minha forma de extravasar. Sabe?

― Não. ― Respondo direto e ele vira o rosto meio envergonhado. ― Tem pornô é isso? Ou é só pra você se acalmar? Tipo você é bem tarado né. Por que fica se retraindo. E o que você pode escrever? Se nem entende de nada. Deve ser muita fantasia. Tipo os caras transam e engravidam como os Mpreg? Ou tem magicamente uma lubrificação lá atrás? ― Pergunto todo serio e logo ele se cala. Ficamos em silencio um pouco mais. Não queria ter assustado ele com minhas criticas. Essa coisa de escrever deve ser muito importante para ele. ― Olha... e se eu ler pra te ajudar? E você vê meus vídeos. Pra ver se to conseguindo responder tudo e não ta muito pesado; ok? O que acha? Uma troca? ― Pergunto e o garoto ate se ilumina.

O coisa fofa meu deus.

― S-sim. Seria bem legal. Mas... pega leve ok! ― Sorri meio sem graça.

― Eu? Nunca. Se tiver uma bosta não vou mentir e dizer que ta lindo ok. Vou pontuar e dizer onde melhorar etc. ― Respondo franco e ele mantém o olhar em mim.

― Fechado. ― Diz animado.

E assim fizemos.

Mandei para ele os vídeos editados que ainda não foram ao ar pelo celular e ele foi pontuando coisas que ficaram confusas ou que ele tinha mais duvidas e davam para ter um vídeo parte dois do mesmo tema. E ele fez o mesmo. Me enviou o texto que não era nada pequeno. Deu aquela preguiça foda de começar, mas assim que comecei não deu mais para parar. Foi engraçado.

Ate os erros dele eram hinários de ler.

Não vou dizer que foi a melhor coisa que já vi na vida, era bem clichê e fofa; toda adocicada e melosa. Se tratava de: dois garotos que se conhecem na infância e se apaixonam depois de uma cena mega batida, ai eles se pegam... É e eu tive de reescrever quase tudo e o ajudar com as cenas pornôs por que estavam todas terríveis!

E ai algo rola e eles perdem contato, um vira um mega super vilão bem cruel mesmo e o outro um super herói. Sim é um mundo com pessoas com poderes como se fosse uma revista em quadrinho.

O que gostei foi deste universo que ele criou.

Eu o ajudei nos pornôs, e logo o Dylan se meteu querendo dar um pitaco nas senas de combate morte e nas vilanias. Eu me impressionei de como aquele príncipe perfeito tinha idéias cruéis. Serio! Eram realmente pesadas as descrições que ele fazia, parecia que liberava algo nele quando escrevia.

Bem...

No fim essa historia boba e inútil estava nos unindo de um jeito incrível, estava não posso negar que era bem divertido; e eu fui me apegando a eles. Ficava empolgado quanto Ton trazia seu texto original, animado em saber a próxima etapa, comecei a amar reescrever as cenas sexuais, e já ficava apreensivo na hora de ler as cenas de combate ou crueldade.

E assim em muito tempo posso dizer que me sentia em casa. Me sentia confortável junto deles assim.

― Você nunca fez nada assim? ― O dálmata falou pensando na idéia para a obra, mas o outro respondeu todo rosa de vergonha.

― Nunca.

― Nossa. Eu ainda me lembro quando aprontei a minha primeira. ― Respondi nostálgico me jogando na cama do fofuxo quase caindo sobre ele. ― Minhas tias iam fazer uma reunião em casa para "dar apoio a minha mãe". Então eu comprei uma calcinha de alcinha dupla e aqueles quites de make infantil. Sabe aqueles que têm gliter? E passei no meio da roda. ― Ri alto.

― Mas por que isso? Qual o sentido? ― O dálmata diz se sentando sobre a mesma cama cercando o fofuxo que se encolhe toda vez que o moreno se aproxima.

― Bem simples. Elas estavam me tratando como se eu estivesse com uma doença que precisava de um tratamento. Apenas mostrei que estava no estado terminal e que não tinha mais cura.

― Eu não sei se essa é a melhor forma de lutar. ― Pontua serio.

Detestava quando ele começava com isso. Tentar me educar para eu ser um príncipe encantado como o Dálmata era.

― Serio? E qual a melhor? Ficar calado e escondido no armário pra sempre? ― Briguei, e ele só se encolhe mais ainda. Coisa fofa.

― Não.

Olha ele brigou comigo?

Não imaginava que o fofuxo... ok. Ele é uma pessoa completa. Não um personagem.

Mas é tão difícil imaginar ele sendo hostil.

― Você não devia brincar com isso. Não esta sendo melhor que os homofônicos. ― O príncipe logo bronqueia e o outro só fica ali no meio cheio de vergonha. ― Tem muita gente que se sente melhor ao se transvertir. Isso não é coisa exclusiva de alguém gay.

― Ok venceu essa fofuxo.

― Que? Fo- fu –xo? ― Ele cora muito e também sinto meu rosto ferver.

Não tinha falado esse apelido em voz alta ainda.

― É que você é todo meigo; escapou. ― Disfarcei meu constrangimento ao o abraçar contra sua vontade. Ele tinha cheiro de talco.

― Ta pondo apelido em nós? ― O outro riu. ― E qual o meu?

― Dálmata oai. Já veio pronto e eu curti. Serio aquela tua amiga lá é muito legal. Peguei o contato dela. Mano que diva. Amei. ― Respondo rápido, não ia contar que o apelidei mentalmente de príncipe e ele ri alto e divertido.

― Sim ela é uma figura.

― Muito. Desculpa mas ela disse que: O Dálmata ta muito ciumento ultimamente posso desabafar de putaria com você. ― Respondi o provocando e ele já quis pegar meu celular para ler. Ri mais ainda. ― A senha é assim, da aqui que mostro. ― Disse esticando o braço. Não tinha por que esconder deles a minha senha. Só da louca da minha mãe e do maníaco do meu pai. ― Pronto.

― Diva de pêssego? Por que pêssego? ― Ele diz ao ver a forma que eu salvei o numero dela.

― Piada interna.

― Mas já esta assim com ela é?

― Ciúmes?

[tok tok]

Eu podia reconhecer aquela batida firme e forte fácil

Era a minha mãe.

Mas quem abre é a mãe do fofuxo, uma vaca que não sei o nome. Mulher irritante... sempre querendo mandar em tudo na casa; o que cada um tem que fazer e não fazer.

― Filho. Temos de conversar. ― Ela diz seria e todos nos calamos.

Ele só se levanta e vai com ela, e a minha mãe me olha como quem diz: "A culpa é sua como sempre".

Porra que ela ta me culpando agora?

Olhei para o Dylan o Dylan olhou pra mim e saímos.

Eu fui reclamar com as duas mães o que tava rolando e as obrigar a me contar, o que lógico não fariam. Era só uma distração para ele ouvir o papo.

― E ai o que rolou? ― Disse me sentando na cama do Ton vendo o carro da mãe dele sair com ele dentro.

― Mano... ― Ele bufa parado em pé. ― Resumindo o pai dele quer a tutela. Disse para o advogado que a mãe não tem condições de cuidar do filho. Que o deixa próximo de má influencia.

― Como assim caralho? Eu? E o que eu fiz?

― Em resumo? É só porque você é assumido. Pelo que vi o pai do Ton é um babaca que acha que o filho estar andando com você o faz ser gay também. ― Resume se sentando na mesa onde fica o not do Ton. ― E que se ele defende gay... ta errado. O cara acredita que tem que ser gay para defender gay. E ele quer tirar o filho da mãe por conta disso.

― Mas que caralho! ― Gritei puto.

Eu tava puto com tanta coisa nessa explicação, que eu sentia que ia explodir em uma bola de fogo!

― Eles não podem simplesmente levar ele embora. ― Reverberei puto da vida. ― O pai dele só faz mal pra ele com esse pensamento.

― Concordo. Mas o que podemos fazer? O dedurar? Isso não vai ajudar em nada.

― E crescer a vida toda com um homofobico ta ajudando em algo?

― Eu sei o que você ta sentido por que sinto o mesmo. Mas o que podemos fazer?

― Você falou a mesma coisa com o caso do padrasto estuprador! É sempre assim príncipe perfeitinho? Você tem essa pose, mas no fim não faz "nada"! ― Briguei e sai.

Eu já sabia onde eles moravam antes graças ao papo das nossas mães. Eu iria lá dar no coro daquele velho filho da puta ate conseguir me acalmar.

― Calma cara! ― Dylan tenta me segurar, mas viro um murro nele. Um bem dado que o faz ir para trás.

Não é só porque ele era esportista que era o melhor de briga aqui.

Mas ele não me olha com raiva pelo murro tomado. Olha com um olhar zeloso de pena, e volta a se aproximar de guarda aberta. É masoquista essa bicha?

― Eu entendo. Parece que... querem tirar mais uma pessoa de você. Uma das poucas que te trata bem e que você gosta. De novo.

Cara...

Isso foi jogo sujo.

Encostei na parede sentindo as lagrimas rolarem pelo meu rosto e minha própria impotência me dominar de novo.

Ele vai ir embora e não posso fazer nada.

De novo.

Mas ele não falou mais nada, só veio e me abraçou. Poxa... que abraço gostoso. Que vontade de só jogar ele longe, mas não consegui.

Finalmente eu entendi, o Ton tinha ido para aquela casa comigo apenas para não me deixar sozinho, ele me deixava usar o PC dele para tirar do peito a dor que senti com a morte do All sem dizer nada. Ele era um anjinho. E eu só queria ajudar ele a se sentir melhor com ele mesmo; mostrar que não tinha nada de errado em ser quem ele é, em conhecer um cara e se assumir. Mas... o mundo teimava em dizer o oposto.

Não eu não tava me apaixonando por ele.

Não é só por que ambos somos homossexuais que não pode haver uma amizade verdadeira.

― Não fica assim. Vamos dar um jeito. ― Ele diz afrouxando o abraço e me olhando nos olhos. ― Você esta certo. Eu... nunca faço nada. ― Suspira. ― Mas tem que ter um meio termo não? De fazer de mais e de menos. Um jeito certo de fazer isso. Nos meter e dedurar ele não será bom pra ele, mas deixar também não.

― Esta... gostando dele né. ― Digo e ele vira o rosto. ― Eu também. Ele é fofinho. Como não gostar? Ate o fim vai rolar uma disputa pra quem fica com ele. ― Brinco ao me levantar. ― Eu ainda tenho o contato dele, e ele não vai se mudar hoje. Vamos resolver o lance do vitima e depois cuidamos disso ok.

― Diz o Marcos? Você pensou em algo?

― Sempre.

― Não exagere em.

― Não prometo nada.

Mudando um pouco de assunto aqui, o meu plano não era nada simples.

Eu precisava arrumar provas do que aquele cara fazia. E fim. O ruim era como conseguir isso. E a única idéia que tive era literalmente por o meu na reta.

Na semana seguinte, peguei o uniforme do Ton que servia perfeitamente para mim e invadi a casa do vitima para por umas câmeras no quarto dele e em outros pontos que achei que rolasse o abuso. E logo o dono da casa chegou para eu poder armar meu plano B.

― Quem é você e o que esta fazendo na minha casa? ― Disse serio e me virei gelado.

Eu não sei você, mas eu sempre imagino que um estuprador tem que ser alguém muito feio. Por que gente bonita não tem que forçar ninguém. Mas eu sei que estou errado. Quem vê cara não vê coração.

Eu esperava ser um tio gordo e peludo. Mas não. Era um senhor ate bem atraente o que eu devia esperar já que seduziu a mãe do vitima só pra pegar o filho... É oque eu imagino ok? Não faço parte do time do Scooby dôo, mas tenho minhas teorias.

― Eu vou chamar a policia agora mesmo. ― Pontua como um fato, serio se virando.

― N-não. Por favor eu só... ― Murmurei minha primeira mentira.

Fingir estar com medo e não irritado era muito difícil, mas ele era arrogante o suficiente para acreditar nisso.

― Queria entregar essa carta para o seu filho. ― Mostrei uma cartinha de amor. E ele a tomou das minhas mãos lendo em seguida.

Era uma carta de amor, mas fiz questão de por palavras de duplo sentido e meio pecaminosas de propósito. Aprendi muito lendo a obra clichêzinha do Ton no fim das contas.

Ele terminou de ler e me olhou como um predador e sorriu um sorriso que me fez arrepiar de uma forma muito ruim.

― E o que você faria para não ser preso? Já que invadiu a minha casa?

...

.....

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Esta musica representa muito o que o Harye sente



Cortei o cap e por isso o nome é parecido.

Isso pq os caps do Harye tem muita perda de foco e vai para muitos assuntos e tras muitas informaçoes.

Era pra eu ter posto isso de contar sobre a Historinha do Ton faz tempo... mas não achava um bom lugar e usar ela assim pra os unir foi a minha idéia desde o começo. Se estiver curioso logo ela será postada de verdade. Ponho a sinopse em um próximo cap e aviso quando ela e a outra obra deste mesmo mundo forem postadas opk. Mas essa ainda é a principal e como o cap anterior eu travei na problemática atrasa dos outros pq n saio do foco. bjs

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