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15 Existem famílias "e" famílias.


2668 Words

Umf.

Ok borá contar o meu papo com o Marcos: o cara perfeito da vida do Thomas.

Mas já alerto pra... sei lá, se preparar ai; por que o assunto é bem serio.

Bem... por onde começar?

― E ai? Ocupado? ― Disse calmo ao entrar naquela sala de aula que mais parecia tirada de alguma serie de televisão.

Aquela escola era muito estranha, mão tinha nenhuma pichação nas paredes; ate parecia um set de filmagens onde ninguém realmente estudava ali. Cadê os sinais de vida? Os rabiscos de corações com nomes e os desenhos de pirocas?
Ok foco.

O carinha me levou todo tímido ate a sala de aula onde o maluco estava, e cara... O mano era gato mesmo.

E a postura de príncipe encantado então?

Mano! Ate o All levantou do tumulo parou do meu lado e falou: "Sai dessa fossa e come ele, se eu pudesse eu comia mano." Muito gato. Serio. Inenarrável o nível do cara. Não era desse mundo não. Eu não sei pra onde os elfos de Token foram no fim da obra, serio eu não entendi essa parte; mas eu já estava achando que o cara veio deste lugar.

― Posso te ajudar com alguma coisa? ― Ele se vira e olha para mim com esse tom e postura perfeita. O cara parece ate uma pintura.

Juro pra você; fiquei bobinho. Entendi na hora o que o Thomas tentava explicar e por que ele ficava tão besta só de falar do cara; ate esqueci o que ia fazer ali. Deu branco olhando nos olhos dele.

Que olhos...

Juro que eu não sei nem descrever tamanha perfeição.

― Eu... er... Pocha deu branco aqui. Vai ser gostoso assim na casa do cão. Tentação do caralho você em. Meu deus! ― Falei pra ver se acordava, mas a reação dele me chamou a atenção.

O bicho ficou realmente desconcertado.

Mas não o desconcertado normal que todos ficam quando falo essas coisas. Ele pareceu levemente com medo de mim. E olha que o cara era bem mais alto.

― Mano. Re-la-cha. Foi uma zueira, uma zueira realista e com um tom de elogio pervertido. Mas ainda sim uma zueira. Eu não vou te atacar; eu em. ― Quando falei isso o bicho gelou. Virou e saiu dali apressado. ― Ei calma.

― Essas coisas não têm a menor graça. ― Eu tom parecia nervoso, mas ele tremia um pouco a voz. Estava nitidamente com medo. Medo de mim? Não! Medo de outra coisa. Uma que o fiz se lembrar, como quem toca na ferida não a causou, mas fez a pessoa sentir dor. ― Eu não tenho tempo pra perder com seres da sua laia.

― Ui. Miau. ― Zombei no tom mais gay que eu pude e ele parou de andar. ― Ok. Eu só vim checar por que me pediram pra te ajudar. Mas tudo bem. Fui.

― Me ajudar? Em que alguém como você pode me ajudar? ― Ele retruca em um tom tão esnobe que a minha vontade foi enterrar ele na porrada. Mas me segurei. Respirei fundo e respondi.

― Olha. A real? Me falara que alguém ta de comendo, mas tu não ta muito afim disso. Sacou? ― Respondi ao cruzar os braços e ele travou de vez, ficou petrificado na porta. Parece ate que teve um Flesh back bem ruim. ― Oi? ― Estalei os dedos na frente da cara dele e ele acordou. Mas foi meio difícil o maluco era alto em. tive de ficar na ponta dos pés. ― E ai? Vai quere ajuda ou não? Ta de boa continuar sendo enrrabado?

O jeito que eu falei foi o suficiente para o destruir.

Não se fala assim com quem sofre abuso, mas o cara foi mala e eu tinha que testar.

Ele caiu de joelhos no chão e começou a chorar culposamente. Ate senti pena do esnobe bicudo.

Sentei do seu lado e esperei ele se acalmar um pouco.

― Desculpa. Serio. Tu me irritou eu tava de boas... Mas... Peguei pesado. Desculpa não sei pegar leve. Eu sempre ataco primeiro e ataco com raiva onde dói. Foi mal. ― Digo e ele me olha. Não menti, me senti mal pelo que fiz. ― Serio. Eu vim ajudar. Mas sem saber nada não posso fazer nada.

― Ninguém pode. Só me deixa em paz. ― Diz ao enxugar as lagrimas se levantando.

― Por que diz isso? Claro que tem! Sempre tem cara. ― Digo meio puto. Odiava essas vitimas que não queria lutar para sair de uma situação ruim. Eu sempre fui de brigar.

Mas ai que ta.

Nesse momento aprendi que nem tudo da pra brigar.

Nem toda vitima tem como resistir ou sair da situação ruim que esta.

Ele precisava de ajuda.

Uma que eu não podia dar. E eu nem sei quem poderia.

Sai de La com as minhas noções de mundo completamente abaladas. Eu sempre senti asco e raiva de coisas... ruins. Mas desta vez o que senti não posso por em palavras; senti medo, desespero e uma impotência terrível. Logo eu que sempre fui de brigar. Me sentia completamente impotente.

Antes de mais nada, alguém tinha de conseguir provar que "isso" rolava. E depois? Sei lá... isso ficaria pra sempre na fixa dele? Que o padrasto abusava dele. Eu não sei o que isso pode acarretar na vida social dele.

E se o cara for preso? Quem iria pagar por essa escola cara? E a faculdade que ele almejava?

Ele estava mais preocupado com o futuro do que com o presente. Estava agüentando quieto tudo que o cara fazia com ele. Tinha medo de perder tudo o que conquistou. Ter de morar em um orfanato ou ir a um colégio publico mal remunerado (como o meu) e não ter mais como ir à faculdade que almejava; e com isso perder o futuro que sonhava.

Foda...

Eu não sabia como reagir a isso!

Mano... cu não é brinquedo.

Você só deve dar se quer e gosta... e mesmo assim não é pra ficar brincando com ele direto, porque machuca! Tem que saber "brincar" com ele da forma certa.

― É isso. Eu não sei nem como reagir, não sei o que pensar ou o que fazer. ― Disse pegando o milkshaque das mãos do Dylan e dragando aquilo como se pudesse resolver tudo na minha vida.

Todos ficaram calados. Ninguém sabia reagir.

Lógico.

Taquei a maior granada possível na roda e ela fez "kabun" na mente de todos.

O Dylan levantou e saiu rodando feito um pião da época que a aminha avó era gostosa; nem ligou de eu roubar seu sorvete. Depois pegava outro pra ele.

― Mano ce tem que ta de zoas. ― O carinha falava branco e suando frio. Ok... zuado falar isso por que o mano não tinha uma cor no corpo mesmo, mas é modo de falar. Você entende né? Tipo eu não vou ficar me vetando aos meus modos de falar.

Milita em outro cap por que nos meus não vai rolar.

Mas em todo caso...

Seria muito zuado eu comentar que realmente estava encantado o cara por que nunca tinha visto um albino na vida? Eu pelo menos to assumindo isso. Nem vem! E justo ele tinha que ser amigo do Dylan? Tipo... qual as probabilidades disso?

Serio eu não conseguia não olhar para ele.

Ele não era feio. Nem nada disso. Nem sei se era gato. Ate me senti mal de realmente ficar encarando pelo simples fato do cara ser albino. Sorte que o povo não notou por conta do lance serio do estupro.

Meu ele tem olhos roxo! Tem coisa mais fantástica que isso?

Parecia um ser mágico parado na minha frente!

Se tivesse as orelhas pontudas ai fechava.

Era a coisa mais legal que eu já vi na minha vida! Os cílios brancos davam agonia, mas ele era sim bem gato, acho que gente bonita atrai gente bonita e o Dylan era um pecado só.

Mas foco!

O problema era serio e não estava na hora de pensar com a cabeça de baixo. Mas mesmo debatendo horas e horas não tínhamos a menor idéia do que fazer, não chegamos a uma única conclusão! Não tínhamos a menor idéias sobre nada.

― Oi. Pode me deixar na minha casa antiga? ― Perguntei ao loiro que dirigia.

Ta ai um casal fofo. Eles não eram cheios de fofurinha, e meiguice nojenta, eram pessoas reais; brigavam e debatiam seus pontos de vista; sem falar que os dois eram lindos, ficava imaginado os filhos que desgraça de fofos que iam ser. Não adiantava, sempre que via um casal hetero já me pegava imaginando os filhotinhos, ai se não dava certo e algo rolava o filhotinho fazia puf na minha mente e dando um xawzinho e eu ficava na bad. Sim eu ficava mais bolado por ano ter os filhotes imaginários do que pelo casal real.

De todo jeito eu gostei deles.

O loiro era firme e debatia furioso como era um cumulo um homem adotar um garoto apenas para estuprar ele e prender ele nessa situação; ficava pesquisando sobre como fazer para o cara ser obrigado a continuar pagando por tudo e ainda sim ser preso por seus atos para que o chato... a vitima não perdesse nada, mas tava foda. A lei não tava do lado da vitima...

Na real nós não víamos como ajudar sem que ele perdesse tudo isso. O cara podia ser preso e os bens ficarem com ele já que é adotado, mas como ele não vive com o padrasto a tanto tempo ele não tinha esse direito; alem de que nada impedia de o velho de perder tudo por conta do caso, como ser demitido do emprego e a vitima ter de ficar com tios ou outras pessoas que não consigam arcar com nada.

Foda.

O dinheiro era tão mais importante pra ele assim? O status social? Não... não era isso. eu estava novamente sendo cruel e não conseguindo entender o lado dele.

Muito difícil se meter assim.

O que era o certo?

Eu nem sabia mais dizer, e nem o que pensar.

A vitima era burra por aceitar essa situação? Quem eu era pra me impor a isso, e dizer o que ele deveria fazer? O que era o melhor para ele. Aff nem sei mais.

Que situação mais complicada.

Acho que isso foi à coisa mais caótica que eu já passei na minha vida, e olha que vi o All morrer nos meus braços. E tem aquele caso na minha escola.... mas isso conto depois ok? Se não já perco mais ainda o pouco foco que eu tenho.

Porra!

Como eu queria saber o que o All teria a dizer sobre isso. Ele sempre parecia saber tudo. Era tão inteligente! Que droga.

― Esta chorando? ― O carinha sai do carro me cutucando. Acho que queria ir comigo ou conversar melhor em particular.

― Não. Só irrigando os olhos. Que caralho. Tu só faz pergunta retardada? ― Eu brigo mas ele ri. Acho que estava se acostumando com o meu jeito de ser.

Foi estranho ver esse sorriso nele. Me fez lembrar a primeira vez que o All sorriu assim depois de eu ser grosso com ele; do mesmo jeito que fiz agora com o Thomas.

Meu coração ate se confundiu e deu uma batida mais acelerada.

― É bizarro... Tudo ainda me faz lembrar o All. ― Murmura caminhando ate a casa que morava antes.

Era estranho ir ate esse lugar e ainda ter o mesmo sentimento de não pertencimento. Desde aquele fatídico café da manha este lugar largou de ser o meu lar. O problema é que fiquei sem um novo...

― Esta tudo bem. ― Ele diz com um sorriso nos lábios. Como ele conseguia sorrir assim depois de debater tanto esse tema? ― O luto é assim e... sabe de uma coisa? Na real nós nunca superamos. ― Diz ao olhar para a porta. Nunca imaginei palavras tão sabias vindo dele, ou que alguém não fosse dizer para eu superar logo a morte do All. ― A pessoa não se vai completamente, e você não vai magicamente superar e esquecer. E sempre que se lembrar você vai sentir algo forte.

― Já perdeu alguém? ― Disse ao destrancar a porta com a chave que ainda tinha.

― Quem nunca perdeu alguém? ― Diz com um sorriso mais fraco como se lembrasse de algo que não tive coragem de perguntar.

Afinal curiosidade e preocupação são coisas bem diferentes.

Eu detestava quem vinha querer saber das coisas. Se eu não tinha como ajudar e a pessoa não quis vir me contar o que ouve eu jamais iria perguntar.

― Minha vez de fazer pergunta idiota. ― Me auto censurei e ele voltou a rir.

Eu ainda não tinha entendido por que ele quis vir comigo. Mas estava gostando desta companhia; odiava ir a aquela casa. Mas o que mais eu poderia fazer?

Meu pai era advogado em uma grande empresa. Mas a real é que ele não era muito bom nisso, mas era simpático e os caras fodões de lá realmente gostavam muito dele, então ele acabava trabalhando mais como um tipo de secretario para não acabar demitido e dessa forma ser útil ali.

Não era algo vergonhoso, mas sempre que brigava com ele dizia que ele estava no emprego apenas por pena dos outros.

Entrei e fui direto para o escritório sagrado dele.

Era um cômodo pequeno como um banheiro de apartamento, onde ele guardava os casos para ajudar os amigos do trabalho entre outras coisas. Como sabia que ele estaria no escritório lambendo bolas e chupando umas pirocas, socialmente dizendo; pude ficar bem livre para verificar se tinha alguma forma de ajudar o carinha bicudo e arrogante (porem muito gostoso) a ficar bem.

Melhor pedir perdão do que permissão.

Eu sempre concordei com essa fase.

Ela era meu guia, quase a tatuei. Mas ainda bem que não o fiz; hoje percebo o quanto isso seria um erro.

Porque eu não concordo mais com ela. Nem um pouco na verdade; e alem disso notei como eu era egoísta quando concordava. Pois se fosse comigo... a pessoa jamais seria perdoada. Não adiantava fazer merda e pedir desculpas depois, devia sempre ter pedido permissão antes. Como quando o All me pediu para ir acompanhar uma amiga em um casamento já que eu sempre fui mega ciumento.

Hoje percebo que... o quanto eu era irresponsável em cultivar tanto essa frase. Por exemplo mexer nas coisas do meu pai... isso não era mais essa frase, por que eu não pretendia pedir desculpas por nada disso. Mas isso não se aplicava ao Marcos. Pois com ele sim eu pretendia me intrometer sem a sua permissão.

Eu não sabia o que fazer com a situação dele. Mas podia criar uma onde ele teria vantagens.

Bem... o teor desse cap foi bem pesado. O titulo já fala por si mesmo.

Conversei com muita gente pra saber o que fazer por que eu real travei aqui, fiquei sem reação igual imagino que você tenha ficado. Não soube o que fazer ou como prosseguir, então cada um dos 3 terá sua própria idéia do que fazer de acordo com o que debati com as pessoas.

Já vi tanta coisa ruim nesse vida online e ouvindo de amigos que... nos faz desacreditar na raça humana. Mas quero acreditar que esses ocorridos são minorias.

Umm, outro ponto!

Já deve ter notado que o Harye não consegue manter o foco do que ele esta narrando certo? Isso é uma falha MINHA! Se eu já li uma obra sua vc vai ver q meus comentários são assim, eu pego uma linha e saio do tema. Faço isso na vida conversando com as pessoas. E é por isso q eu sempre faço um cronograma de escrita pra evitar perder o foco assim; mas nele mantive esse detalhe pra ajudar a diferenciar dos demais. Se estiver muito ruim me avisa q paro. Como pode ver ele sempre tem caps mais curtos, mesmo sendo o que fala mais cosias e assuntos diversos.

Sim esta é a tatooagem dele. Busquei algo mais semelhante, mas como sempre vai pela descrição por que não existe imagem perfeita. Desculpa não estar editadinho assim que conseguir edito como as demais imagens. Como travei neste cap qs postar logo. 

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