Mark acordou e encontrou-se enrolado sob o queixo de Jackson, pressionado maravilhosamente contra o peito nu de Jackson. Mark não conseguia se lembrar muito de como Jackson perdeu a camisa, e um cheque rápido confirmou que os dois ainda estavam com suor, o que foi um alívio. Jackson era conhecido por dormir em quase nada, mas esta foi a primeira vez que ele estava sem uma peça de roupa enquanto Mark estava abraçado com ele.

Mark rapidamente saiu da cama, os lençóis enrolados em torno de suas pernas, antes de correr para o banheiro para se esconder. Não foi a primeira vez que Mark agradeceu às suas estrelas da sorte que Jackson dormiu profundamente. Colocando seus pensamentos de lado, ele pulou no chuveiro antes de voltar para o quarto, planejando ir ao ponto de estaca da casa da JYP mais cedo.

Assim que Mark chegou à porta, ele ouviu uma voz:

— Me deixando tão cedo? - Mark virou-se lentamente, encontrando Jackson acordado na cama.

Acordado, encostado nos travesseiros com um braço atrás da cabeça, os lençóis em volta da cintura tentadoramente, o abdômen e o peito em plena exposição, com um sorriso sugestivo no rosto.

Merda, merda, foda-se!! Mark teve que se lembrar de respirar. Ele era como um deus do sexo, e Mark queria bater a cabeça contra a parede na injustiça de tudo. Ele até sabia que Jackson tinha calças por baixo dos lençóis, mas a imagem dele estava gravada em seu cérebro.

Mark fez um barulho completamente indignado e desapareceu rapidamente no corredor, batendo a porta atrás dele. Ele se encolheu com sua falta de compostura e amaldiçoou Jackson para o alto céu antes de finalmente entrar na sala principal...

...onde ele encontrou Yugyeom e Bambam tão embrulhados no sofá que Mark teve dificuldade em descobrir quais membros pertenciam a quem. Tirando uma foto rápida, ele murmurou: — Como se qualquer um de vocês pudesse falar. Eca! - Ele imitou a voz de Bambam no final, e estava prestes a bater no par, quando ouviu barulhos suaves vindo da varanda. Mark andou pela parede de decorativa até as portas da varanda antes de parar.

Jaebeom tinha Jinyoung levemente pressionado contra o corrimão, suas mãos subindo e descendo pelos lados de Jinyoung. Jinyoung alcançou o pescoço de Jaebum, puxando-o para mais perto, antes de beijá-lo profundamente.

Bem, isso é novo, pensou Mark. Ele rapidamente se virou - ele não precisava ver seus amigos se beijando, muito obrigado. Mas então ocorreu a Mark que todos estavam emparelhados, exceto ele, Jackson e Youngjae. A imagem anterior de Jackson na cama explodiu em sua mente, e Mark virou vários tons de escarlate. Eu gostaria...

No momento em que Jackson entrou na sala, os maknaes estavam acordados e resmungando.

—  Hyung! - Bambam se agachou. —  Mark está de mau humor! Ele nos bateu acordado só porque adormecemos juntos. - Virando-se para Mark, ele gritou: — Não nos culpe por sua falta de uma vida sexual! - Jaebum e Jinyoung entraram, e Mark imediatamente corou e se virou, colocando todo o seu foco em fazer uma refeição rápida. Entre Jackson, a provocação de Bambam, e sabendo o que JaeBum e Jinyoung tinham acabado de fazer, Mark ficou mortificado.

— Onde vocês dois estavam? - Jackson perguntou maliciosamente, e Jaebeom respondeu com sua aspereza habitual.

— Varanda.

Mark não pôde evitar a tosse que saiu de sua garganta, e Jackson se aproximou para bater nas costas dele para ajudar. Todo mundo estava dando a ele um olhar estranho, então Mark pegou a comida, sua bolsa e saiu correndo.

— Estou de saída para ocupar o lugar. Chame-me se você precisar de mim! - Ele falou por cima do ombro, agarrando Youngjae quando ele saiu do quarto e forçou o menino mais novo a ir com ele.

Mark tinha certeza de que era Bambam, ele ouviu dizer: — Mark-hyung é tão estranho às vezes.

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Tendo ficado envergonhado cerca de 50 vezes naquela manhã, Mark ficou tão feliz com o refúgio que era Youngjae. O par sentou-se debaixo de uma árvore, observando o que estava acontecendo na propriedade a uma milha de distância, Youngjae esboçando as coisas como quisesse. Mark estava deitado, apenas pensando, enquanto observava as coisas.

— Então, você acha que isso vai realmente funcionar?

— Eu não tenho ideia, Youngjae. Mas é o nosso melhor tiro - Youngjae franziu a testa para isso.

— Esta casa é como uma fortaleza, no entanto. Você vê as paredes de pedra gigantes, certo? E todos os guardas que mudaram como um relógio, todos absolutamente perfeitos em seus trabalhos? E eu não sei, o maldito fosso que cerca o lugar?

Mark assentiu.

— Sim, eu vejo isso. Mas pelo menos não parece haver jacarés no fosso. Ou tubarões. Isso é positivo.

Youngjae balançou a cabeça em descrença.

— Você está seriamente louco, hyung.

— Eu gosto de chamar isso de otimismo. - Youngjae riu, e Mark continuou a apertar os olhos para a casa impenetrável do ladrão. Eles tinham um plano para entrar na casa, mas como eles chegam nela em primeiro lugar?

Como diabos o ladrão original entrou?

Foi esse pensamento que alimentou a determinação de Mark. Alguém entrou para roubar essas pinturas e Mark também entraria.

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Com certeza, dois dias depois, Bambam viu sua abertura. Mark e Jaebeom esperaram por mais um dia para se certificar, e Bambam estava certo. Houve um local onde a troca de guardas demorou um pouco mais, mas apenas às 20h. Algo sobre isso incomodava Mark, mas ele não conseguia identificar por que isso o deixava preocupado. De qualquer forma, não importava, se eles não aproveitassem essa abertura, talvez nunca mais conseguissem.

Como esse cara conseguiu permissão para ter um fosso em Seul? eles não estavam no meio da cidade, mas ainda assim, era ridículo. Toda a situação estava causando dor de cabeça a Mark.

Foram 10 minutos até a abertura aparecer novamente, e a equipe estava inquieta. Jaebeom não estava ajudando - não havia nada que ele odiasse mais do que ter que ficar para trás em uma missão (isso só tinha acontecido uma vez antes, quando ele tinha 14 anos e quebrou o braço) - e ele continuou batendo em todos sobre cada coisinha.

Mark estava ajustando as alças em suas mãos quando Jackson se aproximou dele.

— Eu ainda gostaria de estar em equipe com você.

— Eu vou ficar bem, Jackson. Como eu te disse antes, confio em você. Você não confia em mim?

— Não é isso...

— Nós vamos entrar, encontrar algumas pistas, sair e seguir em frente. - Jackson franziu a testa, claramente descontente com a forma como a conversa tinha ido — Só não exploda nada, ok? - Mark perguntou.

Jackson ofegou como se estivesse ferido, colocando a mão no peito.

— A fé que você tem em mim, caramba!

— Bem, sempre que você e Bambam estão juntos, algo sempre é desnecessariamente explodido.

Jackson riu muito disso.

— O que posso dizer? Nós gostamos de explosivos.

Isso, Mark pensou, ele poderia lidar. Engraçado Jackson estava seguro. Jackson sério não estava.

Mark checou a hora e rapidamente pegou Yugyeom para trazê-lo para o lado dele. Mesmo que todos eles estivessem entrando no mesmo local, Mark não queria ter que se certificar de que Yugyeom estivesse por perto. Todos conseguiram subir até o topo da parede externa, deitados no topo para evitar qualquer luz.

Na hora certa, às 20h em ponto, o guarda saiu do canto mais distante e deixou a casa vulnerável. A equipe rapidamente e silenciosamente entrou correndo, usando um gancho para se fixar no telhado antes de balançar pelo fosso e escalar a lateral do prédio. No momento em que o último membro chegou ao topo da casa, o próximo guarda estava andando na esquina, sem saber o que estava acontecendo acima dele.

Jinyoung rapidamente abriu a janela de um quarto do outro lado do prédio, enquanto Mark foi até a parte de trás da casa e abriu uma janela lá, Yugyeom rapidamente atrás dele. Seguindo seus planos, a dupla atravessou silenciosamente a casa para chegar ao primeiro andar. Mark disse que enviou um apelo silencioso para que Jinyoung , Jackson e Bambam passassem despercebidos.

Depois de procurar as salas do primeiro andar e não encontrar nada, o par foi para o porão. Mark sempre odiava porões. Nada de bom saiu de tentar roubar algo de um porão; nunca houve saídas rápidas.

Eles tinham cerca de 15 minutos antes que a equipe de Jinyoung detonasse a bomba de fumaça que poderia distrair guardas o suficiente para que a equipe escapasse. Se nenhum deles encontrasse pistas úteis antes disso, eles estavam sem sorte.

Yugyeom encontrou um quarto trancado e imediatamente começou a decifrar o código. Mark entrou em outra sala - uma com paredes de vidro ao lado em que ele entrou - e disparou alarmes na cabeça de Mark. Este quarto tinha que ser especial, Mark podia sentir isso. Ele examinou a sala algumas vezes antes de perceber o que parecia ser uma parede falsa . Colocando as mãos na parede, ele sentiu qualquer tipo de alavanca ou botão para ativar a parede, e logo encontrou  escondida a borda de uma pintura. A parede caiu e Mark ofegou.

Foram as pinturas. As pinturas que Jaebeom supostamente roubara.

Mas lá estavam eles. Não pegas. Perfeitamente bem.

Mark olhou em choque.

Mark só conseguiu gritar um rápido "Yugyeom!" Antes que a porta de vidro se fechasse e trancasse, e um gás assobiou no quarto. Mark tentou cobrir a boca com a manga, mas sabia que não ajudaria. Eles estavam planejando obter informações, não lidar com gases letais, então ele não havia trazido nenhum equipamento para combatê-lo.

Ele olhou para cima quando Yugyeom bateu contra as paredes de vidro, gritando seu nome e o olhando. Mark tentou correr em direção às janelas de vidro, mas o gás já estava afetando-o, e ele só deu três passos antes de cair de joelhos. Ele deu um olhar suplicante para Yugyeom, fazendo um gesto de espanto com a mão e gritando o melhor que pôde, "Vá!", Esperando que o garoto seguisse o protocolo e saísse dali. Mark sabia que não havia muito tempo.

Incapaz de continuar em pé, Mark caiu no chão, seus olhos grudados em Yugyeom. O menino mais novo continuou a chorar por ele, e Mark deu um último olhar confuso para Yugyeom antes que a escuridão o reivindicasse.

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Yugyeom estava se arrastando em direção ao ponto de encontro com lágrimas escorrendo pelo rosto. Assim que os outros o viram, correram para a frente com sorrisos, antes de perceber que Yugyeom estava chateado, e Mark não estava em nenhum lugar para ser visto.

— Onde ele está? - Jackson perguntou sem fôlego, como se estivesse com dor, a mão segurando o braço de Yugyeom.

— Você está bem? O que aconteceu? - Bambam perguntou, igualmente preocupado.

— Sinto muito, hyungs! Eu sinto Muito! Me desculpe! - Yugyeom repetiu em angústia, soluçando suas desculpas quando ele caiu de joelhos, Bambam o abraçando apertado. Jackson fez um movimento para correr de volta para a mansão, mas Jaebeom e Jinyoung foram mais rápidos, sabendo imediatamente onde os pensamentos de Jackson iriam.

— Nós temos que voltar! Temos que pegar o Mark! - Jackson gritou, tentando empurrar os outros dois para longe. — Me deixar ir!

— Jackson, nós não podemos! Você sabe disso! Seria um desejo de morte, e Mark não iria querer isso! - disse Jaebeom, com lágrimas caindo de seu próprio rosto. Os três lutaram, Jackson recusando a verdade, até que Yugyeom disse baixinho: "Ele estava preso e nocauteado por um gás."

Todos pararam com isso, lágrimas ainda derramando-se de seus olhos.

— Então ele ainda pode estar vivo, certo? Pode ter sido um gás destrutivo, não mortal. - Jinyoung disse, e Jackson imediatamente se virou para Youngjae, levando as plantas da casa para longe dele e examinando-as intensamente.

O protocolo ditava que eles deixassem o ponto de encontro depois que a missão terminasse, mas vendo o rosto firme de Jackson e dos outros, Jaebeom sabia que partir agora não era uma opção. Jaebeom não queria sair também - ele esperou e rezou para que Mark saísse de alguma forma.

Então, ele se juntou a Jackson, examinando as plantas para qualquer coisa que eles poderiam ter perdido, Yugyeom preenchendo os detalhes enquanto Jinyoung, Bambam e Youngjae vigiavam a casa por qualquer sinal de Mark.

— Nós não vamos deixá-lo. - Jackson sussurrou ferozmente, esperando uma recusa.

— Não - respondeu Jaebeom. — Não vamos.

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Continua...