Prólogo
Era uma vez uma linda princesa.
Mas ela tinha um encantamento
sobre ela de um tipo terrível que poderia
só ser quebrado pelo primeiro beijo do amor.
Ela foi trancada em um castelo guardado
por um terrível dragão.
Muitos bravos cavaleiros tentaram
libertá-la desta terrível prisão,
mas não prevaleceu. Ela esperou na
fortaleza do dragão na sala mais alta de
a torre mais alta para seu verdadeiro amor
e o primeiro beijo do amor...
Bom, eu conseguiria estar sempre fazendo essas comparações, o quanto essa história se assemelha à que quero contar neste livro. Neste pequeno livro, que narra a história de uma princesa tão incrível, seria impossível não fazer essas comparações. No momento, ela não está no quarto mais alto da torre mais alta...
Ela também não está em uma torre isolada numa floresta, onde a sala estaria cheia de desenhos e murais. Não, muito menos com seu amigo Pascal, ou sua mãe Gothel. A princesa desse livro não vive em Tão Tão Distante, mas é essa a sensação que tenho dela neste momento.
Ah, querem saber sobre mim? Bom, eu irei dizer quem sou ao longo deste livro, mas gostaria de ser o José Bezerra de tudo isso. Ou o Shrek deste imperfeito conto de fadas.
Mais tarde conto mais a respeito... por hora a história é dessa princesa. Que vive em uma espaçosa casa, onde seu quarto tem a companhia não só de um amigo como Pascal, mas quatro!
SIM!
Branca, Sete, Dora e o mais velhinho, o Dinho.
As três primeiras são inseparáveis na hora de dormir, ok? Se enrolam nos lençois da cama e por lá ficam. Algumas vezes, uma ou outra some. Foram dias bem difíceis para a princesa. A felicidade só voltava quando asencontravam.
Continuando. A torre dela? Bom, ela chama de casa, sua modesta casa. Sua mãe? Não, ela não é cruel como Gothel ou a Rainha Má, muito menos a Malévola. Não, jamais. Sua mãe é a parceira dessa princesa, amigas. É dura com as palavras, dá alguns trabalhos para a princesa, mas faz parte; é uma pela outra e sempre foi assim.
E a sua prisão? Sim, temos. Ela denomina como um local cheio de alunos, e uma quantidade exorbitante de atividades e provas que há para fazer por lá. Eu mesmo a vi várias vezes, cheia de atividades que essa prisão a obrigava a fazer. Parece engraçado, né?
Mas a rotina dessa princesa é cansativa. Acordar cedo, muitas vezes ajeitar seu cabelo com um cuidado que eu mesmo me surpreendia. Aula, atividade, provas. Casa, cuidados da casa, alimentar seus animais, se alimentar, banho. (Se houver tempo, faz uma comida especial, a bruaca), não se enganem, ela faz uma bruaca de invejar qualquer outra. As minhas, eu tento, mas nunca saem como as dela.
E ela sai saboreando cada pedaço, tá? Eu sei disso, conheço ela perfeitamente, sei dos jeitos que ela tira cada pedacinho com calma e solta um “hmm”.
Ela não jogava seus cabelos pela janela para que eu pudesse subir. A distância da sua janela até o portão e o tamanho do cabelo dela seriam inviáveis para isso, convenhamos, né? Mas nas tardes que eu a visitava, eu admirava esses e outros milhões e milhões de detalhes. Simples, não é mesmo? Mas é do simples que a gente admira.
A rotina dela continuava, assistia algo programado para não se perder com tanto tempo assistindo. Abria seus livros e cadernos e começava o estudo. Essa menina não para! Tenho até hoje uma gravação dela falando em inglês, que, nossa, abro um sorriso só de lembrar.
Não se enganem, ao lado dos livros e cadernos, ela tem sua maleta de esmaltes, palitos, algodão, lixas de unha, tá? Para qualquer pausa, ela vai com certeza mexer em suas unhas. E por incrível que pareça, é uma das coisas mais lindas que essa menina tem. Já pintou cada unha diferente e ficou perfeitamente único nas mãos dela, mas também já quebrou. O que acaba sendo normal, inclusive. Sempre me falava que uma de suas unhas quebrou ou já tinha "ido com Deus".
Mas a verdade é: vocês precisam ver o quanto são perfeitas as unhas dela, independente se estiver faltando uma, tá? São delicadamente incríveis! Se não reparou, reparem agora!
Aliás, além disso, seus olhos... aqueles olhos, outrora verdes, castanhos, pretos. Eles decidem em que momento vão estar, mas essa princesa carrega um olhar único. Hoje, não com tanta frequência, mas ela também consegue fazer um delineado incrível, combinando tão lindamente com seus olhos. Juntando as unhas e os olhos, o terceiro ponto de admiração: sua voz. O jeito como ela conta as coisas, como ela consegue mostrar insatisfação ou quando está contrariada. Empolgada por ter visto uma coxinha gigante, por exemplo? Quem ler este livro, é sério, vocês precisam ouvir essa menina empolgada. Ela é a forma mais perfeita de transmitir isso. Sua doçura em fazer os outros felizes. Ela não sabe como, mas dá seu jeito.
Confesso que já fui dormir ouvindo os áudios dela, do tipo, falando coisas simples do dia a dia.
Mas estão me perguntando, José, há alguma história por trás disso?
Embora eu não seja o José, eu digo que sim e é por esse exato motivo que quis narrar esta parte da história.
Agora que vocês conhecem um pedaço dessa princesa - apenas um pedaço, o que essa menina esconde, guarda e tem, é muito mais do que estas linhas podem dizer -, sabem que se trata de não uma princesa qualquer, de um reino qualquer, não.
Ela é especial.
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