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ten and a beat!


PARK DANBI


Senti a brisa típica de uma madrugada atingir meu rosto, me despertando um pouco do sono que eu sentia. Olhei para o céu escuro, sem estrelas e o cheirinho de que uma chuva estava prestes a cair. Eu adorava essa sensação, mas torcia pra que não chovesse enquanto eu não estivesse no conforto da minha cama.

Enfiei as mãos no bolso da jaqueta que Jungkook tinha me emprestado há alguns minutos atrás e o encarei, vendo-o digitar no celular. Nós dois, juntamente com Sooah e Yugyeom, estávamos do lado de fora da casa, decidindo como iríamos embora da festa. Já deveria ser quase cinco da matina e além de casada, eu estava morrendo de fome.

— O que você acha, Danbi?

— Tanto faz, eu só quero comer — dei de ombros e pude ouvir uma risada abafada pela máscara que Jungkook usava no rosto — Vamos pedir um táxi logo, Sooah.

— E se os meninos fossem lá pra casa e eu fizesse alguma coisa pra gente comer? — ela sugeriu e eu levantei uma sobrancelha, observando Yugyueom encará-la, só para Sooah abrir um sorriso de canto.

— Por mim tudo bem — Jungkook respondeu e virei meu rosto para ele, que agora me encarava. — Tudo bem por você se eu for?

Assenti, mexendo um pouco as pernas.

Nós pegamos o primeiro táxi que apareceu assim que chegamos no ponto. Jungkook entrou primeiro e eu me sentei ao seu lado no banco de trás, sentindo Sooah ao meu lado. O carro deu partida e eu apoiei minha cabeça no estofado atrás de mim, fechando os olhos por alguns segundos.

— Você tá com sono? — Jungkook perguntou baixo, perto do meu ouvido. Abri um olho, vendo seu rosto virado em minha direção. Confirmei com a cabeça e ele sorriu discreto. — Pode deitar no meu colo se quiser.

Eu sorri, me inclinando e deitando parte do tronco no colo dele. Jungkook pousou a mão esquerda no topo da minha cabeça e a outra no meu ombro; fechei os olhos, sentindo o carinho leve que ele fazia no meu cabelo, me deixando com mais sono ainda. Ouvi Sooah falar alguma coisa, fazendo gracinha da cena, mas não falei nada, só senti um amontoado de borboletas na minha barriga.

Acho que acabei cochilando por alguns minutos — ou talvez o caminho todo —, pois quando Jungkook me cutucou, era pra nós descermos pois tínhamos chegado. Me arrastei até o nosso andar, ouvindo a conversa do casal na minha frente sobre o que iríamos comer. A primeira coisa que fiz assim que Sooah abriu a porta foi me jogar no sofá, querendo me afundar ali.

— Eu e Yugyeom vamos fazer a comida, vocês dois arrumem a sala pra gente comer — Sooah ditou e eu bati continência, mas não me movi um centímetro pra arrumar o lugar.

Jungkook se sentou ao meu lado no sofá e eu me vi sendo obrigada a deitar a cabeça em seu colo novamente, colocando as pernas no resto do sofá. Virei de barriga pra cima, encarando seu queixo e a pintinha que decorava a parte de baixo do seu lábio; sua mão acariciou meu cabelo de novo e eu fechei os olhos, querendo ficar ali pra sempre.

A sensação de ter alguém ali, me dando carinho não parecia ser tão ruim, principalmente se aquele alguém fosse Jungkook.

Meus pensamentos me levaram para a festa mais cedo, no seu beijo e na risada que ele sempre soltava quando eu fazia uma gracinha. Jungkook me fazia sentir como se eu fosse a mulher mais engraçada do mundo, mas isso não era ruim. Eu não entendia ao certo o que era isso que estava acontecendo entre nós dois e, honestamente, sentia medo de tocar no assunto. Eu só sabia que gostava da companhia dele, das nossas conversas e da maneira que ele se sentia confortável comigo, o jeito que ele era atencioso nos mínimos detalhes.

Talvez aquilo fosse só passageiro, uma aventura pequena na correria que era a vida dele e por mim tudo bem, eu não espero que isso se torne algo sério ou que dure tempo demais, eu só quero aproveitar esses momentos que estão me fazendo bem até quando eles estiverem destinados a durar.

— Você tá dormindo ou pensando? — Jungkook perguntou, me fazendo rir baixinho. Abri os olhos, vendo que ele me encarava também. Eu conseguia ver um pouquinho dos dentes dele daquele ângulo.

— Você parece um coelhinho mesmo — comentei e Jungkook juntou as sobrancelhas antes de fazer um bico.

— Todo mundo fala isso, odeio essa comparação.

Eu levei minha mão até seu rosto, apertando as laterais da sua bochecha, aumentando ainda mais o biquinho dele.

— Odeia nada, olha você querendo rir — Jungkook tentou soltar minha mão enquanto virava o rosto, mas não conseguiu, então num movimento rápido ele passou a ponta da língua em um dos meus dedos, me fazendo afastar a mão rapidamente — Eca, nojento!

— Agora você vê problema na minha língua, né — eu e ele rimos enquanto eu tentava limpar meu dedo babado na sua camiseta, mas ele segurou meu pulso, me impedindo. — Não, sai daqui, Danbi.

Ele soltou a minha mão, desistindo,e nós caímos num riso frouxo de novo quando eu finalmente pude limpar o meu dedo no tecido. Meu sorriso se manteve ali, numa confirmação silenciosa de conforto e diversão. Jungkook jogou a cabeça pra trás, encostando a nuca no sofá e fechou os olhos, mas eu não conseguia tirar os meus olhos dele, por nenhum motivo aparente, ele só era agradável demais de ser observado.

Bati meu olho na pintinha do seu lábio novamente e me perguntei se beijá-lo agora seria muito fora de hora.

A imagem de um beijo bem ali e agora veio na minha mente; eu levantava o tronco, encarava seu rosto antes de me aproximar, hesitando enquanto ele ao menos via o meu movimento. Então eu colocaria as mãos nas laterias do seu rosto e o beijaria, suave, quieto, singelo. Ele provavelmente abriria os olhos grandes assustado, assim como ele sempre fazia toda vez que parecia ser surpreendido.

Ri entredentes, achando graça do quão adolescente era aquele pensamento.

— O que foi? — Jungkook perguntou, olhando pra baixo. — Tá rindo do que?

— Nada — sussurrei, levantando do seu colo e vendo que ele acompanhou meu movimento com a cabeça.

Olhei Jungkook por cima dos ombros, vendo-o tombar um pouco a cabeça, me olhando curioso. Meu coração bateu de forma errada dentro do meu peito e de repente a sensação estava lá de novo, aquela que eu sentia toda vez que eu encarava o fundo escuro dos seus olhos e ele abria um sorrisinho que me mostrava apenas a pontinha dos seus dentes. Jungkook era bonito, bonito demais pra eu conseguir disfarçar o quanto me sentia atraída por ele.

Vi seus olhos traçarem um caminho do meu nariz até minha boca e agradeci por aquilo, pois sabia que era uma confirmação de que ele também queria. Inclinei meu rosto e contive um riso antes quebrar toda a distância entre nós dois.

Suave, quieto, singelo.

Do jeito que eu imaginei.

Jungkook me beijou de volta como num instinto automático. Segurei as laterais do seu rosto, assegurando de que o manteria o mais próximo possível de mim enquanto sentia sua pele morna pela extensão dos meus dedos. A maciez dos seus lábios e o seu cheiro, que era tão suave e um pouco adocicado, pareciam evocar sensações novas e ao mesmo tempo tão familiares em mim.

Descolei nossas bocas, afastando apenas alguns centímetros suficientes para que eu pudesse ver seus olhos. Jungkook colocou uma mão na minha bochecha, acariciando ali.

— Por que o beijo tão de repente? — perguntou baixo e eu sorri, vendo-o fazer o mesmo.

— Você só beija bem — falei fingindo desdém.

— É mesmo? — concordei com a cabeça, vendo-o me dar um selinho rápido. — Quer comprovar de novo?

Jungkook me tomou em seus lábios novamente, sorrindo entre o beijo que, dessa vez, ganhava mais rapidez que o último. Arfei, sentindo ele passar os dedos pela minha nuca, me fazendo arrepiar. Me remexi no lugar, mas um pigarreio nos interrompeu antes que pudesse mudar de posição. Eu e Jungkook nos desgrudamos rapidamente e meus olhos caíram sobre Sooah, com as duas mãos nas cintura e com um sorriso no rosto.

— Desculpa atrapalhar os pombinhos, mas a comida tá pronta e vocês não arrumaram a mesa.

— Ah, a mesa, é mesmo — me levantei, coçando debaixo da orelha, um pouco envergonhada por ter sido pega.

Nós dois arrumamos a mesa de jantar rapidamente antes que Sooah e Yugyeom trouxessem uma panela cheia de lámen e alguns potes com outros acompanhamentos. Acho que nós quatro ficamos quase dez minutos em silêncio enquanto comíamos, vez ou outra só abrindo a boca pra elogiar o quanto estava saboroso.

Quando larguei o hashi de alumínio dentro do bowl, me afundei na cadeira, sentindo-me cheia demais pra conseguir começar alguma conversa. Olhei pra Jungkook, que estava na mesma situação que eu depois de comer o macarrão.

— Acho melhor a gente ir, Yugyeom, já tá muito tarde — Jungkook disse, chamando a atenção do amigo.

— Bom, sobre isso...

— O Yugyeom vai dormir aqui em casa! — Sooah esbravejou, me fazendo dar um pequeno salto da cadeira.

— É sério isso? — perguntei, fazendo minha amiga juntar as sobrancelhas.

— O Jungkook pode dormir aqui se quiser também, não tem problema, já tá tarde pra vocês irem embora mesmo.

Eu ri um pouco debochada.

— E eles vão dormir onde? No chão? Mal cabe uma pessoa no sofá — menti, o sofá era até espaçoso e se eles se apertassem um pouco, certamente caberiam ali sem muito esforço.

— O Yugyeom vai dormir no meu quarto.

Abri a boca algumas vezes, mas só consegui responder um 'Ahh' baixinho, sem saber muito o que dizer. O clima ficou desconfortável por alguns segundos, antes de Sooah se levantar e dizer que as louças eram minhas já que ela tinha feito o jantar. Não demorou muito pra ela e Yugyeom saírem dali, nos desejando boa noite antes de sumirem corredor adentro.

Jungkook me ajudou a pegar a louça suja e levar para a cozinha e, mesmo com muita insistência minha para que ele não o fizesse, ele acabou me ajudando a lavá-las também. Eu conseguia ouvi-lo cantarolar baixinho uma música enquanto eu ensaboava os talheres e ele os enxaguava. Acabei reconhecendo a música e cantei com ele também, arrancando algumas risadinhas entre nós.

Por algum motivo aqueles momentos na cozinha pareciam ser tão íntimos e, se fosse em qualquer outro momento, não sei se me sentiria tão confortável. Querendo ou não, eu e Jungkook não nos conhecemos tão bem e eu, que nunca fui de dar abertura pra quem não tinha intimidade comigo, às vezes estranhava o quão confortável ele conseguia me deixar. Eu só espero que ele também tenha essa sensação de conforto dentro de si quando está comigo.

Jungkook secou as mãos com um pano de prato enquanto se encostava na bancada, jogando o mesmo pano pra mim em seguida para que eu secasse as minhas. Ele cruzou os braços, olhando para os próprios pés, que se moviam levemente no chão. Suspirei, me perguntando se deveria falar que estava tudo bem ele dormir ali também.

O único problema era Sooah estar dormindo com Yugyeom no quarto dela. Será que ele espera que eu faça o mesmo? Porque eu tenho certeza que aquelas palavras não sairiam da minha boca sem eu ao menos gaguejar umas dez vezes.

Nunca, em toda minha vida, dividi a cama com algum garoto.

Não que aquilo significasse que eu e Jungkook iríamos transar, não, definitivamente não. Mas e se ele não pensar assim? E se ele achar que eu e Sooah chamamos os dois ali pra casa pra que isso acontecesse?

Senti meu estômago revirar de nervoso, mas não o nervoso do tipo bom. Eu estava com medo de abrir a boca e falar qualquer coisa que o fizesse querer sair da minha casa o mais rápido possível.

— Você vai... — engoli em seco quando ele me encarou —, você vai querer dormir aqui?

Jungkook piscou algumas vezes.

— Ah, acho que não... Não quero parecer folgado.

— Não vai — falei rápido, logo me arrependendo pela afobação. — Você não vai parecer folgado.

— Tem certeza?

— Tenho, mas é que... — suspirei, tentando analisar a melhor maneira de falar aquilo. — É que você vai ter que dormir no sofá...

Encarei seu rosto, que não mudou de expressão nos três segundos em que ficamos em silêncio. Jungkook inclinou a cabeça dele num movimento rápido enquanto coçava atrás da nuca.

— Eu não esperava que fosse no seu quarto, se era isso que você pensou.

A frase me pegou em cheio, me fazendo sentir como uma idiota e a onda de nervosismo que eu sentia me fez querer rir e desviar o olhar do dele.

— Desculpa, é que eu pensei que você tava achando que eu ia fazer o mesmo que a Sooah — Jungkook abriu um sorrisinho, claramente meio envergonhado com o rumo daquela conversa também, e negou com a cabeça. — Bom, nesse caso... — engoli em seco de novo, me recompondo. — Vou pegar um cobertor e travesseiro pra você.

Não deu muito tempo pra eu ouvir direito o murmúrio que ele soltou, pois andei rápido para fora da cozinha e fui até o meu quarto, encostando a porta atrás de mim, sentindo o rosto queimar de vergonha e todo meu corpo despertar.

Se ele não desistisse de mim agora, não desistiria nunca.

Peguei um edredom para ele e acabei encontrando um calça moletom do meu pai que provavelmente serviria nele também. Troquei de roupa, colocando uma quentinha e prendi o cabelo num coque, tirando a maquiagem com um lenço úmido em seguida, antes de sair do quarto e ir pra sala, vendo Jungkook sentado no sofá, com as pernas cruzadas e mexendo no celular.

— Roubei essa calça do meu pai na última vez que fui pra Busan, acho que serve em você — comentei, colocado a peça de roupa em suas mãos e o edredom no sofá.

— Acho que serve sim, obrigada.

— Por nada — sorri, tentando não demonstrar o pouco do nervosismo que ainda sentia. — Hm, acho que vou ir deitar então, to com sono pra caramba — fingi um bocejo e Jungkook assentiu.

— Eu também to bem cansado... Boa noite, Danbi.

— Boa noite — acenei, apertando os olhos assim que me virei de costas e me pus a andar de volta pro meu quarto.

Quão ruim tinha sido aquilo? Não faço ideia, mas definitivamente uma das piores vergonhas que já passei na vida e quase chegava aos pés do incidente no banheiro da faculdade.

Me joguei na cama, tampando os olhos com o antebraço. Quão ridículo era eu não ter chamado pra dormir na mesma cama que eu o homem com quem eu fiquei agarrada a noite inteira na festa? Qual era a dificuldade de apenas falar 'Você pode dormir no meu quarto se quiser'? Sooah falou, na frente de todo mundo aliás, por que eu não consigo?

Sentei na cama, já sabendo que aquilo iria me incomodar por dias e dias se não fizesse algo. Levantar e ir falar com ele deixaria as coisas piores? Será que ele ao menos ligou pro fato de que eu não falei nada?

— Caralho, que merda — praguejei, me sentindo idiota demais. Eu estava agindo como uma adolescente de novo, mas não do jeito bom como sorrisinhos bobos e borboletas na barriga. Era o tipo de adolescente insegura e com medo das coisas. — Você não tem mais dezesseis anos, Danbi, pelo amor de deus.

Levantei, indo em direção a porta, mas parando na hora que ouvi meu celular vibrando sobre o criado mudo. O nome de Jungkook na tela fez meu coração pular uma batida. Será que ele tinha ouvido alguma coisa?


[jungkook]: tem uma visita pra mim na janela

[jungkook]: (imagem)


Baixei a foto, sorrindo ao ver uma gatinha o encarando pelo vidro da varanda. Bloqueei a tela e saí dali, voltando pra sala de novo. Jungkook pareceu se assustar com a minha súbita aparição, sentando rapidamente do sofá, mas mantendo parte do corpo escondida pelo edredom.

— É a gatinha da vizinha, ela fica andando pelas escadas de emergência e sempre vem aqui pra ganhar comida de graça — comentei, me aproximando.

— Ela tava arranhando o vidro, levei o maior susto pensando que era alguém tentando entrar.

Jungkook deu espaço pra mim debaixo do cobertor, então me enfiei lá dentro, levando as pernas até o peito, encostando o queixo no meu joelho.

— Ela tá te atrapalhando a dormir? — perguntei, encarando-o ladino.

— Não.

— Mentiroso, tá sim — cutuquei seu ombro e ele riu.

— Um pouquinho, só.

— Jungkook? — o chamei, mesmo sabendo que ele já estava me olhando. Ouvi o seu 'Hm' e criei coragem pra dizer logo o que queria. — A minha cama é de solteiro.

Vi ele morder a parte interna da bochecha e alternar o olhar entre meu rosto e meu ombro. Ele acabou por soltar uma risada pelo nariz, tombando a cabeça pro lado e abrindo um sorriso pequeno.

— Isso foi um convite?

O clima pareceu ficar mais leve com a gracinha e eu agradeci por isso.

— Talvez.

— Fico lisonjeado, mas você não precisar fazer isso, de verdade — seu sorriso diminuiu, até ele me olhar um pouco sério. Mordi o lábio. — Eu sei que você ficou desconfortável com a ideia, tá tudo bem.

Boom, boom.

— É que eu fiquei sem jeito, não sabia como falar sem parecer que tava te chamando pra... Você sabe — Jungkook assentiu, cutucando a pele da bochecha com a ponta das unhas. — Mas se você quiser a gente pode só dormir, dormir.

— Se te faz sentir mais confortável, eu não pensei em momento algum que isso fosse acontecer hoje — Jungkook respondeu, me pegando de surpresa. — Eu acho que você deve saber que eu não sou muito experiente nessas coisas, eu te contei sobre como funciona a minha vida e tudo mais... Então, só... — ele suspirou. — Só quero fazer as coisas devagar, respeitando o meu tempo e o seu.

Tentei segurar um sorriso, mas não consegui.

— Você tá tentando ser fofo? — brinquei e assisti o rosto sério de Jungkook se desmanchar numa risada.

— Funcionou? — assenti. — Mas sério, a última coisa que quero é te deixar desconfortável.

— Eu não vou, eu juro que não.

— Tem certeza?

— Prometo — mostrei meu mindinho para ele, que o cruzou com o seu. Tirei a coberta de cima de mim em seguida, me levantando. — To com sono. — Jungkook pareceu hesitar, então aproveitei o resto da coragem que tinha surgido em mim e puxei seu braço, o levantando também. — Pega o cobertor.

Ele o pegou e nós fomos até o quarto em silêncio. Fechei a porta por completo atrás de mim, decidindo trancá-la, caso Sooah decidisse entrar ali de manhã. Olhei para Jungkook, que agora estava sentado na beira da cama, como se estivesse esperando por alguma ordem.

— Você quer dormir no canto?

— Você dorme de qual lado?

— É uma cama de solteiro, não tem como dormir de um lado — Jungkook riu. — Você dorme no canto.

— Certeza?

Assenti, apagando a luz do cômodo e caminhando até o móvel. Meu coração acelerou pelo que parecia ser a milésima vez naquela noite, então me deitei, ao lado de Jungkook, sentindo nossos ombros esbarrarem. Nada confortável. Ele se virou, ficando de lado e eu resolvi fazer o mesmo, observando o pouco que a luz da lua iluminava do seu rosto.

— Isso é estranho pra você? — murmurou.

— Um pouco... Mas por ser algo novo.

— É novo pra mim também.

Fiquei em silêncio, apenas observando seus traços que conseguia desvendar no escuro. Levei minha mão até sua bochecha, aproximando mais o meu rosto e selando nossos lábios rapidamente, na esperança de que aquilo fosse o suficiente para ele entender que eu estava confortável com ele ali.

Senti seu braço rodear minha cintura, me trazendo mais pra perto. Jungkook depositou um beijo na minha testa antes de virar de barriga pra cima, me deixando colocar a cabeça em seu peito. Abracei o seu corpo também, fechando os olhos enquanto sentia seu peito subir e descer, ouvindo os batimentos do seu coração lentamente diminuírem.


_____


oie!

primeiro de tudo: desculpas pela demora pra postar o capítulo.

eu tenho a maioria dos resumos dos capítulos já escritos, mas eu sempre tenho que escrever ele por inteiro depois, só que essa semana foi muito difícil, bateu um puta bloqueio, fiquei quase três dias escrevendo esse capítulo aqui pra vocês, mas finalmente saiu e: quase 3500 palavras, então acho que to perdoada, né?

eu queria pontuar umas coisas, que pode parecer que tá acontecendo muito rápido as coisas na fanfic, mas espero que entendam que esse é o motivo do jungkook estar descobrindo o amor, o que é basicamente sobre o que baab fala. 

também queria dizer que tudo tá as mil maravilhas, mas que a fanfic não vai ficar presa nisso, por isso não me abandonem ok >:(

espero que tenham gostado e me desculpa qualquer erro ortográfico!

até mais e fiquem em casa <3

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