eighteen and a beat!
aviso: é capítulo +18, cuidado aí crianças.
PARK DANBI
Jeon Jungkook era bonito, estupidamente, fodidamente bonito.
Ele parecia tão, tão irresistível vestido naquela camisa social soltinha em seu corpo, com as calças justas nas pernas e o cabelo que alcançava já os olhos. No seu próprio território, enquanto balançava o corpo de um lado pro outro ao ritmo da música que identifiquei como pied piper, como se fosse o dono do palco giratório - e talvez até fosse aos meus olhos -, ele cantava. A voz afinada, suave, gostosa e incrível que se misturava com a melodia e as vozes de suas milhares de fãs ali presentes.
E eu entendia como elas se sentiam, entendia cada pedacinho do sentimento enquanto o via ali.
Jungkook, naquele momento, era completa perdição e eu não conseguia evitar o sorriso em meus lábios quando de vez em quando nossos olharem se encontravam no canto esquerdo do palco, onde ele sabia que eu estava o assistindo nos bastidores, disfarçada com uma staff qualquer ali dentro, fingindo que seus sorrisos e mordidinhas no lábio inferior não fossem pra mim, porque eu sabia que eram.
Suas mãos seguravam o pedestal do microfone, a luz de led colorida o deixava mil vezes mais encantador do que já era. Jungkook era sexy e ele sabia como fazer bom uso dessa característica.
Eles saem do palco móvel, andando pela estrutura fixa e eu o sigo com o olhar, prestando atenção em cada passo, cada giradinha, cada movimento de quadril sútil que causava gritos da multidão. Desde quando tinha se tornado permitido que alguém fosse bonito daquele jeito?
Era irritante pensar no quão Jungkook é bem estruturado, as pernas longas e definidas, os braços fortes e os ombros largos, o pescoço grosso e convidativo, a mandíbula afiada como uma faca. Minha mente me leva àquela noite em seu apartamento, quando nos tocamos pela primeira e única vez e não consigo evitar sentir-me quente por dentro, com uma súbita onda de pensamentos sujos e deliciosos.
A culpa era a falta que sentia dele e de todo esse tempo que passamos longe um do outro. E também eram de suas pernas grossas marcadas pelo jeans justo e sua mão que acolhia perfeitamente os meus seios. E... argh! Que tipo de pessoa começa a sentir tesão na porra de um show?
A música acaba e eu só percebo que eles estão descendo para os bastidores quando Jimin cumprimenta partes dos staffs ali. E mais uma vez pareço estar hipnotizada, quando o vejo ajustar o ponto em seu ouvido enquanto uma garrafa de água lhe é entregue nas mãos. Ele troca olhares comigo e seus lábios formam um pequeno sorriso, mas eu e ele sabemos que não pode ser mais que isso, pois tem câmeras por todos os lados, olhos por todos os lados. Jungkook acaba fazendo o que sempre faz, se curva brevemente em agradecimento aos staffs e segue seu caminho.
O caminho do elevador até o sétimo andar parece longo demais para alguém ansiosa como eu. Eu aperto a alça da mochila que carrego comigo e mantenho meus olhos nos números vermelhos do leitor no topo da caixa de metal. 4...5...6...7. É o andar em que Jungkook está. As portas se abrem e eu me coloco pra fora numa rapidez que me fazem quase perder o equilíbrio, mas me recomponho rápido para poder achar a suíte 77.
Ela está no final do corredor silencioso, onde cada passo dos meus tênis pode ser ouvido se prestado muita atenção. Eu pego meu celular, digitando a mensagem e o avisando que estava ali fora, esperando que abrisse a porta para que eu finalmente pudesse respirar direito.
Por que eu me sentia como uma criminosa?
Não demora muito para que eu ouça a tranca ser destravada e a figura de Jungkook, numa calça moletom e camiseta larga, me dar as boas-vindas.
— Oi, gatinha — ele me da espaço para entrar em seu quarto que tem cheiro banho recém-tomado. — Foi difícil pra entrar aqui?
— Não — respondo, deixando minha mochila numa cadeira que tinha ali, tirando meus sapatos e meias também —, eu só mostrei minha credencial e ela autorizou a entrada. Será que alguém vai perceber algo? Não vi nenhum outro staff pelo hotel.
— Relaxa — Jungkook toca meus ombros, depositando um beijinho na pouca parte exposta da minha nuca. — Staffs tão sempre indo e vindo dos nossos quartos, ainda mais que eu acabei de terminar uma live, ninguém vai desconfiar.
Me virei, abraçando sua cintura enquanto ele me envolvia em seus braços também. Mais uma vez o pensamento de como ele era bonito estava ali, me torturando internamente. Jungkook beija minha bochecha e depois a outra e depois meus lábios num rápido selinho.
— Você bebeu? — pergunto, sentindo o cheiro de álcool quando ele abre um sorriso.
— Bebi vinho — apontou com a cabeça para a mesa que ficava de frente a cama, onde uma garrafa de vinho pela metade e restos de uma maçã descascada estavam. — Você quer?
— Quero.
Jungkook caminha até a mesa para me servir, me entregando uma taça em seguida. Ele se senta na beirada da cama depois, um pouco desleixado e esparrama as coxas por ali, enquanto beberica um pouco da bebida também. O vinho era quente e forte, mas gostoso. Jungkook engaja numa conversa casual, me pergunta como foi meu dia com a voz um pouco engraçada e eu tenho a certeza de que ele já está bêbado.
Óbvio que estava, a garrafa estava metade vazia quando cheguei.
— Você nunca tinha ido num dos nossos shows... — ele afirma, como se eu não soubesse daquilo. — O que você achou de mim?
Eu ri fraquinho, lembrando das inúmeras sensações que senti, da sua voz afinada, da sua presença de palco, do seu jeito de dançar, das suas jeans justas...
— Você é incrível.
— Pufft.... Tá falando isso só porque você é minha namorada — fez um biquinho adorável.
— Eu tô falando sério! — viro o resto do líquido na boca, fazendo uma careta em seguida.
— Tenho outra garrafa aqui — Jungkook termina de beber também, se levantando até o outro lado do quarto, pegando a garrafa ainda fechada. — Você sabe como se abre uma garrafa de vinho?
— É claro que sei — respondo enquanto vou em sua direção, enroscando meus braços por sua cintura, encostando minha cabeça nas suas costas. Sinto o cheiro do seu amaciante favorito e do seu shampoo tropical. Jungkook é tão cheiroso.
Ele se vira para mim, sentando-se na mesa, me deixando entre suas pernas, e me entrega a taça cheia. Dou um gole grande do vinho recém-aberto e Jungkook pousa sua mão livre na minha cintura, enquanto vira a taça.
— Vinho me ajuda a dormir — ele começa a encher uma sabe-se-lá-qual-número taça e aproveito para terminar toda a bebida da minha, esticando meu braço para que me servisse também. — Tá tentando ficar bêbada, gatinha?
— Não quero te deixar sozinho — ele sorri, bebendo novamente.
— Gosto tanto do seu cabelo assim — comento, mas meus olhos não observam os fios negros nem por um momento. Estão focados na boquinha semi-aberta de Jungkook, com os lábios corados molhados de álcool.
— Ainda estou me acostumando com o tamanho — responde e eu sorvo todo o conteúdo do vinho. Jungkook pega o copo de minha mão, colocando-o ao seu lado na mesa e me entrega a sua. — Pode beber, eu já tô meio tonto.
Eu o faço, entornando todo o álcool presente ali, fazendo meu corpo arder por alguns segundos antes do gosto doce voltar a minha boca. Me inclino para deixar a taça na mesa e automaticamente sinto as mãos de Jungkook me prenderem ali, mais perto do seu corpo, me apertando contra si mesmo.
— Queria tanto ter te abraçado hoje mais cedo — ele diz, me fazendo colocar os braços ao redor de seu pescoço. — Gosto tanto de você, minha gatinha...
Abro um sorriso pelo apelido e ele faz o mesmo, beijando meu ombro brevemente.
— Hoje eu te vi no palco e foi... Uau.
— Uau? — Jungkook ri alto. — Eu estava uau?
— Você tava mais que uau... só não sei como dizer.
— Eu acho que mereço um elogio melhorzinho — Jungkook faz um biquinho, como se realmente estivesse ofendido. — Eu tava tão bonitinho, me arrumei só pra você — ele da um beijinho no meu pescoço. — Você não acha que eu tava bonitinho?
Bonitinho, lindinho, gostosinho... Jungkook estava tudo e ele sabia disso. O problema é que sou fraca demais quando se trata dele e o álcool que corre no meu sangue não parece ajudar nenhum pouco quando é sobre nós dois sozinhos.
— Você tava lindo, tão lindo e... — dou uma pausa, vendo-o levantar as sobrancelhas esperando que continue. — Aquela sua camisa preta estava tão aberta no seu peito... — minhas mãos tocam seu tórax sem que eu pense, contornando onde eu me lembrava que estava exposto durante o show. Consigo sentir seu coração acelerando nas minhas mãos e aquilo faz o meu pular também. — E a jeans apertada... Você tava tão lindo e tão gostoso — murmuro a última parte, mas sei que ele me ouve, pois ri fraco, como se esperasse por aquilo.
— Eu tava gostoso? — aperta minha cintura, roçando o nariz na curvatura do meu pescoço. — Eu tava do jeito que você gosta?
Desde quando Jungkook falava aquelas coisas pra mim? E desde quando palavras como aquela me faziam hiperventilar daquela maneira? E por que esse quarto tá tão quente?
— Você não tá com calor? To quase derretendo aqui — meu peito sobe e desce quando ele passa a língua pela base do meu pescoço, mordendo-a levemente em seguida.
— Tira a blusa, então.
As palavras dele surgem mais efeito do que esperado e quando seus dedos tamborilam a barra da minha blusa, sinto meu corpo se arrepiar por completo, respondendo ao seu toque sútil com um suspiro. Jungkook faz um carinho na minha cintura, apertando o local enquanto suga a pele do meu pescoço, dando algumas mordidas vez ou outra.
Afastei seu rosto pela nuca, tomando seus lábios nos meus num beijo quente. Sim, quente. Jungkook era todo quente, sua pele, suas mãos que apertam meus seios por debaixo da blusa, sua boca, sua língua sugando a minha.
Eu sabia o que estava acontecendo ali, a pressa para trocarmos um ao outro, a rapidez em desabotoar minha calça e tirar as nossas blusas, as mãos ágeis marcando meu bumbum enquanto eu mordia seu lábio inferior e apertava seu cabelo nos dedos... Era tudo saudade e mais saudade. Era abstinência de um momento íntimo, de sentir o gosto do seu beijo excitante que não falhava em me deixar molhada só pra ele. E porra, como eu tava com saudades daquilo, de cada detalhe do seu corpo, de cada suspiro e sensação eletrizante que ele me causava.
Mas aquilo não parecia o suficiente, tê-lo parcialmente não parecia justo com o tamanho da vontade de me entregar a ele por completo. E eu tinha certeza que Jungkook pensava o mesmo, pois o volume na sua calça, roçando na minha calcinha daquela maneira tão gostosa e pecaminosa o entregava.
— Olha o jeito que você me deixa — Jungkook sussurra, um gemido escapando da sua boca quando mexo meu quadril contra o seu. — Eu tô tão duro...
Consigo sentir seu abdômen definido com as pontas dos dedos e sei que ali é um ponto fraco quando o arranho levemente e ele se arrepia. Nosso beijo não para por um segundo, nem quando ele geme um xingamento assim que coloco minha mão por dentro de sua calça, acariciando seu membro duro e úmido.
O filho da puta nem estava usando uma cueca.
— Você gosta disso? — pergunto baixinho em seus lábios, mordiscando-o. — Quer que eu te chupe?
Jungkook assente fraco e suas mãos vão parar no topo da minha cabeça quando me agacho em sua frente, descendo a calça moletom que inutilmente escondia sua ereção. Ele fica tão lindo assim, a boquinha semi aberta gemendo baixo só para nós dois e o olhos que incontrolavelmente se fecham quando passo minha língua por sua extensão. É devagar, molhado, sem espaço para a timidez que já senti com ele. Talvez fosse a bebida, talvez fosse a saudade. Mas a única coisa que sabia era o quanto eu queria que Jungkook gostasse, que ele entendesse que eu gostava de vê-lo ter prazer e que eu me excitava com a ideia de ser a pessoa a fazê-lo sentir isso.
Ele geme de novo enquanto meus dedos passeiam pela suas coxas definidas, pelo seu bumbum, pelas suas bolas. Vejo ali as duas pintinhas que decoram sua perna e não perco tempo em beija-las rapidamente antes de voltar a lamber sua glande. Eu sei que ele não vai durar muito, seu peito sobe e desce rapidamente, seus sons arrastados invadem o quarto do hotel e suas mãos agarram a madeira da mesa atrás de si.
Jungkook abre os olhos por um breve momento e nossos olhares se encontram, mas ele só morde os lábios e abre um sorriso enquanto joga a cabeça pra trás antes de chegar no seu limite, mas o mantenho ali, preso nos meus lábios e língua, o deixando gozar dentro da minha boca.
Eu me levanto devagar, passando minha língua pelo seu peitoral, lambendo e mordendo levemente seu mamilo, pois sei que ele é sensível ali. Sinto sua mão puxar meu queixo para cima e ele me beija assim que puxa meu corpo contra o seu. Me pergunto se ele gosta do seu gosto na minha boca, pois eu definitivamente gostava.
— Me diz que você quer isso também... Eu tô com tanta vontade de te foder.
— Eu também quero... Eu quero muito.
Ele aperta meu íntimo e eu sei que ele sente o quão molhada eu já estou desde que toda essa brincadeira começou. Mas então ele para e me encara por alguns segundos antes de acariciar minha bochecha.
— Você sabe que você é minha primeira, não sabe? — eu concordo sem dizer uma palavra e ele parece nervoso por alguns segundos. — Só quero que seja perfeito pra você.
— E vai ser, porque é com você — o beijo rápido —, o cara que eu amo.. E não pode ser mais perfeito que isso.
Jungkook da uma risada.
— O cara que você ama?
O jeito que ele não consegue tirar o sorriso do rosto me faz perceber as palavras que saíram sem querer, mas não consigo me arrepender, pois eu sei que é a verdade sobre o que sinto e Jungkook não parece se incomodar em descobrir meus sentimentos também. Eu sorrio, desviando um pouco o olhar, mas ele puxa meu rosto, me beija amorosamente.
— Eu também amo você, muito — ele me beija de novo, tropeçando entre os pés enquanto caminha comigo até a cama, nos arrancando algumas risadinhas quando o tropeço final nos faz cair no colchão.
Sei que não é preciso dizer mais nada e, naquele momento, enquanto eu conseguia ver nos seus olhos que pareciam mais um constelado de estrelas, eu conseguia sentir seus sentimentos, em todo seu olhar carinhoso, em todos os seus beijos e toques que pareciam querer cuidar tanto de mim.
Jungkook beija meu corpo, lambe minha pele, aperta minha carne e aquilo tudo me faz flutuar na sensação de prazer que só ele parecia saber causar em mim. Era como um encaixe de tomada perfeito, como se seu corpo fosse feito sob medida para ficar sobre o meu, como se suas mãos tivessem sido desenhadas especialmente para trilhar todas as minhas curvaturas.
Eu gemo baixinho no pé do seu ouvido quando ele passa a mão pela minha barriga desnuda e desliza facilmente sua mão para dentro da minha calcinha, tocando devagar meu íntimo molhado, me penetrando os dedos enquanto me beija.
— Mais forte — eu peço manhosa e ele obedece.
A única coisa que consigo fazer e fechar os olhos e me concentrar em tudo aquilo. Jungkook beija meu pescoço em seguida, minha clavícula, abocanhando meu peito gentilmente enquanto chupa, lambe, morde a região. Meus dedos agarram o lençol da cama quando sinto sua língua na ponta da minha barriga. Ele morde ali, me fazendo arrepiar.
— Você é tão linda — ele me enche de beijos ali, mas suas mãos são rápidas enquanto tira a minha calcinha por completo. Me atrevo a abrir os olhos e eles capturam o momento exato em que Jungkook coloca a cabeça entre as minhas pernas, pousando suas mãos na minha coxa. — Eu quero te chupar toda.
Eu não consigo dizer nada, pois todas as palavras na minha mente são soltas e sujas e a única coisa que consigo pensar claramente é em como ele fica atraente ali, me lambendo, me chupando, me tendo dentro da sua boca com tanta vontade.
Passo a mão pelos seu cabelos que insistem em cobrir seu rosto, mas não consigo evitar revirar os olhos de prazer quando Jungkook atinge um ponto específico, me fazendo gemer alto o suficiente para mostrar que estou prestes a perder o controle. Eu aperto meus seios, minhas coxas, seu cabelo, o lençol, tudo na tentativa de descontar todo o prazer que sinto.
Meu corpo estremece na sua boca, minhas costas arqueiam involuntariamente e a sensação que vem em seguida é como se todo meu corpo estivesse entrando em êxtase. Eu sei que gemo seu nome mais alto do que esperava e só consigo ouvir uma risadinha abafada sua, mas não consigo o olhar, apenas sinto quando sua boca me alcança novamente com meu gosto na sua língua.
— Gostosa — sussurra pra mim e eu sei que concordo, porque Jungkook me faz sentir daquele jeito, me faz sentir gostosa e desejada. — Deixa eu te foder.
Jungkook leva alguns segundos longe de mim para alcançar uma camisinha guardada no quarto. Não evito sentir uma pitada de nervosismo enquanto o assisto colocá-la. Mas Jungkook é gentil quando volta pra mim, me beijando suave.
— Se doer, você promete me falar?
— Prometo — Jungkook sorri antes de trilhar uma série de beijos da minha boca até meu pescoço.
Eu fecho os olhos quando suas mãos se movem da minha cintura até minhas pernas, abrindo-as o suficiente para que ele pudesse ficar entre elas. Sinto-o passar o membro pelo meu íntimo antes de colocá-lo na minha entrada e sou tomada pela curiosidade do que vem a seguir.
Jungkook se move para frente devagar e, assim como eu, ele solta um gemido também. A sensação nova não é complemente ruim, mas há um pequeno desconforto quando o sinto ali dentro.
— Tá tudo bem? Tá doendo?
— Não, eu só preciso de um tempo pra me acostumar — remexo um pouco o quadril, tentando achar alguma posição que seja mais confortável para mim.
— Eu posso? — Jungkook pergunta e eu não consigo evitar um sorriso pela situação, mas assinto. — Não se preocupa, eu vou devagarinho.
Jungkook apoia uma das mãos ao meu lado enquanto acaricia minha cocha com a outra. Seus movimentos são gentis e lentos, me fazendo aos poucos gostar da sensação de ser preenchida. Eu o beijo, prendendo seus lábios contra os meus, arranhando seus ombros, costas, cintura, bumbum. O aperto mais contra mim, deixando que o sentimento gostoso que ele me causa ocupar todo meu corpo.
— Eu gosto assim, pode ir mais rápido.
Beijo seu pescoço quando ele geme baxinho, traçando caminho com a minha língua até sua orelha cheia de piercings e mordo seu lóbulo. Me sinto fervendo dos pés a cabeça quando seu quadril contra o meu numa estocada mais forte, reviro os olhos, agarro seus ombros, mordo seu lábio.
É um misto de tantas emoções, tantas sensações e sentidos estimulados que me levam a loucura. É o cheiro do seu shampoo misturado com seu suor, é a sua pele morna contra a minha de forma tão sensual e íntima, é o som dos nossos gemidos se misturando com o de nossas peles se chocando, é a sua mão que me aperta, é sua boca que beija meu corpo.
Seu nome parece tão bonito quando sai da minha boca de forma manhosa e roca, como uma palavra proibida por ser profana demais, perversa demais. E aí eu sinto que quero mais dele, mais de tudo aquilo que ele já está me oferecendo. O quero mais fundo, o quero por inteiro, cada centímetro que eu mereço.
Jungkook tem o poder de me deixar como se estivesse pairando no ar, ele me faz sair da realidade por alguns segundos enquanto arqueio as costas e sinto as pernas trêmulas, ele me faz adentrar um universo onde apenas eu e ele existimos. Só nós dois, uma garrafa de vinho e toda essa paixão que nos ronda.
O último som que sai de dentro de nós dois é puro prazer, pura satisfação. Ele cai ao meu lado e eu só consigo focar no quão bamba eu estou e no meu peito que sobe e desce freneticamente. Fecho os olhos apenas para ouvir sua risada fraca se misturando com nossas respirações ofegantes e em uma fração de segundos ele me beija. E então eu sei que tudo aquilo, todas as sensações, toques e sons nunca vão ser esquecidos.
—————
oi ne... 😳✋
ah, o que dizer sobre esse capítulo? 3k de putaria afetiva?
fiquei pensando por um tempo em como descrever o que a danbi sentiria na primeira vez dela, e até pensei em fazer esse mais um capítulo do jungkook, mas acho que escrever na visão dela foi melhor.
eu queria que fosse delicado, cuidadoso, uma pitada de nervosismo pq né a primeira vez é sobre isso também. acho que o que fez ser uma coisa boa entre eles foi todo esse sentimento que envolve dois e queria muito destacar isso, espero que vcs tenham percebido no capítulo.
eu sempre fico meio insegura quando posto capítulos assim, mas acho que me sai bem nesse, eu tento sempre manter o ritmo do que ta acontecendo pra não quebrar o clima, mas eu também gosto de ser muito descritiva ao que acontece ao redor, pra ficar mais fácil de imaginar as cenas, então espero que tenha funcionado pra vcs!
mudando de assunto, eu queria agradecer pelos votos e comentários, as vezes eu não respondo mas eu tento ler todos e me sinto muito contente!! adoro de coração todos vcs.
outra coisa é que meu computador estragou :( e eu odeio escrever pelo celular e foi o maior sacrifício escrever esse capítulo nessa telinha, então se eu demorar — mais que o de costume — vcs já sabem o motivo.
enfim, se cuidem e desculpe se tiver qualquer errinho no capítulo!! vejo vcs em breve <3
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