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Chapter 6

Allison Elizabeth Forbes

Já era de manhã, eu estava fritando alguns ovos para comer na primeira refeição do dia. Não acordei tão cedo quanto eu gostaria ter acordado, mas como não estudo mais em Mystic Falls, não tenho a obrigação de ir para a aula, ao contrário de Caroline, que já saiu de casa enquanto eu ainda dormia.

Meu celular estava no balcão, ao lado de onde eu estava fritando os ovos, às vezes eu encarava a única notificação que ainda estava na tela principal, era um lembrete de que faltavam apenas 3 dias para a lua cheia. O que não me deixa tranquila, já que meu tempo é muito curto e ainda não tive tempo para achar um local apropriado para a minha transformação, caso contrário, terei que me virar pela floresta.

— Bom dia, filha! - minha mãe aparece na cozinha, já com o seu uniforme de trabalho.

— Bom dia! - falei, virando meu rosto para encará-la.

— Eu não consegui falar com o seu pai ontem. - comentou ela, enquanto caminhava até a cafeteira — Mas eu achei algo que pode ajudar.

Desligo o fogão e olho para a minha mãe, percebendo que ela tinha uma espécie de livro antigo em mãos, parecia ser algum diário velho, me chamando ainda mais atenção e curiosidade. Ela estendeu o objeto na minha direção e eu o peguei, analisando com cuidado e folheando algumas páginas, percebendo o quão antigo era aquilo, pois as folhas pareciam bem gastas.

— Esse era o diário do seu bisavô. - comentou enquanto enchia o seu copo com café — É herança da família do seu pai, mas ele nunca se importou em ler.

Enquanto estava folheando o diário, percebi que cada página estava datada, principalmente no final de 1800. Estando no final do século XIX. Aquilo me deixou animada, algo assim traz muitas curiosidades sobre a família e pode me falar mais sobre a minha linhagem de lobisomem.

— Obrigada por me ajudar, mãe. - agradeci com um sorriso, que logo foi retribuído.

— Não, precisa agradecer. - Liz pôs sua mão em minha cabeça e depositou um beijo em minha testa. — Faço qualquer coisa pelas minhas filhas.

Quando nos distanciamos, percebi que ela já estava se preparando para ir ao trabalho, colocando a tampa no seu café para tomar durante o caminho. Aproveitei aquela oportunidade para fazer uma última pergunta antes que ela fosse embora.

— Depois que conversamos ontem, Caroline perguntou alguma coisa?

Ela nega.

— Caroline tinha saído com os amigos para fazer uma homenagem a umas pessoas que morreram. - respondeu, pressionando os lábios, como se sentisse pela perda dessas pessoas.

— Alguém que eu conheço? - perguntei pela curiosidade, mas ela negou novamente.

— Você não deve se lembrar, mas o pai da April Young morreu junto com outros do conselho. - explicou enquanto tomava um gole do seu café — E também, Alaric, um amigo muito querido da gente.

— Sinto muito por eles. - respondi.

— Eu também. - falou ela, enquanto olhava o seu relógio, percebendo que já era a hora de ir trabalhar.

Antes de ir, ela explicou de forma breve, onde estavam as chaves de casa e disse que eu poderia levá-las já que Caroline e ela tinham uma cópia. Também explicou que iria ficar o tempo todo na delegacia hoje, então eu poderia ir lá caso precisasse de alguma coisa.

{...}

Já com a barriga cheia, me sento no sofá e começo a ler algumas páginas do diário que a minha mãe encontrou para mim. A princípio não falava muita coisa fora do normal, meu bisavô, Augustus, era bem expressivo e escrevia sobre todas as coisas que ele vivia ao longo dos dias.

O diário começa em 1887, onde ele já era um jovem adulto, contando sobre seus amores da adolescência e sobre os seus irmãos, mas também sobre a aldeia em que ele morava com sua família. Não consegui identificar o local em que essa aldeia ficava, mas parecia genérica e simples. Mas algo me fazia acreditar que ele estava falando de quando Mystic Falls não era uma cidade.

Ele citava algumas famílias que moravam perto, mas eu não conhecia a maioria delas, apenas uma era do meu conhecimento, a família Lockwood, porém ele não tinha o costume de citá-los, quando o fazia, era sempre com alguma palavra pejorativa logo em seguida, mostrando que existia algum conflito entre eles.

— Parece que o ranço é genético. - comentei com um sorriso debochado, lembrando daquela fuça do Lockwood que me irrita sempre que o vejo.

Resolvi pular algumas páginas e acabei parando em 1890, onde as coisas começaram a ficar interessantes. Augustus parecia estar diferente, ele parecia mais cauteloso com as palavras e estava assustado com alguma coisa.

5 de abril de 1890.

A manhã é tranquila, mas minha mente está sendo assombrada, não paro de pensar nos rumores que se espalharam pela aldeia, meu pai começou a guardar segredos, coisa que nunca aconteceu em nossa família, mas eles sussurram sempre que estamos dormindo, eu sei que eles estão falando do nosso tio. Ao cair da noite, ele enlouqueceu sobre a lua. Ninguém sabe onde ele está, mas sei que eles o prenderam no mausoléu da família. "Ele virou um monstro", disse meu pai enquanto sussurrava com seu amigo.

Quando criança achei que monstros não existiam, mas ao passar dos anos, quando completei 16 anos, meu pai teve uma séria conversa sobre o seu trabalho. Foi quando descobri que todos os monstros que eu temia puxar o meu pé à noite, realmente existiram, por séculos, minha família se dedicava a matar vampiros, os monstros sanguinários. Pensando nisso, passei a temer pelo pior, agora que meu tio é um monstro, ele terá que morrer?

Quase me levanto do sofá em um pulo, tal como alguém que se espanta com um plot twist do qual não conseguiu prever antes que acontecesse. Eu tinha finalmente chegado na parte do diário em que fala sobre os lobisomens, mesmo que Augustus não tenha falado sobre eles de forma direta, pela forma como ele escrevia, meus instintos me falavam que era aquilo que eu estava procurando.

6 de abril de 1890

Não sei como vou dormir esta noite, minhas mãos estão trêmulas, eu o vi. Me arrependo amargamente de perseguir o meu pai durante a noite, eu queria ver como meu tio estava, mas chegando lá, consegui ver a cena mais assustadora da minha vida.

Eles tentaram o conter, mas não conseguiram, meu tio gritava, todos os ossos do seu corpo pareciam quebrar em milhares de pedaços ao mesmo tempo que se remodelaram pelo corpo. Seus olhos se tornaram claros, sua coluna se curvou, seus dentes tão afiados, aquilo se assemelhava a uma besta incontrolável.

Por um segundo pensei que meus olhos intercalavam com os do meu tio, seu olhar era feroz, sua íris dourada refletia a lua atrás de mim. Quando ouvi o seu uivo, fechei os meus olhos e corri de volta para casa, corri o mais rápido que pude, mas ainda consegui ouvir o disparo da arma que meu pai segurava.

Não sei se eu ainda poderia chamar aquilo de tio, mas seja o que for, agora estava morto.

Meus olhos se arregalaram para o que eu tinha acabado de ler, eles o mataram, mesmo que ele fosse um membro da família, ele foi morto durante a sua transformação. Por algum motivo, senti meus olhos começarem a lacrimejar, eu não o conhecia, mas sentia pela sua morte da mesma forma.

No final da página, percebi que ele descrevia o local onde ficava o mausoléu em que prenderam o lobisomem. Ficava próximo as cachoeiras, eu sabia exatamente onde ficavam e era para lá que eu iria. Preciso conhecer esse local, não sei o que vou encontrar lá, mas poderei conhecer mais sobre os meus antepassados. 

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