Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Chapter 32

Rebekah Mikaelson

Chegando na casa de Allison, mandei mensagem avisando que tinha acabado de chegar, então recebi uma resposta sinalizando que a porta estava aberta e que eu poderia entrar.

Assim que travei o meu carro, enquanto ando pela varanda, percebi que o carro de Caroline não estava estacionado, o que indicava que Allison estava sozinha em casa. Quando entro na casa, escuto o barulho do chuveiro ligado, Allison parecia estar tomando banho.

Me locomovo diretamente para o quarto de Allison, para esperar enquanto ela termina o seu banho. Chegando no quarto, já consegui ver uma muda de roupas em cima da cama dela, assim como alguns materiais de arte espalhados pela cama, o que me faz mover a cabeça negativamente.

— Rebekah? - ouço a voz de Allison vindo do banheiro do quarto. É provável que ela tenha escutado minha movimentação pelo quarto.

— Estou aqui. - respondi, pegando os materiais que estavam em cima da cama — Não tenha pressa, eu espero.

Recebi uma confirmação monossilábica vindo da Allison e logo o chuveiro voltou a ligar. Aproveitei aquele tempo para arrumar as coisas dela, tirando os materiais de cima do colchão e arrumando o lençol. A cama não estava tão bagunçada assim, então apenas guardei os materiais dela junto com os outros.

Antes de voltar para a cama, me deparei com um quadro que estava escondido embaixo de um lençol branco e fino, o que atiçou a minha curiosidade em saber o conteúdo que estava escondido ali. Quando me aproximei e comecei a movimentar o lençol, fui interrompida.

— Rebekah, eu posso escutar você mexendo na minha tela. - a voz de Allison se faz presente, mesmo que de dentro do banheiro, o que me faz rir — Eu ainda não terminei de pintar.

— Parece que se acostumou com os poderes. - comentei me afastando da tela, então escutando Allison se enrolar em uma toalha.

Antes de me responder, Allison abre a porta do banheiro, revelando ela, que assim como eu tinha escutado, estava enrolada na sua toalha, o que torna ainda mais difícil focar apenas no seu rosto ou em seus olhos.

— Eu estou me sentindo melhor do que nunca. - Allison sorriu, caminhando até mim, deixando um selar em meus lábios antes de se direcionar até a sua muda de roupas.

— Um vampiro só consegue estar em alta performance depois de se alimentar de sangue humano. - respondi, tentando manter meus olhos longe do seu corpo, mas confesso que eu não estava me esforçando tanto assim.

Allison movimentou sua cabeça em concordância enquanto pegava as suas roupas da cama. Percebo que ela estava se direcionando para o banheiro novamente, mas antes disso, segurei o seu braço, puxando-a para perto.

— Sabe que não tem nada que eu já não tenha visto, né? - pergunto com a voz aveludada, sorrindo ao olhar em seus olhos azuis.

— Se eu ficar, vou fazer qualquer coisa, menos trocar de roupa. - respondeu Allison, imitando o meu tom de voz, descendo o seu olhar para a minha boca — E você disse que iríamos sair.

— Não me importo de atrasar. - respondi, puxando-a para mais perto, colando nossos corpos e passando minha mão para as suas costas.

— Sei que não…

Allison sorriu intercalando seu olhar entre meus olhos e lábios. Vejo sua mão pousar em meu rosto, seus dedos arrumando espaço entre as mechas do meu cabelo, seu polegar acariciava cuidadosamente a minha bochecha.

— Posso te perguntar uma coisa? - Allison encarava meus olhos, recebendo uma confirmação minha — Se você tivesse a chance de ser humana ou continuar vampira, o que você escolheria?

— Eu me tornaria humana. - respondi sem ao menos pensar, aquele era um desejo que eu tenho desde muito tempo.

— Por que?

Allison parecia bastante curiosa e interessada sobre esse assunto.

— Quero realizar o meu sonho de criança… - botei um sorriso no rosto — Quero alguém para amar, ter filhos e envelhecer enquanto vejo meus filhos crescerem sabendo que foram amados incondicionalmente.

Seus olhos prestavam atenção a cada coisa que saia da boca, Allison tinha um sorriso doce e acariciava o meu rosto.

— E eu quero viver, ter a real sensação do que é aproveitar de uma vida com um sentido.

Assim que termino de falar, Allison me surpreende com um beijo.

— Se é isso que você quer. - respondeu Allison — Eu vou pegar a cura para você.

Meu cenho se franziu, como se apesar de ter uma audição perfeitamente apurada, meus ouvidos entraram em confusão ao receber a mensagem.

— Allison, não brinque comigo…

Ela sorriu.

— Eu já te amo. - ela deu de ombros — Quero te dar mais que isso, se eu puder ajudar a pegar a cura, posso dá-la a você.

Como reflexo, jogo meu olhar para cima algumas vezes, sentindo os meus olhos arderem, mas sempre que olho para ela, não consigo controlar o sorriso em meu rosto, como se meus lábios tivessem vida própria.

— Obrigada. - limpo rapidamente uma lágrima que estava prestes a escorrer — Você não sabe o quanto isso significa para mim.

— Eu acho que consigo ter uma ideia.

Allison tirou sua mão do meu rosto, enrolando uma mexa do meu cabelo em seu dedo durante o percurso. Em seguida, ela aproximou o seu rosto do meu novamente, selando nossos lábios, nos beijar sem motivo aparente parece ter virado uma rotina carinhosa em nosso relacionamento.

— Se você me deixar trocar de roupa, podemos sair e comemorar seus últimos dias como vampira. - sugeriu Allison.

— E se comemorarmos aqui mesmo? - lancei outra sugestão para aquela conversa.

Meus olhos estavam fixos em seus lábios, eu me sentia atraída por eles, quase como se existisse alguma força eletromagnética que incentivava nossos rostos a ficarem cada vez mais próximos. Minhas mãos já estavam em suas costas, sentindo o calor que seu corpo projetava, mesmo que exista apenas uma toalha cobrindo a sua pele.

Allison Elizabeth Forbes

Rebekah estava ali, tão perto e tão linda, eu certamente estava cogitando a ideia de largar completamente o plano inicial, de sair de casa para curtir, e ficar em casa curtindo o nosso momento da forma como nossos desejos comandavam. Apesar de ainda estar segurando as minhas roupas, uso a minha mão livre para por trás do pescoço de Rebekah, trazendo-a para perto, quebrando a distância que existia entre nossos lábios, beijando-a com desejo.

Eu amava a forma como os seus lábios eram macios, o seu beijo doce, os feromônios pairando no ar, deixava o ambiente ainda mais tentador. Aprofundando ainda mais o nosso contato, tracei um caminho pela sua pele, beijando sua bochecha até chegar em seu pescoço, onde me dei a liberdade por beijar de uma forma um pouco mais feroz, ouvindo Rebekah suspirar pesadamente em meu ouvido.

Descendo pela sua clavícula, chegando no vão existente entre seu ombro e pescoço, foi ali que, ainda a beijando, senti meus dentes coçarem. O seu cheiro era forte e irresistível, me atraia como uma forte substância entorpecente, tirando parte dos meus sentidos, como se algo dentro de mim gritasse por isso.

“Morda ela” - meu subconsciente gritou.

Fechei meus olhos com mais força, me obrigando a fazer o caminho de volta para os seus lábios, acabei por prender a minha respiração durante o percurso. Quando finalmente voltamos a nos beijar, encerrei o nosso beijo com um selinho demorado.

— Estarei pronta em alguns minutos. - comentei, olhando-a nos olhos.

Percebi a sobrancelha de Rebekah se erguerem, como se não tivesse acreditado no que falei, visto que ela já estava certa de que queria ficar aqui e seguir por outros planos. Mas eu estava chegando no meu limite, nunca tinha sentido algo tão forte assim vindo do meu subconsciente, eu jamais deveria mordê-la sabendo que minha mordida poderia fazê-la tão mal.

— Sabe quantas pessoas ousaram me provocar e ainda continuam vivas? - perguntou Rebekah, um pouco indignada com o meu distanciamento.

Fiz uma pausa para pensar enquanto andava em direção ao banheiro.

— Imagino que todas estejam mortas. - respondi em um tom descontraído, finalmente entrando no banheiro. Mas ainda sim, consigo ouvir uma confirmação vinda de Rebekah.

— E a sua sorte é que…

— Eu também te amo, Rebekah. - respondi, sorrindo para ela e me despedindo com um rápido aceno antes de fechar a porta e ver os olhos cerrados de Rebekah para mim.

Quando a porta finalmente se fechou, meus pulmões se abriram novamente, como se eles tivessem economizado todo o ar até que eu tivesse certeza de que eu não poderia machucá-la. No primeiro momento em que eu respirei fundo, o cheiro dela ainda estava em meu corpo, ao sentir aquilo, senti meus dentes latejarem e logo minhas presas se tornaram presentes.

Uma vontade imensa de morder tomou conta de mim, como se algo dentro de mim não estivesse satisfeito com a minha decisão de me afastar da Rebekah. Eu queria morder qualquer coisa, do objeto mais duro até o mais macio, algo dentro de mim estava com raiva e precisava descontar aquela frustração em algo.

Então, larguei as minhas roupas em cima do balcão da pia, encarando o meu reflexo no espelho, vendo o quanto minhas presas eram afiadas, as veias pulsantes que faziam caminho até os meus olhos que brilhavam em dourado. Segurei o meu braço de forma firme e o mordi.

Aquilo doía, mas a sensação de alívio foi se tornando presente a cada segundo que passava, aquela dor intensa fazia minha mente voltar a si. Minha respiração estava acelerada, assim como os meus batimentos cardíacos, fazendo meus dentes ficarem ainda mais fundo na minha carne, abafando o gemido de dor. Quando parei de sentir o cheiro da Rebekah, minhas presas se retraíram e meu temperamento voltou ao normal.

Olhei para o meu braço e lá estava a marca dos meus dentes, que logo estavam cicatrizando, mostrando mais uma vez os benefícios de ser uma híbrida. Minha pressão cardíaca pareceu normalizar depois disso. Me aproximei novamente do espelho, encarando o meu reflexo, eu não conseguia entender o que tinha causado isso, mas dentre todas as histórias que eu aprendi, sei que tem algo a ver com o meu lado lobisomem.

{...}

No carro, Rebekah dirigia seguindo o seu próprio destino, já que ela não havia me contado para onde iríamos, me deixando apenas com o pensamento que seria algum lugar divertido e com música alta.

Durante o caminho, por mais que a atmosfera dentro do carro estivesse boa, a minha cabeça continuava pensando sobre o ocorrido. Minha mão pousou sobre o braço no qual eu mordi, com o ferimento perfeitamente cicatrizado, minha mente vagava sobre o significado daquilo. Eu nunca havia sentido aquilo antes, agora, com os meus sentidos mais calmos, tenho a noção do que o meu lobo desejava.

Eu queria marcá-la, torná-la minha, fazê-la perceber que eu realmente a amava, aquele gesto significava muito para mim, mas eu não queria que fosse tão doloroso para ela. Não deveria ser assim, um ato de amor jamais deveria ser tão doloroso para a outra pessoa, eu não queria machucá-la.

— Querida, você tem certeza que está tudo bem? - a voz de Rebekah me trouxe de volta para a realidade — Você parece preocupada.

Não respondi de imediato, mas virei o meu olhar para ela e coloquei um sorriso no rosto, espantando todos aqueles pensamentos da minha cabeça. Eu não queria estragar a nossa noite com minhas questões pessoais de lobisomem, Rebekah precisava que essa noite fosse apenas dela.

— São as coisas da faculdade. - respondi, desviando completamente do assunto verdadeiro — Não precisa se preocupar.

— Pensei que o quadro estava indo bem. - comentou Rebekah, tirando o olhar da estrada apenas para encarar o meu rosto, como se estivesse analisando as minhas expressões faciais.

— E ele está. - respirei fundo, me encaixando melhor no banco — Foi o melhor trabalho que eu fiz até agora.

— Então… qual o problema?

— Eu não pretendo ficar muito tempo em Mystic Falls. - respondi — Quero construir minha própria vida em um lugar novo.

Rebekah permaneceu em silêncio, esperando o que eu tinha a dizer. Mentir para ela me dava uma sensação horrível, mas aquela não era bem uma mentira, eu realmente não planejava ficar nessa cidade por muito tempo, eu nunca quis isso. Agora que conheci Rebekah, quero ter certeza de que poderíamos ficar juntas, mesmo depois que eu terminasse minha graduação.

— E eu te conheci, você mora aqui e parece gostar.

Rebekah sorriu.

— Aqui deixou de ser meu lar a muito tempo. Tem muitos outros lugares que eu gostaria de conhecer… Nada me prende aqui.

— Você viria comigo?

— Para qualquer lugar. - Rebekah afirmou com um sorriso de canto — Não vou deixar você sozinha por aqui, as pessoas podem achar que você está disponível.

— Isso tudo só por ciúmes? - finjo estar magoada — Pensei que confiasse em mim.

Então, Rebekah para o seu carro, estávamos no estacionamento de uma casa de festas, julgando pelo som abafado e algo que saía de dentro do estabelecimento, acredito que essa noite vai ser melhor do que eu esperava.

— Você tem uma adaga de prata debaixo da sua cama. - Rebekah tirou o seu cinto e se aproximou de mim — E mesmo assim eu deixo você ser a conchinha maior.

Acabo sorrindo com a sua pequena declaração, ficando satisfeita com a sua resposta.

— Eu te amo… sabia disso? - falei, olhando-a, apreciando cada detalhe do seu rosto. Fazendo Rebekah sorrir.

— Eu também te amo. - respondeu Rebekah, com sua pupila dilatada.

Alguns poderiam dizer que pupilas se dilatam apenas pela ausência de luz no ambiente, mas eu acredito na parte da ciência que fala sobre como apenas olhar para a pessoa que nós mais amamos, é capaz de dilatar a pupila mesmo que estejamos debaixo da luz mais forte.

.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.

Talvez eu deva um pedido de desculpas...

Bom, não sei se vocês já sabem, mas eu tenho alguns episódios em que eu perco completamente a vontade de existir, o que me limita de fazer até mesmo as coisas que eu mais amo, como escrever, assistir série ou conversar com amigos.

E eu me sinto mal por ter afirmado que teríamos capítulos todos os dias e não consegui cumprir.

Então não irei mais prometer nada, vou apenas fazer 🫠 e novamente, desculpem a demora para postar, eu realmente gosto de trazer capítulos bons para vocês lerem (que não sejam só encheção de linguiça, quero que cada capítulo tenha um propósito e traga questões importantes para o decorrer da história)

Então... obrigada a todos, me desculpem e até o próximo capítulo. 💜

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro