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Chapter 24

Allison Elizabeth Forbes

Rebekah tinha ido atender uma ligação de um de seus irmãos, Elijah. Caroline resolveu ficar durante algum tempo, já que pela primeira vez, ela parecia superar o orgulho para conversar comigo sobre o que eu realmente estou sentindo agora.

— Eu comprei os salgadinhos que você gosta, no caminho para cá. - Caroline me entregou a sacola que trouxe quando chegou — É meu pedido de desculpas.

— Me subornar com lanches é o melhor que você conseguiu pensar? - perguntei, enquanto tinha a sacola em mãos.

— Seria tão ruim se fosse? - perguntou Caroline, com um sorriso envergonhado.

— Caroline... - olhei para ela com as sobrancelhas arqueadas.

— É brincadeira. - afirmou entre risos — Eu sinto muito por não ter te escutado quando você queria me contar sobre o seu lado lobo.

Caroline parecia realmente arrependida, suas sobrancelhas franzidas enquanto segurava as minhas mãos, entregavam isso.

— Tantas coisas aconteceram no dia em que você chegou na cidade e...

— É, Rebekah me contou tudo. - respondi, fazendo-a me encarar.

— Tudo? - Caroline parecia duvidar por alguns instantes, o que me fez rir.

— Sim, Caroline. - afirmei — Ela me contou tudo.

— Então você entende porque eu estava tão preocupada? - perguntou Caroline.

— Rebekah é diferente, eu não posso ser a única pessoa que consegue ver o quanto ela quer mudar. - falei, percebendo um silêncio vindo da minha irmã — Ninguém é santo, todos já fizemos coisas ruins, você não pode julgar a Rebekah para sempre.

— Tantas pessoas já morreram por causa deles. - ela respirou fundo — Tenho medo de acabar perdendo você também.

— Caroline... - juntei nossas mãos, acariciando-as com os meus polegares.

— Mas, eu vou tentar ser mais compreensiva com vocês. - Caroline forçou uma tosse.

— Obrigada... - agradeci, puxando minha irmã para um abraço apertado.

— Eu disse tentar, não significa que vou conseguir. - ela riu.

— Já é um começo. - comentei entre risos.

Após longos segundos, abraçando minha irmã, finalmente nos afastamos, Caroline passava a mão pelos meus cabelos, ajeitando os fios, como tinha o costume de fazer, apesar de não ser tão vaidosa quanto ela, Caroline compensa isso arrumando tanto meu cabelo quanto minhas roupas.

— Eu mal tinha uma irmã lobo e agora você é híbrida. - comentou, com sorriso de canto

— Não planejei essa parte, mas é melhor do que morrer. - dei de ombros — Pelo menos agora não preciso mais me transformar.

Caroline sorriu de forma doce, enquanto olhava cada detalhe do meu rosto.

— Foi por isso que veio para Mystic Falls? - perguntou e eu concordei, movendo minha cabeça.

— Nossa mãe já sabe, foi ela quem me ajudou a encontrar um diário antigo da família do nosso pai. - gesticulei enquanto explicava — Pelo que pude entender, não são todos que nascem com o gene do lobisomem.

Caroline ficou um tempo, movendo sua cabeça verticalmente, mostrando que estava processando tudo que eu falava. Desde que eu cheguei a essa cidade, esta parece ser a nossa primeira conversa em que ela realmente está me escutando.

Então, de repente, sinto um cheiro pairando no ar, fazendo meu corpo relaxar ainda mais, me fazendo fechar os olhos por alguns segundos apenas para focar no perfume que meu olfato captava. Pouco tempo depois, Rebekah desce as escadas, em passos calmos. Ao abrir meus olhos novamente, me deparo com Caroline me encarando com seus olhos surpresos.

— Meu irmão Elijah, está na cidade. - comentou Rebekah, assim que chegou perto de nós — Ele está propondo um jantar para compensar as atitudes do Nik.

Rebekah tinha seu celular em mãos, enquanto me olhava com atenção, esperando uma resposta. Aproveitei para fazer uma rápida análise dos possíveis perigos.

— Elijah é o mais nobre entre os meus irmãos, não precisa se preocupar. - falou Rebekah, percebendo minha demora — Além disso... eu estarei lá.

Pude perceber minha irmã abrindo a boca para soltar alguma frase, que com certeza alfinetaria Rebekah, mas me apresso em chamar sua atenção, usando o meu cotovelo para lhe cutucar disfarçadamente, ou pelo menos tentar ser discreta.

— Você também foi convidada, Caroline. - Rebekah sorriu para minha irmã — Cortesia do meu irmão, Nik.

— É claro... - Caroline cruzou os braços e revirou os olhos.

— O que você acha? - perguntou Rebekah, voltando seu olhar para mim.

— Que preciso trocar de roupa. - comentei descontraída — Não posso aparecer lá de pijama, por mais que seja um pijama fofo.

Rebekah sorriu satisfeita, em seguida pegou o seu celular para digitar alguma mensagem, provavelmente avisar que nossa presença está confirmada para o jantar de hoje.

— Sabe que podemos correr a qualquer momento né? - perguntou Caroline, se certificando que eu entendia minha não obrigação com esse jantar.

Aquilo me fez rir.

— Vai ser divertido. - empurrei o seu braço levemente.

— Vindo dos Mikaelson, não sei se sabemos o mesmo significado de diversão. - Caroline revirou um pouco os olhos, demonstrando um breve ranço pela família Mikaelson.


Telespectador

Connor, morto, estava atormentando a cabeça de Elena, que tinha sido responsável pela sua morte, ativando a maldição do caçador para si mesma. Shane, já não tinha mais o seu caçador para poder concluir a sua missão, tudo que restava agora era esperar um novo caçador surgir e completar o seu legado, matando monstros o suficiente para concluir totalmente a tatuagem que levará para o Silas.

Isso pode acontecer a qualquer momento ou até mesmo demorar décadas para acontecer, até lá... talvez tudo permanecerá calmo.

Allison Elizabeth Forbes

Assim que dei os primeiros passos para fora do carro da Rebekah, observei atentamente a mansão da sua família. Graças a transformação em híbrida, agora posso controlar melhor a extensão dos meus sentidos, podendo sentir o cheiro dos vampiros que estavam dentro da mansão. 

Klaus era o mais evidente, pois já o vi antes, mas o outro eu não conhecia, o que me faz acreditar que seja o outro irmão, Elijah. Rebekah estava próximo a mim, desde que saiu do carro não saiu do meu lado nenhuma vez. Caroline estava vindo logo atrás, pois se estressou quando a sua jaqueta agarrou na porta do carro. 

Me surpreendi quando senti sua mão se entrelaçando na minha, seus dedos macios passando timidamente entre os meus, buscando um melhor encaixe, sua palma suave e quente tocando a minha mão. Todo aquele misto de emoções felizes e aconchegantes, pude sentir detalhadamente cada uma delas. Isso me fez sorrir.

— Não se preocupe, minha família costuma levar os jantares a sério. - Rebekah sussurrou próximo ao meu ouvido.

— Não estou preocupada. - respondi, levando meu olhar para ela.

— Posso ouvir seu coração acelerado. - comentou me encarando com um arquear de sobrancelhas.

— Ah...

Não consegui responder mais que isso, olhei de relance para as nossas mãos que estavam entrelaçadas e eu pude ter certeza que meu coração acelerou por um motivo diferente do que Rebekah realmente acha. Rebekah ainda me olhava com uma certa preocupação e eu apenas conseguia focar em respirar devagar, tentando acalmar meu coração.

— Parece que eles já sabem que chegamos.

Meus pensamentos foram interrompidos por Caroline, que comentou assim que se colocou ao meu lado, encarando a porta da mansão que já estava se abrindo, apenas com a nossa aproximação. Assim que a porta se abriu, foi revelado uma mulher com um sorriso meigo no rosto, usando uma roupa típica de mordomo.

— Entrem, o senhor Elijah está à espera. - a mulher se curvou brevemente e deu espaço para podermos passar, mantendo sua mão estendida para nos convidar para dentro.

Troquei alguns olhares com Rebekah, percebendo que ela não brincava quando comentava sobre o quanto seu irmão mais velho era nobre. Por fim, finalmente passamos pela porta, entrando na mansão de sua família. Enquanto a mordomo se oferecia para pegar os casacos e jaquetas das garotas, aproveitei para olhar em volta.

Tudo parecia estar em perfeito estado de preservação, como uma casa que guardava milhares de memórias e foi bem cuidada durante todos esses longos anos.

— O jantar logo será servido. - avisou a mulher, pegando os trajes para guardar em um local devido.

A mulher apontou na direção de um cômodo, que parecia bem iluminado e pediu para que fossemos naquela direção, logo em seguida sumiu de nossas visões.

— Vamos acabar logo com isso. - Rebekah voltou a segurar minha mão — Quanto mais cedo formos, mais cedo voltamos para casa.

Rebekah respirou fundo e sorriu para mim, antes de começar a andar até o nosso destino final. O jantar em família com os irmãos Mikaelson, ou pelo menos dois deles, pois ainda existiam mais dois espalhados pelo mundo.

[...]

As três garotas se aproximavam em passos confiantes até o salão de jantar, onde Elijah e Klaus esperavam calmamente por elas, claro, com sua percepção e audição de vampiros originais, eles já tinham consciência de que elas estavam cada vez mais perto.

Elijah, o mais velho da casa, foi o primeiro a abrir um sorriso, ansioso em ver sua querida irmã caçula novamente e em conhecer a namorada dela, ajeitou firmemente a sua gravata, se certificando de que ela estava perfeitamente alinhada para a visita.

Klaus sorriu em sentir o cheiro de Caroline se aproximando do salão, ele se ajeitou rapidamente na cadeira, para ficar em uma posição que o deixasse mais apresentável e que pudesse transparecer que ele não se importava com aquele jantar, mas ainda sim, ele queria que Caroline visse o quanto ele estava bonito naquela noite, já que ele tinha separado o seu melhor conjunto de roupas juntamente com o melhor perfume do seu arsenal, apenas para ela.

Assim que as convidadas deram os primeiros passos para dentro do salão, Elijah levantou de sua cadeira, ajeitando mais uma vez a sua gravata, se virando para as convidadas e sua bela irmã caçula. Klaus, por outro lado, apenas sorriu, mas não ousou se levantar.

[...]

Quando meus olhos se encontraram com os de Elijah, pude ver a curiosidade em seu olhar, principalmente quando percebeu que minha mão segurava a da Rebekah. Elijah era um homem alto, com o rosto simétrico e maxilar bem marcado, seu terno parecia ter sido feito pelo melhor alfaiate, perfeitamente alinhado em seu corpo, típico homem cortez retirado de um romance de época.

— Irmã. - cumprimentou ele, com um sorriso direcionado a Rebekah.

— Irmão. - Rebekah devolve o gesto enquanto me puxa para mais perto dela — Esta é...

— Allison, eu presumo. - respondeu de forma rápida, me encarando com olhos analíticos, se aproximando de mim calmamente — Eu soube do péssimo comportamento do meu irmão, queira me desculpar com um simples jantar em família.

Elijah se aproximou de mim, com um gesto cavalheiro, segurando uma de minhas mãos e levando próximo a sua boca, depositando um beijo ali, me cumprimentando. Ao endireitar novamente a sua postura, ele olhou para todas nós com um sorriso satisfeito.

— Por favor, sentem-se, o jantar já vai começar. - falou Elijah, caminhando novamente para o seu assento.

Logo, nos direcionamos para os nossos lugares, Rebekah me acompanhou, pondo sua mão em minhas costas, para me direcionar a uma cadeira que ficaria ao lado da sua e longe de Klaus, que estava analisando tudo sem falar uma única palavra. Antes que eu pudesse me sentar, vejo Rebekah segurando minha cadeira e a puxando para que eu me sentasse, me pegando de surpresa com seu gesto de cuidado.

Sussurrei um agradecimento, que foi recebido com um sorriso por Rebekah, que ao sentar-se ao meu lado, apoiou sua mão sobre as minhas, novamente segurando-as, mas dessa vez, ela passava seus dedos delicadamente sobre minha mão. Sinto que aquele gesto de carinho não era para me acalmar, mas sim, acalmar algum pensamento dentro dela que a preocupava em relação aquela noite, ela dizia para si mesma que iria ficar tudo bem.

[...]

Klaus engoliu seco, quando percebeu Caroline se aproximando dele, tratando de se ajeitar na cadeira, sem saber muito o que fazer, ele pigarreou.

— Caroline... - ele tentou conter um sorriso satisfeito ao vê-la próximo a si, pois pensou que ela sentaria longe dele.

— Sem gracinhas hoje, Klaus. - Caroline colocou sua bolsa presa à cadeira — Só estou aqui para manter suas garras longe da minha irmã.

Klaus conteve um sorriso.

— Não acho que são minhas garras que estão na sua irmã. - comentou ele, com um sorriso de canto, observando Rebekah com as mãos sobre as mãos de Allison.

Caroline o olhou de forma séria, sem acreditar em como ele conseguia ser cínico a ponto de ignorar que ele foi o responsável por matar a irmã mais nova dela e transformá-la em híbrida, sabendo da existência da ligação que Allison poderia ter com ele.

Percebendo o mau humor de Caroline, Klaus desmanchou o seu sorriso e voltou a encarar os olhos da Forbes ao seu lado.

— Você está linda hoje. - Klaus soltou um elogio.

— É claro, você está olhando para uma Miss Mystic Falls. - Caroline deu de ombros e cruzou os braços de forma orgulhosa.

Klaus sorriu, ainda encarando Caroline, que não estava mais o encarando. Com todos devidamente acomodados, o jantar poderia finalmente começar.

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