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Chapter 22

Telespectador

Caroline, assim que viu o estado que Allison se encontrava, teve que tapar a boca para esconder o seu espanto em ver sua irmã mais nova morta e com resquícios de sangue do híbrido em sua boca. Rebekah também estava em estado de choque, mas, diferente de Caroline, a Mikaelson ainda se encontrava em estado de negação.

O sangue de Elena Gilbert era o único que faria Allison completar a transição, mas Elena ainda era uma vampira, seu sangue não tinha mais serventia. Rebekah foi quem garantiu isso quando causou o acidente que tirou a vida da Gilbert e também foi a responsável por estourar todo o estoque de sangue que Klaus tinha.

Naquele momento, Rebekah se arrependeu de suas ações passadas.

Caroline correu para o encontro do corpo de sua irmã, abraçando-o com cuidado. Foi quando a primeira lágrima surgiu nos olhos de Caroline.

— Me desculpa, eu deveria ter sido uma irmã melhor - Caroline falava entre as lágrimas que escorriam pelo seu rosto — Eu deveria ter te protegido.

A loira abraçava o corpo da irmã, passando a mão no rosto dela para ajeitar os fios de cabelo que estavam bagunçados. Era por isso que Caroline estava tão relutante quando descobriu que sua única irmã estava se envolvendo com Rebekah. Pelo histórico daquela família, se aproximar era perigoso demais e poderia custar uma vida.

— Me diga que o seu irmão ainda tem em estoque doentio do sangue da Elena. - perguntou Coraline, direcionando o olhar para Rebekah.

— Eu destruí todas as bolsas de sangue que ele tinha. - Rebekah lamentou, sentindo uma lágrima solitária escorrer pelo rosto.

— Então é assim que acaba? - Caroline sorriu tristemente — Como vou parar para a nossa mãe que a Allison morreu?

Pensar naquilo fazia o coração de Caroline doer ainda mais.

— Eu sinto muito… - aquilo era a única coisa que Rebekah conseguia dizer.

— Agora não adianta mais. - Caroline pentear os cabelos de Allison com os dedos.

Olhar para aquilo era demais para Rebekah, a culpa estava dominando a mente da vampira original. Com suas emoções bagunçadas, ela decidiu que iria atrás de seu irmão Niklaus e iria fazê-lo pagar, nem que isso terminasse com uma adaga no coração de um dos irmãos.

Em um piscar de olhos, Rebekah já não estava mais lá, deixando Caroline sozinha em casa, ao lado de sua irmã desacordada.

{...}

Quando Rebekah chegou na sua antiga casa, um chute foi desferido na porta, quebrando o trinco da fechadura. Rebekah estava sentindo um misto perigoso de emoções: raiva e mágoa. Mas, além de tudo, ela desejava se vingar.

Rebekah não conseguiu ver o seu irmão, mas ela sabia que ele estava ali, através de sua super audição, Rebekah sabia exatamente onde ele estava. Em passos velozes, a vampira se direcionou para o andar inferior da casa, o porão, lugar onde os caixões, de cada membro da família, eram guardados.

Chegando lá, ela sentiu uma horrível sensação de nostalgia por viver boa parte dos seus anos trancada em um caixão como aqueles. Rebekah decidiu ignorar aquela sensação quando seus olhos pousaram sobre o Klaus.

O híbrido estava de costas para Rebekah, era óbvio que ele tinha escutado assim que a sua irmã colocou os pés na varanda da casa, mas ele se mantinha firme em sua prioridade atual.

— Essa foi a última vez que você matou alguém que eu amo. - Rebekah falou, quebrando o corrimão de madeira que tinha ali junto da escada.

— Por favor, me poupe do discurso emocional. - Klaus falava sem direcionar seus olhos para sua irmã.

O híbrido vasculhava um pequeno cobre embutido na parede do porão, no qual continha coisas que ele nomeava importantes, como adagas, cartas, alguns diários e claro… O tal objeto que ele tanto procurava.

— Por que, Nik? - Rebekah sentia seus lábios ficarem trêmulos — Pelo menos uma vez em mil anos, porque não consegue me deixar ser feliz com alguém que amo?

— Querida, eu te livrei de uma dor maior. - Klaus se virou para a sua irmã, que agora tinha seus olhos lacrimejando — Acha mesmo que aquela loba te amava?

— Você não a conhece, pela primeira vez, eu me senti realmente amada. - Rebekah podia sentir o seu coração doer a cada palavra — E você estragou tudo, como sempre!

Rebekah arremessou o pedaço de madeira, que estava em sua mão, na direção de Klaus, que logo tratou de pegar aquilo no ar, antes mesmo de acertá-lo. Em seguida, Klaus devolveu o mesmo golpe para Rebekah, jogando aquilo na direção dela, que desviou da mesma forma que o irmão.

— Jogue isso em mim outra vez e eu juro que vai passar o resto de nossas vidas dentro de um caixão! - Klaus ameaçou Rebekah, apontando para a sala onde tinham os caixões.

— O que isso importa agora? - Rebekah se preparou para jogar, mais uma vez, o pedaço de madeira — Você matou a única pessoa que me amava de verdade.

— Eu não a matei, ela tem meu sangue no organismos. - Klaus deu de ombros.

— Mas a duplicata não é mais humana. - Rebekah respondeu com raiva em sua voz.

— É… Você colaborou direitinho para acabar com qualquer meio que eu tinha para fazer mais híbridos. - Klaus manteve uma expressão séria em seu rosto, como se sentisse raiva apenas em lembrar daquele momento.

— Esse é o seu novo jeito de me punir? - perguntou Rebekah, desacreditada com a tamanha maldade do seu irmão.

— Meus planos para você são outros, irmãzinha. - Klaus respondeu com um sorriso, deixando Rebekah confusa.

— Acha mesmo que Caroline vai te perdoar por matar a irmã dela? - Rebekah perguntou, planejando ver se ainda existia algum resquício de humanidade em seu irmão.

— Foi um mal necessário. - Klaus respondeu, tirando um frasco do seu bolso e pondo à sua frente — Mas não é como se a irmã dela fosse morrer de verdade.

— O que é isso? - Rebekah olhava para o pequeno frasco que continha um líquido vermelho dentro.

— Isso, irmã. - Klaus olhou para o tubo — É tudo que sobrou depois que você deu aquele showzinho ridículo, destruindo todos os meus sacos de sangue.

— Você tinha isso o tempo todo? - Rebekah estava chocada com a descoberta — Por que você não falou nada?

— Bom… - Klaus deu de ombros — Eu não planejava usar naquela loba, mas como a situação pede para que eu use o sangue da duplicata, então…

— Isso é tudo porque ela é irmã da Caroline? - Rebekah se sentia magoada em relacionar aquilo.

— É porque eu percebi que com o vínculo de criador, poderei utilizá-la para benefício próprio. - Klaus respondeu, guardando o tubo no bolso e se direcionando às escadas.

Rebekah não acreditou naquilo, por mais que as palavras do seu irmão seja exatamente o tipo de coisa que ele faria, Klaus não estava pensando em transformar a garota em híbrida, pelo menos, não antes de Caroline aparecer. Pensar que Klaus nem ousou pensar nos sentimento de sua própria irmã, magoava Rebekah profundamente, logo ela, que ficou ao seu lado por todo esse tempo.

— Olhe para mim, Nik! - Rebekah sentia tanta raiva que aquele sentimento se transformou em lágrimas — Me diga que você teria matado Allison se ela não fosse irmã da Caroline, sem ao menos pensar em como eu me sentiria!

Klaus parou entre os degraus, mas não ousou olhar para Rebekah.

— Depois de tudo que nós passamos, Nik! - Rebekah tinha lágrimas escorrendo por sua bochecha — Você realmente não cogitou transformá-la para me dar uma chance de viver com alguém que eu amo?

— Quanto mais tempo passamos aqui, mais perto a sua lobinha se aproxima da morte. - Klaus virou apenas o seu rosto, encarando Rebekah de canto — E a morte dela vai ser culpa sua.

Após dizer tais palavras, Klaus some da visão de Rebekah, deixando apenas um vulto, que logo sumiu junto do híbrido. Em um ato de raiva e frustração, Rebekah arremessou uma mesa, que tinha ali, contra a parede, quebrando-a em milhares de pedaços.

{...}

Na casa da Rebekah, Caroline ainda estava abraçada ao corpo da sua irmã, enquanto lágrimas caiam em um choro silencioso. Caroline fechava os olhos, desejando que sua irmã sobrevivesse e por algum milagre não precisasse do sangue da duplicata para sobreviver. A Forbes mais velha desejava que Klaus morresse da forma mais dolorosa que pudesse existir.

Enquanto, Allison começou a abrir os olhos, sua cabeça latejava, seus olhos queimavam por conta da claridade e sua audição doía para cada carro ou buzina que ela escutava, seus sentidos estavam a deixando louca. Então, em um solavanco, Allison levantou o seu tronco de forma bruta, buscando desesperadamente por oxigênio.

Caroline viu o quanto a garota estava assustada, as sensações novas dominavam a sua mente e ela não conseguia sequer prestar atenção nos seus próprios pensamentos.

— Tá tudo bem, eu tô aqui. - Caroline puxou novamente a sua irmã para o abraço.

— O que está acontecendo comigo? - perguntou Allison, tampando os ouvidos por conta dos vários sons que atravessavam a sua audição.

Caroline ficou em silêncio, pensando em como contaria para a irmã que ela teria apenas 24h de vida.

Estava tudo muito claro, Allison mal conseguia manter os seus olhos fechados sem sentir a claridade machucando a sua córnea. O abraço de Caroline diminuía aquele alvoroço de sentimentos novos, mas não era o bastante, a fome crescia cada vez mais.

— Isso faz parte da transição, mas isso logo vai passar, eu prometo. - Caroline falava enquanto acariciava os cabelos de sua irmã.

— Transição? - Allison franziu o cenho — Ele me transformou em um híbrido?

Caroline confirmou, movendo apenas a sua cabeça, tentando engolir todas as lágrimas que enchiam o seu olho. A Forbes não queria que sua irmã percebesse que ela iria morrer.

Então, passos rápidos foram escutados, não demorando muito para que Klaus novamente retornasse para a casa, pouco tempo depois, Rebekah chega logo atrás.

— O que faz aqui? - Caroline olhou para Klaus com o olhar fiado — Não ficou satisfeito com o que fez?

— Não fique brava. - Klaus se aproximou de Caroline, com as mãos atrás das costas — Eu trouxe algo como pedido de desculpas.

As mãos de Klaus saíram de suas costas e mostraram o tubo, com o sangue da duplicada dentro. Quando os olhos de Caroline bateram sobre o pequeno frasco e percebeu o que tinha ali, a loira respirou aliviada.

— Ainda bem… - Caroline respirou fundo, se levantando para pegar o tubo, mas Klaus impediu, mantendo o frasco longe. — É claro que não seria de bom grado.

Caroline cruzou os braços e olhou de forma séria para Klaus, que tinha as sobrancelhas arqueadas e um sorriso no rosto.

— Eu vou dar isso para a sua irmã, mas antes preciso fazer uma coisinha… - Klaus se afastou de Caroline e caminhou na direção de Allison, que estava sentada no chão.

Antes que Klaus pudesse chegar em Allison, Caroline se coloca na frente dele.

— Não acha que na torturou minha irmã o suficiente? - Caroline tinha seus braços cruzados.

— Só vou fazer uma pergunta. - Klaus ergueu suas mãos em rendição, recebendo um olhar cerrado de Caroline — Você tem a minha palavra.

Após alguns segundos encarando Klaus, Caroline deu espaço para que o híbrido passasse e chegasse a Allison. Em passos calmos, ele se abaixou, ficando na mesma altura que a híbrida em transição.

— Isso aqui vai salvar a sua vida. - Klaus mostrou o tubo para Allison, que o olhava de forma desconfiada.

Allison olhou para o sangue, quando Klaus abriu a tampa do frasco, o cheiro do sangue parecia irresistível, aumentando ainda mais a sua fome, a garota se sentia hipnotizada por aquilo.

— Mas, eu gostaria de provar uma teoria… - Klaus sorriu — Você pode escolher tomar isso aqui e viver, com uma condição.

Klaus olhou para Rebekah com um sorriso convencido, fazendo a vampira original desconfiar.

— E qual seria? - Allison perguntou, intercalando o olhar entre o sangue e Klaus.

— Nunca mais ouse chegar perto da minha irmã novamente. - as palavras de Klaus foram claras, fazendo Rebekah arregalar os olhos.

— Porque? - Rebekah ficou confusa.

— Quero provar o meu ponto sobre ela. - Klaus parecia certo de sua escolha.

Allison pensou a respeito do que Klaus falou, perceber que a garota pensava, ele já se considerava vitorioso.

— O que me diz? - Klaus sorriu confiante.

— Me admira você pensar que eu faria algo para magoar a Rebekah. - Allison falou de forma séria — Eu prefiro morrer.

A fala de Allison deixou um pequeno sorriso orgulhoso nos lábios de Rebekah, mas aquilo não deixou Klaus satisfeito, o orgulho dele tinha sido ferido ao saber que ele não tinha o menor controle sobre a garota.

— Então morra. - Klaus quase rosnou em raiva.

O híbrido se movimentou para levantar do chão, mas antes que isso fosse possível, ele sentiu a sua bochecha ardendo, assim como a sua cabeça que foi violentamente para o lado. Quando ele se deu conta do que aconteceu, sua mandíbula se enrijeceu. Klaus segurou Allison pela gola de sua blusa e a levantou junto dele, suspendendo a garota no ar.

— Niklaus Mikaelson! - Caroline elevou sua voz, batendo o pé.

Ouvir a voz de Caroline novamente, fez o híbrido segurar a sua raiva e por a garota no chão. Seu olhar se direcionou para a Forbes mais velha e andou em sua direção.

— Ela tem muita sorte de ser a sua irmã… - Klaus entregou o sangue da duplicata nas mãos de Caroline.

Então, antes de sumir da vista das garotas, ele olhou uma última vez para a sua irmã caçula.

— Parabéns, irmã. - Klaus deu um falso sorriso — Parece que finalmente encontrou um cão de guarda.

Allison abriu a boca, demonstrando estar incrédula em ser tratada como um cão doméstico, mas Klaus desapareceu antes mesmo da garota questionar aquele apelido ofensivo.

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