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𝟬𝟮. 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗲𝘀𝘀𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗹𝗲𝘃𝗮𝗻𝘁𝗲𝗺 𝗮𝘀 𝗮𝗿𝗺𝗮𝘀

․⚬་◦➣ INTERESSADOS
LEVANTEM AS ARMAS.

NÃO ERA NEM NOVE horas da manhã quando Ravena foi lançada ao chão. Com certa dificuldade, se levantou e fechou os punhos novamente, encarando o Blackburn.

Puxa! Como você relaxou. ─ Ralph afirma, sorrindo de modo debochado para a irmã. Com os punhos também cerrados, ele esperava ela avançar apenas para derrubá-la novamente.

─ Sabe ─ Ela começou. ─ Faz dois dias desde que essa merda de roxo saiu do meu olho, e você quer estragar meu rostinho lindo de novo? Você certamente tem problemas com a inveja, irmãozinho. ─ Sorrindo, ela passou a andar em círculos, sendo acompanhada pelo homem, ambos aguardando por um ataque.

Raphael riu.

─ Pobre Melvac. Você sabe muito bem quem é o mais bonito entre os dois. ─ Ele ergue uma das sobrancelhas. ─ Mas você certamente tem problemas com a inveja, irmãzinha. ─ Repete a fala da loira, citando a mesma com uma imitação aparentemente feminina e irritante.

Neste momento, Ravena avança. Rápida, ela corre até o irmão e quando o mesmo pretende impedir um soco, ela joga o próprio corpo no chão numa cambalhota perfeita, e o negro acaba socando o ar, perdendo momentaneamente o equilíbrio e, claro, dando a oportunidade da mulher atacar. Esticando a perna, Ravena rodopia a mesma no chão apenas para que Raphael perca o equilíbrio de vez, conseguindo atingir o calcanhar do homem e logo levando-o ao piso escuro.

Sem demora, ela subiu nele e segurou os pulsos, encarando o Blackburn com um sorriso convencido na face.

Minha nossa! Mas como você está enferrujado, hein? ─ Revirando os olhos, Raphael cede, e Ravena se levanta e estende a mão para ajudá-lo.

─ Você não quer treinar outra habilidade? ─ Ele pergunta, sugestivo, mas a irmã balança a cabeça negativamente.

─ Não uso os meus poderes há anos, e nunca morri, não é? Não usarei agora.

Vendo o Blackburn massageando os pulsos, ela flagra o mesmo fazendo uma careta, zombando da decisão da mulher.

─ Você não vai me convencer, idiota. ─ Ela sorri.

─ Só acho que deveria usar isso a seu favor. Não entendo como aquela briga fez com que parasse de usar suas habilidades.

A Melvac para, surpresa e um pouco reflexiva. Como um pequeno flash em sua mente, ela se lembrou do porquê de ter parado de usar os poderes telecinéticos. Não havia sido por causa da última briga com Dean.

Ela nunca quis falar disso com ninguém apesar de parecer algo pequeno, principalmente com o irmão que sempre esteve ao lado da mulher. Mas quando você vê alguém que não deveria temer nada te olhando com medo, você acaba repensando alguns comportamentos.

─ Com licença. ─ Uma voz masculina diz, chamando a atenção dos irmãos. Era Sam. ─ Vocês podem vir até o salão comigo? Acho que encontramos algo.

Ravena e Raphael se encararam, um pingo de esperança surgindo no semblante de ambos. Sem demora alguma, seguiram o Winchester mais novo até o que seria o salão principal, e encontraram Dean ao redor de vários livros e artigos.

Ele encarou aos dois e Ravena pode ver o quão cansado ele estava, a julgar pelas olheiras em torno dos olhos claros, e se perguntou se havia feito muito barulho no treinamento nos últimos dias.

─ Certo. ─ Sam começou, apontando para a mesa repleta de material. ─ Azazel deu de seu próprio sangue para algumas crianças a fim de, mais tarde, abrirem o portão do inferno. Felizmente, nós conseguimos detê-lo antes do pior. ─ Com a fala, ele encarou Dean, e uma mudança repentina de humor vinda de ambos os Winchester foi notada pela loira. Mas o de cabelos castanhos prosseguiu. ─ O problema é que muitas das crianças continuaram vivas, expostas ao sobrenatural sem nem terem ciência disso. E algumas delas se envolveram com coisa pesada.

Levantando-se, Dean estendeu um tablet para Ravena e Raphael e eles puderam ver a manchete de um jornal local de Illinois: "Homem mata dez reféns numa tentativa de assalto".

─ Achava que a maioria estava morta... Como sabem que é um deles? ─ Raphael perguntou para os irmãos, olhando para a notícia logo depois.

─ Um conhecido nosso lidou com esse cara. Encontramos padrões de comportamento em muitas das crianças de Azazel. Muitas delas tiveram uma infância abusiva em decorrência da morte da mãe. Às vezes sofriam agressão física ou verbal dos pais, e quando descobriram as habilidades...

─ Quiseram se vingar. ─ Ravena completa, encarando o moreno. Balançando a cabeça, Sam concorda.

─ As idades estão coincidindo bastante, e o histórico tende a ser o mesmo. Não encontramos registros de todos porque alguns devem ter tido vidas mais calmas. Mas achamos notícias sobre a morte.

─ Os demônios deixaram os corpos para trás? ─ Raphael pergunta.

─ Talvez seja um aviso. ─ Ravena fala, logo pegando o celular do bolso e abrindo a aba de pesquisa na tela. ─ Fala como eles morreram?

─ Geralmente esfaqueados, nada que levantasse tantas suspeitas dos cidadãos.

─ E por que raios um anjo veio atrás de mim? ─ Pergunta a loira para si mesma, procurando por alguma morte recente em uma cidade específica do Texas. ─ Ei, Ralph. ─ Chama, e o Blackburn logo encara a irmã. ─ Antes de toda aquela perseguição, resolvemos um caso no Texas, lembra?

─ O clã de bruxas? ─ Raphael se recorda. ─ Ah, é! Elas estavam protegendo algo.

─ Alguém. ─ Ravena mostra a tela de seu celular, delatando uma morte recente. ─ Isabel Smith, uma jovem professora em Castroville. Morreu há um mês. Olhos queimados.

─ O que isso quer dizer? ─ Dean perguntou, sentado na cadeira.

─ Os demônios estavam fazendo alguma coisa que chamou a atenção do submundo. Talvez queriam se livrar do problema e acabaram interessando outros. Bruxas defendendo alguém que nem tem conexão? Por que isso?

─ As habilidades, talvez. ─ Samuel fala, e Ravena sorri para ele.

─ Temos o sangue de um príncipe do inferno nas veias, isso deve ser valioso.

─ E por que os demônios não procuraram usar isso a seu favor? Por que querer matar as crianças?

─ É o que precisamos descobrir. ─ Raphael fala, entregando o celular para a mulher. ─ Não acredito que vou falar isso, mas não deveríamos ter matado aquelas bruxas.

─ Elas agiam compulsivamente, matando qualquer um que irritasse Isabel. Não tínhamos muita escolha. ─ Ela apoia a mão no ombro do irmão, em consolo. Sabia que Raphael odiava cometer qualquer erro que custasse uma vida.

─ Então, o que fazemos agora? ─ Sam pergunta, cruzando os braços e apoiando o corpo na mesa dali.

─ Não temos informações o suficiente. Precisaríamos de alguém daquele clã para falar tudo. Ao menos uma bruxa. ─ O Blackburn diz, e observa os dois irmãos se olharem, como se discutissem algo. ─ O quê? Conhecem uma bruxa? ─ Ele ri para Ravena, até ver a mesma séria. Então se vira para os irmãos, os olhos arregalados em surpresa. ─ Nem fodendo! Vocês conhecem mesmo uma bruxa?

─ Vamos tentar contatar a Rowena. Talvez possamos conseguir algo com ela. ─ Dean diz, se levantando e fechando um dos livros à sua frente. ─ Mas acho que vamos ter que fazer uma viagem.

Ravena e Raphael se encaram momentaneamente antes de concordar com o Winchester, ansiosos demais para o fim de tudo aquilo para que ao menos conversassem sobre.

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