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‣ Yes, I am


Sim, eu estou

— Você sempre foi de Forks?— ele perguntou, puxando assunto.

— Não...— Beatrice disse balançando as pernas no galho, admirando a altura— eu morei com minha mãe até os meus sete, oito anos, depois bati o pé querendo vir ficar com o papai porque não aguentava mais cuidar dela e não ser cuidada. Às vezes penso como foi um erro da minha parte ter deixado Bella para trás, mas Renée não ia aceitar Charlie com as duas filhas.

— Você tem algum problema com sua mãe?— perguntou, preocupado.

— Não, a gente... só briga bastante, mesmo a distância. Mas sabe como é, ela é minha mãe, eu devo amar ela— Beatrice ironizou.

— Imagino que a teimosia venha dela, assim vai fazer sentido vocês brigarem.

— Ora, ora, Sherlock, parece que é você que quer ser o psicólogo— debochou a humana.

— Deixe de ser implicante. Sabe, você puxa a minha orelha sobre me fechar sobre certos assuntos, mas você faz o mesmo, com muita frequência, eu fujo e você ataca...

— Opostos complementares, não acha?— ela riu. Jasper baixou o rosto, a observando. Não conseguia desviar os olhos do rosto dela, era estranho lembrar como em um outro momento ela tinha lhe parecido tão simples. Agora ela parecia tão perfeita que chegava a ser insuportável.

— E a relação com seu pai?— ele continuou, franzindo a testa, concentrado em manter a garota falando e com medo que ela estranhasse o jeito como ele a observava. Mas Beatrice sempre sabia quando ele estava olhando e não parava de controlar o sorriso para não parecer idiota.

— Conforto, eu diria, se tivesse de escolher uma palavra— ela não precisou pensar muito— Estabilidade, segurança... com ele raramente se tem dias ruins. Eu sou bastante parecida com ele, só um pouco menos paciente— ela sorriu fazendo o sinal com a mão, a ponta do indicador e do polegar quase se encostando.

— Bom, reunindo tudo que sei, você é impaciente, vingativa, teimosa— ele destacou revirando os olhos— medrosa e bastante determinada.

— Eu sou da Sonserina, mas tenho um pé na Grifinória— ela deu de ombros.

— Ah, não— ele riu— não vamos falar de Harry Potter!

— Ah, ótimo, você conhece!— ela o olhou com um sorriso largo— Eu ando dividida se te coloco na Corvinal ou na Lufa-Lufa...— falou cerrando os olhos pensativa.

— Eu sou Sonserina!— ele exclamou ofendido, ainda que rindo por dentro, o papo descontraído o deixou alegre e ele passou isso para a garota.

— Não, não é— ela disse, certa disso— Se tivesse que categorizar, colocaria Sonserina na última casa para qual você iria.

— Isso não é justo.

— Me desculpa, querido, mas você não é da minha casa. É... Corvinal com certeza— decretou o encarando como se fosse uma arte a ser estudada— Claramente não o estereotipo, mas você é um nerd em algum lugar aí— ela gesticulou para o loiro, como um todo. Jasper a olhou torto.

— Não. Eu sou Sonserina, você é Corvinal.

— Nerd!— ela acusou, indiferente à fala dele.

— Eu leio bastante— ele deu de ombros, praticamente se gabando, Beatrice o mediu com deboche.

— Eu também, mas isso não te faz um Einstein, meu amor— ela mordeu a língua ao notar o que havia falado, Jasper fingiu não notar embora o sorriso o entregasse.

Eles ficaram em silêncio por um momento se encarando, sem palavras e então caíram na risada, aquela quando os dois estão cheios de vergonha e não sabem mais o que fazer. Beatrice riu até seus olhos lacrimejarem. Ela esticou o braço para empurrá-lo na brincadeira e acabou escorregando do seu galho ao se inclinar mais que o necessário, mas Jasper a agarrou antes que ela pudesse reagir ao susto.

Ela o encarou de olhos arregalados, e depois voltou a rir apesar de seu braço estar doendo um pouco. Ela segurava o galho com a outra mão e suas pernas balançavam sem apoio, se agarrou em Jasper e ele a puxou para si a pegando na cintura, praticamente a colocando no colo. Beatrice foi parando de rir aos poucos, se vendo hipnotizada pelo rosto sério de Jasper.

— Hm, oi— ela disse, as pupilas se dilatando, o coração acelerado e a respiração irregular.

— Oi— ele disse, franzindo a testa, era a segunda vez em uma hora que ela caia nos braços dele, ele queria que virasse um hábito, mas nada por acaso ou acidental, seria melhor se ela pudesse ficar ali para sempre, grudada a ele. Jasper se esqueceu por um momento da sede, como sempre havia algo melhor para olhar— Tem olhos muito bonitos, Antonella— ele disse. Beatrice sorriu, quase inocente de tão doce.

— Você tem uma boca muito bonita, Hale— elogiou, Jasper sorriu mais que satisfeito, ajudou ela a se sentar de novo, desta vez num galho mais baixo, a soltando devagar e suspirou voltando ao seu lugar.

— Eu admito que não sei o que fazer depois de um elogio— falou com um sorriso bobo. Beatrice balançou a cabeça concordando.

— Igualmente— ela riu escondendo o rosto com as mãos, Jasper segurou seu pulso o afastando do rosto, ela o encarou confusa.

— Não me impeça de vê-los— pediu. Beatrice corou violentamente e serpenteou pela árvore se escondendo.

— Você não está facilitando as coisas!— ela disse envergonhada, Jasper a seguiu com um sorriso convencido.

— Jamais foi minha intenção— ele zombou, tentando encará-la de novo, era ótimo deixá-la nervosa.

Ela não era mais rápida, então ele logo reapareceu na frente dela, com um olhar convencido e a sobrancelha levantada para mostrar superioridade à sua presa.

— Você é impossível, sempre foi implicante assim? Certeza que seus pais amam você?— Beatrice provocou, Jasper levou a mão ao peito, a olhando chocado.

— Você é cruel— falou fazendo bico— e sem necessidade— acusou apontando para a cara dela, Beatrice fez uma careta infantil.

— Você que é sensível! Bebê chorão!

— Eu?— ele se aproximou dela, sorrindo de divertimento— Você que tem medo de um bicho insignificante de oito pernas— Jasper correu os dedos pelo braço dela e Beatrice estremeceu de cima a baixo, agarrando sua mão.

— Não me lembre daquele monstro— ela fez careta de nojo, confortável com a proximidade do vampiro, o rosto dele a duas palmas de distância do seu.

— Do que mais tem medo?— ele perguntou, curioso e contente por ela estar segurando sua mão, lhe dando um pouco de calor.

— Da morte, de andar sozinha na rua no meio da noite, de perder alguém que eu amo...— ela gesticulou, Jasper se afastou de novo, a morte estava literalmente na frente dela e não havia qualquer sinal de medo, chegava a ser estupidez— Ah, é fácil você descobrir, como eu disse, sou uma garota comum, até meus medos não tem nada de diferente— ela balançou a cabeça, frustrada.

— Por que insiste em dizer que você não é diferente de ninguém?

— Porque eu não sou— ela o encarou, séria— eu vou morrer jovem, vou trabalhar o resto da minha vida para ganhar uma miséria, vou me envolver com gente de merda, vou fazer merda, vou tentar consertar, vou sofrer com isso e vou acabar enchendo a cara de vinho todo sábado a noite para esquecer como minha vida foi patética, insignificante e de nenhuma forma que eu queria— ela fechou os olhos respirando fundo, falar sobre o futuro que muito provavelmente ela teria era um assunto delicado. Jasper a analisou, pensativo.

— É jovem demais para estar tão insatisfeita com seu futuro pela frente— ele disse. Eles soltaram as mãos, embaraçados.

— Dando uma de psicólogo, hm?— ela sorriu.

— Por falar nisso, você está me bloqueando de novo— ele falou ironicamente e deu uma risadinha, tocou o rosto dela de leve, queria que ela abrisse os olhos. Ela agiu de acordo, o rosto relaxado e sereno, Beatrice encarou Jasper e um sorriso cresceu nos seus lábios contra a sua vontade.

— Eu só vejo as coisas como elas são— ela disse, tombando a cabeça de lado e brincando com uma mecha de cabelo nos dedos.

— Não— Jasper balançou a cabeça— Você não me vê como sou.

— Acho que você ainda não entendeu que eu nunca erro, Jasper.

— Ah, mas eu vi você errando, várias vezes enquanto falava, errou tanto sobre mim, quanto sobre você mesma— ele falou, certo disso. O sorriso de Beatrice se tornou malicioso.

— Como que eu vou errar falando de mim mesma, meu querido?— perguntou com ironia.

— Não se enxerga como eu enxergo, vê muito menos, isso é irritante— ele fechou a cara, a morena riu.

— Ou você que vê mais do que tem, fala como se eu fosse perfeita, o que é uma honra, devo acrescentar, mas não é a verdade. Não quero que se engane e crie outra garota na sua mente, uma que pode ser o completo oposto da Beatrice verdadeira. Eu sou toda errada— ela riu.

Jasper revirou os olhos, não querendo continuar naquele assunto de menosprezar Beatrice. Ele desviou o rosto, ela o encarou com divertimento, notando que ele não concordava com o que ela dizia só a deixou mais contente, mesmo que isso nunca fosse ser admitido.

— Jasper?— ela chamou quando o silêncio se alongou a deixando preocupada, ele não respondeu— Jazz?— ela tentou de novo, fazendo bico e uma voz mais manhosa, Jasper bufou revirando os olhos de novo mas rindo da garota.

— Pensei que não ia parar de falar baboseira— ele admitiu, foi a vez de Beatrice bufar, ofendida, ainda que com um sorriso no rosto.

— Você é tão sensível!— acusou de novo, Jasper a encarou, cético. Beatrice colocou a mão no joelho atraindo imediatamente toda atenção do loiro para sua perna, mesmo que ele não tenha desviado o olhar em uma velocidade que Beatrice tenha captado.

— E você está virando um disco arranhado— ele zombou, Beatrice lhe mostrou o dedo do meio, Jasper retribuiu, mas ela ignorou dando tapinha no joelho dele para lhe chamar a atenção.

— Você me interrompeu— ela acusou.

— Não é minha culpa se você é lenta— ele riu, a interrompendo de novo. Beatrice esfregou o rosto com força gemendo de frustração e irritação.

— Senhor! Dai-me paciência!— ela reclamou. Jasper começou a gargalhar.

— Na verdade, Ele não p...

— Ah!— ela gritou o interrompendo— Eu me demito!— reclamou começando a deslizar pelos galhos para descer da arvore, Jasper a seguiu com um sorriso maroto.

— Espere aí, Tris— ele pediu, segurando o riso— Eu parei, prometo.

— Vai se foder— ela xingou tendo cada vez mais dificuldade ao descer, os galhos ficando mais estreitos prendendo o cabelo dela ou a blusa de frio— Cinderela implicante do caralho— ela resmungava, Jasper não conseguia sequer forçar seriedade e voltou a rir. Beatrice perdeu a chance de escapar do pinheiro, os galhos haviam acabado, e ela ainda estava longe do chão apesar de ter certeza que a queda não quebraria suas pernas.

— Tris, eu parei— Jasper insistiu ainda risonho e pulou na frente dela, caindo em pé em terra firme e olhando para cima.

— Essa foi a curiosidade seguinte, eu odeio que me interrompam! Odeio pra caralho!— ela disse, zangada, Jasper baixou a cabeça e seus ombros tremeram enquanto ele se controlava para não rir. Nunca tinha se divertido tanto irritando alguém, aquilo poderia ser mais frequente.

— Está bem, Tris, o que você ia falar?— ele perguntou voltando a olhar para cima e gesticulando para a incentivar.

— Está bem o caralho, parece que você tirou o dia para me deixar puta— ela acusou jogando as mãos para cima. Jasper voltou a gargalhar.

— Me desculpa, querida— ele pediu, fazendo bico para se conter enquanto era fuzilado pelo olhar da garota, levou a mão ao peito— Quer continuar o passeio? Eu juro que não vou mais te irritar— ele disse, cruzando o indicador e o dedo médio das duas mãos, para que Beatrice visse com clareza.

— Eu juro por Deus que eu vou enfiar uma estaca no seu coração e te socar com alho!— ela ameaçou. Jasper perdeu toda a postura gargalhando pelos três minutos seguintes. Beatrice cruzou os braços esperando pacientemente ele acabar. Jasper forçou a tosse para controlar a risada, mas precisou evitar olhar na direção de Beatrice se não voltaria a rir. Não se lembrava da ultima vez que tinha se divertido tanto— Já acabou?— a morena indagou, irritada, Jasper tremeu mais um pouco mas depois suspirou se controlando, tinha um sorriso largo e alegre quando voltou a focar no rosto dela. Beatrice bufou— Eu ia dizer para continuarmos o passeio, mas eu estou chateada com você agora— ela o olhou torto, Jasper recolheu os lábios desviando o olhar para cima para manter a calma— Agora, me ajude a descer daqui, por favor!— ela pediu balançando as pernas sem apoio.

— Ah!— Jasper exclamou, tinha se esquecido por um momento a facilidade que Beatrice se machucaria caso caísse daquela altura, por mais insignificante que lhe parecesse. Ele escalou na arvore e a ajudou a subir nas suas costas.

— Me leve para casa, senhor Hale— ela continuou, formal demais.

— Hm, não— Jasper disse pulando para a árvore seguinte. Beatrice se segurou a ele com mais força.

— Jasper!— ela gritou— Me leve para casa— exigiu fechando os olhos e escondendo o rosto na curva do pescoço dele, Jasper gostava demais quando ela fazia isso para parar agora. Beatrice não pôde conter o frio na barriga, a montanha russa que ele estava criando era muito excitante.

Ele a ignorou parte do caminho, até ela começar a se animar de novo, como ele sabia que aconteceria, ela já estava rindo enquanto ele usava a floresta como um enorme pula-pula.

— Eu ainda tô brava com você!— ela gritou como uma comemoração, rindo e soltando um braço para jogá-lo para cima. Jasper riu e parou com o show por um momento.

— Não está, não— ele falou por cima do ombro, a olhando de canto. Beatrice suspirou admirando a beleza dele, as cicatrizes expostas do pescoço. Antes que ele virasse, ela mal pensou e beijou a bochecha dele rapidamente.

— Estou sim— ela sussurrou, o coração batendo forte, Jasper abriu um sorriso torto, desconcertado, e virou o rosto para frente.

— Se segura, macaquinha— ele brincou se inclinou no topo da árvore e pulou o mais alto que pôde, Beatrice deu um grito de vitória, rindo.

Ela estava se viciando na liberdade que ele oferecia. O preço parecia cada vez mais justo.

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

Nota da autora: já foi ler minhas fanfics de Harry Potter, vagabunda?

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