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‣ What is she thinking?


O que ela está pensando?

— Port Angeles?— Beatrice perguntou para Bella quase engasgando com a sua janta, Charlie tivera a mesma reação— Pra quê?

— Vou acompanhar as meninas na compra dos vestidos do baile.— Bella se explicou dando de ombros, não era só para isso, mas ela não precisava entrar em detalhes.

— Ah!— Beatrice exclamou— Vou ir com você, tenho de ver um vestido de formatura.— e comprar folhas para impressora, revistas, fita e touca preta, acrescentou mentalmente.

— Tudo bem por mim, mas eu dirijo.— Bella disse, recolhendo a louça.

— Pai.— Beatrice chamou quando o homem se levantou para se sentar novamente no sofá— Vou dar uma volta de bike agora, está bem?

— Pra que?— perguntou o xerife, curioso.

— Me exercitar, senhor, estou cheia de energia hoje, preciso gastá-la— respondeu ela com um sorriso que aos outros pareceu sincero, o que ela queria mesmo era ver quanto tempo conseguiria fazer da casa de Harry à sua casa, então da sua casa à escola. Iria treinar para ser rápida, quanto mais rápido correr, melhor. Bom, pensando bem, não era ao todo mentira, ela iria de fato se exercitar. Seu pai resmungou algo ininteligível, a dispensou e foi para a sala assistir seu jogo.

Beatrice correu porta a fora e Jasper se encolheu no seu esconderijo, no alto da árvore — observá-la acordada era um novo hobbie, e não parecia tão errado quando ela está acordada. Isso não quer dizer que não seja errado...

Ele balançou a cabeça tentando se livrar dos pensamentos com outras perguntas; para onde ela planejava ir? Fazia isso com frequência?

— Não.— Edward sussurrou na árvore ao lado— Ao menos é o que a mente de Charlie deu a entender, ele é difícil de ler.

Vou com ela. Jasper avisou em pensamento e Edward assentiu quando o irmão já pulava para seguir a garota que ia com pressa para o centro de Forks. Não estava muito claro e Beatrice não parecia querer ser vista, parando vez ou outra para que um carro passasse, fingindo não ouvir quando a cumprimentavam.

Jasper logo perdeu a opção de ir pelas árvores, mas ele não tinha planos de perdê-la de vista, então foi para o chão quando ninguém estava olhando e a acompanhou de uma distância segura, que ainda conseguisse vê-la. Beatrice deixou a bicicleta de qualquer jeito na calçada a duas casas de distância da casa dos Stuart e foi aí que Jasper ficou ainda mais confuso.

Beatrice olhou em volta, agia de forma muito suspeita, então prendeu o cabelo num rabo de cavalo bem firme. Jasper pulou no teto da casa ao lado da que Beatrice começou a escalar, pulando na lixeira, então se apoiando na janela e no cano ao lado da mesma para ir para a janela do segundo andar. Jasper cruzou os braços, tombou a cabeça para o lado impressionado com a macaquice da garota e esperou ansioso para ver onde ela queria chegar. Beatrice pegou impulso com os pés no parapeito da janela do segundo andar e agarrou a beira do terraço da casa, quando o apoio passou para os braços, ela mordeu os lábios com força para conter o gemido do esforço, e Jasper se preparou para agarrá-la caso ela não conseguisse se segurar. Mas ela não o decepcionou, ela conseguiu passar uma perna, então a outra e conseguiu se jogar para a segurança, ofegou alto e Jasper conteve a risadinha, se sentando no telhado que estava, tendo certeza que ficava atrás da chaminé para que nenhum olho curioso o notasse ali.

Beatrice estava sem a sua câmera, mas era um dia de testes, estava vendo todos os ângulos antes de atacar. Andou devagar pelo terraço, em passadas apressadas e silenciosas. Para uma humana, ela era muito boa nisso.

Ela analisou a distância com cuidado até o próximo telhado, este que era mais inclinado e mais perigoso, chegou a cogitar a hipótese de tentar tirar as fotos de onde estava, mas sabia que não pegaria o que queria. Ela respirou fundo e fechou os olhos por uns segundos, as notas de um dólar no seu bolso pareceram pesar, ela tinha que se concentrar. Se afastou da ponta do terraço, recuando para ter espaço o suficiente para pegar impulso, o telhado vizinho era resistente o suficiente. Então ela correu e pulou, sentiu-se voar por dois segundos que pareceram ser os mais longos da vida de Jasper, que fora para o terraço em que ela esteve, pronto para partir para cima dela. Que humana imprudente! Certamente teria hematomas nos braços e joelhos por causa do impacto, mas ela só riu, feliz por não ter caído e muito menos pelo telhado não ter desmanchado sob seu corpo. Os donos dessa casa eram velhos e surdos demais para ouvirem qualquer coisa estranha. Jasper voltou para o lado da chaminé já que o terraço não lhe oferecia qualquer cobertura. Beatrice se arrastou pelo telhado, as mãos tremiam e ela não ousou olhar para baixo para não congelar de medo, lidaria com esse medo na hora de fazer o caminho de volta.

E enfim, avistou o que queria: a janela ampla de Harry, sempre bem aberta, isso era ótimo, facilitaria muito as coisas. Ela sorriu de triunfo, imaginou-se numa corrida, poderia começar devagar mas a vitória seria dela, era previsível. Respirou fundo e seus olhos tomaram um olhar maligno, imaginando se o trote talvez não fosse o suficiente. Não queria punir nenhum inocente. Harry entrou no seu quarto, no momento seguinte e se deitou na cama de qualquer jeito, Beatrice borbulhava por dentro pensando em como deveria tê-lo machucado muito mais. A arma de caça do seu pai seria muito útil, mas ela precisava se lembrar de ser paciente. Bufou e recuou no telhado, devagar e conferindo duas vezes cada lugar que encostava o pé. Jasper a perdeu de vista quando ela deslizou pelo cano exposto no canto da casa.

Quando seus pés tocaram a terra firme, o gato do casal de velhinhos rosnou para Beatrice se encolhendo na defensiva, ela pegou uma pedrinha e jogou na direção da pata traseira dele, o gato pulou e fugiu, mas não por causa de Beatrice e sim por causa da presença do predador nos telhados. Ela suspirou e tirou as notas de um dólar do bolso, encarando-as por um longo momento. E então, tirou o isqueiro do outro bolso e acendeu, aproximando o fogo do papel e vendo o fogo lamber o mesmo depressa. Soltou as notas flamejantes no chão e as viu virar cinzas.

Jasper se agitou, irritado ao lado da chaminé por não conseguir vê-la e o cheiro de fogo deixando-o mais confuso possível, logo em seguida Beatrice apareceu colocando touca e correndo para sua bicicleta tombada. Ela fez o caminho para a escola com mais pressa ainda e depois olhou no relógio de pulso, ofegando. O tempo era aceitável, mas poderia ser melhor. Jasper sorriu da determinação estranha que a garota exalava, ele a seguiu de uma distância segura, quando ela voltou para casa e em seguida voltou para a escola. Apesar da distância ele ainda podia ouvir o coração dela, bombeando alto, e a respiração ofegante.

Jasper ficou tão imerso nesses sons, que não prestava atenção em mais nada. Não que isso fosse ser um problema para ele, seu corpo funcionava perfeitamente, não havia reflexos melhores do que os de um vampiro. Ele estava tão imerso nisso que parecia que estava caçando. Antes que fosse dominado pelos instintos, freou bruscamente sua corrida quando Beatrice interrompeu a dela e olhou diretamente na sua direção. Tinha notado algo em sua visão periférica, mas acabou não vendo nada, Jasper já havia pulado no topo de uma árvore, espantando alguns pássaros que descansavam lá. Isso chamou ainda mais a atenção da garota, mas ela hesitou.

Estava tarde, sua visão limitada não ficaria melhor dentro da floresta escura, ela sabia disso, Jasper também. Mas era como se o perigo flertasse com el,a a atraindo mata adentro, Edward reclamou uma vez, depois de citar tudo de mal que poderia acontecer com humanos, tudo que Jasper havia esquecido já havia tanto tempo. Uma queda simples no banheiro, por exemplo, poderia matá-las, se batessem a cabeça de qualquer jeito na privada ou na banheira! Fim da história. Eram tão delicadas que chegava a ser irritante. Como os humanos suportavam viver assim? Cada segundo era risco de morte, seja natural ou causada por outro homem.

E ela entra na floresta durante a noite por causa de uma intuição ridícula! Mais tarde, ela mesma irá se censurar por ter feito tal coisa. Não sabia que estava apenas facilitando as coisas para um monstro sedento de sangue acima de sua cabeça.

Ela largou a bicicleta no canto da estrada e serpenteou por entre as árvores. Sabia que não estava sozinha, sentia isso em seu âmago, era o silêncio gritando que a enchia de suspeitas. Mas não estava com medo, por incrível que pareça. O escuro não a deixava com um pé atrás, como deveria. Jasper franziu a testa, se ele sumisse agora, seria fácil sair sem ser notado, ela não pensou em olhar para cima. Mas.... não deveria deixá-la sozinha, apesar de saber que talvez ela ficasse ainda mais segura sem ele ali. Ele se sentou no galho que estava e observou a garota procurar por sua sombra sem ir na direção correta.

— Oi? Tem alguém aí?— Beatrice chamou e logo se sentiu ridícula por estar falando sozinha, mas ainda assim deu mais uma olhada ao redor. Por fim, bufou e andou apressada de volta para sua bicicleta para voltar para casa. Ainda incomodada pois todos seus instintos borbulhavam que ela não estava sozinha.

Jasper voltou para casa encharcado quando Beatrice foi se deitar, a chuva veio sem piedade mas ele não se importou. Estava pensando o que aconteceria caso Beatrice tivesse pensado em olhar para cima, como ela iria reagir caso ele permitisse que ela o visse. Ficaria assustada ou apenas curiosa? Jasper poderia eliminar o medo dela, mas apenas pelo tempo que ficasse com ela. O que aconteceria?

Era uma pena Alice não poder ver o que já passou.

— Jazz, querido, vá tomar um banho, está sujando meu chão.— Esme lhe puxou a orelha com carinho ao recebê-lo na sala.

— Desculpe, mãe— ele lhe deu meio sorriso e correu para seu banheiro.

— Jazz!— Alice chamou seguindo-o de perto escadas acima— Peter e Charlotte vão passar aqui nesse final de semana— ela cantarolou— Me pergunto se você vai querer vê-los ou vai perseguir as meninas com o Edward.— Alice provocou maliciosa, Jasper revirou os olhos tirando a blusa e fechando a porta do banheiro na cara de sua irmã.

— É claro que não. Não é como se eu fosse obcecado por ela.— falou ouvindo Alice gargalhar em seguida, deu um sorrisinho maroto já que ela não podia ver seu rosto.

— Eu posso distrai-los por tempo suficiente de você ir a Port Angeles e voltar, ninguém vai sentir sua falta...— disse a baixinha em tom sugestivo, Jasper se encarou no espelho e se censurou por estar sorrindo, tirando a calça para entrar na banheira.

— Vá embora, Alice. Pare de falar bobagens. Eles vão vir para me ver de qualquer forma.— Jasper suspirou, não esperava visita, mas seria bom ver seu melhor amigo de novo.

— Só estou ajudando.— ela sorriu e deixou Jasper perdido em seus pensamentos. Ele bufou e esperou a banheira encher para se afundar na água sem prender a respiração antes. Era uma sensação incômoda, mas nada que ele não pudesse lidar.

Estava pensando em tomar uma decisão, queria muito falar com ela. Que ela sorrisse para ele, ou lhe tocasse, se perguntava se todo o corpo dela era tão quente quanto as mãos. Jasper fechou os olhos e pensou em Beatrice sorrindo na sua direção no refeitório e desviando o rosto constrangida. E então nela pulando de um telhado para o outro com tanta falta de cuidado. Ele franziu a testa. O que ela planejava fazer?

Jessica e Angela foram buscar as meninas na casa delas no sábado a tarde. Bella era a única que não estava com cabeça para compras, mas Beatrice estava tão imersa nisso que experimentou quase a loja inteira. Ela não saía do provador de jeito nenhum, porque queria fazer mistério até a sua formatura, demorou para se satisfazer, mas não se arrependeu da sua escolha. Ficaram literalmente três horas na loja de roupas antes de decidirem que estavam com fome. Pagaram por seus vestidos e saíram animadas para a rua, o sol ia se pondo ao fundo. Beatrice e Jasper olharam o horizonte ao mesmo tempo, apesar da distância, pareciam agir em sincronia. Ele jogava xadrez com Peter, estava na vantagem e deu um sorrisinho de vitória para Peter que o queimou com os olhos vermelhos.

— Ei, o que há?— Beatrice perguntou num sussurro para a irmã mais nova, deixando com que Angela e Jessica seguissem na frente discutindo onde iriam jantar e se veriam algum filme mais tarde.

— Acredito que você tenha uma ideia do que ando pensando.— Bella disse dando de ombros e desviando o rosto, Beatrice a observou confusa por um momento até se lembrar dos mitos. Tinha esquecido desse detalhe, sua vida andava bem corrida, eram muitas coisas e ainda havia uma parte dela relutando em acreditar. Mas aí ela se lembra de Edward salvando Bella e as dúvidas evaporam. Lembrar de Edward a fez comparar os olhos dele com os de Jasper. Lembrar de Jasper a faz sentir um frio na barriga e a faz pensar em como ela adora o maxilar dele ou o cabelo sempre parecendo sedoso.— Tris?— Bella estalou os dedos trazendo a irmã de volta à terra— Estava me ouvindo?

— Me desculpe, o que dizia?— Beatrice perguntou limpando a garganta. Bella a olhou desconfiada, mas deixou passar o súbito desvio de atenção da irmã mais velha.

— Eu vou passar na livraria, você vem comigo?— perguntou calma.

— Sim, claro.— Beatrice sorriu— Podemos passar na papelaria mais tarde, tenho outras coisas para comprar também.

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