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Ela ouvia de tudo. Ela já entendia tudo.

Soube o que perdeu e soube do que ia acontecer agora, mas a dor era tanta que ela não conseguia pensar bem, não conseguia se importar com outra coisa fora seu corpo pegando fogo.

Três dias se passaram.

Era questão de tempo para que a dor sumisse, mas tanto para ela, quanto para Jasper, tudo parecia interminável.

Ele não saiu de perto dela. Voltou para casa sozinho com a garota. Tinha que se concentrar em muitas coisas ao mesmo tempo e, vez ou outra, quando a dor levava Beatrice a loucura, ela gemia alto no banco de trás do carro, contorcendo-se. Jasper estava exausto, completamente esgotado mentalmente, mas não reclamou, nem mesmo em pensamento. Ele usou seu dom para diminuir a dor dela dali em diante. Ela suplicou diversas vezes para que ele a matasse, mas ele jamais conseguiria fazer isso. Por maior que fosse a dor dela.

Alice, Emmett e Carlisle tinham muito o que fazer depois de queimar o estúdio de balé com o corpo de James dentro. Edward demorou horas para soltar o corpo de Bella.

Edward fugiu da família. Se isolaria por tempo indeterminado, Alice previra. Não havia nada que pudessem fazer para impedir o rapaz.

Restou-lhes apenas forjar a morte das irmãs. Acidente de carro, algo brutal, mas pode acontecer com qualquer um.

Jasper chega em casa a toda, leva Beatrice para seu quarto correndo, ignorando Rosalie e Esme.

Ah, mas ele sai de perto dela quando Rosalie é obrigada por Esme a limpar a garota que fala irracionalmente com os olhos fechados como se estivesse no meio de um sono muito conturbado. Jasper toma um banho rápido e espera a liberação da irmã. Rosalie tinha um ótimo autocontrole, era única ali que poderia fazer isso já que Jasper jamais deixaria Carlisle ver Beatrice nua.

Há momentos em que Beatrice chama por Bella sem parar. Jasper já havia dito que sentia muito, mas não tinha como tentar ter uma conversa racional com ela.

Todos de Forks receberam a notícia no terceiro dia quando as mãos da família Cullen estavam sendo limpas por um jato de água, quando Alice tinha certeza que nenhuma evidência foi deixada para trás.

Cada pessoa reage de um jeito.

Charlie, é claro, soube no segundo dia. Entrou num estado tão profundo de negação por ter perdido as duas filhas de uma vez só que deixou o telefone desenganchado pendurado pelo fio e foi se sentar no sofá.

Ficou na mesma posição o dia todo. Não conseguia acreditar.

Por conta de seu sumiço inexplicado no trabalho, um colega foi o visitar. Charlie atendeu a porta sem expressão. Quis com muita fé que fosse suas filhas, que a ligação tivesse sido apenas uma piada de mal gosto. Mas Carlisle não faria isso.

A desculpa era que eles — Carlisle e Edward — foram atrás das garotas em busca de convencê-las a voltar para casa, mas no meio do caminho mesmo encontraram a picape esmagada, debaixo de uma carreta.

Depois que o xerife desaba diante do colega, a notícia se espalha numa velocidade absurda, como fogo em palha.

Katlyn teve um ataque de pânico quando seus pais a notificaram. Não quis acreditar de nenhuma forma naquilo, não queria. Perdeu sua irmã, sua alma gêmea. Ela chorou por horas a fio, trancando-se no quarto. O seu futuro que envolveria Alice já não era mais certeiro.

A morte das duas abalou a todos, mais porque eles sentiram mais a de Beatrice. Muita gente gostava dela e ela sempre esteve ali. E enquanto Beatrice se tornava indestrutível, com a ajuda de Verônica e Billy Black, Charlie encomendou dois caixões. Jacob parece uma criança perdida. A ficha não cai para ele.

Renée, que estava sem celular a dias, volta para casa com a caixa postal lotada. Ela começa a chorar compulsivamente assim que ouve o primeiro recado de Charlie. Desmorona por completo nos braços de Phill.

Nem se lembra da última vez que falou com Beatrice, a culpa que vem é imediata. Sua primogênita. Ela não a via faziam-se anos e a primeira notícia que recebe é que ela está morta. Ouve os recados de Bella. Beatrice não fala nada. Ela nem se lembra da voz da própria filha.

Jasper não deixa ninguém se aproximar quando Alice retorna e fala que está quase na hora de Beatrice acordar. Ele vai cuidar dela sozinho, prometeu a si mesmo.

O coração de Beatrice bate com mais força e mais rápido do que nunca. Ela afunda a cabeça no travesseiro e geme alto de dor entredentes.

— Já está acabando, meu amor— Jasper fala, ansioso.

— Me mata...— ela pede, o que ela sente é que tudo está pior ainda. Ela só quer morrer enquanto se contorce na cama.

— Quase lá!— Jasper insiste. Aos poucos, o fogo vai recuando, mas se focaliza no peito dela, Beatrice só quer arrancar o próprio coração. Ouve o martelar desesperado, mas nem pode se sentir aliviada, a dor não passa.

Mas então, o coração dela para.

Beatrice arfa de alívio se sentando depressa como se estivesse se afogando e acabou de conseguir pular para fora d'água. Ela rasteja para fora da cama rapidamente, se encolhendo no chão perto da escrivaninha de Jasper. O cheiro dele está por todo lado, mas nem isso consegue deixá-la calma.

São muitas coisas a bombardeando de uma vez. A audição se aguçou no fim do primeiro dia então ela estava um tanto acostumada com isso. Ela ouviu cada movimento que os Cullen faziam na casa, não importava onde estivessem. Dentro e fora da casa. Mas os cheiros não bastavam apenas no quarto que ela estava, iam além. Cheiros doces e fáceis de reconhecer. Doces e suaves como o dela mesma. Madeira, terra molhada, poliéster, jeans, livros...

As sensações. Parecia que ela estava tocando o carpete pela primeira vez na vida, só agora sentindo sua verdadeira textura.

Jasper se envolve numa camada cuidadosa para não assusta-la, não quer que a primeira reação dela seja recuar.

Ela olha imediatamente na direção dele, quando consegue prestar atenção á outra presença ali. Os olhos vermelhos arregalados encaram o loiro, ela está assustada, sente-se perdida. Os pensamentos mudam rapidamente, sem consistência.

Jasper toma uma postura mais mansa e se aproxima da garota devagar, em passos lentos, faz com que o medo dela diminua sem que ela perceba. Mas ao perder esse medo de ver tantas coisas novas, Beatrice arranja um novo foco.

— Bella— ela fala. Nem reconhece a própria voz. Jasper se ajoelha diante dela com cautela. Uma nova dor preenche seu peito. Ela se lembra do que lhe disseram no tempo de inércia.

Beatrice geme e segura a própria cabeça como se quisesse esmagá-la.

— Minha irmã...— ela olha para Jasper, no fundo dos olhos dele e não consegue nem chorar, Jasper a olha sentindo-se péssimo pela dor dela. A voz dela é completa tortura, ele queria poder lhe tirar toda essa dor.

— Eu sinto muito— ele fala, Beatrice se encolhe sentindo tudo desmoronar ao seu redor, Jasper a puxa para seus braços e a garota fecha os olhos com força retribuindo o abraço com mais força ainda. Jasper geme, mas trinca o maxilar para não corrigir Beatrice. Ela havia perdido tudo, Jasper sentia a dor dela, fazendo com que assim, a dor física fosse a mais insignificante. Sente-se pior ainda quando nota que está aliviado que ela tenha sobrevivido ao veneno. Que agora ele a teria para sempre.

Maldito egoísmo.

— Eu sinto muito— repetiu ele, baixinho, mas por motivos diferentes dessa vez.

Beatrice ouviu. Agora ela estava morta. Figurativa e literalmente, para ela mesma e para os outros. Todos os que conhecia a vida toda. Mas não é isso que mais está doendo agora.

Se Bella tivesse escutado os planos que Beatrice reformulou as pressas! Por que ela fez aquilo?!

Ela se separa do abraço dele, o encara de perto.

— Jazz... Por favor, tira essa dor de mim— ela implora, sabe que pode estar pedindo demais, sabe que ele estava fazendo isso até agora, sabe que já o estava fazendo sofrer consigo o suficiente.

Ele assente. Não hesita, sequer muda de expressão e a acalma em parcelas.

Jasper segura o rosto dela enquanto a assiste mudar um pouco a expressão. Ela não faz ideia do quão magnífica está agora. Mais ainda, se é que era possível.

— Me desculpa... eu não aguento— ela sussurra para ele, franzindo a testa. Jasper beijou a mesma e então cada bochecha dela. Era só neste momento que Beatrice realmente sentiu os lábios dele. A mesma temperatura agora. A mesma consistência. Ela estremece, não consegue sentir nada nesse momento. Uma dor infernal seguida de outra.

Ela está no inferno? O que fez para merecer isso?

— Eu vou cuidar de você agora— Jasper promete baixinho. Nada vai o impedir de fazer isso. Agora que a vida pressiona o botão de recomeço.

Mas Victoria também recebeu a notícia e Edward está indo atrás dela.

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