Capítulo 3
E engraçado que quando você e mas nova, você imagina que o futuro vai ser lindo, você irá se casar, te um monte de filhos e ser feliz para sempre, eu sempre pensei isso, sempre fui aquela garota que julgava as pessoas quando falavam que nunca iriam se casar, que queriam se felizes sozinhos, eu julgava pois achava que não existia felicidade sem outra pessoa. Sempre fui a menina que todos achavam frágil, doce, meiga, e eu realmente era.
Nunca gostei de coisas agitadas demais, e olha onde fui para? Na maior balada de San Francisco, depois da conversa com Caleb, tudo só piorou, eu sabia que não iria ser fácil, mas foi muito mas difícil que eu imaginei, eu tinha que esquece tudo, Henry, Caleb, casamento, tudo! E me diz qual o melhor lugar de se esquece tudo do que uma balada?
No momento já não estou muito bem, tenho consciência disso, quando cheguei aqui, fui direto para o bar, queria beber até esquece meu nome, mas acho que não ajudou muito.
Vários caras já se aproximaram de mim, mas nenhum me chamou a atenção, típicos carinhas que acham que podem se aproveita da pobre coitada bêbada, só que comigo era diferente, estou bêbada, não burra.
O barman já me olha embasbacado, pois já ingerir muitas doses, whisky, tequila e uns drinks com cores estranhas, e continuo em pé, tenho uma alta tolerância para álcool, para me derrubar precisa muito mais do que pequenos copinhos, sei que a qualquer momento essa tolerância irá acabar, pois já estou começando a ver tudo girando, não um girando ruim, mais bom, tudo parece está mas alegre, eu que até o momento estava só sentada observando tudo, decido ir para a pista.
Começo a dança e recebo vários olhares a maioria de homens, mas lógico que eu seria notada, sabia muito bem o que estava fazendo, sinto falta das aulas, eu cursava artes cênicas, dança! Sempre amei dança, mais quando fiquei noiva, o Henry tinha ciúmes, pelos tipos de roupas que eu usava, pelo professor, os alunos, por tudo! e me pediu para dá um tempo, falou que a dança estava me afastando dele, ele me manipulou completamente, e eu como sempre ingênua, o ouvir e parei.
Depois de um bom tempo dançando decido ir ao banheiro, começo a empurrar algumas pessoas que não saiam da frente, isso tudo estava me cansado, essa música alta, essas pessoas, esses homens com essas cantadinhas idiotas, eu queria me distrair, mas parece que tudo só me irritava, que eu não conseguia esquece, nem mesmo chapada.
E para melhora meu dia, quando chego ao banheiro dou de cara com um casal praticamente se comendo, a mulher já sem sua blusa e só de sutiã estava muito distraída para perceber minha presença, e o homem que não conseguia tirar seu rosto do pescoço da loirinha também pareceu não me nota ali, vou diretamente para a torneira a ligo e hajo naturalmente, se eles não se incomodaram, eu que deveria?
Logo em seguida que começo a passa água no rosto, ouço um grito. Acho que enfim fui notada!
- O quê você faz aqui? - grita a loirinha, me viro e a olho com desdém, sério isso? Era eu que devia está gritando!
- Querida, isso aqui e um banheiro, não um motel - digo naturalmente, acho que a irritei, pois ela sussurra algo no ouvido do cara, que está com a cabeça abaixada e com a mão no rosto e sai logo em seguida me olhando com um olhar mortal, nem ligo, e o cara, que agora, percebo que está rindo, me olha com muito divertimento para quem deveria está envergonhado
- Tá rindo do quê? - pergunto revirando os olhos.
- Você acabou com minha transa - diz ele com uma voz grossa, tenho que confessar, a voz dele me deixou arrepiada, não só a voz mas sua aparecia era uma coisa diferente, ele tinha um jeito selvagem, um olhar sedutor, o braço era fechado por tatuagens, seu cabelo chegava até o ombro, suas roupas todas pretas, o típico cara que eu nunca me envolveria. Admito, ele era bonito, muito bonito!
- Como disse, vá para um motel! - digo curta e grossa, percebo um sorrisinho se formando no canto da sua boca, ele se aproxima em passos lentos e para por trás de mim e sussurra.
- Achei coisas melhores para fazer! - sinto meu coração se acelera, mas ele logo se afasta me lança uma piscadela e se vai.
- Que cara maluco - digo assim que o vejo sair pela porta, mas tenho que confessar, ele tinha algo, algo que mexeu comigo, ou poderia ser só a bebida, preferir acredita na segunda opção, não estava com cabeça para arranjar mais problemas, e aquele cara tinha problema escrito na testa, mas para fala a verdade, sabia que nunca mas iria o ver, isso era o que eu pensava.
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