prólogo
Por trás de cada pessoa,
existe uma história que
ninguém conhece, mas
que a maioria se acha capaz
de julgar.
- autor desconhecido.
Em uma noite de lua cheia, brilhante e viva, que por onde seu carro passava, pintava de prata a escuridão. As árvores pareciam meros borrões. Uma música agita sobre curtir a vida como se fosse seu último dia tocava no carro, Carol cantava desafinada, gesticulava, batendo palmas e movendo a cintura.
O carro que vinha atrás dela passou a ultrapassando, buscando mais velocidade do que ela estava disposta a ir. Sentia uma grande quantidade de endorfina correndo por suas veias. Tudo parecia bom demais. Quase um sonho. Até um barulho de algo estourando preencheu seu ouvido. A mulher de cabelos castanhos levemente avermelhados, pele morena, olhos castanhos e feições delicadas, rapidamente parou o carro na estrada deserta. Respirou fundo antes de tirar o cinto e sair do carro.
Ao olhar a lateral do carro identificou rapidamente a origem do barulho. Um grande buraco se encontrava no pneu da frente do lado do motorista. Um suspiro saiu de seus lábios.
— Logo agora! — bateu as mãos na coxa.
Estava viajando para ir a uma apresentação internacional de sua defesa de grado, assim poderia por fim, pegar seu diploma em arquitetura.
Daqui a apenas quatro horas seria sua vez de apresentar. Se dando por vencida, colocou o corpo para dentro do carro e abriu o porta-malas para pegar o estepe. Tirou o tapete que cobria o porta-malas, o estepe se encontrava em perfeito estado, aguardando para ser tirado dali. Ela tentou o tirar, contudo, parecia que tinha se enroscado em alguma coisa. Puxou uma, duas, três vezes e nem sinal de movimento, suspirou. Ajeitou a própria roupa antes de segurar com as duas mãos, cada lado, posicionar os pés e flexionar a coxa. Usando o corpo inteiro, puxou finalmente o desprendendo, contudo, ela foi ao chão com ele por cima.
Tratou de trocar logo o pneu. Ao terminar, limpou as mãos batendo uma contra a outra para cima e para baixo antes de rolar o pneu velho e furado para trás do carro, o guardou. Limpou as mãos após guardar as ferramentas e fechar o porta-malas. Sorriu soltando um suspiro, satisfeita com o próprio trabalho. Olhando a tela do telefone se direcionou a porta do motorista, havia demorado meia-hora, teria que se apressar, afinal, seu tempo de descanso já havia sido consumido. Levou um susto ao abrir a porta do carro e encontrar um gato preto de olhos carmesim a olhando atentamente. Como um caçador observando sua presa. Sua boca abriu numa espécie de sorriso estranho deixando suas presas à mostra antes de sentar-se com elegância e cabeça erguida, a olhou por mais alguns segundos antes de se retirar. Não havia barulho de suas patas contra a lataria do carro, quase como se não estivesse ali.
Após sua saída, Carol soltou o ar que não havia notado prender nos pulmões, colocou a mão contra seu peito o massageando, numa tentativa de acalmar os pulos de seu coração. Com pressa entrou no carro, trancou todas as portas, o ligou e saiu. A sensação ruim ainda continuava dentro de si, martelando junto a seus músculos cardíacos. Se encontrava tão agoniada que nem reparou no tom vermelho que a tomava a cada seguindo, engolindo como se o sangue manchasse algo imaculado.
Olá, caros Volturis.
O que vocês acham que rolou aqui?
Essa parte da história é bastante tensa para mim, mais para frente será revelado, mas me contem suas teorias, o que acharam e pensam que vai aconteceu no decorrer da história?
Ps: Alguém aqui gosta de gatos pretos?
Não esqueçam de votar e comentar, isso incentiva demais o autor.
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