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capítulo 2

"Finais doem,

mas recomeços curam."

- autor desconhecido.

Angeline e Lucas se encontravam na casa dos Cullens. Carol estava fora no momento, procurava alguma coisa importante, de acordo com ela mesma: algo para impedir um reinado. A muito tempo, depois de saírem do terreno onde se encontrava a vila das bruxas, encontraram os Cullens em Londres. Pela primeira vez em muito tempo, Angeline se sentiu bem em estar junto a um grupo de pessoas, era como se encontrasse um lugar para qual poderia retornar. Apesar dos dois amigos — Angeline e Lucas — não aderirem a dieta do clã, mesmo Carol insistindo/pressionando muito, tinham uma relação boa.

Apenas os visitar tornavam as coisas um pouco tensas enquanto moravam em forks. Por se alimentarem de humanos, tiveram que provar aos quileutes que seus métodos não matavam ninguém. Foram aprovados a permanecer sem problemas caso não se incomodarem de serem vigiados ao caçarem. Coisa que não se negaram. Lucas até fez piada dizendo que precisava de privacidade para ir ao banheiro.

Não acompanharam de perto o relacionamento de Bella e Edward, porém, os ajudaram durante a gravidez. Angeline chegou muitas vezes a se levar ao limite ao tentar ajudar Bella através da cura, o que não se tinha muito resultado, contudo, ajudava ao coração da humana a aguentar a sobrecarga. Em muitos momentos os dois irmãos se dividiram em impedir um ao outro de descer a porrada em Edward enquanto estava sendo um babaca.

Angeline se apegou tanto quanto Rosaline a Renesmee. Rapidamente assumiu o papel de tia legal, avisando que ela estava ali apenas para mimar e a responsabilidade de educar era dos dois. As duas centrais na história agora se encontravam dentro de uma livraria, procurando o máximo de livros que pudessem achar da lista infinita montada pelas duas, que a cada seção se adicionava mais um a própria.

— Olha! — apontou Renesmee mostrando um livro "A Falsificadora de Mapas" na prateleira. Sua capa se sobressaindo sobre as outras.

Lucas revirou os olhos soltando um suspiro. Seus olhos vermelhos se encontravam cobertos por lentes, os deixando tão castanhos quanto antes. Vestia um sobretudo preto pesado, acompanhado de uma camisa polo preta, jeans escuro e tênis branco. Ao notar a mulher no balcão babando nele, deu-lhe um sorriso ladino a ela, que acabou deixando o queixo escapar da mão que foi de encontro a madeira do balcão. Ele rapidamente comprimiu os lábios voltando a atenção as "duas" crianças a sua frente.

— Sigam a lista... — não houve tempo dele concluir seu lembrete.

— A ilustração da capa é tão linda — A mais jovem concordou rapidamente, as duas tinham os olhos brilhando como se vissem um doce raro.

Angeline leu a sinopse, as duas rapidamente concordaram em levar. E mais um livro foi adicionado à cesta que Lucas carregava.

— Até parece que conseguiram ler tudo — resmungou vendo a pilha sem precedentes de parar seu crescimento.

— Até parece um bebezão nos acompanhando — ironizou Angeline.

Renesmee cobriu a boca evitando rir.

— Não as acompanhei para isso — estreitou os olhos em sua direção.

— Mas, lembre-se de algo — Sorriu. — Foi sua escolha nos acompanhar, então, não reclame. Avisei que ao entrarmos não haveria horário para voltar. Escutou meu aviso? Não! É como dizem: quem avisa, amigo é, quem não escuta, burro é — Arqueou uma sobrancelha, a lateral de seu lábio se elevou dando-lhe um sorriso maldoso com uma boa dose de ironia antes de se virar e de mãos dadas com a Nesse continuarem seu caminho.

Lucas ficou alguns segundos parado de boca aberta, incrédulo.

— Deixa ela... deixa ela vir com história de que está com frio. Da próxima morre, mas não dou meu corpinho — Resmungou indo atrás delas.

Após cinco horas dentro da livraria, finalmente saíram. Lucas puxou teatralmente o ar para seus pulmões elevando as mãos para o céu.

— Glória Deus! Que o senhor seja louvado pelo milagre feito...! — Sua cabeça foi jogada abruptamente para frente ao levar um tapa de Angeline.

— Continue com esse drama que teremos que resolver de outro jeito — avisou tranquilamente. Pegou a mão da sobrinha e se dirigiu ao outro lado da rua.

Lucas claramente carregando todas as sacolas, já elas, cada uma levava uma sacola, porém, com apenas um livro fino dentro.

— Hora do sorvete — cantarolou Renesmee comemorando.

O cavalheiro, jovem — entre muitas aspas — se sentiu tentado a provocá-las, entretanto, preferiu fechar a boca. O tapa lhe foi um aviso claro de que seria algo leve e se continuasse iria pesar mais as jogadas de sua irmã.

Alcançou as duas, observou-as escolher atentamente entre os sorvetes dispostos na vitrine antes de cogitarem a escolher, logicamente tendo um pequeno e inocente debate sobre os sabores, gostariam de combinar entre as duas, mas com os sabores elegidos por cada. E mais um vez aquele dia — ou deveria dizer: centésima? — revirou os olhos.

— Mas, chocolate não combina com erva-verde — argumentou a mais nova.

Soltando um suspiro olhou para frente rapidamente pegando as atendentes desviando os olhares direcionados a ele. De alguma forma, aquela beleza sobrenatural lhe agradava, tinha mais controle que Edward e conseguia sem problema ter relação sexual com humanas, porém, sentia-se mais cauteloso a esse fato depois de ver uma humana engravidar tão facilmente pela segunda vez.

Angeline havia prendido seus cabelos numa trança lateral igual a de Renesmee, vestia um casaco vermelho-vinho por cima do vestido preto, em seus pés, um simples salto fino. Já a mais nova vestia um casaco verde-musgo sem mangas e por baixo uma blusa de manga comprida preta, suas pernas eram protegidas do vento gelado pelo jeans cinza e seus pés por uma bota escura.

Aquela era a saída de despedida delas, afinal, se passariam alguns anos, o que para um vampiro não era nada, porém, para duas pessoas apegadas se tornava muito. A mais nova entendeu e aceitou calmamente a ida de Angeline e Lucas, apesar de ter chorado, agora queriam aproveitar aquele dia. O último dia delas.

Renesmee era a única que sabia sobre a partida dos dois, os Cullens ainda não estavam por dentro e se era uma coisa que Angeline agradecia as bruxas, era pelo ensinamento de como esconder seus pensamentos e memórias de alguém capaz de lê-las. Isso a ajudou a esconder seus planos de partidas longe de Edward.

A ausência de Carol dava a eles a oportunidade perfeita para conseguirem seguir completamente sós, apenas os dois e conquistarem seus objetivos sem que Carol estivesse atrás, sempre se intrometendo, querendo manipular, usando joguinhos e se fazendo de vítima. As duas finalmente combinaram os sabores e passaram a tarefa a Lucas de fazer os pedidos enquanto iam procurar uma mesa. Ele prontamente fez, mas também aproveitou para flertar com a atendente, uma mulher de estatura média — ao contrário de Angeline que era baixa — cabelos negros, olhos castanho-claro com maquiagem pesada e lábios bem hidratados.

Após aguardar os pedidos e os pegar, se redirecionou a mesa escolhida pelas duas no exterior do estabelecimento que era protegido por uma grande vidraça.

— Aqui estão seus pedidos, senhoritas — disse Cortez, usando a aplicação de etiqueta ensinada a ele.

Os duas sorriram, abaixando a cabeça de modo elegante.

— Obrigada, nobre senhor — Agradeceu Renesmee entrando na brincadeira.

— Obrigada, nobre — deu uma pausa como se fosse para recuperar o fôlego. — empregado.

Os três riram.

Uma situação num restaurante completamente desagradável havia se tornado uma piada entre eles.

— Sinto que estou de regime vendo vocês comerem enquanto observo — comentou vendo-as levarem com um prazer de outro mundo as colheradas a boca.

— Quem sabe quando se tornar um de nós, seres estranhos que ninguém sabe muito sobre, consiga — Angeline tapou a boca para poder falar, o doce gelado tecia sua língua como notas musicais.

— Verdade. Tem interesse? — Renesmee inclinou a cabeça.

— Ahhh... acho melhor não, obrigada por essa oferta tão generosa — respondeu teatralmente.

Os três mais uma vez riram, dessa vez desencadeando uma crise de risos em Renesmee e assim fazendo eles rirem por um bom tempo. Os mesmos passaram muito tempo dentro da pequena sorveteria de cores vivas, plantas, vários tipos de sabores inimagináveis de sorvetes coloridos, a maior parte entre a vitrine de sorvetes e a mesa do lado externo do estabelecimento, qual tinha uma vidraça gigante protegendo os clientes de mudanças de climas, com apenas um corredor para os clientes passarem sem privar ninguém da visão da sua movimentada cheia de lugares vintages que sem perder sua identidade, continham cores variadas e vivas que durante a noite as ruas pareciam ser um show de luzes; todos comentavam que parecia ser um mágica por sempre terem a impressão de tere um show particular, a experiência sempre sendo diferente.

Sem pressa, por saberem que as lojas só fechavam às nove da noite, aproveitaram para comer até se cansarem — bom, Lucas apenas observou. Por volta das seis e meia, resolveram sair e Angeline deu um jeito de descontar o drama feito por Lucas durante toda a compra delas de livros, fingiu ser sua esposa e Renesmee (cúmplice) sua filha, assustando assim a pobre atendente.

Apesar de Lucas ficar provocando as duas, todo mundo curtiu bastante o grande festival de luzes da noite até as oito. Ao retornar para casa Renesmee estava com uma saliência na barriga de tanto comer. Depois de Angeline concordar em ler uma história para ela naquela noite, a mesma foi tomar seu banho e já Angeline, se direcionou a cozinha.

Carlisle entrou na cozinha e se deparou com Angeline preparando um chá de maçã verde. O mesmo se sentou e a observou preparar e finalizar o chá, pacientemente. Angel ficou alguns minutos bebericando e brincando com a xícara entre seus dedos.

— Vou embora — foram essas as primeiras palavras que dançaram em sua língua, a deixando dormente e com um gosto amargo.

Não havia borboletas em seu estômago, mas sim dançarinas com saltos de faca enquanto sambavam em sua mucosa.

— Embora? — franziu a testa. — Por que?

— Bem... — Observou o líquido verde meio cítrico. — Às vezes você precisa se afastar das coisas que lhe prendem para poder se conhecer — Tomou um gole do chá.

— Entendo. Agora realmente seria o momento perfeito — disse com um certo pesar na voz.

Por mais que Carlisle entendesse, ainda sentia algo pesar em seu estômago ao saber que Angeline estava indo embora, não havia passado por sua cabeça ter que ficar longe de sua filha.

— Mais que perfeito — Voltou a tomar mais um gole.

Angel amava Carlisle, era como se seu pai estivesse ali, sempre a acolhendo, aconselhando e a aceitando apesar de sua dieta não seguir a dele. Sentia que sempre, por toda eternidade poderia contar com ele. Estendeu a mão até a dele em cima do balcão e deu um leve aperto dando-lhe um sorriso amarelo.

— Sabe — se aproximou dele apoiando seu corpo no balcão. — Foi muito legal esconder meus pensamentos sobre isso do Edward — sorriu feliz.

— Você tem um treinamento muito interessante — Carlisle tentou disfarçar seu sorriso, apesar de não conseguir muito. — Edward sempre se frustra um pouco ao descobrir que escondeu algo.

— Ah, ele é apenas um bebê frustrado por não conseguir o famoso doce — deu a volta no balcão após beber tomou o conteúdo de sua xícara. — Seria mais legal frustrar e enganar Aro. Imagina ouvir aquela risada ridícula que ele deu a vocês? — Arregalou os olhos fazendo careta.

Os dois riram. Ou melhor, gargalharam.


Carlisle havia apoiado a ideia de Angeline de aperfeiçoar sua técnica de piano enquanto estivesse no Brasil. A cara de Edward ao descobrir que mais uma vez Angel havia escondido pensamentos dele sem que ele sequer notasse, realmente havia sido hilária, arrancando risada de toda família e rendendo um soquinho em seu ombro do mesmo.

Após as humanas, podemos chamar assim, terem seu jantar sem ninguém perceber que as duas já haviam comido mais que a própria boca, as duas foram ao piano e tocaram lindamente uma música tocada no baile que haviam visto em um dos episódios de Bridgerton que Rosalie assistia. Foram apreciadas com grandes aplausos e um suspiro de Rosalie por saber como descobriram aquela música. Após mais algumas melodias clássicas finalmente Bella e Edward chamaram Renesmee para dormir, Jacob que havia chegado no meio da festa se ofereceu para acompanhá-la, mas ela rapidamente recusou segurando a mão de Angeline e declarando que ela leria para ela aquela noite e assim, as duas subiram as escadas.

Já em seu quarto, fizeram algumas pequenas fofocas e cosquinhas umas nas outras. Apesar de que tocar piano era algo muito pessoal e delicado para Angeline deixar alguém tocar junto a ela, Renesmee havia conquistado um lugar em seu coração que por mais que ela tentasse negar, não havia mais volta.

Leu o menino maluquinho arrancando boas risadas da garota, contudo, em alguns poucos minutos ela havia dormido. Angel ficou ali, observando e lhe fazendo carinho, sabia que sentiria muita falta dela. Ela sabia que poderia ver os vampiros que aguardavam a baixo, porém, até quando poderia continuar vendo-a? Um futuro incerto incomodava-a completamente, como se algo que não poderia ser impedido estivesse prestes a acontecer.

Ao descer, rapidamente se direcionou ao quarto que dividia com Lucas, arrumaram suas coisas em silêncio, o peso da despedida pesando em seus ombros.

Será mesmo que aquele era o melhor caminho a se tomar? Não poderia haver outra solução? Mais e mais perguntas surgiram na cabeça dela, todas sem respostas agradáveis ou que não trouxessem ainda mais questionamentos.

A despedida foi algo realmente ruim, demorou muito no abraço dos matriarcas, pessoas que haviam lhe apresentado o amor paternal e maternal. Um amor que lhe abriu os olhos para a toxicidade à sua volta. Todos os presentes sabiam seus motivos para ir, mas ninguém realmente queria que ela se fosse. Os sorrisos tristes em seus rostos mostravam isso claramente.

Correram para embarcar em seu voo após mais uma olhada para trás. Dentro do avião, seguraram as mãos um do outro, confortando a bagunça de sentimentos transitórios dentro de si mesmos. Ao pousarem, tudo o que fizeram foi algo rotineiro, ao respirarem do lado de fora, sentiram algo mais leve no ar. O sentimentos calmo correu por suas veias, quase lhes dizendo que agora podiam finalmente serem livres e se descobrirem.

— Precisamos ir ao bar comemorar. Estamos no Brasil! — disse, respirando rapidamente abrindo os braços, seu sorriso rasgando seu rosto e seu olhos brilhando como tochas queimando o oxigênio.

Olá, vim postar esse capítulo antes de dormir.

Volturis, o que me contam?

O que acharam desse capítulo?

Como foi a semana de vocês?

Preferi usar dois capítulos para os introduzi um pouco na história, na trajetória de Angeline e um pouco do relacionamento dela com Lucas antes da história começar a correr.

Até o próximo domingo!

ou se eu consegui terminar mais um, até mais tarde.


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