Elizabeth Bathory, a Condessa de Sangue
Filha do barão Jorge Bathory, irmão do príncipe Andras da Transilvânia. E sua mãe, Anna Bathory, irmã de Estêvão Bathory, rei da Polônia. Elizabeth ainda era Isabel era ainda prima de Segismundo Báthory, marido da arquiduquesa , filha de Carlos II da Áustria. Uma família nobre, enriquecida de tanto poder, mas com péssimas lembranças desde sua infância. Em uma revolta do exercito Turco, eles invadiram o castelo da família de Elizabeth, ela e parte da sua família se mantiveram a salvo, mas em todo aquele caos, Elizabeth assistiu suas irmãs sendo violentadas e mortas. Depois disso, mudou-se para a Transilvânia.
Hungria, entre 1571 – 1574.
Elizabeth era uma jovem bela e vaidosa. Sua família lhe arranjou um noivado aos onze anos de idade, com o conde , também conhecido como o "Herói Negro da Hungria", e passou a viver com ele em seu castelo. O noivado trouxe ainda mais poder para a família Bathory, que ate então era temida pela própria igreja católica. Mais tarde, no ano de 1574, Elizabeth teve um caso com um camponês e acabou engravidando do mesmo, com quatorze anos de idade. A família de Elizabeth não podia se envolver em um escanda-lo de tamanha calamidade.
-Não se preocupe... Daremos um jeito na criança bastarda. – Disse a mãe de Elizabeth.
Após o nascimento do bebê, a família Bathory deu a criança a um casal de camponeses e os subornou para que fugisse o quanto antes da Hungria. Depois de o escândalo ser abafado, Elizabeth e Ferenc se casaram em Maio de 1575, ela com quatorze anos e ele com vinte e cinco.
-Eu te amo! – Disse Ferenc.
-Eu também. – Disse Elizabeth.
Mas como Ferenc era militar, frequentemente ficava fora do castelo, deixando sua amada tomando conta dos interesses do castelo de Nádasdy. Como sua família não estava presente, ela era disciplinada por um grande contingente de empregados, em sua grande maioria, mulheres jovens.
Anos se passaram, Elizabeth deu a luz a cinco filhos, sendo considerada uma mãe amorosa e dedicada, mas isso era só aparente aos seus filhos, pois Elizabeth arrumava qualquer tipo de desculpa para torturar seus criados, deleitando-se com a agonia que eles vinham a sentir. Se você a desobedecia, ela espetava alfinetes sobre pontos sensíveis de seu corpo, como unhas e mamilos. No inverno, ela fazia-os se despir e andar sobre a neve, ou despejava água congelada ate morrerem congelados. Para sua diversão, ela marcava as mulheres com chaves e moedas quentes na palma de suas mãos. Elizabeth também ateava fogo nos pelos púbicos de uma de suas criadas, para vê-la em desespero e dor.
-AAAAAAAAAAAAH! POR FAVOR... POR FAVOR, NÃO FAÇA ISSO COMIGO! – Gritava a sua criada, enquanto seus pelos eram queimados.
Hungria, 04 de Janeiro de 1604.
Após a morte a suspeita do conde Nádasdy, Elizabeth mudou-se para Viena após o seu enterro, meses depois ela foi para sua propriedade de Beckov, localizada na atual Eslováquia. A condessa então começou a recrutar mulheres virgens para trabalhar em seu castelo. Com seus fieis escudeiros: Janos, um jovem doente mental que ajudava no ocultamento dos cadáveres e no funcionamento dos , Helena Jo, ama dos filhos de Isabel e do castelo, Dorothea Szentos , uma velha governanta e Katarina Beneczky, uma jovem lavadeira acolhida pela condessa. Todos juntos matavam as moças para que Elizabeth se banhasse no sangue delas, às vezes o bebendo também.
-Que o sangue de muitas venha me limpar, preservando minha beleza eternamente. – Disse Elizabeth.
Ela então conheceu Anna Darvulia, uma ocultista, alquimista e entendedora de magia negra. Durante um bom tempo, elas mantiveram em convívio como amantes. Darvulia lhe ensinou truques de tortura e lhe dava auxilio na sua busca pela juventude eterna, mas Anna acabou falecendo em 1609.
Dia após dia, as servas de Elizabeth diminuíam e os rumores começavam a surgir. Ela conhece , viúva de um fazendeiro local, que era um de seus inquilinos. Elas passam a ter relações intimas. Majorova, que já conhecia o passado cruel da condessa passa a encoraja-la a incluir mulheres nobres as suas vitimas.
-Seu rosto... Que tal o sangue nobre banhar seu corpo? – Disse Majorova.
Tal feito aconteceu e Elizabeth matou a filha de um nobre em uma gaiola de lâminas, a jovem se debatia e se cortava e a condessa ficava sentada de baixo da gaiola se deliciando com o sangue da pobre menina. Após um tempo, ela vem ao publico dizendo que a jovem se suicidou.
-Foi uma fatalidade, mas presto condolências e apoio a família neste momento difícil. – Disse Elizabeth.
Após isso, os rumores começaram a se abafar.
Bathory era uma aristocrata e precisava de sangue da sua própria espécie. Ela então fundou uma escola de etiquetas para as filhas dos nobres, o que manteria ela em contato constante com as jovens. Uma a uma, as jovens eram levadas a seu castelo e Elizabeth as matava sem qualquer escrúpulo. Parecia que tudo ia bem para a condessa, mas a cada vitima que ela fazia, uma família despertava preocupação por suas filhas, ainda mais quando acharam os corpos de quatro jovens por cima do muro de seu castelo.
-Eu disse para enterra-los! – Disse Elizabeth.
-Senhora... Desculpe-nos... Não ira se repetir. – Disse seu criado.
-Não irá mesmo! – Após dizer isto, Elizabeth crava uma tesoura em seu criado e começa a esquarteja-lo varias vezes ate morrer.
Tais suspeitas obrigaram o rei da Hungria fazer uma investigação sobre o caso. A principio, o rei só queria lhe confiscar os bens herdados de sua família e marido, mas ao chegarem ao castelo, encontram vários corpos escondidos em todos os cantos que você possa imaginar e algumas jovens agonizando na masmorra.
Elizabeth foi presa no dia de . O julgamento teve início alguns dias depois, conduzido pelo , um primo de Elizabeth, há quem muito convinha à condenação da condessa. Uma semana após a primeira sessão, foi realizada uma segunda, em de . Nesta, foi apresentada como prova uma agenda encontrada nos aposentos de Elizabeth, a qual continha os de 650 vítimas, todos registrados com a sua própria letra. Ele não esteve presente em nenhuma sessão de seu julgamento
Como uma aristocrata, Elizabeth não era responsável pelos seus crimes, então seus criados pagaram o preço sendo condenados a morte: Ficzko foi decapitado e queimado; Dorka, Helena e Erzsi viram seus próprios dedos serem cortados e foram atiradas para a fogueira ainda vivas. Apenas Katarina foi ilibada e sua vida poupada, provavelmente devido a esta se ter envolvido amorosamente com um dos juízes. Isabel foi condenada à , em solitária. Foi encarcerada em um aposento do castelo de Čachtice, sem portas ou janelas. A única comunicação com o exterior era uma pequena abertura para a passagem de ar e de alimentos.
-Condessa... Sua refeição! – Um serviçal lhe entrega um prato de comida por uma passagem na porta.
Três anos depois, a condessa é encontrada morta na sua cela com pratos de comida ainda intactos. Sua morte é um mistério, a única coisa que se sabe é que Elizabeth Bathory morreu com 54 anos e nunca foi julgada legitimamente.
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