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Capítulo dezessete

Ricardo

A vida tem me dado rasteiras cada vez mais fortes, tenho medo de que com tantos tombos uma hora eu caia e não consiga mais me levantar.

Depois que meu pai morreu e de Elisa ter me trocado por um simples peão me tornei um homem frio e egoísta, só pensava em mim, em alimentar o meu ego e num modo de ganhar mais e mais dinheiro e assim mostrar o quanto poderoso eu podia ser, nunca me preocupei com as consequências de meus atos, pensava que eu fosse intocável, usava as mulheres para o meu bel prazer sem importar com os sentimentos de quem quer que fosse e foi assim durante muito tempo até que reencontrei uma certa morena que mudou para sempre meu modo de ver a vida.

Se me arrependo de ter entregado meu coração a Helena? Não, de jeito nenhum, pois foi através de Helena que voltei a viver, antes eu simplesmente existia e agora depois dela finalmente vejo sentido na vida novamente.

Mas há algumas questões me impedindo de viver esse amor, e minha luta não será fácil, tenho que provar minha inocência, conseguir mostrar a Helena que a amo e que errei mas me arrependi, mas principalmente fazê-la entender que graças a ela e somente a ela hoje sou um homem melhor.

Como se não bastasse Helena ter ouvido aquele desgraçado do Joseph dizendo todos aqueles absurdos, como se não bastasse ela ter sofrido aquele acidente e quase ter morrido eu estou sendo acusado de ter tentado matá-la e estou proibido por uma ordem judicial de chegar perto dela o que dificulta bastante eu provar que a amo, mas como nada na vida é fácil vou lutar pois desistir não faz parte dos meus planos.

Já dei vários depoimentos e luto para provar que não sou culpado, contratei outro advogado para me defender, Alberto está mais na administração dos meus negócios pois não tenho cabeça para pensar em mais nada a não ser em provar minha inocência e reconquistar o amor de Helena.

Ela saiu do hospital já faz alguns dias, não consegui falar com ela, não por causa da ordem judicial estou me lixando para essa porcaria de ordem, mas como me aproximar se ela tem um cão de guarda o tempo todo ao seu lado um cão chamado Caio.

Meu advogado disse que será fácil provar minha inocência por que a policia não tem nada de concreto contra mim apenas indícios e suposições, ele pediu para que eu não me aproximasse de Helena por enquanto mas a verdade é que não estou mais suportando ficar longe dela e o pior é saber que essa distância está ainda maior pelo fato de Helena ter ido para a fazenda.

Hoje pela manhã recebi uma ligação que muito me surpreendeu, era Elisa, quase não acreditei quando ela me convidou a ir na sua fazenda e disse que me ajudará a conversar com Helena, não pensei duas vezes fiz uma mala com poucas roupas, peguei o carro e dirigi feito um louco, onde eu gastaria quatro horas de viagem fiz com apenas três.

Elisa convidou Helena para almoçar aqui amanhã, por mim eu teria ido até a fazenda Calazans e feito Helena me ouvir mas Elisa me convenceu a esperar dizendo que preciso falar com ela longe de todos sem que ninguém possa interferir.

O marido de Elisa não gosta de mim, nem disfarça sua antipatia e sempre me olha torto mas não me deixo levar por nada meu único foco é Helena.

Não dormi a noite de tanta ansiedade e mal amanhece o dia já estou de pé esperando pelo momento de rever minha morena, mas toda minha confiança vai por água abaixo quando ela chega acompanhada daquele policialzinho de merda e Elisa me faz ficar escondido até o momento certo de eu falar com ela a sós.

Fiquei na cozinha durante todo o almoço e as vezes chegava na porta de um lugar onde eles não me veriam e vê-la tão perto e não poder me aproximar foi terrível e a cada sorriso que ela lançava para aquele idiota minha raiva aumentava em graus difíceis de suportar.

Quando Tomás convidou o desgraçado do policial para conhecer a fazenda não pude evitar um sorriso, e já me encaminho para atrás da casa no jardim, com nervos a flor da pele aqui estou eu esperando para finalmente poder falar com Helena.

Ouço vozes e me viro imediatamente e quando nossos olhares se encontraram prendo minha respiração esperando para ver a reação de Helena ao me encontrar ali e o que vi foi apenas tristeza e dor e aquilo me deixou sem ação.

Demoro um pouco a recuperar novamente o comando do meu corpo e me aproximo devagar enquanto Helena me encara com olhar vazio.

-Helena eu .....

-O quê significa isso?  -  ela desvia seu olhar do meu e fala para Elisa.

-Vocês tem que conversar, não pense que não vejo o seu sofrimento pois eu vejo, então mesmo que você fique com raiva de mim eu o chamei aqui e vocês vão conversar, entendeu   -   Elisa cospe essas palavras e sai nos deixando sozinhos.

-Eu vim aqui para....  -  ela me interrompe.

-Eu não quero falar com você, me deixe em paz   -  Helena se vira para sair mas eu seguro o seu braço que ela puxa rápido evitando nosso contato.

-Por favor me ouça, sei que tudo está confuso agora mais se me deixar explicar se me ouvir por cinco minutos  -   paro um instante e busco ar para meus pulmões   -    Helena por Deus eu lhe imploro, você tem que acreditar em mim, tem que acreditar.

-Vê se cresce Ricardo, nunca se cansa de fingir, nunca se cansa de enganar as pessoas, você é um babaca que me enganou pela última vez. Parabéns   -  ela diz com rancor e bate palmas  -   pode comemorar, mais uma vez a trouxa aqui caiu na sua conversinha fiada, mas eu não caio mais, nunca mais.

-Para de falar assim, não é possível que você não tenha notado que eu estava sendo sincero quanto aos meus sentimentos, que eu nunca quis te enganar, eu tive medo de dizer que ainda não tinha mudado o projeto, eu tive medo de te perder mais eu ia contar só estava esperando um momento certo, mas eu ia te contar eu juro.

-Cala a boca  -  ela grita já com lágrimas nos olhos  -  quando você ia me contar? Quando eu estivesse no fundo do mar? Quando eu já não estivesse aqui para atrapalhar seus planos?  -  sinto algo se quebrando dentro do meu peito ao notar que ela realmente acredita que eu tentei matá-la.

-Você não pode estar falando sério   -  novamente ela tenta sair mas eu a seguro dessa vez porém com mais força e a viro para que possa olhar para mim  -  faz qualquer coisa Helena, me xinga, me bate, pode até dizer que me odeia mas por favor não diz que você pensa que eu sou o culpado por aquela explosão, não diga que você me acha capaz de tentar matá-la eu não suportaria  -   ela tenta se soltar mas eu a obrigo a ficar quieta   -  olha pra mim  -  ela vira o rosto, então eu grito  -  Olha pra mim porra!!!!  -  ela olha um pouco assustada e fico ainda pior por notar que ela está com medo mas continuo mesmo assim   -   não consigo acreditar que você acha mesmo que eu seria capaz de lhe fazer algum mal, sei que eu errei com você no passado e errei agora novamente te omitindo algumas coisas, mas eu preciso que acredite em mim   -  começo a chorar feito uma criança mas não me envergonho por isso  -  eu não tentei matá-la e não suporto a idéia de saber que você está acreditando nesse absurdo.

-Você se aproveitou dos meus sentimentos, se aproveitou da doença da minha mãe, me usou e agora pede para que eu acredite em você, como? Como vou acreditar em alguém que todas as vezes que se aproximou de mim eu saí ferida, mais uma vez você acabou com a minha vida.

-Não, não, não fale assim eu .... eu...  -   estou desesperado e sem saber mais o que dizer para convencê-la da minha inocência, então as palavras saem da minha boca   -   eu te amo Helena, eu te amo, amo como nunca amei ninguém, amo com desespero e sou capaz de fazer qualquer coisa para lhe provar o meu amor, me perdoa por não ter lhe dito a verdade e me deixa provar que meu amor é sincero, me deixe provar o quanto você é importante pra mim  -   seu olhar assumi uma expressão triste e vejo que as feridas que lhe causei infelizmente são profundas.

-Por que você está dizendo isso, por que só agora? Eu não quero mais sofrer e ficar perto de você é pedir para sofrer, você não faz idéia do que eu passei a seis anos atrás, você não faz idéia de tudo que passei por sua causa   -   não sei por que mas toda vez que falamos do passado sinto que algo mais aconteceu, algo que ela não me contou, e vou descobrir o quê, não hoje, não agora mais vou descobrir.

-Me deixa concertar isso  -  passo a mão em seu rosto e ela fecha os olhos    -  preciso de mais uma chance para fazer você esquecer o passado, me deixa cuidar de você e mostrar que podemos dar certo  -  dou um beijo leve em sua testa e para minha alegria ela não se afasta  -  você é a única coisa que me importa, dane-se tudo, dane-se ilha  -   continuo beijando seu rosto com delicadeza   -   dane-se os hotéis, as empresas, eu só preciso de você, só você me importa e se eu a tivesse perdido naquela noite eu não suportaria mais viver e se você não acreditar em minha inocência também não vou suportar.

Ela olha profundamente em meus olhos e sinto uma pequena chama de esperança se acender no fundo do meu coração, então junto nossos lábios num beijo que para mim foi como o beijo da minha salvação onde eu poderia ter esperança novamente, não foi um beijo de paixão e luxúria foi um beijo de amor, onde eu estava colocando todo o meu ser. Mas depois de um curto espaço de tempo Helena se afasta e eu não a seguro mais.

-Sei que não tentou me matar  -   ouvir isso me trás grande alívio  -mas no seu amor não consigo creditar, eu quero mas é difícil, sabe por quê? Por que você realmente me enganou, você realmente me usou e eu não posso esquecer por mais que eu queira eu não consigo.

-Eu sei que é difícil mas se ficarmos juntos eu posso fazê-la mudar de idéia e só o fato de você saber que eu não tentei matá-la já é um grande passo o resto nós vamos devagar. E eu garanto uma coisa vou colocar quem fez aquilo atrás das grades custe o que custar vou fazê-lo pagar.

-Fico feliz, mas prefiro que não nos vejamos por enquanto.

-O quê? Mas você disse que acredita em mim, não há razão para ficarmos longe eu posso lhe proteger, posso cuidar de você.

-Eu sei disso, mas eu preciso de um tempo, não é fácil por uma pedra em cima de tudo e fingir que nada aconteceu.

-Mas Helena eu pensei que poderíamos ......

-Não Ricardo, não podemos, não agora, eu já disse que preciso de tempo por favor me dê esse tempo.

-Tudo bem, eu posso ficar aqui na fazenda e agente pode se ver e.....

-Você não está entendendo, quero ficar longe de você, não quero te ver nem falar com você, eu quero distância e se realmente me ama vai ficar longe  -   sinto toda a esperança de um minuto atrás se esvaindo rapidamente.

-Helena!!!! O quê esse homem está fazendo aqui?  -  era só o que me faltava esse policial de merda aparecer e atrapalhar tudo.

-Não se preocupe Caio ele já está indo embora e nós também  -  diz e sai.

-Helena espere!!!!   -  ainda tento uma ultima vez mas de nada adianta.

Vê-la virar as costas e ir embora com ele me tirou o chão quase corri atrás e a obriguei a mudar de idéia mas o fato dela ter pedido um tempo para pensar me fez ficar no lugar.

Vi como o policial a olhou e minha vontade foi de socar a cara dele, me contive a duras penas mas se ele pensa que vou deixar o caminho livre para ele conquistar a minha doutora está muito enganado, não sou homem de desistir de algo que me pertence pois Helena pertence somente a mim e a ninguém mais.

Deixo-me cair sentado num banco de madeira e ali fico olhando para o nada e sentindo que minha vida não terá razão se Helena não estiver ao meu lado.

Fiquei ali sozinho por um bom tempo até que ouço a voz de Elisa me chamando.

-Ricardo!!!   -  olho para o lado e a vejo junto com seu marido Tomás   -    Pelo visto a conversa não deu muito certo né. Helena foi embora sem nem falar comigo, aquela teimosa.

-É, ela me pediu um tempo, mas disse que acredita que eu não tentei matá-la, acho que isso já é um começo.

-Sinto muito, mas talvez esse tempo seja bom não é? Talvez ela pense melhor e te perdoe.

-Enquanto eu fico longe aquele policial cuida dela, da apoio, se mostra compreensivo, ele quer conquistá-la e vai fazer de tudo para que ela me odeie e acabe me esquecendo, não vou suportar vê-la nos braços de outro, não suporto saber que no momento em que ela mais precisa não estou ao seu lado.

-Dê esse tempo a ela, vai ver que no final tudo se resolve.

-Assim espero, eu quero lhe agradecer por tentar me ajudar e a você também Tomás, sei que você não vai muito com minha cara e mesmo assim me ajudou  -  estendo a minha mão e ele demora um pouco para aceitá-la mas aceita.

-Não vou mesmo com sua cara fiz isso por que Elisa confia em você, mas se eu descobrir que você está por trás de tudo isso que aconteceu ou se fizer Helena sofrer mais do que já sofreu juro que vou até no inferno atrás de você e acabo com sua raça.

-Tomás!!!  -  Elisa o chama indignada.

-Deixa Elisa,  ele está coberto de razão, mas pode ficar tranquilo   não tenho intensão de fazê-la sofrer eu a amo mais do que minha própria vida. Mas uma vez obrigado por tudo.

Vou até o quarto onde eu estava instalado pego minhas coisas e vou embora, sem pressa porém, afinal a cada quilômetro que me afasto dessa fazenda afasto-me  também de minha doutora.

Nem noto quando algumas lágrimas começam a cair, a dor que sinto é tão grande que chega a sufocar, então acho que chorar  me fará bem nesse momento.

Meu celular começa a tocar, quando vou atender ele desliga e vejo que estou sem bateria, melhor assim pois se tratava de Alberto e com certeza ligou para me avisar de mais algum problema e por hoje já basta.

Quando chego a capital já é noite, estou cansado e completamente esgotado e tudo que eu mais quero nesse momento é um bom banho e dormir, só assim terei estrutura para enfrentar os problemas que sei que me aguardam amanhã, tenho que colocar a cabeça no lugar e agir, não vou esperar Helena me esquecer e essa coisa de tempo pra mim não existe, vou arrumar um jeito de reconquistá-la custe o que custar.

Chego em casa e está tudo escuro os empregados já foram todos embora, vou direto para meu quarto, não comi nada o dia todo e continuo sem fome, então tomo um banho e deito com a esperança de conseguir dormir um pouco mais o sono não vem.

Depois de quase duas horas na cama sem dormir  e já sem paciência de ficar deitado ouço vozes alteradas do lado de fora e quando chego na janela para ver do que se trata vejo vários carros de policia e Alberto discutindo com um policial.

Visto uma calça jeans, ponho a primeira camisa que vejo na frente e desço correndo, ao chegar na sala me deparo com um policial e assim que ele me vê, da um sorriso sarcástico e fala.

-Senhor Ricardo Montanari o senhor está preso.

-O quê? Preso sob que acusação, vocês ficaram loucos   -  olho para Alberto em busca de uma explicação, mas ele simplesmente balança a cabeça e eu sei que estou ferrado.

Só confusão para o lado do nosso mocinho e a tendência é só piorar.
Como se não bastasse o fora que levou de Helena ainda pode ir parar na prisão.
Estou com peninha dele.
Se gostaram deem uma estrelinha, comentem e compartilhem.
Espero vocês no próximo capítulo, não percam pois o clima vai esquentar.
Beijocas a todas 😘😘😘

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