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━ ☘ :O2 Chᥲρtᥱr.

bᥲsᥱd oᥒ rᥱᥲᥣ fᥲᥴts¡!
⸙͎۪۫⋆๑◌ૢ ﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏.

Cᥲρίtᥙᥣo O2

!¡ Sᥱjᥲ ρrᥱvᥱᥒιdo, ᥣᥱvᥲ ᥙmᥲ bᥲᥒᥲᥒιᥒhᥲ
ᥒᥲ ᥣᥲᥒᥴhᥱιrᥲ ᥱ sᥱjᥲ ρosιtιvo  !¡
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Há quatro horas atrás.

A tarde estava bela, mais linda impossível, o céu limpo, a temperatura agradável e som o quase que imperceptível, mas agradável dos pássaros cantando sempre agradava Choi Yeonjun, o garoto amante da natureza, que buscava viver a sua vida na paz e no amor que os seus deuses lhe propuseram a desfrutar.

E não, ele não só buscava viver um estilo de vida comunitário, desfrutando da comunhão com a natureza, negando o nacionalismo e todas as guerras. Yeonjun queria mais do que a idéia anárquica mostrava, ele queria salvar os animais, salvar o seu próprio corpo, a sua alma que antes era pesada. Choi queria um mundo menos poluído de negatividade e não, não era um sonho impossível para ele, já que de pouco em pouco, ele conquistava tudo que almejava.

Menos uma coisa, a sua própria paz.

Mas não era hipócrita de sua parte lutar pela paz alheia e não conseguir a sua própria, Choi tentava, pelos deuses, ele lutava dia após dia para derrubar os malefícios que o deixavam descontente com a sua realidade, mas como sabem, não era possível "derrubar" ou acabar com a sua própria família.

Sim, até o mais calmo dos seres humanos tinha um problema de "estimação". Porém, diferente de muitos que sofrem por rejeições, doenças, problemas financeiros e psicológicos, Yeonjun sofria por excesso de amor, ou pela falta dele, isso sempre o confundiu…

Choi Yeonjun, da família Choi, que é muito bem conhecida por ser dona de um dos maiores escritórios de advocacia de Seul, sempre foi dado como um patinho feio, sem talento e educação em sua família, que era repleta de "grandes gênios perfeitos". Tudo isso pelo mais novo não concordar com a ideia de seguir um sonho que nunca foi dele.

Choi gostava de computadores quando era mais novo, seu sonho era ser um simples gestor de projetos como um dos seus professores modelos, mas não foi lá muito aceito, bem, ele não foi nada aceito pelos seus irmãos, que com a notícia que o mesmo estava cursando tal matéria supérflua e simples, decidiram o pressionar a desistir.

Seus pais desde o início não se importaram, eles desistiram facilmente e não era como se ambos tivessem tempo para prestar atenção no filho, que antes era rebelde. O que foi bom, essa falta de interesse ajudou o garoto a não desistir. Yeonjun foi forte,  concluiu o seu curso, como quis, foi mais uma vez a vergonha de seus irmãos e começou com uma faculdade que também foi alvo de muitas discussões nos almoços de domingo. Relações Públicas, um Choi fazendo relações públicas, com foco em gestão de imagem era como uma ofensa para todos os seus familiares.

E tal ofensa fez com que, após um raro surto de raiva, fizesse com que o belo e calmo gestor de imagem abandonasse a sua casa. Seus irmãos tentaram mais uma vez o convencer que a família era a chave para tudo, mas para Yeonjun, a paz era a chave para uma vida agradável.

Fazer o que quer, viver como se sente bem, se vestir de forma confortável, comer o que lhe dava vontade, falar com identidade, espontaneidade, ele só queria viver, se sentir vivo por desfrutar do que antes o torturava, a sua própria vida, era simples. Era o que ele queria e é o que ele fez, não querendo ofender ou machucar ninguém, mas era a sua vida e ele apenas começou a viver.

Mas o seu irmão mais velho, Choi Hyunwook não pensava dessa forma, sujar o nome de sua brilhante família estava fora de cogitação, então sempre que podia, cobrava o seu irmão de suas responsabilidades, ou melhor, o que ele achava ser uma obrigação, mas quase sempre essas conversas nada gentis acabavam em algo que o mais novo repudia em seus dias, a violência.

Sim, violência, discussões, raiva acumulada e ódio gratuito, aquelas merdas todas assustavam e enojavam o vegano desconstruído.

Agora, sentado na cadeira confortável de seu serviço, ele olhava vazio para a sua tela que transmitia a planilha que antes estava complementando com algumas informações, seus pés estavam erguidos sobre a cadeira, seus braços estavam pousados sobre os seus joelhos e seus olhos ainda estavam fixos na tela. Mas, mesmo que o seu corpo todo paralisado suportasse estar na mesma posição por mais de quatorze minutos, seu rosto ainda ardia pelos socos que o seu irmão mais velho havia desferido contra o próprio.

Merda, era um dia horrível para um jejum. Choi provavelmente não teria uma aura tão negativa se estivesse bem alimentado no momento, mas tudo bem, o jejum existia para abandonar os desejos da carne e aquela necessidade podia ser suprida de outra forma.

━ Mas, chefinho lindo do Binbin aqui, eu nem tô pedindo muito! - A voz alta do outro Choi invadiu a pequena sala de computadores. Yeonjun subiu lentamente o seu olhar e o focou em Soobin, que como sempre implorava por dinheiro. ━ Olha aqui meu anjinho de deus que foi banhado por água e mel, eu só tô pedindo um dinheirinho emprestado, não vai ser como um empréstimo, empréstimo… - Era literalmente um empréstimo, nem ao menos a sua voz foi convicente. ━ É só uma ação para um patrão bem legal ajudar o pobre funcionário que precisa de um dinheirinho a mais na conta, poxa. Confia no Pai. - O tocou positivo com um lindo sorriso no rosto. 

Mas Kim Seungmin, o seu patrão e dono do podcast em que todos naquele pequeno prédio trabalhavam, não pareceu estar muito contente com a conversa. ━ Olha aqui seu otário do caralho, virou moda agora? Se eu contar os bônus que você recebe como funcionário, mais os bônus regulares, mais o aumento que eu só dei porque você não me deixava dormir em paz, você já está recebendo o dobro do seu salário. Tú quer mais o que porra? Meu cú que não é. Então para de me encher o saco e vai trabalhar, por tudo que é mais sagrado. - Reclamou rápido empurrando devagar o seu funcionário até a sua cadeira.

━ Poxa chefinho, você 'hashtag' é um vacilão. - Choramingou fazendo um enorme bico para Kim se sentir culpado, o que mais uma vez não funcionou.

━ E você é hashtag um quase desempregado, cuida do seu emprego que qualquer hora eu vou te demitir e te dar uma coça para você parar de ser folgado comigo. - Seungmin retrucou apontando firme para o funcionário que se pôs boquiaberto. ━ Agora, como você mesmo diz, 'hashtag' peidei e sai. - Fez um joia com as mãos e sorriu enquanto saia da sala murmurando algumas reclamações.

━ Eu tô é 'hashtag' chateado com esse vacilo. Poxa. - Reclamou sozinho cruzando os seus braços e suspirou mais uma vez, queria colocar um dinheiro a mais na maldita bolsa de valores, ele estava ganhando dinheiro com tal coisa, mas infelizmente todo o seu dinheiro já estava investido, ele precisava de mais. ━ Aaaaa, preciso de dinheiro, Deus, porque me tirou dos seios da riqueza e me colocou na teta da pobreza? Que saco. - Reclamou irritado e ligou o seu computador, mas, como não prestava muita atenção em todo o espaço, se virou de imediato e logo teve certeza. Choi Yeonjun estava lá, ele não estava sozinho.

Soobin teorizava que o vegano era como uma fada da floresta, que vivia de magia e podia se teletransportar de mundos em mundos, ou apenas a porra do mestre dos magos que aparecia e desaparecia quando queria, mas as teorias irreais do jovem garoto estavam erradas, Yeonjun só não era barulhento, então, às vezes, as pessoas não o percebiam no local.

━ Eae…- Yeonjun o cumprimentou levantando calmo o seu braço e o balançando mais calmo ainda.

━ Yeonjun, meu amigão, você tem…- Soobin queria arrumar aquele dinheiro logo, mas quando a sua vista focou no rosto machucado de Choi, ele se levantou preocupado e andou até a vítima. ━ Por cristo, o que aconteceu com o seu rosto? Me fala o nome que eu vou solar na porrada! - Se irritou com o fato de não ajudar o coitado pacífico antes.

━ Cara… tá suave. Assunto de família e pá.- Choi desceu o seu olhar para a tela de seu computador e digitou algo que complementava a edição da planilha.

Mas Soobin riu em desespero, se levantou de sua cadeira com o rosto irritado e se aproximou do mesmo que se mantinha ocupado. ━ Não cara, assunto de polícia e pá, me fala o nome do filho da puta que eu vou denunciar. - Sua voz se alterou um pouco mais.

O mais alto queria fazer barulho, fazer a peste humana que havia machucado o seu querido amigo sofrer. Ele já estava pensando em ligar para a polícia, para os bombeiros e para o seu amigo Taehyun, que sem dúvidas, era o protetor número um de Choi Yeonjun, às vezes Soobin desconfiava que o Kang era secretamente apaixonado pelo vegano, mas ele deixava esse pensamento no "off. Ainda mais naquele momento, que a sua raiva apareceu.

Era como uma lei, não se bate em alguém que propaga a paz, que traz a luz. Era covardia.

━ É o meu irmão… - Comentou baixinho.

Piscou rápido tentando raciocinar, mas assim que voltou de seus pensamentos respondeu rápido com o seu nariz empinado. ━ Tá, sua mãe não é puta, mas ele não pode fazer isso com você, deixa eu ver. - Segurou delicadamente o rosto do menor levantando minimamente o olhar do mesmo e mordiscou fortemente os seus lábios pela raiva que sentiu ao levar a agressão do amigo para o lado pessoal. ━ Nossa Yeonzinho, sua boca tá toda cortada, ele bateu feio… porque ele fez isso? - E com cuidado passou o indicador no pequeno machucado na boca de Yeonjun que desviou o seu olhar pelo descontentamento de sofrer tal tipo de violência.

Mas, tentando ser positivo, sorriu fechado e respondeu ainda calmo.━ Ah, você sabe. Conflito de família. Eu briguei com ele. A gente brigou e da violência verbal gerou física, tá ligado? - Explicou da melhor maneira que conseguiu formular as frases.

Mas, ainda segurando o seu rosto, o observou mais irritado ainda. Choi Yeonjun era o ser mais pacífico que Soobin já conheceu, não fazia sentido algum o mesmo falar que se meteu em uma briga, ele nunca se metia em brigas, então sim, ele soube que o não tão pequeno vegano havia apanhado covardemente de seu irmão mais velho. ━ Não, não tô ligado. Essa parada não é legal, ele não pode te bater assim, o que você quer que eu faça? Ligo pra polícia? Pego uma bolsa de gelo? - Tentou se acalmar verificando se os pequenos machucados no rosto do de cabelos verdes não estavam profundos e respirou tentando pensar em uma forma de o ajudar.

Choi, se sentindo um pouco desconfortável com tanta preocupação concordou com a cabeça de forma lenta e pousou delicado a sua mão no peito do amigo, era uma forma de acalmá-lo um pouco antes de seu pedido de ajuda.

━ Namora comigo? - Mas, para a surpresa do outro, o seu único pedido foi aquele.

Como um choque, Soobin se afastou de Yeonjun que ainda o observava calmamente. ━ Amigo da terra, amigo do Sol, não é hora para uma das pegadinhas do mussum, eu tô falando seríssimo, violência familiar é meio pá pra trás. - Colocou as mãos na cintura sentindo o seu coração bater um pouco mais rápido que o normal, o susto que tomou pela pergunta repentina quase o fez infartar. Às vezes Choi Soobin era exagerado.

Yeonjun não entendeu o desespero, calado ele observou o amigo calmamente e coçou o topo de sua cabeça tentando formular a frase de explicação de uma forma que o amigo entenda. ━ Parça, tô falando serião, se liga que eu nem gosto de mentir, mas a vida tá me mostrando que esse é o único jeito… - Concordou com a sua cabeça e olhou para cima como se seus olhos tivessem filtros que o proporcionasse ver o mundo espiritual. ━ E eu entendi o sinal, devo seguir essa linha do destino - Apontou para um ponto vazio do escritório e o seguiu até apontar para Soobin que estava parado, fazendo uma careta de desentendido. ━ Você é meu destino…

E o silêncio, que raramente vinha de Soobin apareceu. O mais alto congelou por um minuto tentando descobrir o que caralhos Yeonjun estava querendo insinuar com mentiras, sinal, linhas e destinos, ao seu ver, provavelmente o de cabelos verdes estava doido ou tinha mais uma vez voltado a sua fase de comer cogumelos alucinógenos no almoço.

Seu olhar subiu e desceu pelo garoto que ainda esperava a sua resposta, observou o local em que estava e pensou ser uma boa piada de mal gosto feita pelo seu chefe, mas, apenas se preocupou com o amigo. ━ Que sinal Yeonjun? - Sua voz saiu quase imperceptível, ele sussurrou como se fosse um segredo. ━Tú fumou de novo? - Mas por pensar tal coisa, falou mais alto pronto para o repreender e se aproximou do mesmo murmurando: ━ Você deve ter fumado. - Cheirou a camisa que o naturalista usava, mas por incrível que pareça, Choi apenas estava cheirando a um perfume frutado.

Mas com a aproximação de Soobin, o outro não poupou tempo e segurou levemente o seu rosto para o encarar melhor. ━ Cara… os sinais, eu tô atento aos sinais, tá ligado? - Concordou mais uma vez com a sua cabeça, daquele modo lentinho e calmo de sempre.

━ Não, não tô ligado, que sinais? - Mas o seu olhar não parou de se fixar ao amigo vegano.

━ Meu irmão falou que eu tenho que ser bem sucedido… - Concordou olhando para Soobin que o esperava terminar de falar, mas uma resposta não veio, só quando o mais alto o chacoalhou, que Choi acordou dos seus muitos pensamentos. ━ Vou mostrar para ele que eu consegui tudo sem ser advogado… que eu consigo ser um Choi bem de vida sem seguir o terror que é o sonho dos meus irmãos. - Comentou baixo ainda com o olhar fixo no seu colega que se mantinha também entretido no reflexo em seus olhos.

Mas, após meio boquiaberto piscar calado, Soobin acordou de seu transe e riu alto pela confusão. ━ Eu não tô entendendo necas de pitibiribas nenhuma papai. - Seus olhares ainda estavam fixos um no outro e Yeonjun ainda segurava com delicadeza no rosto do amigo.

━ Olha, eu ganho mais que ele…- Concordou com a cabeça tentando se lembrar o quão sortudo o seu destino estava se mostrando. ━ Eu também tenho sessenta por cento da herança da minha Vó, eu fui o único dos meus irmãos que ganhou algo, também tenho meu apartamento próprio, que eu comprei sem a ajuda deles e sou feliz, não me estresso com o horror da vida normativa e proletária, a única coisa que eu ainda não consegui é um amor para compartilhar. Eu só não dei sorte no amor ainda…- Suspirou baixinho tirando suas mãos do rosto macio de Soobin que ainda o observava pensativo, mas assim que percebeu a confusão do amigo, ele tentou se assegurar que tudo ia dar certo. ━ Você pode me ajudar nisso.

Mas, engolindo o seco, piscou algumas vezes, se afastou um pouco mais de Yeonjun e se sentou em sua cadeira se virando para a sua mesa, comentando desentendido. ━ Tá legal, eu vou deixar a sua fanfic apenas para você e vou trabalhar, meu chefe tá meio bravinho hoje e não tô afim de ouvir o Seungmin reclamar da minha falta de atenção. Blé. - Riu desconfortável e se desesperou pelo arquivo que logo que foi aberto, havia dado erro. ━ Sim, trabalhar, trabalhar, eu vou trabalhar. - E mais uma vez Soobin tentou se convencer a fazer algo que em tal momento, estava fora de cogitação.

Yeonjun achou estranho tal ação, ele havia oferecido algo que Soobin, o seu querido amigo de trabalho amava, dinheiro, muito dinheiro. Ele não se importava com a quantidade. Coisas supérfluas como o dinheiro não lhe traziam felicidade alguma, então ele de bom grado poderia o compartilhar com o jovem sonhador que almejava riquezas e, com coragem, ele não desistiu, se levantou de sua cadeira, se aproximou de Soobin e com delicadeza desligou o computador do mesmo. ━ Não, não, namora comigo. - Acariciou carinhosamente os cabelos pretos do que estava em choque.

Mas, se levantou, ficando cara a cara com o de cabelos verdes que apenas piscou brilhoso. ━ Pra que meu jesus? - Mas se sentou novamente, abaixou a sua cabeça e murmurou. ━ Não, não, não, digo eu.

E mais uma vez o mais baixo segurou o seu rosto para o encarar mais um pouco. ━ Eu te pago.- Sua voz, por um momento saiu doce, delicada, mais ainda sim com um toque aveludado que havia chamado a atenção do outro Choi que se pôs a se enfeitiçar pela proposta.

Soobin, cego de amor pela ideia de ganhar dinheiro fácil, concordou. ━Sim. - Respondeu de imediato, sem pensar duas vezes, seus olhos chegaram a brilhar, mas o seu cérebro voltou a funcionar e logo desmentiu o que antes concordou.  ━ Quer dizer, não, eu não vou namorar com você, pra que te namorar seu doido? Você usou alguma parada que deve ter mexido com o seu cérebro, é isso, eu falei para não usar essas paradas no nosso jobster, o nosso chefe vai dar cria. - E o repreendeu certo que dali, o assunto sobre o namoro ia desaparecer.

Mas, piscou lentinho e tirou as suas macias mãos do rosto de Soobin, ele coçou o topo de sua cabeça e o respondeu sincero. ━ Cara, eu tô sem nada no corpo, jejum cara, tô me desintoxicando de tudo… Até as oito da noite só vai ser água…

E como um ato não pensado sorriu aberto, como se tivesse acabado de ter uma das melhores ideias de seu dia, o maior se virou, vasculhou a sua mochila e pegou uma lancheirinha amarela e assim que a abriu, retirou dali uma banana. ━ Então você precisa comer, olha meu filho eu tenho uma bananinha que você vai amar engolir. - Sussurrou ele, todo positivo com a sua ideia e após descascar a banana, tentou enfiar na boca de Yeonjun, que a recusou se afastando, ele não quis quebrar o seu jejum, era importante para si.

━ Soobin, poxa, acredita em mim, é sério para mim... - Olhou para a banana que o seu colega queria enfiar em sua boca e suspirou chateado, ele estava com fome, mas tudo bem, faltava apenas sete horas para o seu jejum espiritual finalmente acabar. ━ Eu te pago bem, é só fingir ter um namoro saudável comigo, meu irmão nunca deu sorte no amor, até porque ele não ama nada mais do que ele mesmo…enfim, eu acho que isso mudaria a visão dele, tipo, eu tô seguindo minha vida, construindo as minhas conquistas e ele não, pois ele insiste sempre em uma ideia errada de que agradar os nossos pais e ganhar dinheiro defendendo pessoas podres de alma é o certo. - Ele continuou tranquilamente ainda afastado com um pouco de receio do seu amigo tentar enfiar a banana em sua boca. 

━ Arruma um namorado ou namorada. - O respondeu lhe dando uma solução óbvia, mas ainda sim ineficaz.

━ Mas eu ia estar usando a pessoa. É errado, você ia sair como beneficiário, assim não ia ser errado, você ia ganhar dinheiro, eu ia ser feliz, você ia ser feliz.

━ Eu não curto caras. - Afirmou, ele tentou parecer natural em sua resposta, mas se sentia estranho pela quantidade de vezes que tinha que justificar a sua orientação sexual para os outros. Não sarcásticamente, Soobin teorizava que ser totalmente heteronormativo era como um crime de estado, todos questionavam os seus gostos e preferências, como se ser o último hétero romântico no século da putaria fosse um horror para os jovens do vale e seus adoradores. ━ E não, eu não tenho problema nenhum com a minha orientação sexual. - Continuou sério comendo um pedaço da banana que antes foi rejeitada pelo garoto de cabelos esverdeados.

Yeonjun não conseguia ver tanta verdade assim em Soobin, mas as suas preferências sexuais apenas lhe diziam respeito e Choi nunca passaria por cima das "afirmações" do outro Choi. ━ Eu lamento por você estar preso nesses rótulos que a sociedade nos impõe, mas o amor não tem gênero, assim como os negócios. - Sim, ele não passou por cima de Choi, mas expôs, de modo respeitoso o seu lado da história e mostrou para o amigo a sua verdadeira intenção, apenas negócios.

Seu olhar ocluso, junto de um biquinho desconfiado apareceu entre os seus murmúrios. ━ Eu vou pensar. - E Jogou seus cabelos para trás, ele estava certo em passar alguns dias enrolando o amigo e logo rejeitar a proposta absurda que em sua cabeça, não fazia sentido algum.

Mas, sabendo que Soobin apenas ia o enrolar, tocou calmo nos ombros do mesmo e o reconfortou. ━ Pensa cara… - As vezes o próprio Choi estranhava a sua voz, ela parecia se tornar tão atraente quando ele precisava, mesmo quando o mesmo não fazia questão alguma de atrair alguém, toda aquela calmaria, segurança e positividade mudava qualquer opinião contrária da dele. ━ Olhe, Você vai ganhar dinheiro, eu sei que você gosta de coisas materiais e dinheiro, mesmo eu não me importando muito, eu tenho bastante dinheiro, então eu posso te dar o quanto você desejar. - Era como um tipo de música angelical nos ouvidos de Soobin, tal proposta tinha descido dos céus.

━ Sim! - Exclamou em meio a hipnose criada pela ilusão de sua vida próspera e cheia de riquezas, mas logo tampou a sua boca gritando abafado por perceber que mais uma vez estava indo para um dos "caminhos perigosos". ━ Não! - Ou sim, ele realmente não sabia o que fazer, ir pelo seu sonho e conseguir uma boa grana da maneira mais fácil que lhe apareceu em toda a sua vida, ou ser honesto com o seu amigo e consigo mesmo. Era difícil, dinheiro ou caráter…Merda, Choi sabia que raramente  conseguia juntar o dinheiro e o caráter no mesmo ambiente. ━ Quer dizer, aaaaaaaa. - E com um grito desesperado colocou as mãos no rosto e saiu correndo para fora da sala.

Soobin pareceu estar desesperado, as pessoas raramente corriam gritando pelos cantos, diferente de Yeonjun, que pareceu estar bem calmo. ━ ….ele esqueceu o telefone celular… - Piscou lento olhando para o celular do mais alto que havia ficado para trás e deu os ombros voltando a sua mesa e se sentando em sua cadeira, ele ainda tinha trabalho pela frente, não podia perder tempo correndo atrás do escandaloso altinho de quase dois metros de altura, bem não em seu expediente, mas assim que o seu dia de trabalho fosse concluído, com toda a certeza que lhe foi dada, ele ia lutar pelo seu mais novo desejo: Ter Choi Soobin como o seu namorado de aluguel.

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