A noticia 🥀
❝ɢᴏsᴛᴀʀɪᴀ ᴅᴇ ᴠᴇʀ ᴏ ᴍᴜɴᴅᴏ ᴘᴇʟᴏs sɪɴɢᴇʟᴏs ᴏʟʜᴏs ᴅᴇ ᴜᴍᴀ ᴄʀɪᴀɴçᴀ ǫᴜᴇ ᴀɪɴᴅᴀ ᴠᴇ ᴇsᴘᴇʀᴀɴᴄᴀ ɴᴏ ᴍᴜɴᴅᴏ❞-ᴊᴇɴʏsᴏᴏ
1
Após uma noite calma e cheia de sonhos, você foi acordada por Bá que todas as manhãs abria as cortinas de ceda branca com babados dourados nas pontas.
-Vamos sinhá, acorde! Os senhores já estão na mesa prontos para tomar o café.-Disse a mais velha que todas as manhãs lhe acordava com um sorriso acolhedor.
-A não, Bá! Estou com muito sono preciso descansar!-Você disse pondo um bico em seus lábios
-Anão é um homem bem pequeno. Ande,sinhá! Levante-se! Olhe como o dia está belo!-Disse a mais velha que continuava a encarar o jardim pela janela.Você apenas "mergulhou" seu rosto ainda mais nos lençóis macios e concordava com tudo que sua Bá lhe dizia. Sem você notar, Bá sentou-se ao seu lado e com suas velhas mãos começou a lhe fazer cosquinhas para você acordar rapidamente.
-
Pa-pare Bá...E-eu levanto!-Você disse entre risadas desesperadas
Assim a escrava cessou a "tortura" e com os olhos atentos esperou você se levantar o que não tardou a acontecer. Com os olhos inchados e os cabelos desarrumados você seguiu até o cubículo onde já lhe esperava com uma bacia de madeira com água morna. Alguns segundos depois, viu a Bá pegando a escova de banho para lhe ajudar, e uma cara de reprovação foi dada a escrava, a serviçal tentou contestar, mas foi retirada do cubículo por você.
-Já sei me banhar sozinha, não sou mais pequena.-Você lhe disse a empurrando gentilmente para fora.
-Mas sinhá...-contestou Bá, que foi interrompida por você.
-Sem "mas" Bá! Só separe um vestido e um espartilho da mesma cor e coloque em cima de minha cama, desça e vá avisa aos seus senhores que já irei descer para o desjejum, Por favor.-Você disse enquanto já se despia.
Bá concordou com você e logo se retirou do seu quarto e lhe deixou sozinha para se lavar. Depois de uns minutos no lavabo, você já estava se arrumando, colocou sozinha seu vestido armado cor azul turquesa e logo vestiu o espartilho do mesmo tom que fazia você ficar com a postura ereta e seus seios se destacarem. Você arrumou os cachos de seus cabelos negros e logo depois desceu até a sala de jantar.
Seu pai, Barão Kim Lee, já está na mesa junto com sua mãe, Baronesa Kim Min-chan, os dois já haviam começado a comer, um clima fúnebre se instalava na sala e você notava isso mas já estava mais que acostumada com esses momentos frios e silenciosos que se instalavam nos momentos em família. O relacionamento dos seus pais era sempre assim, frio e sem sentimentos, eles lhe tiveram por puro prazer e erro e foi por esse "erro" que você acabou nascendo sem ter um pouco de amor materno apenas paterno. Seu pai lhe amava mais que tudo e só queria o seu bem, mas também era muito tradicional igual à sua mãe que só pensava em lhe entregar aos braços de qualquer barão que aparece-se na fazenda e se livra de uma vez por todas de ti, mas tu não queria noivar com qualquer um e sim com alguém que lhe ama-se e lhe cative-se como você realmente merece.
Ao sentar-se ao lado de seu pai e pedi a mucama que lhe sirva o café que assim foi feito, logo após está servida, seu pai encosta em sua mão chamando sua atenção ao mais velho que lhe olhava com ternura e lhe dava um sorriso demonstrando todo o seu amor por você algo que foi retribuído com o melhor sorriso seu, ao mesmo tempo que você e seu pai estavam em um momento carinhoso silencioso, sua mãe observava tudo com raiva lhe amaldiçoando por está recebendo todo carinho e amor do barão, algo que, como ela diz, deveria ser dela.
-Bom dia minha amada filha.-Diz seu pai apertando levemente sua mão e voltando sua atenção para a fatia de bolo em seu prato.
-Bom dia meu pai, dormiu bem?-Você disse enquanto colocava o copo com suco em seus lábios.
-Sim filha e vos-mecê?
-Sim, tenho tido sonhos estranhos mas nada de anormal. -Você disse lembrando dos sonhos com um homem com duas faces que o dividia e mudava seus jeitos de lhe tratar.
-Também anda sempre com a cabeça nos livros em vez de está aprendendo com seus deveres para se tornar uma esposa exemplar. -Disse sua mãe que continuava a comer calmamente.
-Ando sim com a "cabeça nos livros" minha mãe, pois tenho a esperança de trazer mais sabedoria as pessoas das redondezas e assim conseguir ganhar uma bolsa para uma universidade da cidade. -Você disse sorrindo pois esse era o seu maior sonho de vida.
-Veja só meu senhor, sua filha achando que ira para uma universidade na cidade e que irá viver uma vida maravilhosa. Esqueça menina! Você irá se casar com um barão rico que lhe levará daqui! Se alguém lhe quiser de tão inútil que és. -Disse sua mãe rindo enquanto lhe encarava com a cabeça baixa olhando o prato com uma fruta muito bem cortada.
-CHEGA MIN-CHAN! TENHA PELO MENOS UM MÍNIMO DE RESPEITO PELA SUA FILHA E TOME SEU CAFÉ QUIETA! -Seu pai disse após ter batido com raiva na mesa assustando a todos ali e lhe trazendo a atenção.
-Sim meu senhor. -Disse sua mãe que voltou a comer assim como todos ali que logo foram interrompidos novamente por um capataz da fazenda vizinha.
-Desculpe interromper o desjejum dos senhores, mas vim trazer uma notícia mandada pela baronesa Seok. -disse o capataz fazendo uma reverência em respeito a vossa família.
- Diga logo! -Apressou seu pai que, como todos da sala, estavam com os olhos fixos ao servo.
-Senhor, o Barão Seok Min acaba de falecer por motivos de enfermo. -Disse o capataz. Seu pai fica ainda mais estático em seu lugar sendo acordado por você com um aperto leve em sua mão.
-A Baronesa Seok Woo, mandou avisar a todos os barões que tinham mais aproximidade com o falecido barão e o primeiro mandado foi vós-mecê. A Baronesa Seok irá fazer um jantar para todas as famílias dos barões as 18 horas ao anoitecer desse dia. -Disse o servo encarando seu pai à espera de uma resposta.
-Diga a sua senhora que a família do Barão Kim Lee estará presente em seu jantar, já pode ir. -Disse seu pai fazendo um sinal com as mãos para o servo sair o que foi atendido após uma pequena reverência. Seu pai estava pensativo e a sala estava em completo silêncio.
-Estejam prontas as 18 horas de hoje iremos dar nosso respeito a viúva Baronesa Seok Woo. -Seu pai disse se levantando da mesa e finalizando o desjejum que ao menos você havia provado.
A Baronesa, sua mãe, levantou-se sem ao menos lhe encarar e desapareceu em meio aos corredores de vossa casa. Você levantou-se da mesa e logo fez um sinal para as mucamas irem tirar a o café que ainda se mantinha intacto, você foi em direção às escadas de mármore branco que estava coberta por um tapete cor vinho e seu corrimão com detalhes em ouro, ao pisar no primeiro degrau sua Bá lhe intervém
-Levarei um lanche reforçado para você, minha menina. -Cochicha Bá, que logo depois vai ajudar as mucamas que retiravam o café da mesa.
Novamente você volta a seguir seu caminho até seu lugar de calhento e conforto. A biblioteca do casarão. Esse lugar nunca foi visitado por ninguém ele foi apenas esquecido por todos, mas você havia o descoberto em uma de suas passeadas sem rumo pelo casarão, apenas Bá sabia desse local por esse motivo ele se mantinha limpo, pois Bá ia limpá-lo, secretamente, todos os dias para lhe manter feliz. Bá, como sua mãe de leite, sempre teve um afeto especial com você no entanto que lhe dava todo amor materno que precisava por isso você não sentia falta de amor de sua mãe, a baronesa.
Ao chegar na biblioteca, você dá um suspirar forte em alívio e logo se direciona à prateleira de livros ao seu lado, procurando mais um de diversos livros que a levem para outro lugar que não seja a sua realidade triste e cruel. Acabou escolhendo um livro de capa vermelho vinho que no meio de todos ali se destacava com seus detalhes em dourado envelhecido.
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Você estava extremamente encantada com aquele conto que, para si, parecia mais uma biografia muito bem escrita contando uma história trágica que lhe atraía. Você foi acordada de seus pensamentos por três batidas simples que foram dadas na grande porta de madeira que logo foi aberta pela sua Bá que consigo trouxe mais uma bandeja com alguns quitutes, seu estômago ronca e nesse momento sua boca começa a salivar e você acaba se perguntando "por quanto tempo não comeu?"
-Sinhá, coma tudo e vá se arrumar, já está bem perto do horário dado pelo vosso pai. -Disse Bá que logo deixou sua bandeira em sima de uma pequena mesa de madeira.
-Que horas são, Bá? -Você disse logo após devorar com satisfação um pequeno bolinho de chuva.
-Já são 17:45, minha pequena. -Disse Bá, lhe observando devorar tudo que estava na bandeja.
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Continua?
Essa é minha primeira fanfic de época que foi estimulada pelas fanfics de uma escritora maravilhosa Kykai96
Obrigada pela leitura🥰
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