Cap 4
Cierra narrando
Acordo com o corpo muito dolorido, minha intimidade tá inchada e muito vermelha
só consigo andar mancando.
levanto e vou até o banheiro escovo os dentes, tomo um banho rápido e saio do banheiro, coloco um vestido bem larguinho, minha havaiana e saio de casa
Subi o o morro e lá na ponta da rua avisto, Magrin e Terror, na hora deu um calafrio e um frio na espinha, que eu até andei mais rápido
- Que isso novinha - olhei rápido pra ver quem falou, mas não conseguir
Terror nem se quer olhou na minha cara.
Não que eu esperasse alguma coisa.
Cheguei no portão de Tais e gritei
- Ooo Taaaiiiss
Logo ela aparece com uma cara de sono
-Entra -Diz
Entro e à sigo até a cozinha
Pego algo pra comer e me sento na mesa e ela senta na minha frente
- Bom, como foi lá? - pergunta
-Ele quase que me pede em casamento, menina! - falo irônica
- Tão engraçado - forçou uma gargalhada- Sério cara como foi? Ce tá cheia de hematomas no pescoço
-cara ele me deixou toda marcada, por isso que ele não arruma mulher, sabe nem fazer mulher gozar. Todo agressivo- digo lembrando de ontem - Aí desculpa amiga cê tá aí toda tristonha e eu igual uma vitrola. . Como você tá? Ontem você foi no enterro?
- Aí amiga tenho uma coisa pra te contar! - ela diz e o seus olhos se enchem de lágrimas
- Fala mulher -digo
ela chora e me abraça
-Fala logo tais, to ficando nervosa
- Cierra eu tô grávida -ela diz chorando mais ainda
- GRÁVIDA? Aí meu DEUS
-vou criar uma criança sozinha, eu to arrasada!-ela diz andando de um lado pro outro -como eu vou fazer isso? Vou abortar, Cierra
- Ei - à seguro - to contigo cara. Eu to do seu lado independente da sua decisão.
Você só não pode fazer nada de cabeça quente, e se arrepender depois - digo e ela me abraça
-Eu ainda preciso pensar sobre tudo isso. To sem rumo sem Douglas aqui. Eu não pude nem ver o rosto do meu amor, Cierra! - Diz entre o abraço - e ainda temos o Arthur pra fazer essa cirurgia. Aquele traste te deu quanto?
-ele me deu um pacote só, ainda não abri- digo a entregando
Ela pega da minha mão e começa a contar o dinheiro
-aqui tem 30mil, Cierra! - diz espantada
-é muito dinheiro, meu Deus!
-não sabemos quanto vai da a internação dele. O que sobrar, você investe em algo e compra coisas pra dentro de casa, vai da pra vocês se manterem. Agora você precisa ser esperta e fazer esse dinheiro render na sua mão, não gasta a toa -diz enquanto ajeita o cabelo- vamos? - saímos de sua casa e descemos o morro indo ao postinho
- Preciso investir em algum cursinho pra trabalhar logo com alguma coisa- digo
- aqui mesmo na favela, tem vários cursos que você possa fazer- diz
Adentramos no posto e logo chegamos na recepção
-Oi. viemos falar com a Doutora Cecília - digo pra uma enfermeira
- Ah claro, vou chamá-la. Só um instante ..
**
Entro na sala pra ver como meu pequeno esta, antes dessa cirurgia. Vê-lo dessa forma todo encubado me parte o coração.
-Cih -ele diz com um sorriso no rosto
- Oi meu amor como se sente?- pergunto
-Tô fraco, não consigo brincar e nem correr - Diz com uma cara de choro - Cih eu vou morrer e virar anjinho igual a mamãe? - ele pergunta todo inocente
- Claro que não, meu amor - digo
- Então porque eu tô no hospital hein? Foi aqui que a mamãe morreu num foi? - uma lágrima teimosa escorre sobre o meu rosto
-foi sim, mas você só veio aqui pra ficar novinho em folha, entendeu? - digo e ele assente - então você não precisa ter medo de nada. Vai da tudo certo
- Aaata o médico vai me concertar pra eu ficar forte e poder correr de novo - ele afirma
-isso mesmo
-Licença. Mas já estamos pronto pra transferência desse hominho - Diz uma enfermeira
-Tá ok, Você vai ficar bonzao pra gente brincar de bola tá bom ?!- Ele assente e a enfermeira sai com ele
Já estávamos em um hospital no asfalto particular, saio daquela sala e encontrei Tais sentada na recepção
-Agora é só esperar - ela diz e ficamos ali abraçadas..
(...)
Já são 19h00 e ninguém nos fala nada e eu já tô ficando agoniada
-Aí ninguém fal.. - sou interrompida
- Acompanhantes do Arthur Vasconcellos
-Aqui- Tais e eu levantamos
-A cirurgia foi um sucesso, agora ele tá dormindo por conta da anestesia mas logo logo tá acordado. Tão pequeno e já é um guerreiro
Ele reagiu muito bem à cirurgia.. Depois eu te passo os medicamentos que ele irá tomar e você passa nessa farmácia direitinho. Tá bom? Com licença- dou alguns pulinhos de alegria -Aa meu irmão tá bem Graças a Deus
-Obrigado Deus obrigado -sussurro baixinho sentando na cadeira
- Você conseguiu amiga- Diz
-Espero nunca mais ter que fazer isso de novo - levanto ao me lembrar da noite passada
-É como eu te disse, você agora está presa a ele. Uma vez amante, e já era. Agora vc ta livre só se ele não te quiser mais.- diz
- Tais, olha pra mim! Onde que esse homem que tem todas as mulheres à disposição dele, vai querer alguma coisa comigo? - digo
- Espero que você esteja certa. Porque eu to preocupada com essa história
- Aai não quero ter que pensar nisso agora. Só quero levar meu irmão pra casa e cuidar dele. - digo
- Podemos ir comprar os remédios dele e depois passar aqui pra buscar ele- diz
- É melhor que seja assim mesmo - saímos do hospital
•Ligação•
Magrin: Cierra o Patrão mandou tu ir lá no barracão
Cierra: O que? Como assim?! Na..NÃO!
*Acabo me alterando sem perceber*
Cierra: Ele disse que não tem amante né? O que ele quer comigo?
Magrin: Pois é cara, eu também não entendi, ele tá mais perturbado do que o normal ultimamente. Só mandou eu te buscar, marca um 10 qje já já chego aí
*Desligou*
Meu cu não passa um fiasco. Minha mão já começa suar
Puta que pariu!!! O que esse diabo quer comigo ???
Saio andando atrás da Tais. —Amiga aquele psicopata vai me matar! - digo ofegante —Estava em meus planos nunca mais ter que olhar na cara desse diabo
—chora não xerequinha. Você queria porque queria dá pra traficante, né?! E escolheu logo o mais ruim que tem. Agora sustenta essa pica que tu arrumou. Eu não posso fazer nada, te avisei né. Nem melhorou da pirocada que ele te deu da última vez, tem que ir de novo
—Nossa Tais, nem um conforto?! Eu aqui com as pregas do cu tudo solta, literalmente!! E você aí me dando lição de moral, cada?
—ue então eu fico calada, né?! Se não for pra criticar você nessa história. Então eu não posso participar da conversa— disse e acabou me fazendo rir de nervoso
Essa vagabundagem faz tudo parecer melhor
Até mesmo uma situação como essa
"BIH BIH BIH" ouço o barulho estridente da XRE atrás de mim e acabo me assustando
—tchau amiga! Depois nos falamos— ando ate ele pedindo ajuda pra subir, essa moto é gigante e eu com os meus 1,55 de altura não ajuda muito
O nervoso foi tanto que eu quase não subo — Próxima vez eu broto de pcx pra da altura pra tu subir— ele diz sorrindo irônico
—Por favor! — digo me ajeitando na garupa— da próxima nada, eu vou dizer a ele que acabou tudo! Quero nada com esse traste
Ao chegar naquele barraco sujo e asqueroso, já me sinto ansiosa. Meu coração já começa acelerar e minhas mãos a suarem frio, e nesse momento só me vem as palavras da minha amiga no pensamento
"Uma vez amante, e já era. Você só está livre, se ele quiser!"
Ao entrar, me deparo com a cena; Terror desmontado um fuzil calmamente. Sentado no sofá caindo aos pedaços
Esse ambiente parece até que reflete a vida dele.
Eu nunca vi pessoa mais suja, e mais desorientado que ele
Fecho a porta tentando fazer o mínimo de barulho possível.
Paro em frente ao sofá encarando o maluco
Minha vontade é de sair daqui correndo pra bem longe —Tira a roupa toda. — ele diz sem ao menos me encarar
E eu continuo o encarando, perdida naquilo que ele faz.
Desmontar e montar uma arma? Pra que?
—Além de burra, você também é surda? —disse isso colocando o que parecia a última peça na arma que faz um barulho de gatilho que eu acabo me morando de nervoso
Ele vem em minha direção, pegando no meu pescoço e apertando com muita força me deixando sem ar.
Começo arranhar suas mãos e braços na tentativa de me soltar de suas mãos
E assim ele me leva pra cama, pelo pescoço, me jogando em qualquer lugar e rasga toda minha roupa
- a partir de hoje, quando eu mandar você tirar a roupa e você não tirar. Eu vou rasgar tudo- diz bem próximo ao meu rosto
Em seguida ele se afasta e abre uma gaveta que tem próximo a cama e pega um pacote de camisinha a rasgando e encapando seu penis, e assim mesmo enfia dentro de mim, me arrancando gritos escandalosos.
Tento ao máximo não pensar no que está acontecendo agora.
(...)
Depois que a seção tortura acabou, e o Terror já está aliviado. Ele foi até o banheiro, me largando ali
Me limpo toda e tento colocar os trapos de roupa que me restou!
Saio do barracão, e para o meu azar, Magrin não estava ao lado de fora.
Então, eu respiro fundo e depois de no mínimo dois minutos tentando tomar coragem pra enfrentar esse povo fofoqueiro que eu tenho certeza que alguma fofoquinha vai sair com o meu nome.
Subo a ladeira, recebendo alguns olhares de reprovação, alguns com pena e outros curiosos
Finalmente cheguei em casa e posso chorar e me depreciar sozinha em paz!
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