cap 24
Arthur narrando•
Saio de casa, abusadão com o meu novo boot no pé, e já entro no carro na parte da frente e Cierra aparece na janela, bate no vidro e eu abro
-aaaAaah Cierra, meu aniversário ne- diz e ela fecha a cara fazendo gesto pra eu ir pra parte de trás
Saio do carro e ela entra no meu lugar
E logo me ajeito na parte de trás
Terror entra no carro e diz— hein Arthur, você tinha razão!
—eu sempre tenho razão, mas sobre o que mesmo?- digo e eles riem
- o estresse da sua irmã era falta de rola mesmo diz e eu solto uma gargalhada mas logo paro ao ver Cierra me encarar
O aniversário é meu, mas isso não impede de ganhar um tapão de presente
- "Porque jao cê fez isso" - encaro Terror
—nossa tão engraçado que eu tô aqui me mijando de tanto rir - ela força uma risada
—Iai guri, ta pronto pra ver o Cabelinho?- Terror pergunta me olhando pelo espelho do retrovisor
-Querido, eu nasci preparado- digo me achando mesmo
—você vai chegar bem cedo porque amanhã você tem aula de violão e música. Então nem inventa de faltar -Cierra aponta o dedo na minha cara
-eu nunca vi isso, aula de violão e música no domingo! Qual é o sentido?!- digo indignado
—o sentido é que você não se manda. Não foi você que quis aula de música? Sustenta! -
Saio do carro - fica na minha mira hein - Diz Cierra
Vou sim! Vou dar é um perdido bonito nela.
—você ainda se ilude achando que ele vai pra casa cedo- diz indo estacionar o carro
- cala a boquinha, cala! - digo pro Terror e todos saímos do carro
De longe já ouvíamos o som do funk que vinha da quadra
Já entro na quadra dançando
- Demora mulequinho - Diego se aproxima me cumprimentando
O encaro
—fala irmão - digo apertando a mão dele, Cierra e Terror saem em direção do camarote
- Tem uma mina que ta te mirando po, vou te apresentar - diz colocando a mão no meu ombro
—Muito casca, irmão. Feinha demais. Não tô fazendo caridade hoje -digo e ele gargalha
—coitada da mina, ela é jeitosa po- diz tentando amenizar
Fico ali dando gole na império, pouquinho pra Cierra não perceber o cheiro
Paro de cantinho pra olhar o movimento no baile
- eu vou avançar naquela pretinha ali - aponto com o copo
—não se engane com o peito grande e o bundão de tanajura, ela é sub14. Nome dela é Luara - diz
- O que estão dando pra essas crianças? Fermento?- digo sem tirar os olhos dela
-nossa, adulto- diz Diego e eu reviro os olhos
—vai lá desenrolar pra gente - digo
—tu né o brabo?- diz - vai lá tu po
-mas aí tu que precisa ir lá. Fala com a mina que eu desenrolo uma pra você também po
Diego vem em minha direção
- Ela vai te encontrar naquele beco ali - aponto e eu vou pra lá
Chego no beco e ela já está lá
- Oi - ela me encara sem graça
- beleza ?- digo e ela assente - Qlf pretinha, fica tranquila que eu não mordo. — me aproximo dando um cheiro no cangote dela
—oolha so.. vamos conversar primeiro. Qual é seu nome- ela se afasta um pouco e sorri
—Eu sou o Arthur, e você é a Luara. - digo e ela fica surpresa
—Como sabe o meu nome hein? -diz desconfiada..
—Antes de me aproximar de qualquer novinha, eu busco o fundamento né? Não sou bobo.
- Olha..se você não gostar. Eu vou entender, sabe? É que eu nunca fiz isso então eu..- diz toda sem graça
—como assim, pretinha? Relaxa.. eu conduzo você, tudo bem?- digo pondo suas tranças longas para trás, podendo ver melhor esse rosto lindo - você é linda! Logo que te vi, meus olhos brilharam! Não sosseguei até ter você nas mãos.. - digo baixinho em seu ouvido e vejo que ela arrepiou o pelo.
—É amor? E você disse isso pra quantas hoje?- diz olhando no fundo dos meus olhos —Eu sou bv, não burra! Não precisa dizer coisas pra me agradar, tudo bem?
—Ru cheguei ainda agora.. com a minha irmã po, hoje é meu aniversário. Escolhi só você de presente- dou um sorriso. E outra. Não é de hoje que eu te vejo. Tu é la do "Vicente De Carvalho" escola ali da rua 11- digo e ela novamente se surpreende, e parece que consegui amolecer. Então aproveito pra novamente me aproximar
—eu sou seletiva, mamãe me deu muito carinho e amor pra qualquer vagabundo beijar fácil- diz fazendo carinha de metida e eu me amarro
Me aproximo ainda mais da bocona dela, seguro firme na cintura, e sinto seu corpo rígido
—Essa bocona linda, eu nunca vi uma boca tao desenhada mane, tu tem batom natural. Me amarro em boca assim roxona!- digo sorrindo empolgado e ela também sorri
finalmente consigo abertura pra beijar essa boca linda
Soube conduzir o beijo, e aos poucos ela se soltou. Ficou molinha nas minhas mãos e finalmente paro o beijo com alguns selinhos e vou beijando o rostinho dela todo
—que boca gostosa, como eu imaginei! - digo
—humm e você imaginou um beijo meu é? - pergunta toda animadinha
—eu disse que meu olhos brilharam quando te vi, novinha. E que não é de hoje' - sorrio e ela também
—Bonito assim e com esse papinho, é golpe - diz
- Tem quantos anos hein?- pergunto
—Eu tenho 14 anos - diz sorrindo- e você
-nossa esse sorriso me quebra- digo com as mãos no peito fingindo cair e ela novamente sorrir--você só sabe rir né?
- Para, cê ta me deixando sem jeito - Diz me batendo
-eu to fazendo 14 hoje. precisa ficar tímida não, só to dizendo a verdade. Você já deve ouvir muitos elogios por aí
—mas não são todos os elogios que me agradam - diz
—ta certa. Tem que ser posturada, quem rende fácil é puta - digo
—discordo. Eu rendo fácil pra quem eu quero! - diz me empurrando
-calma, to brincando - digo segurando os braços dela e novamente tacando um beijo e o segundo foi ainda melhor que o primeiro
Mas acabei lembrando dos gritos da Cierra. Provavelmente ta me procurando
Paro o beijo com alguns selinhos e encaro essa pretinha
Infelizmente tudo que é bom, uma hora acaba.
—Adorei te conhecer. Temos que sair mais vezes, talvez um açaí ou pizza qualquer dia desses - digo
—eu também gostei muito que meu primeiro beijo tenha sido com você! E podemos sim marcar alguma coisa. Aqui é muito agitado, só vim hoje pro baile porque vim com uma amiga da minha mãe.
- Vou nessa daqui a pouco Terror vai da conta que eu sumi e minha irmã vai me meter a porrada - ela assente
Ela foi pra outro lugar eu e Diego Entramos na quadra indo em direção ao camarote
—tirou o bv e a virgindade da mina também? Demora do caralho- reclama
—ninguém manda tu não pegar ninguém. - digo rindo
-aquela mina lá nem era tão bonita assim- diz e eu gargalho
—ta falando que a mina é feia porque não rendeu pra tu né cuzao- sorrio de novo
—teu cu, eu nem queria. Tu que foi la na mina falando merda. Sabe desenrolar ninguém fi- digo
-meu filho, eu não faço milagre, ela não quis e você quer que eu faça o que? Te compre uma prostituta?
-até que não seria má ideia - diz
-enche o cu de maconha e fala merda- digo entrando no camarote -já volto aí
Ele vai em direção da barraquinha
—da bastante perdido que eu lembro de tudo depois - Cierra me acerta um tapa
- hoje é dia do menó comemorar!! Ta completando mais uma primavera - diz me abrandando - o homem chegou porra
Sorrio pra Cierra que me encara com uma feição nada boa
-CABELINHO CABELINHO- todo mundo gritava
Melhor experiência de todas, sem dúvidas!!
Terror me leva até o camarote
-Qual foi Terror! Suave mano? - Terror chega já falando com o artista
—demora menozin, geral ansioso pela tua chegada. Ta tudo nos conformes aí? Qualquer coisa, é só falar mano- diz
-melhor recepção não tem! To tranquilão, so aguardando pra quebrar tudo nesse baile. E quem é o aniversariante?
-esse menozin aqui ó, Arthur - diz me apresentando e eu to tremendo sem saber o que dizer..
—Ooi eu sou muito seu fã cara- digo abraçando ele
-po brigado cara. Trabalho pra ver isso, inspirar os menózin que nem você po- ele retribuiu o abraço
Logo Cabelinho entra no palco e geral grita
"Deixa eles contar história que eu gosto de contar dinheiro, dinheiro
Eu lanço, tu copia e cola e geral sabe que isso não é segredo, segredo
...
Fuzil no óleo, ela me olha, se tu for maluco, tu bate de frente
Por amor não imploro, eu até te provo que eu quero ser sozinho pra sempre
Nada vai fazer minha mente, favelado com ouro no dente
A meta é fazer cifrão, com elas é sem coração
Pique Dadinho, bicho solto, ando descalço pelo morro
Mas tu também pode me ver na minha BMW com banco de couro
Me subestimam porque eu sou novo, não vai achando que nós é bobo
Já tô muito tempo botando pra F, quem provou o Little Hair até hoje não esquece
Na base ela desce, pede tapa, ela é uma preta rara
Diz que ficou viciada, igual eu, não vale nada
Vários traíram minha confiança, pra esses aí não dou importância
Da falsidade eu quero distância, e se quiser caô, a bala canta
...
Deixa eles contar história que eu gosto de contar dinheiro, dinheiro
Eu lanço, tu copia e cola e geral sabe que isso não é segredo, segredo
...
Me sinto tão bem, já te falei que eu não quero estresse
É que cada um tem o Cabelinho que merece
E o tempo não para, ninguém me para
O comentário é que eu fui feito pela NASA
E hoje tu me contrata, o meu cachê você paga
Mas fique sabendo que nada é de graça
E ela adora minha marra, minha cara de tralha"
Porra papo reto, depois de várias músicas cantadas, ficando quase que sem voz..
Eram 8hm e o cabelinho saiu do palco.
-Valeu velho - empurro Terror
- Acostuma não- diz me pegando no colo enquanto cantava a música de sua facção que eu não entendia bem o que significava e eu gargalho com a situação toda
Olho pra Cierra e ela estava chorando
- Por que tu tá chorando ? - Terror pergunta
- essa gravidez tá mexendo comigo - Diz chorando mais ainda
Eu Sorrio e Terror me coloca no chão
(...)
Já chegamos em casa eu estava jogado no sofá com o celular na mão
- Vai dormir pirralho - Diz Terror
- Já vou - digo - Tô respondendo uma gostosa aqui que eu fiquei hoje
Terror ri meio alto
- Tu pega mulher desde quando?- pergunta
- Tu tá de bobeira comigo - digo
- quantos anos a mina tem?- pergunta sentando no sofá
- 14- digo e ele sorri
- Deve ser mó gostosa né nom? - Diz todo debochado
—-vai dar meia hora de cu com o relógio parado vai- digo
-vai tu primeiro po- digo
—TERROR! - ouço Cierra gritando de raiva
-pra que eu dei confiança pra tua irmã hein? Só me chama assim agora - diz levantando
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