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Descobertas e atitudes cruéis

|In my day, the problem of you
Is my biggest homework
I wanna solve it one by one
— Love&Live, LOONA 1/3

Elise demorou a voltar e sua ausência foi notada, como já esperava. Exatamente por isso tinha deixado um bilhete antes de sair, bem preso na porta da cozinha, dizendo que uma amiga estava de passagem na cidade e gostaria de passar um tempo com ela. Ainda assim, não foi algo que evitou o interrogatório quando chegou, porque já tinham dado falta de Haseul e Kahei, por sorte, não passou pela cabeça de ninguém que elas estavam em um romance, somente que a chinesa não queria se casar e a amiga a ajudou na fuga. Nenhuma consequência drástica, além do aviso de que saídas da cozinheira sem aviso não seriam toleradas, nada demais aconteceu.

Todos da vila gostaram muito das duas novas vizinhas e logo ambas já estavam enturmadas com todos os moradores, que não ligaram se elas eram irmãs, amigas ou namoradas, nem ao menos chegaram a perguntar. A ajuda veio de todos lados; comida, jarras com água, vestimentas, tudo lhes foi doado e logo a pequena casinha já parecia um lar de verdade, com tudo em seus devidos lugares. Algumas jovens gostaram da nova opção de companhia, outras, nem tanto, mas em um geral, ninguém as destratou.

Já na casa de Kahei, o noivo da jovem fugitiva estava tão irritado que poderia quebrar tudo que visse pela frente. Sentiu vontade de matá-las desde a tarde do dia anterior, deveria ter sido contra a presença de Haseul no início, mas sabia que seria tão útil quanto falar com as paredes. Estava extremamente cansado daquela casa e da agitação ruim que estava rodeando todos os lugares, com visitas de policiais e vizinhos indo dizer que não viram nenhuma movimentação estranha somente para ter uma fonte mais válida e fazer a fofoca, assim como o nome dele, correr mais solto ainda pelas ruas da cidade.

Não demorou para tudo se acalmar e os familiares delas começarem a se contentar com apenas esperarem notícias vindas do departamento do polícia. Os mais frustados faziam parte da família Wong e eram também os seus convidados, a família de Peter, pois o dia do casamento se aproximava e nada da mais nova aparecer, parecia até que ela se tratava somente de algo para servir como moeda de trocas entre negócios financeiro, já que somente isso estava a ser discutido em momentos onde era levando o assunto do desaparecimento das duas garotas.

As duas logo se acostumaram com a nova casa, se sentiam confortáveis ali, era melhor do que estarem sempre apreensivas e pararem seja lá o que estivessem fazendo ao ouvirem passos no corredor. Haseul ainda sentia muita saudade da sua gata, torcia para que ela ainda estivesse sendo cuidada pela sua família, mas não iria voltar, estava feliz ali podendo aproveitar seu tempo quase todo com Kahei, acreditava que seria assim se estivessem casadas. Todas as vezes que pensavam em casamento, ambas estremeciam pensando na possibilidade de alguém encontrá-las, mas o dia marcado passou e nem sinal de estarem sendo procuradas pela polícia ou familiares.

Tudo parecia estar voltando ao normal, voltando aos poucos a ordem, menos para Peter. Ele continuava a se sentir traído e injustiçado, imaginava que elas tinham alguma coisa além de amizade desde o início, quando chegou ali; os olhares entre as duas eram óbvios, ao menos pelo seu ponto de vista. Tudo ficou mais claro assim que encontrou uma carta de amor escrita por Haseul, que escondeu com a própria vida, determinado a não deixar aquilo se tornar do conhecimento de mais alguém.

Até que não pode aguentar mais a pose de bom moço e noivo desesperado pela falta de Kahei: saiu para um prostíbulo que ficava perto dos limites da cidade, ignorando os chamados enfurecidos de sua mãe quando o viu pegar o cavalo sem nem ao menos esperar para a hora do jantar.

Nem se sentou e já pediu alguma bebida forte, não planejava ficar sóbrio, sabia que provavelmente se meteria em problemas, como da última vez, mas não ligou, virou o copo de bebida todo na boca assim que ela chegou. Ao ver que uma garota de cabelo castanho usando uma roupa mínima se aproximou, já sabia que acabaria na cama dela, ou de alguma outra que aparecesse em algum momento. Ela se encostou na mesa, quase sentada, e ficou observando-o até que ele a ofereceu um copo de bebida após tirar algumas moedas do bolso, o que era suficiente para pagá-la por aquela noite.

Quem estava mais bêbado no fim de tudo era a cortesã, que não sabia nem mais como voltaria para casa se a tontura e enjoo não parassem. Já Peter estava quase na mesma situação, mas ainda assim fez os ouvidos da garota de vítimas ao começar a reclamar do sumiço repentino da noiva, um péssimo assunto para ser levantado depois de algumas horas de sexo, e no fim de tudo, perguntou:

— Ela precisa estar em algum lugar, não acha?

— Novas moradoras chegaram lá onde eu morava, minha irmã mais nova me contou.

— Como elas são? — Perguntou extremamente curioso para saber se eram as duas garotas que procuravam, já planejando o que faria assim que colocasse as mãos nelas.

— Não conheci, parece que são duas moradoras de rua sortudas por terem encontrado uma casa vazia na vila. Acho que são estrangeiras, não consigo lembrar o nome.

— Em qual vila você mora?

— Na primeira.

Peter sorriu, já pensando no quanto queria matar as duas. Afinal, por que precisava ficar somente na vontade? Com algumas moedas e os argumentos certos ele seria visto como certo, poderia dizer que elas estavam em um relacionamento e logo a polícia estaria do seu lado, pouco se importou com as famílias, considerando que ambas eram filhas únicas, e sentou-se logo na cama, planejando em encontrar-se com alguns amigos que teriam boas ideias.

— Elas são amigas, irmãs, namoradas, o quê? — Perguntou agitado, gesticulando as mãos no ar.

— Eu não sei, acho que amigas, disseram que elas não bem próximas. — Estava quase dormindo e não notou as moedas extras que foram deixadas por Peter ali, nem quando ele saiu de mansinho.

Pegou o cavalo e o obrigou a ir o mais rápido possível. Passando pela casa de Kahei e de Haseul, percorrendo mais alguns metros até chegar em uma casa que muitos pensavam estar abandonada, mal sabiam que ali moravam os melhores assassinos da cidade, além de serem muito amigos de Peter e muito úteis para o que ele planejava fazer. Amarrou o animal na cerca da entrada e pulou o portão, indo calmamente até a porta da casa, que já estava aberta.

— Ora, ora, que visita ilustre temos aqui. — Um dos caras que estava na sala disse, se levantando do sofá velho. — Vejam só se não é o sr. Peter, que fica noivo e some, assim como a garota.

— Então já sabem...Bem, ótimo, facilita tudo. — Disse se apoiando na parede empoirada, cruzando os braços. — Temos trabalho a fazer.

Os três homens já estavam curiosos. Algo vindo dele nunca era bom, além de sempre ser preciso planos mirabolantes para realizar o objetivo, mas sempre eram muito bem pagos, então Peter já sabia que alguns arranhões não seria o suficiente para fazê-los desistir de uma boa recompensa.

— Uma das vadias que trabalha naquele prostíbulo perto do fim da rua que divide as cidades disse que duas garotas chegaram no vilarejo onde ela mora, não as conheceu, mas sabia que ambas são estrangeiras. Não preciso dizer mais para saberem que se trata de Haseul e Kahei, certo? Vocês são muito bons de raciocínio.

A última parte havia sido dita com um dom de deboche disfarçando de bajulação, mas todos resolveram ignorar ou munições seriam gastas antes da missão principal ser iniciada.

— Eu quero as duas mortas. Podemos ir agora mesmo, é somente dez da noite, chegamos na primeira vila antes das quatro da madrugada. Elas vão estar dormindo, um bom fator supresa.

— Então o que estamos esperando? Vamos caçar as duas desgraçadas.

Com tudo pronto, inclusive um plano, os quatro saíram por um caminho diferente, como se fosse um atalho, que tinha sido descoberto por eles para facilitar descarte de cadáveres quando fosse preciso, afinal, ali era extremamente deserto, assim como a estrada para a primeira vila. Eles não sabiam como achariam a casa onde as duas estavam escondidas, nem se importaram muito com isso, já que conseguiriam informações somente ao ameaçar alguma pessoa que morasse por lá.

Assim fizeram, invadiram uma casa com a janela aberta e logo conseguiram saber onde elas estavam, sem se importar com a jovem mulher, com menos de vinte anos, que tremia abraçada ao filho enquanto o marido tinha a arma apontada bem para a cabeça. Quando a casa foi indicada, não perderam tempo antes de correr para lá, começando a tentar arrombar a porta sem perceberem que em algumas casas velas já eram acesas pelo tumulto que estavam causando.

Haseul e Kahei estavam dormindo, foram acordadas com o barulho e logo que entenderam do que se tratava, se esconderam encolidas ao lado do guarda-roupa. Nada seria ou foi útil contra a ira dos quatro homens que invadiram o lugar, mas gritos foram ouvidos até o silêncio assustador prevalecer em toda a vila, o que contrastava com a fala de desespero feita de um jeito ensurdecedor dado pela mãe da jovem chinesa, que encontrou as cartas escritas pela outra mulher, desejando matá-la sem nenhuma pena. Mal sabia que encontraria o ex-genro com as roupas cheias de sangue logo perto do final da madrugada.

Como já era de se esperar, a polícia ficou do lado daquele pobre homem traído por uma pecadora criminosa, alegando para os pais de Haseul que nada seria feito por sua colaboração na resolução de mais um casa de mulheres desviadas do caminho certo. Elise nada mais fez do que chorar, sentindo-se culpada por tudo o que aconteceu, a única coisa reconfortante foi encontrar um pedaço de papel escrito "Você foi a melhor parte do meu baile de corações partidos" no quarto da senhorita que servia, assim tendo certeza de que, independentemente do que tenha acontecido, elas foram felizes.

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