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REGISTRO Nº: 110604

INSTITUTO BARTHOLOMEW LORTON PARA JOVENS INFRATORES

TAMPA, FLÓRIDA.

DESCRIÇÃO:

REGISTRO Nº: 110604

DATA DE ADMISSÃO: 01 DE SETEMBRO DE 1995.

Nome Completo: Jungkook Jeon

Cidade de Nascimento: Busan, Coreia do Sul.  

Localização Atual: Roseville, Condado de Cotton-Cape, Estados Unidos.     

Nome da Mãe: Joohyun Jeon [Falecida em Abril de 1991]

Nome do Pai: Junmyeon Jeon [Falecido em Outubro de 1989]

Data de Nascimento: 01 de Setembro de 1979 [Dezesseis anos recém-completos]

Data de Transferência: 30 de Agosto de 1995.

Situação:  ☑ Órfão ☑ Adotado

Responsável legal: Chung-Ho Min.   

Nível de Educação: Ensino Médio Incompleto.

Religião: Cristão Católico.

Altura e peso: 1,79. 71kg

Obs. Porte relativamente forte para a idade

Cor dos cabelos: Castanho Escuro/Preto.

Cor dos olhos:  Castanho Escuros/Pretos.

Marcas de Identificação: Uma cicatriz na lateral esquerda do rosto em formato de meia-lua.  Uma cicatriz acima da sobrancelha esquerda, na linha da pálpebra. Uma tatuagem em formato de pássaro na altura da costela esquerda. Três cicatrizes de queimaduras no antebraço direito.

Dentição completa. ☑  

TEMPO DE RECLUSÃO:

225 DIAS (08 MESES E UM DIA)

OBJETOS PESSOAIS:

Um par de calças jeans azuis

Camiseta de algodão na cor preta

Cueca de cor azul

Jaqueta em couro preto

Coturnos pretos de couro com cadarços frontais

Um cordão com um pingente de crucifixo prata, argolas prateadas (seis removidas da orelha direita, quatro removidas da orelha esquerda)

Um maço de cigarros da marca Lucky Strike Green (Sabor Menta)

Isqueiro Prata

RELATO DE CASO

INSTITUTO BARTHOLOMEW LORTON

SETEMBRO DE 1995

PACIENTE: Nº 110604

HPS: Paciente Jungkook tem 16 anos, foi adotado durante a pré-adolescência e vive na residência junto ao tio e o irmão-adotivo. O choque cultural dificultou a adaptação escolar e desde os doze (12) anos, vem recebendo aulas ministradas pelo responsável legal e também tutor, em casa. Tem um emprego de meio-expediente na Oficina Mecânica Kent's Self Garage, de segunda à sexta e a relação familiar é conturbada.

Em 1989, aos dez (10) anos, perdeu o pai, vítima de câncer. O paciente afirma ter sentido grande alívio após a morte do progenitor por saber que ele não sofreria mais.

No ano seguinte, sua mãe casou-se outra vez com Sang-Hun Min, pai de seu irmão-adotivo.

O paciente e a mãe foram vítimas de violência doméstica por mais de um ano e meio.

A gravidade das agressões renderam-lhe duas costelas quebradas, uma fratura no braço direito, e uma cicatriz na lateral da face. Segundo o paciente, a progenitora, na tentativa de defendê-lo, foi agredida várias vezes e teve o fêmur fraturado devido a violência e força do agressor.

Em 1991, presenciou o suicídio da mãe. Foi o primeiro a encontrá-la no banheiro da casa em que viviam. O paciente descreve este como um evento doloroso do qual se recorda em detalhes.

No mesmo ano foi adotado pelo tio de seu irmão-adotivo, já que não possuía parentes vivos ou responsáveis legais, e em 1992, mudou-se para viver na cidade de Roseville, nos Estados Unidos.

A adaptação na nova cidade foi difícil e o histórico problemático gerou um afastamento social pela dificuldade em entender o idioma local. O paciente desenvolveu vício em nicotina aos quatorze (14) anos e afirma ter encontrado outras formas de sobreviver, desenvolvendo o hábito da escrita.

Em maio deste ano foi acusado de agressão, violação domiciliar e ato obsceno. O paciente foi encontrado no quarto da filha da vítima B., parcialmente vestido. Após desferir socos contra a vítima B., deixando-a desacordada, o paciente fugiu do local.

HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS: Através de sessões de psicoterapia individual, o paciente apresentou um quadro de ansiedade acentuada e distúrbios do sono. Apresentando um reflexo e mecanismo de defesa devido aos traumas, além de uma extrema dificuldade de superar a fase do luto. Tendo em vista a hipótese, o diagnóstico pode ser trabalhado através da psicoterapia.


📌

FRAGMENTO DA GRAVAÇÃO #34 | SESSÃO 12

Registros de áudio transcritos de uma das sessões do paciente 110604 para breve análise de caso.

26 de Setembro de 1995

DURAÇÃO: 01 HORA E 30 MINUTOS

[INÍCIO DA GRAVAÇÃO]

(Pigarro, som externo de galhos batendo contra o vidro, clique metálico)

J.J: Pronto?

T: Sim, podemos começar? Está confortável?

(Som do gravador posto sobre a mesa)

J.J: Sim, senhor.

T: Pode me chamar de Andrei.

J.J: (Suspiro exausto) Ok. Andrei.

T: Então, pode me falar sobre a sua semana?

J.J: Pode ser.

J.J: Um amigo veio me visitar na segunda-feira, e... (pausa) hum, foi legal.

T: Um amigo da sua cidade, de Roseville?

J.J: É. Stane. Ele é um adulto e é padre (risada abafada), acho que teria idade para ser meu pai, mas sabe, nos damos muito bem. E ele trouxe cigarros (pausa) Eu... eu posso falar sobre isto aqui? (sussurro) 

T:  Aqui é uma zona segura, Jungkook. Prossiga. 

J.J: Conversamos um pouco sobre os últimos dias, ele me aconselhou, mas sem essa merda religiosa, sabe? Eu não suporto ouvir. Eu acredito em Deus. Jesus. Maria. Acredito mesmo. Mas odeio que tentem me ensinar como devo viver.

(Silêncio)

J.J: O Stane me trouxe uns livros e umas cartas. Disse que era um projeto da escola, das freiras, sei lá. Alguns alunos escreveram [as cartas] para os internos do reformatório e doaram seus livros favoritos. Duvido que algum dos caras lá do dormitório esteja interessado nessa merda, tá todo mundo fodido  e preso aqui, ler essas cartas de crianças ricas se vangloriando de uma vida feliz chega a ser meio escroto, entende? (riso abafado)

Aí o Stane disse que todos tem que usar esses pseudônimos [de personagens literários, atores ou títulos de canções], tudo uma merda, mas aqui dentro essas coisas ganham outros significados, eu acho. Pelo menos tive sorte de receber umas cartas legais. Fiquei animado.

T: É como um correio elegante, certo?

J.J. Algo assim. Se quiser responder preciso usar um pseudônimo também, falar sobre os livros que li. Mas não abri nenhum ainda.

T: Você já leu as cartas, então?

J.J: Só uma. Tenho quase certeza que foi uma garota que escreveu. (risada abafada)

T: E o que essa pessoa te contou?

J.J: (Suspiro, som da cadeira rangendo) Bem, que quer ser uma atriz. Daquelas, de Hollywood. Que tinha uma coleção de borboletas e gostava de ouvir coletâneas românticas, aquelas da TV que passam durante a madrugada, sabe? Eram as preferidas dela. Coisas assim.

T: E você gostou de saber sobre as predileções dessa garota? Talvez você a conheça, pode ser uma amiga...

(Tosse)

J.J: Bem, eu conheço algumas garotas da escola (risinho), hum, já sai com algumas [das garotas citadas], mas não consigo imaginar nenhuma que se encaixe nessas descrições.

T: O pseudônimo pode te dar alguma dica, quem sabe o livro não dê? Se ela te enviou os favoritos dela, pelas marcações, talvez, você possa descobrir. Terá um mistério a desvendar nos próximos dias (riso).

J.J: Hum, pode ser!

T: (Som de farfalhar de folhas) Qual personagem literário ela escolheu como pseudônimo?

J.J: Na verdade escolheu uma atriz famosa. Marilyn Monroe.

(Silêncio - 03 segundos, clique metálico)

[FIM DA TRASCRIÇÃO]

PROGNÓSTICO: As sessões ocorreram de forma satisfatória, o paciente interage bem, é dotado de capacidades cognitivas (boa memória e habilidades de raciocínio lógico) e senso crítico. O tratamento prolonga-se confirmando a necessidade de trabalhar os aspectos emocionais e sociais do indivíduo, focando na fase pós-luto. 

Abril de 1996,

 ANDREI  A. COHEN

Psicanalista.

📜

STREAM NO REMIX DE BUTTER!

N/A: A ficha criada foi inspirada nas fichas comuns de instituições para jovens infratores durante os anos 80 e 90. 

A transcrição da fita e análise do histórico psicoterapêutico foram inspirados em fichas reais de casos analisados para estudo, mas que seguem um padrão fictício com a função de ter coerência com a linearidade história.

Gostaria de agradecer à Joe, uma grande amiga e estudante de psicologia, que me auxiliou nas informações para este capítulo.

Próxima atualização já teremos a primeira entrada do diário fonográfico do Jungkook, de longe, um dos meus capítulos favoritos (eu sempre digo isso, mas é sempre verdade rs)

Agradeço a quem tirou um tempinho para ler, votar e comentar. A tag de Badlands é #garotosmiths lá no Twitter. 

Nos encontramos em breve!

Stream no remix de Butter

— Sô.

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