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one. only fools

quando percebeu que suas mãos haviam começado a suar, jimin respirou fundo e tentou manter a calma. em situações assim, ele costumava apenas evitar contato visual com o kim e isso servia para não o deixar tão tenso, porém esse truque não funcionaria agora, uma vez que taehyung sentado sobre suas coxas, apertando suas bochechas com as mãos grandes e com o rosto a poucos centímetros de distância. perto demais. o espaço quase nulo entre os dois não seria um problema se jimin não estivesse cultivando sentimentos que não devia pelo garoto em seu colo. aquela paixão crescia lentamente como erva daninha dentro do park e, mesmo sabendo que se apaixonar pelo melhor amigo foi a pior ideia que já tivera, ele não sabia o que fazer para impedir seu coração estúpido de cair de amores pelo kim.

a mente do de cabelos cor de rosa xingava jeongguk com todos os palavrões que conhecia, se não fosse pelo mais novo jimin não teria que estar ali tomando cuidado para não suspirar a cada movimento de taehyung encima das suas coxas. jeon costumava ser rápido quando organizava aquelas pequenas sessões de fotos de seus hyungs. ele geralmente ficava empolgado e saía logo para desenhar usando as fotografias como referência, porém, por algum motivo, o mais novo parecia estar levando quase meia hora para tirar uma única foto. maldito jeon jeongguk.

— jimin-ah, você tem que olhar para mim. — ao ouvir voz grave de taehyung, o park teve que conter a vontade de fechar os olhos. — por que está tão nervoso?

o kim sentou-se mais próximo a virilha do menor e tocou os ombros rígidos pela tensão. jimin notou as próprias mãos trêmulas ao sentir o toque de taehyung e quase revirou os olhos em reprovação a si mesmo.

— tenho um teste de biologia mais tarde e não consegui estudar muito. — mentiu e tentou fitar o maior nos olhos. péssima escolha.

— entendi. — taehyung disse e passou o polegar pela bochecha do park. — gukkie, só temos tempo para mais uma foto, o jimin precisa sair.

— ok, sempre problemas. para a última, coloca seu rosto junto ao pescoço do jimin-ssi, tae hyung.

o respiração do park acelerou quando ele ouviu as instruções do mais novo e tudo piorou quando taehyung obedeceu e ficou na posição que lhe fora pedida. os lábios do kim estavam próximos o bastante para que jimin os sentisse roçando na pele de seu pescoço. era uma sensação quase torturante e ele estava imensamente tentado a inclinar mais sua nuca na direção da boca de taehyung, e jimin quase o fez quando sentiu os dedos longos do maior puxando suas madeixas rosadas.

— pronto. obrigado, hyungs.

— de nada, coelhinho. — o kim respondeu após sair do colo do park e ir abraçar jeongguk. — minnie, eu vou acompanhar o gukkie até o dormitório dele, ok? te vejo mais tarde.

— tudo bem, tae.

jimin acenou para os garotos e decidiu ir para seu quarto, aproveitando que estaria sozinho já que taehyung estava com jeon. ele precisava dar um fim à aquele sentimento antes que isso arruinasse sua amizade com o kim. viver sem taehyung não era uma opção, então ele teria que resolver esse problema naquele dia, antes que isso tomasse proporções maiores e tudo ficasse ainda mais fora de controle.

após quase três horas pensando, jimin lembrou-se que ele sempre perdia o interesse nas pessoas depois de se envolver com elas, então talvez isso também desse certo com taehyung. como ele não podia ter nenhuma relação com o kim, talvez apenas um beijo bastasse para extravasar sua paixão pelo moreno e finalmente livrar-se disso.

ele já tinha tentado todos os jeitos que conhecia para superar taehyung, mas parecia que a cada dia que se passava jimin apenas se apaixonava mais. park havia passado uma semana fora da cidade, ficado com outras pessoas e até tentou hipnotizar a si mesmo na frente do espelho. nada adiantou e ele estava beirando o desespero.

era como lutar contra si mesmo e, de alguma forma, ele estava perdendo. o toque de taehyung era como um antidepressivo e isso assustava jimin, ele não sabia se era saudável amar alguém tanto assim. mesmo depois de inúmeras tentativas de resistir ao kim, durante as madrugadas a mente do park continuava sonhando com viagens ao redor do mundo, beijos de tirar o fôlego e cenas de amor onde taehyung era o protagonista.

o coração de jimin estava a dois passos de ser estilhaçado e a culpa era toda dele, porque apenas tolos se apaixonam pelo que não podem ter.

ele sabia que beijar pessoas desacordadas era errado, mas era por uma boa causa e aquilo não se repetiria. precisava ao menos tentar. era só um selinho inofensivo, o que poderia dar errado?

🦋

tudo. literalmente tudo poderia dar errado.

jimin sempre soube que era um péssimo mentiroso, mas naquela fatídica noite ele havia se superado. quando taehyung voltou do dormitório de jeongguk o céu já estava escuro como os cabelos do kim e ele cheirava a essência de baunilha, o park concluiu que ele provavelmente teria visitado a avó.

jimin estava debaixo das cobertas se martirizando previamente pelo o que ia fazer e taehyung logo percebeu que o colega de quarto não estava bem, agindo ainda mais estranho que o normal.

— está tudo bem, jiminie? como foi sua prova? — o kim perguntou depois de sair do banho e sentar-se na cama do de cabelos rosa vestindo apenas uma calça de moletom.

— prova? qual prova?

jimin rapidamente notou o erro que cometeu e sentiu vontade de se atirar pela janela do quarto.

— q-quero dizer, a prova de matemática foi ótima na verdade.

o rosto de taehyung foi tomado por confusão, além de que era impossível não notar a expressão culpada do park. jimin nunca mentia, então por que ele estava fazendo aquilo?

— pensei que era prova de biologia. — o kim rebateu, cruzando os braços e sustentando um olhar acusador.

o maior não estava entendendo nada. park costumava ser muito confiante, extrovertido e falante e eles costumavam flertar e provocar um ao outro, porém no último mês ele tinha mudado drasticamente sua personalidade e se tornando tímido e um tanto retraído, as vezes até tentava fugir do toque de taehyung. o kim admitia que sentia falta do antigo jimin.

— eu me c-confundi. bebi um pouco antes de vir pra casa e não estou me sentindo muito bem.

taehyung obviamente não acreditou. ele gostava de pensar que jimin não sabia mentir por ser bom demais para isso, mas agora não tinha tanta certeza. o kim sabia que o menor não tinha bebido, jimin ficava com o rosto rosado toda vez que bebia álcool e naquele momento o park podia ser confundido com uma parede por conta de sua palidez. algo estava muito errado, porém o moreno preferiu apenas ir dormir, sabia que jimin não o contaria nada até que estivesse confortável para fazê-lo.

— ok. eu já vou para a cama. — taehyung anunciou enquanto se preparava para deitar-se, lidaria com as mentiras do menor outro dia. — nós vamos a festa do hongjoong amanhã, não é?

— claro.

jimin observou o colega de quarto dormindo agarrado a um travesseiro por longos quinze minutos enquanto sentia o coração bater acelerado. ele sabia que devia esperar um pouco mais, porém a ansiedade não o deixaria em paz até que fizesse. park respirou fundo e foi sorrateiramente até a cama do moreno, aproximando os rostos até que fosse possível sentir a respiração do kim em sua face. taehyung tinha os fios negros bagunçados e um biquinho nos lábios. adorável.

— me desculpe, tae... eu não queria que nada disso acontecesse, tudo fugiu do controle. eu sei que você gosta do bogum, mas logo eu vou superar essa merda. me desculpa mesmo. — jimin sussurrou com a voz entristecida. — droga, a culpa é sua por ser tão perfeito.

taehyung mexeu-se um pouco sobre o colchão e o park recuou rapidamente. era a hora, ele precisava fazer logo antes que a pouca coragem que tinha se perdesse também. jimin posicionou-se novamente próximo ao kim e selou os lábios num beijo curto. a cena pareceu acontecer em câmera lenta, mas ao perceber o que tinha feito, o de cabelos rosa correu para sua cama e gritou contra um travesseiro.

quando se tratava de kim taehyung, tudo era muito intenso. uma euforia avassaladora tomou conta de seu corpo e jimin se escondeu debaixo das cobertas com um sorriso nos lábios, sem saber se aquilo tinha lhe libertado de sua paixão ou lhe jogado de um precipício do qual ele não retornaria.

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