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31. ɪɴ ʜᴀʟғ

"...Guarde suas lágrimas, vai ficar tudo bem..."

D4vd - Here with me




JÚLIA PARKER 

      Tudo nele era como uma dança, borboletas no estômago sem fim; tudo nele era como uma música nunca tocada, uma nota recém-criada. Ele quem me trazia o êxtase, quem me trazia a euforia, a magia de sentir que tinha tudo naquele instante e, ao mesmo tempo, nada. Ele era a incerteza certa, que eu estava preparada para explorar.

Jimin envolveu-me em seus braços com certa força, ainda com os lábios aos meus. Ele parou e me encarou com um semblante inexpressivo e assustado.

— Quero te beijar de novo, muitas outras vezes. — Arrumei seus fios loiros caídos, sobre o rosto. — Quero rir com você, como na viagem. Quero conhecer e gostar mais do verdadeiro Jimin. Mas sinto que... às vezes isso não é possível.

— Você por acaso gosta de mim? — ele perguntou rindo, mas logo voltou ao normal. Desconsiderando totalmente a última frase. — Você gosta de mim?

— Eu jamais beijaria alguém dessa forma se eu não gostasse.

Ele inclinou levemente a cabeça, e sua expressão se tornou suave e afetuosa. O canto da boca dele se ergueu e ele me beijou, pousando uma de suas mãos na minha nuca. Era quente, com um fervor que nunca tinha sentido antes. Queria que ele fosse meu, só meu naquele momento — todo meu. Entrelacei meus dedos entre seus fios de cabelo, desejando ainda mais.

As mãos dele passearam pelo meu corpo, até adentrar por baixo da minha blusa. Jimin apertou meu mamilo enrijecido e isso foi o suficiente para eu soltar um leve gemido entre o beijo.

Ele parou e me encarou com os lábios inchados e rosados, quase o puxei de volta para mim, mas fiz melhor, peguei sua mão e o puxei para meu quarto. Jimin se sentou na cama e eu subi em seu colo, o beijando. O beijo se tornou ainda mais quente e molhado, e a proximidade me proporcionou um prazer inexplicável. Rebolei ainda mais em seu pau enrijecido quando ele apertou ainda mais minha bunda.

Céus! Como eu o queria em mim...

Rapidamente, Jimin me virou para o colchão, ficando por cima. Assim que ele tirou a camisa, todas aquelas tatuagens foram exibidas para mim, com aquele rosto ruborizado e cabelo bagunçado, ele estava ofegante. Ele se apoiou em seu braço para ficar mais próximo de mim.

— Você tem certeza? — Ele não tirava aquele maldito sorriso safado da cara. — Quer que eu te foda?

— Quero. — Arfei.

— Como? — perguntou ele, e eu me senti devorada.

— Toda. Do jeito que você quiser.

Jimin riu antes de se abaixar entre minhas pernas, puxando-me mais para a beira da cama. Ele retirou meu pijama e deslizou sua língua sobre mim, como da última vez — quente e leve. Não contive os gemidos quando senti seus dedos dentro de mim.

Ia explodir de tanto prazer.

Jimin retirou a última peça de roupa que restava, exibindo seu membro enrijecido como uma obra de arte. Quando que eu imaginaria vê-lo dessa forma? Quando? O loiro sorriu, e me encarou por inteiro antes de retirar uma camisinha de sua carteira.

O formato do seu pau me dava água na boca, eu queria que ele colocasse de vez em mim e me comesse toda.

— Relaxa... — sussurrou ele, voltando por cima de mim. Delicadamente, ele beijou meu pescoço, passando seus dedos por todo meu corpo. — Sou só eu e você agora, meu bem. Só eu e você — repetiu, e eu o puxei para um beijo, sentindo-o me penetrar vagarosamente.

A sensação era horrível, mas o cheiro dele, os beijos e as carícias faziam aqueles primeiros desconfortos passarem despercebidos. Jimin continuava a mexer o quadril devagar, me beijando. A tensão do meu corpo foi se esvaindo e os movimentos foram ficando mais rápidos e delicados ao mesmo tempo, aumentando meu prazer. Minhas unhas se enterraram nas suas costas e os gemidos de prazer escaparam dele.

Foi o melhor som que ouvi.

— Que boceta gostosa! — arfou ele.

— Jimin! — Ele acelerou os movimentos e me faltou ar para tanto prazer. Ele saiu de cima e voltou a me chupar, agora mais forte e rápido.

Por alguns segundos o tempo pareceu passar lentamente, o ar parecia ser difícil de respirar, o espaço parecia comprimido demais para me mover, meus músculos estavam tendo espasmos violentos e paralisantes. Não sabia que porra estava acontecendo comigo, mas era uma das melhores sensações que eu já provara.

Ele sorria malicioso enquanto eu gozava, para ele. Por causa dele.

A respiração do loiro começou ficar mais forte e mais rápida, e alguns gemidos escaparam de sua boca levemente inchada. A forma que ele me estocava forte, contraía seu abdômen e todos os outros músculos visíveis me dava vontade de transar de novo. Jimin gemeu pela última vez, e eu senti seu membro pulsar em mim.

Queria que ele soubesse que não esqueceria aquilo nunca, e nem era por causa da minha virgindade nada virgem, mas pela emoção de ter sido com ele.

Jimin jogou-se ofegante ao meu lado na cama, retirando a camisinha cheia.

— Não vou nem perguntar se gostou — falou convencido. Eu ri, encarando-o. Jimin direcionou seu olhar para o teto, apoiando a cabeça nas mãos. — Por que você disse aquelas coisas?

Ele se virou para mim.

— Falei o que eu sinto. — Apoiei minha cabeça na mão esquerda. — Não gostou de saber o que eu tinha a dizer?

— Não. Não é isso. — Seu tom de voz estava baixo.

— O que é então?

— É que eu me sinto do mesmo jeito. — Meu coração acelerou e minha barriga foi infestada de borboletas hormonais. — É um absurdo uma coisa tão boa ser tão errada. — Acariciou meu rosto.

— Talvez não seja tão errado. — Jimin parou. — Talvez mereçamos um pouco disso... Merecemos isso, né?

Ele parecia estar pensando em algo muito sério quando voltou a olhar para o teto. Eu estava prestes a levantar e expulsar ele por aquela cara. Não entendia por que para ele aquilo poderia ser tão difícil. Nada que tínhamos passado juntos poderia ser mais caótico.

— Desculpa, eu não deveria ter dito nada...

O guitarrista me olhou com uma gentileza e... seus olhos brilhavam como se estivessem lacrimejando. Ele sorriu, gentilmente, e me abraçou, depositando um beijo em minha testa.

O que estava acontecendo com ele?

— Você não falou nada de errado. Só falou o que sente, está tudo bem.

Mais nada? Ele não ia falar mais nada?

— E como você se sente? — falei tão baixo que foi quase inaudível.

— Se eu te dissesse como me sinto, Júlia... — Ele respirou fundo. — Confie em mim, seria triste.

Passamos o resto da noite abraçados até pegar no sono, mas até dormindo aquilo não para de me perturbar. O que seria tão triste?

— É sério que vocês dormiram juntos? Vocês transaram? — Rosé perguntou curiosa.

— Como se fosse alguma novidade — Jennie rebateu —, estávamos só esperando o dia que você fosse aparecer falando essas saliências.

Eu ri, mas uma pontada de tristeza me pegou, quando olhei para o outro lado da área de recreação. Jimin estava com os outros, rindo, e eu mais parecia uma espectadora.

— Ih! Que cara é essa? — Olhei para a morena. — Não deveria ter perguntado...

— Você sabe alguma coisa sobre a Nayeon? Algo sobre a vida dela com ele...

Ela respirou fundo, como se estivesse se preparando para falar algo que eu não fosse gostar — ela fazia isso na maior parte do tempo. Jennie inclinou seu corpo mais para frente e falou baixo:

— Pelo que eu sei, que não é nada extremamente profundo, é que eles se conheceram graças à relação dos seus pais executivos. Jimin não gostava muito dela no começo e ela com seu jeitinho de boa moça conseguiu a empatia dele. Quando eu falo de empatia, eu falo de pena. — Ela olhou rapidamente para ele do outro lado do local. — Ele nunca conseguia falar não para ela. Até que eles começaram a transar no ensino médio.

Realmente, deveria ter pensado melhor antes de ter feito a pergunta.

— Eles namoravam? — perguntou Rosé, meio impressionada.

— Não. Jimin odiava o fato de namorar com Nayeon. Jungkook me falou que ele não queria se meter com ela por causa de seu pai — falou mais baixo. — Parece que o pai da Nayeon é um criminoso disfarçado de acionista.

— Você acha que ele sabe disso? — perguntei, me recusando a acreditar que Jimin seria capaz de ser um criminoso.

— Sabe, por isso ele não quer herdar a PARK'S.

— COMO É QUE É? Como Jimin... como ele não quer? A PARK 'S é a maior empresa de entretenimento da Coreia — interveio Rosé.

Minha barriga embrulhou.

Jennie balançou a cabeça negativamente, cruzando os braços.

— Ele tem bons motivos para não querer. Isso é tudo — concluiu.

O que faria Jimin não querer comandar uma empresa como aquela? Será que era pelo fato do pai da Nayeon ser um criminoso? Mas se ele não tinha intenção de assumir a PARK'S, no que ele estava trabalhando? Com a morte do seu pai ele seria obrigado a assumir, mas e se ele não morresse...

— Jennie, soube de alguma coisa sobre o pai do Jimin? — Aquela pergunta pareceu assustá-la.

— Que deus me perdoe, mas aquele imbecil está com o pé na cova. Foi internado novamente, parece que ele não está numa situação boa.

"Se eu te dissesse o que eu sinto, Júlia, confie em mim, seria triste". Se Jimin e seu pai não tinham uma boa relação, será que as coisas haviam mudado? Será que ele estava bem?

— Tae falou uma coisa antes... — a loira parou pensativa. — Foi sobre o Jimin estar surtando com algum... Acho que é um contrato... acionista... Sei lá! Mas parece que ele está tão ruim de cabeça que vai viajar no fim de semana que vem pra Busan.

— É, ele me falou sobre a viagem. Vai pra descansar.

Não sei bem o porquê, mas a sensação que tinha naquele momento era que todos sabiam de algo sobre Jimin, mas eu... Parecia que eu tinha passado o tempo todo me preocupando em notar algo que não existia sobre ele. Engoli em seco, olhando para as árvores balançando e o vento frio que avisava da mudança de tempo.

Não sabia da viagem, tão pouco sobre os problemas que ele estava enfrentando, fora o relacionamento com o pai, e só fui me preocupar em saber quando não recebi a resposta que queria.

"Se eu te dissesse o que eu sinto, Júlia, confie em mim, seria triste".

Eu gostava da parte boa dele, do sorriso malicioso, das respostas rápidas, do seu sarcasmo, irritantemente sensual, e da sua sensualidade natural, mas não conhecia muito sobre o que fazia Park Jimin ser Park Jimin.

Gostar de alguém vai muito além da parte que convém.

As aulas já tinham voltado ao ritmo normal e os ensaios também, mas agora se tratava de algo muito mais importante: o baile de formatura dos veteranos. Yoongi e Namjoon acordaram que seria muito melhor que fizéssemos algo diferente — claro, quando se tratava de suas formaturas, eles queriam o melhor.

Mas a confusão era, o que seria feito?

— Júlia tem uma música — Jimin falou, limpando a guitarra. Quase me levantei e pulei com as mãos no seu pescoço. — Eu escutei, e é uma novidade e tanto. Acho que isso conta como diferente.

Namjoon me olhou.

— O-Olha... — gaguejei — Não está tão boa assim...

Jimin começou a tocar a melodia e sua voz cantou a letra como se estivesse gravado ela de tanto escutar. Todos pararam para escutar o começo, mas ele parou pela metade.

— Isso é tudo que eu lembro. Parece algo ruim pra vocês? — perguntou o guitarrista e eu fiquei sem jeito.

Namjoon olhou para mim como se implorasse para que aceitasse a proposta, e não tive como recusar, mas complementei:

— Eu só canto se Jimin for comigo. — Jennie deu um risinho sentada na bateria.

— Tínhamos combinado de performar a setlist do show de Jeju. — Jungkook retrucou tão rápido que quase soltei um "Eu te perguntei alguma coisa, querido?". — Aquelas são músicas importantes para a gente. Isso deveria importar, né? É nossa formatura.

Eles olharam entre si, preocupados, pois aquilo era verdade, eles acordaram aquilo. Jimin bufou.

— Essa música é importante para mim — falou o guitarrista, voltando a limpar sua guitarra, e os olhares continuaram. — Se não se importarem em adicionar minha música favorita, vou me formar feliz com minha parceira.

Minha parceira?

Houve alguns questionamentos entre eles, mas no final deu tudo certo. Eu e Jimin cantaríamos no final da formatura, com a última música da setlist, quase tive um treco. O loiro me chamou para perto, quando eles começaram a ensaiar as outras músicas.

— Que ideia foi aquela? — gargalhou baixo, afinando a guitarra. — Pensou rápido, hein... — Aquele sorriso me desmanchou.

— Achei justo, já que você pagou um pau pra minha música.

Ele parou me encarando, e eu fiz o mesmo. Os cantos dos seus lábios se ergueram lentamente e os meus também; minha barriga embrulhou, como a de uma adolescente apaixonada, e logo nós dois rimos, desviando o olhar. Não tinha um motivo exato, mas se ele pagou pau pra mim, não foi só pela música.

— Você está bem? Fiquei sabendo que seu pai está internado.

Tentei ser delicada ao falar, mas sua cara de curiosidade na minha pergunta mostrou que não fui tão delicada assim.

— É. Mas ele vai ficar bem. Já já volta a fazer o inferno na vida de todo mundo. — Não ousei falar mais nada, mas fiquei curiosa. Não tinha maneira mais sutil de entrar no assunto sem que ele me desse um fora. — E antes que diga que eu não te respondi, eu estou bem.

Não parecia na noite passada.

— Soube que vai viajar...

— Sim, vou no fim de semana. Estou tendo um foda burnout, com o Tcc e o trabalho. As férias acabaram, mas eu continuei trabalhando mesmo assim, então não adiantou de nada. — Continuei encarando-o. — Júlia, eu estou bem. Não precisa se preocupar comigo.

Ele começou a tocar a música e demos início ao ensaio. Foi um dos ensaios que mais sugaram minha energia. Todos estavam no pó no fim da tarde. Todos saíram uns com os outros, e restou apenas eu, Jungkook e Jimin. O baterista assumiu um banco ao lado de nós dois, que ainda arrumamos as notas da música, e nos ajudou a ajustar os últimos acordes.

Era a primeira vez que nós três conversamos civilizadamente e a primeira vez também que Jungkook pareceu não se importar com a nossa aproximação.

— Isso tá muito bom! — elogiou o baterista, sorrindo. Nem parecia que tinha se desfeito dela. — Estou indo agora. Júlia. — Olhei para ele. — Cuidado ao voltar para casa.

Eu assenti, vendo-o sair da sala.

"Cuidado ao voltar para casa" — imitou o loiro, rindo. E eu ri junto. Jimin deixou a guitarra e falou: — Vamos pra casa.

A sensação de estar naquela moto em alta velocidade enquanto chuviscava era terrível, e não conseguia imaginar como alguém gostava de andar de moto. Apertei meus braços envolta de sua cintura e, quando ele começou a desacelerar, eu glorifiquei aos deuses.

Desci da moto e Jimin retirou meu capacete, e fez o mesmo com o seu em seguida. Encarei ele por um momento antes de arrumar minha bolsa no ombro para ir.

— Eu já vou indo. Obrigada pela carona...

O rosto do guitarrista estava estranho, os olhos dele estavam avermelhados.

— Jimin... — Toquei seu rosto. — Tudo bem?

O loiro trocou rapidamente de semblante, e sorriu minimamente.

Tinha algo de errado com ele....

— Não se despediu. — Tirou uma mecha bagunçada do meu rosto.

— Achei que fosse para "sermos discretos".

Sorriu ele.

— Agora eu não quero ser discreto. — O guitarrista puxou minha cintura para si e roubou-me um beijo, que se não estivéssemos na rua, claramente eu não responderia por mim.

Quando ele foi se afastando, meus olhos começaram a se encher de lágrimas, não sabia bem o porquê, mas eu o abracei, bem forte. Queria que ele visse que eu me importava; que ele notasse que eu também poderia ser sua amiga, sua confidente.

Queria que ele soubesse que eu sentia muito, mesmo não sabendo o motivo de tudo que estava acontecendo.

Ele beijou o topo da minha cabeça, e me envolveu com seus braços, como se entendesse.


***

    *O burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um estado de exaustão física, emocional e mental devido ao estresse frequente relacionado ao trabalho, sendo caracterizado por sintomas como falta de energia, sentimentos negativos e queda da produtividade.

Nota da Autora:

Olá, meus amores.

Espero que gostem desse capítulo, estou tentando entregar tudo antes do trabalho pegar firme. Hoje, dia 08/01/2023 é o meu aniversario de 21 anos. Me desejem sorte para terminar BI esse ano, estarei focada!

Quem ainda não me segue no insta, está perdendo! Me sigue lá, cara @/ autoratrue

Adoro vocês, viu!

Vote nesse Jiminie maravilhoso

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