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Prólogo

Ela sentiu um arrepio delicado por seu corpo no momento em que seus pés tocaram a grama gélida. Ela gostava daquele sentimento, daquela liberdade. Passava dias e dias correndo por aquele enorme quintal, sabendo que no fim da tarde teria colo e aconchego. Era bom ser amada, saber que alguém sempre a esperaria não importava o que acontecesse.

Ela entrou na estufa do homem, animada para encontra-lo e dizer que havia achado não só uma, mas cinco joaninhas.

― Eu estava esperando por você, petite fleur.

A garotinha admirou o homem cortando cuidadosamente os galhos secos das plantas. Ele era bom naquilo. Cuidava da plantação daquele lugar como se fosse sua vida.

― Achei joaninhas, papy. Estavam perto do balançador.

― Você as pegou?

― Não. Fiquei com medo, então saí correndo.

Ele deu risada. Ela amava a risada dele.

― Animais não fazem medo, petite fleur. Aqui é a casa deles também. Eles não te farão nenhum mal.

A garotinha deu de ombros.

― Venha, vamos pegar algumas cerises.

Ela segurou a mão dele com tanta alegria que era capaz de ver o brilho em seus olhos. O local onde eram plantadas as cerejeiras era o seu favorito. O homem pegou a cesta e saiu recolhendo as frutas.

― Como está? ― Ele perguntou quando ela comeu uma cereja inteira.

C'est le meilleur au monde! ― A garotinha exclamou, faminta por mais.

Eles caminharam juntos, enquanto comiam. A garotinha ouvia as palavras do homem com sabedoria e a certeza de que se seguisse os conselhos dele, tudo ficaria bem.

Provence era quente naquela tarde. Tinha cheiro de casa. Era sua casa. Por ela estaria morando ali, ao lado do homem que mais amava fraternalmente. Não fazia ideia do que era amor, mas amava com todo seu coração. Seria difícil encontrar outro alguém que amasse tanto como ela.

Maman quer que eu volte na próxima semana. ― A garotinha disse, sentada na cerca de madeira que dava vista a uma pequena plantação de lavanda.

― E é isso que você quer, petite fleur? ― Ela negou rapidamente. ― Mas sabe que é preciso, não é?

― Gostaria de ficar, papy. Quero ficar com você e a mamie.

― Por mim, você ficaria conosco para sempre. Não existe nada que mais queira no mundo. Mas seu lugar e com sua maman.

― Às vezes penso que ela não gosta de mim.

― E tem como não gostar de você? ― Ele tocou a ponta do nariz dela. ― Sei que sua maman pode parecer sem coração, mas ela se importa com você. O problema é que trabalha demais.

― Então deveria deixar eu vir para cá, para morar com vocês. Ou então para Marselha, para a outra casa que têm. Eu estaria com a minha alma gêmea. É isso que a mamie diz que nós somos, não é? Alma gêmeas?

Ele riu, extasiado com a inocência da garota, e acariciou os cabelos loiros dela.

― Mas o que é uma alma gêmea? ― Ela perguntou.

Âme soeur? Eu diria que é como um melhor amigo. É a pessoa que te conhece melhor do que ninguém, que te ama e te acolhe, que te ajuda a ser alguém melhor. Uma alma gêmea é alguém que você carrega consigo para sempre. É a pessoa que te aceitou, mesmo com os seus defeitos e mágoas, e acreditou em você antes que alguém fizesse. A alma gêmea te desafia, te instiga, pode até te irritar, mas sempre estará lá, esperando por você. Não importa o que aconteça, você sempre vai amar ela. E nada pode mudar isso.

― Você é a minha alma gêmea, então. ― Ela afirmou.

― Existem vários tipos de almas gêmeas, petite fleur. Você terá tempo para conhecer isso. Até lá, seu velho papy lhe ajudará no que for preciso.

Ela se aconchegou nos braços dele, sentindo-se protegida e, acima de tudo, amada. Era bom estar em casa.

― Matthias! Meghan! ― A mulher gritou ao fundo.

Os dois se viraram e a avistaram na varanda da casa, preocupada – provavelmente com a saúde da garotinha, estava quente.

― Nada de contar a mamie sobre comermos as cerejas, ok? Ela insiste em dizer que você tem dor de barriga. ― Pediu, erguendo o dedo mindinho.

A garotinha sorriu e enlaçou seu dedo ao dele.

Je promets. ― Ela disse.

Bonne fille. ― Ele beijou a cabeça dela.

Juntos,de mãos dadas, voltaram para a casa.

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